Este foi o jogo de estreia o meu novo gadget que comprei nos EUA via internet, que tem a função de atrasar o som da emissão de rádio, por forma a que este fique sincronizado com as imagens de TV. E fiquei muito contente com a minha compra.
Acabaram-se os comentários funerários e dormentes e muitas vezes incompetentes dos jornalistas/comentadores de televisão. Ver um jogo ouvindo o Pedro Sousa da Renascença, até faz parecer que estamos no estádio. É realmente muito diferente, e aconselho a todos os que gostem de ver futebol pela TV. Quem estiver interessado pode ver aqui.
Antes de dizer qualquer coisa sobre a partida propriamente dita, gostava de comentar (e sem ironia) que para o Sporting, ganhar ao Benfica é realmente a coisa mais importante do Universo. Notava-se na atitude, na garra, no querer, nos olhos de cada jogador que aquele era mais que um jogo. Foi a primeira vez esta época, que vi tanta atitude e vontade de ganhar dos jogadores do Sporting. E reparem que isto é um elogio sincero à equipa de Alvalade. O que deve preocupar os seus adeptos, é a ausência desta atitude em jogos contra o Rio Ave, Marítimo e afins.
Mas isto para dizer, que o contexto que envolvia este jogo tornou ainda mais complicada a visita dos encarnados a Alvalade. O jogo acabou por ser muito dividido e extremamente intenso de parte a parte. As oportunidades dividiram-se, e quem marcasse teria fortes chances de ter saído vencedor.
E oportunidades não faltaram. Lembro-me do Cardozo (13’) ter rematado à baliza, quando tinha Ramires isolado pronto a “encostar”, lembro-me de Polga (23’) que após um canto não acertou com a baliza, lembro-me de Liedson logo a seguir ter rematado para uma boa defesa de Quim, lembro-me de um excelente remate de fora da área de David Luiz (47’) que passou a centímetros da baliza de Patrício, lembro-me da grande defesa de Quim a remate de Veloso, e de Di Maria isolado permitir a defesa do GR do Sporting.
Em certos momentos do jogo, senti que faltava aos encarnados aquele pequeno “plus” no último passe e na definição dos lances, ou um maior discernimento nas oportunidades de golo que foi criando. Mas no final o empate acaba por se aceitar, num jogo em que qualquer equipa podia ter ganho.
Relativamente às consequências deste empate, obviamente que foi o Sporting que saiu a perder. Não ganhar há 5 jogos para o campeonato, continuar a 11 pontos do Benfica e permitir que a vantagem se alargue para Porto e Braga (13pts), obviamente que deixa os Leões a lutar por qualquer coisa que não seja o campeonato.
Para o Benfica, é mais um pontinho num campo de um rival, onde FCP também terá de jogar. Por isso, e no final veremos se foi um ponto ganho, ou dois perdidos. Apetece-me dizer que este empate, não foi bom, nem foi mau: antes pelo contrário.
Um derby sem golos, é o mesmo que uma paella sem marisco.
Acabaram-se os comentários funerários e dormentes e muitas vezes incompetentes dos jornalistas/comentadores de televisão. Ver um jogo ouvindo o Pedro Sousa da Renascença, até faz parecer que estamos no estádio. É realmente muito diferente, e aconselho a todos os que gostem de ver futebol pela TV. Quem estiver interessado pode ver aqui.
Antes de dizer qualquer coisa sobre a partida propriamente dita, gostava de comentar (e sem ironia) que para o Sporting, ganhar ao Benfica é realmente a coisa mais importante do Universo. Notava-se na atitude, na garra, no querer, nos olhos de cada jogador que aquele era mais que um jogo. Foi a primeira vez esta época, que vi tanta atitude e vontade de ganhar dos jogadores do Sporting. E reparem que isto é um elogio sincero à equipa de Alvalade. O que deve preocupar os seus adeptos, é a ausência desta atitude em jogos contra o Rio Ave, Marítimo e afins.
Mas isto para dizer, que o contexto que envolvia este jogo tornou ainda mais complicada a visita dos encarnados a Alvalade. O jogo acabou por ser muito dividido e extremamente intenso de parte a parte. As oportunidades dividiram-se, e quem marcasse teria fortes chances de ter saído vencedor.
E oportunidades não faltaram. Lembro-me do Cardozo (13’) ter rematado à baliza, quando tinha Ramires isolado pronto a “encostar”, lembro-me de Polga (23’) que após um canto não acertou com a baliza, lembro-me de Liedson logo a seguir ter rematado para uma boa defesa de Quim, lembro-me de um excelente remate de fora da área de David Luiz (47’) que passou a centímetros da baliza de Patrício, lembro-me da grande defesa de Quim a remate de Veloso, e de Di Maria isolado permitir a defesa do GR do Sporting.
Em certos momentos do jogo, senti que faltava aos encarnados aquele pequeno “plus” no último passe e na definição dos lances, ou um maior discernimento nas oportunidades de golo que foi criando. Mas no final o empate acaba por se aceitar, num jogo em que qualquer equipa podia ter ganho.
Relativamente às consequências deste empate, obviamente que foi o Sporting que saiu a perder. Não ganhar há 5 jogos para o campeonato, continuar a 11 pontos do Benfica e permitir que a vantagem se alargue para Porto e Braga (13pts), obviamente que deixa os Leões a lutar por qualquer coisa que não seja o campeonato.
Para o Benfica, é mais um pontinho num campo de um rival, onde FCP também terá de jogar. Por isso, e no final veremos se foi um ponto ganho, ou dois perdidos. Apetece-me dizer que este empate, não foi bom, nem foi mau: antes pelo contrário.
Um derby sem golos, é o mesmo que uma paella sem marisco.
Luis, ficou por mencionar uma oportunidade, das mais flagrantes: Ramires junto ao poste direito encosta para a baliza deserta mas a bola bate-lhe na canela e resvala para fora.
ResponderEliminarSó me tem lembrado o Sérgio Godinho.
«Com um brilhozinho nos olhos/Metemos o carro muito à frente muito à frente dos bois/Ou seja, fizemos promessas(...)/Traçamos projectos(...)/Tocámos guitarra.../Hoje soube-me a pouco/
Hoje soube-me a pouco/Hoje soube-me a pouco/Hoje soube-me a pouco/Portanto, Hoje soube-me a pouco!»