1- A situação repete-se desde há anos e gostaria que alguém ma esclarecesse: porque será que de cada vez que há desordens nas bancadas durante um jogo de futebol transmitido na televisão, nós somos pudicamente postos visualmente à margem dos acontecimentos? Será que há «instruções superiores» para ocultar a violência nos estádios, de modo a fazer crer que essa coisas não existem por cá, ou de modo a não nos impressionar? Não sei, mas seria bom sabê-lo porque, para todos os efeitos, estamos perante um acto de censura, deliberado e em directo. E, perante um anti-jornalismo, que, confrontado com a notícia a acontecer nesse momento, opta por desviar o olhar e assobiar para o ar, fingindo que nada de importante se está a passar.
Sábado, em Olhão, viveu-se mais uma situação dessas, em que durante largos minutos, quinze ou vinte, o relator e o comentador da Sport TV iam fazendo vagas referências às «cenas lamentáveis» que se estavam a viver na bancada, sem ousarem dizer ao certo do que se tratava e, sobretudo, com o realizador a ter um extremo cuidado para evitar mostrar qualquer imagem da cena. E durante largos minutos, foi possível apenas ao espectador aperceber-se da gritaria que vinha das bancadas, da chegada de constantes reforços policiais e até mesmo da apreensão patente nos rostos de jogadores e árbitro — a certa altura, chegando mesmo a suspender o jogo por instantes. O pudor foi ainda levado ao ponto de ocultar quem estava a protagonizar os desacatos — embora não fosse difícil de adivinhar, visto que eles tinham começado logo após o golo inaugural do Olhanense. Mas, a certa altura, houve um ligeiro descuido do realizador e durante breves segundos lá foi possível ver uma entusiasmada claque benfiquista lançando cadeiras e tudo o que tinha à mão para cima da bancada dos sócios do Olhanense.
A esta hora, talvez o presidente do Olhanense já não esteja tão certo que foi uma boa decisão, «uma homenagem aos sócios do clube», renunciar a jogar antes no inútil monumento do Estádio dos Contribuintes do Algarve. Afinal de contas até, e como vem sendo habitual, a anunciada enchente que sempre se anuncia com as visitas do Benfica afinal traduziu-se em meia-casa, se tanto. Este é , aliás, um fenómeno curioso: porque será que quando o Benfica visita um clube «pequeno» se anuncia sempre uma enchente que depois nunca ou quase nunca se confirma? Será que há alguma relação entre isso e o comportamento habitual das claques benfiquistas?
2 - Outra coisa que também já entrou nos hábitos futebolísticos nacionais são as declarações do presidente do Benfica na véspera destes jogos. Recebido e apaparicado nas Casas do Benfica ou nos Paços do Concelho locais, Luís Filipe Viera aproveita sempre para dar início ao jogo do dia seguinte ou dessa noite, com um pouco subtil jogo de pressão psicológica. E uma das coisas recorrentes nas suas jogadas prévias são as queixas de que estes adversários costumam jogar muito contra o Benfica — coisa que, para Vieira, é altamente suspeita... Também desta vez, em Olhão, o presidente do Benfica voltou a queixar-se da «motivação extra» dos adversários quando jogam contra o Benfica. Essa motivação extra (contra o Benfica e contra os outros grandes) que, aqui e em todo o lado, é reconhecida por jogadores e treinadores e saudada como coisa louvável por todos os comentadores, isso que, por exemplo, dá origem ao tal «espírito da Taça», para o presidente do Benfica é uma coisa lamentável e motivo de suspeitas. «Não podemos confirmar, mas sabemos o que se passa e como se fazem as coisas...» — disse ele, a propósito, e lançando mão dessa linguagem da insinuação tão cara ao futebol português.
Assim, o principal responsável pelo autoproclamado maior candidato ao título deste ano estranha e lamenta que o Olhanense, por exemplo, não facilite quando enfrenta o Benfica. Aqui está alguém que verdadeiramente contribui para o fair-play e para a «verdade desportiva».
O que valeu ao Benfica em Olhão foi, como é habitual também, os últimos minutos do jogo, um fiscal de linha desatento à posição de Nuno Gomes no golo do empate e um árbitro atento ao facto de domingo haver um Benfica-Porto, quando se encaminhou para Cardozo, depois de expulsar Djalmir, e pelo caminho mudou o vermelho a Cardozo para amarelo.
3 - Para aqueles que insistem em continuar a não perceber, o FC Porto voltou a mostrar em Madrid porque razão é o único clube com dimensão europeia do nosso futebol. Com ou sem crise do Atlético, não é qualquer um que chega a Manzanares e dá uma lição de bola ao Atlético, acompanhada de um retumbante 3-0, que ainda podia ter sido mais. Quem conta no futebol espanhol viu certamente com muita atenção a portentosa exibição de Bruno Alves e aquele incrível golo a frio, o pânico que Hulk conseguia gerar entre a defesa colchonera, e a facilidade exuberante com que Fucile meteu ao bolso Simão Sabrosa, deixando-o reduzido ao habitual expediente de se atirar para o chão na área — que tão bons resultados dava com árbitros portugueses e ao serviço do Benfica, mas que na Europa só leva os árbitros a aconselhar-lhe juizinho.
As grandes equipas, como os grandes jogadores, são as dos grandes jogos. Esta época, a equipa tem sido medíocre nos jogos menos importantes (ainda anteontem, contra o Setúbal), mas, nos momentos a sério — como em Stamford Bridge, contra o Chelsea — nota-se a diferença. Mas, para ter um lugar certo entre o clube dos dez mais da Europa, faltam a esta equipa algumas peças essenciais: um guarda-redes de top e dois médios de ataque criativos. Depois, falta que Cristián Rodríguez comece a jogar qualquer coisa e que Fernando deixe de ser apenas um bom médio defensivo, alargue o seu raio de acção no jogo, perca o medo de ir à frente e melhore muito a qualidade dos seus passes. Mas, para já, conquistou o seu habitual lugar, pelo menos, nos dezasseis avos-de-final da Champions, já cobrou 18 milhões de proveitos e, pela situação actual do campeonato, já tem praticamente garantida a participação na Champions do ano que vem, mesmo que fique em segundo lugar (porque, como cabeça de série, é de prever uma eventual qualificação acessível).
4 - O que acima escrevi, significa que acho que o Sporting já foi e que o Braga não chegará lá — aos dois primeiros lugares do campeonato. Uma e outra coisa venho aqui prevendo desde o início do campeonato. O Sporting, porque toda a gente vê, a olho nu, que não tem equipa e, quando assim é, não bastam a vontade ou a fé. O Braga, porque muito tem já feito — e muita coisa com alguma sorte — mas não acredito, não vejo, que a equipa tenha a consistência e a resistência de um líder. Um líder tem de jogar sempre para ganhar e, para tal, precisa de individualidades que resolvam os jogos que o conjunto não consegue resolver. Para isso é preciso ter um Saviola ou um Hulk, e o Braga não tem. Ao longo de trinta jornadas, isso acaba por fazer diferença.
5 - O «Apito Dourado» morreu de vez, esta semana, no Tribunal da Relação de Coimbra, com a confirmação da absolvição de Pinto da Costa e restantes co-arguidos, no caso do suposto suborno do árbitro do Beira-Mar-FC Porto de 2004 — um jogo que já não contava para nada, excepto para alimentar a inveja e maledicência nacionais. Olhando para o teor dos acórdãos, qualquer um pode concluir facilmente que, se tivesse tido um mínimo de isenção e bom-senso, nunca o Ministério Público teria assumido aquela acusação, pela simples razão de que tudo o que tinha baseava-se apenas na vendetta pessoal de uma testemunha que merecia zero de credibilidade. Porque escrevi isso aqui desde o primeiro dia, sinto-me também vencedor do processo. E só lamento que os notavelmente vencidos não assumam agora as suas responsabilidades. O único que o fez foi o pateta do Platini — mas, tal como agora se retratou, também antes acusou e difamou sem fazer ideia do que estava a falar. Mas a dr.ª Maria José Morgado, o dr. Pinto Monteiro e o dr. Ricardo Costa nem essa desculpa têm. O que lhes vale é que este é o país da impunidade.
Sábado, em Olhão, viveu-se mais uma situação dessas, em que durante largos minutos, quinze ou vinte, o relator e o comentador da Sport TV iam fazendo vagas referências às «cenas lamentáveis» que se estavam a viver na bancada, sem ousarem dizer ao certo do que se tratava e, sobretudo, com o realizador a ter um extremo cuidado para evitar mostrar qualquer imagem da cena. E durante largos minutos, foi possível apenas ao espectador aperceber-se da gritaria que vinha das bancadas, da chegada de constantes reforços policiais e até mesmo da apreensão patente nos rostos de jogadores e árbitro — a certa altura, chegando mesmo a suspender o jogo por instantes. O pudor foi ainda levado ao ponto de ocultar quem estava a protagonizar os desacatos — embora não fosse difícil de adivinhar, visto que eles tinham começado logo após o golo inaugural do Olhanense. Mas, a certa altura, houve um ligeiro descuido do realizador e durante breves segundos lá foi possível ver uma entusiasmada claque benfiquista lançando cadeiras e tudo o que tinha à mão para cima da bancada dos sócios do Olhanense.
A esta hora, talvez o presidente do Olhanense já não esteja tão certo que foi uma boa decisão, «uma homenagem aos sócios do clube», renunciar a jogar antes no inútil monumento do Estádio dos Contribuintes do Algarve. Afinal de contas até, e como vem sendo habitual, a anunciada enchente que sempre se anuncia com as visitas do Benfica afinal traduziu-se em meia-casa, se tanto. Este é , aliás, um fenómeno curioso: porque será que quando o Benfica visita um clube «pequeno» se anuncia sempre uma enchente que depois nunca ou quase nunca se confirma? Será que há alguma relação entre isso e o comportamento habitual das claques benfiquistas?
2 - Outra coisa que também já entrou nos hábitos futebolísticos nacionais são as declarações do presidente do Benfica na véspera destes jogos. Recebido e apaparicado nas Casas do Benfica ou nos Paços do Concelho locais, Luís Filipe Viera aproveita sempre para dar início ao jogo do dia seguinte ou dessa noite, com um pouco subtil jogo de pressão psicológica. E uma das coisas recorrentes nas suas jogadas prévias são as queixas de que estes adversários costumam jogar muito contra o Benfica — coisa que, para Vieira, é altamente suspeita... Também desta vez, em Olhão, o presidente do Benfica voltou a queixar-se da «motivação extra» dos adversários quando jogam contra o Benfica. Essa motivação extra (contra o Benfica e contra os outros grandes) que, aqui e em todo o lado, é reconhecida por jogadores e treinadores e saudada como coisa louvável por todos os comentadores, isso que, por exemplo, dá origem ao tal «espírito da Taça», para o presidente do Benfica é uma coisa lamentável e motivo de suspeitas. «Não podemos confirmar, mas sabemos o que se passa e como se fazem as coisas...» — disse ele, a propósito, e lançando mão dessa linguagem da insinuação tão cara ao futebol português.
Assim, o principal responsável pelo autoproclamado maior candidato ao título deste ano estranha e lamenta que o Olhanense, por exemplo, não facilite quando enfrenta o Benfica. Aqui está alguém que verdadeiramente contribui para o fair-play e para a «verdade desportiva».
O que valeu ao Benfica em Olhão foi, como é habitual também, os últimos minutos do jogo, um fiscal de linha desatento à posição de Nuno Gomes no golo do empate e um árbitro atento ao facto de domingo haver um Benfica-Porto, quando se encaminhou para Cardozo, depois de expulsar Djalmir, e pelo caminho mudou o vermelho a Cardozo para amarelo.
3 - Para aqueles que insistem em continuar a não perceber, o FC Porto voltou a mostrar em Madrid porque razão é o único clube com dimensão europeia do nosso futebol. Com ou sem crise do Atlético, não é qualquer um que chega a Manzanares e dá uma lição de bola ao Atlético, acompanhada de um retumbante 3-0, que ainda podia ter sido mais. Quem conta no futebol espanhol viu certamente com muita atenção a portentosa exibição de Bruno Alves e aquele incrível golo a frio, o pânico que Hulk conseguia gerar entre a defesa colchonera, e a facilidade exuberante com que Fucile meteu ao bolso Simão Sabrosa, deixando-o reduzido ao habitual expediente de se atirar para o chão na área — que tão bons resultados dava com árbitros portugueses e ao serviço do Benfica, mas que na Europa só leva os árbitros a aconselhar-lhe juizinho.
As grandes equipas, como os grandes jogadores, são as dos grandes jogos. Esta época, a equipa tem sido medíocre nos jogos menos importantes (ainda anteontem, contra o Setúbal), mas, nos momentos a sério — como em Stamford Bridge, contra o Chelsea — nota-se a diferença. Mas, para ter um lugar certo entre o clube dos dez mais da Europa, faltam a esta equipa algumas peças essenciais: um guarda-redes de top e dois médios de ataque criativos. Depois, falta que Cristián Rodríguez comece a jogar qualquer coisa e que Fernando deixe de ser apenas um bom médio defensivo, alargue o seu raio de acção no jogo, perca o medo de ir à frente e melhore muito a qualidade dos seus passes. Mas, para já, conquistou o seu habitual lugar, pelo menos, nos dezasseis avos-de-final da Champions, já cobrou 18 milhões de proveitos e, pela situação actual do campeonato, já tem praticamente garantida a participação na Champions do ano que vem, mesmo que fique em segundo lugar (porque, como cabeça de série, é de prever uma eventual qualificação acessível).
4 - O que acima escrevi, significa que acho que o Sporting já foi e que o Braga não chegará lá — aos dois primeiros lugares do campeonato. Uma e outra coisa venho aqui prevendo desde o início do campeonato. O Sporting, porque toda a gente vê, a olho nu, que não tem equipa e, quando assim é, não bastam a vontade ou a fé. O Braga, porque muito tem já feito — e muita coisa com alguma sorte — mas não acredito, não vejo, que a equipa tenha a consistência e a resistência de um líder. Um líder tem de jogar sempre para ganhar e, para tal, precisa de individualidades que resolvam os jogos que o conjunto não consegue resolver. Para isso é preciso ter um Saviola ou um Hulk, e o Braga não tem. Ao longo de trinta jornadas, isso acaba por fazer diferença.
5 - O «Apito Dourado» morreu de vez, esta semana, no Tribunal da Relação de Coimbra, com a confirmação da absolvição de Pinto da Costa e restantes co-arguidos, no caso do suposto suborno do árbitro do Beira-Mar-FC Porto de 2004 — um jogo que já não contava para nada, excepto para alimentar a inveja e maledicência nacionais. Olhando para o teor dos acórdãos, qualquer um pode concluir facilmente que, se tivesse tido um mínimo de isenção e bom-senso, nunca o Ministério Público teria assumido aquela acusação, pela simples razão de que tudo o que tinha baseava-se apenas na vendetta pessoal de uma testemunha que merecia zero de credibilidade. Porque escrevi isso aqui desde o primeiro dia, sinto-me também vencedor do processo. E só lamento que os notavelmente vencidos não assumam agora as suas responsabilidades. O único que o fez foi o pateta do Platini — mas, tal como agora se retratou, também antes acusou e difamou sem fazer ideia do que estava a falar. Mas a dr.ª Maria José Morgado, o dr. Pinto Monteiro e o dr. Ricardo Costa nem essa desculpa têm. O que lhes vale é que este é o país da impunidade.
Que tipo irritante este.
ResponderEliminarAté acho que as opiniões dele desprestigiam os próprios adeptos portistas, mas tu insistes em dar-lhes muito valor aqui no Blog. Enfim...
De tão facciosas e fundamentalistas que são acabam por entrar em descrédito. É um pouco como a Leonor Pinhão do Benfica. Pior que ele só Manuel Serrão (que para além de faccioso é mal criado).
Mas vamos lá:
1-Violência não tem clube. É um problema da sociedade. É tão grave atirar cadeiras, como pilhar estações de serviço (superdragões), como tentar apedrejar a policia de choque (adeptos de Alvalade). Queres ver que os adeptos “maus” estão todos vestidos de vermelho? O que tem o Benfica a ver com isto? O Pinto da Costa é que tem guarda-costas criminosos que o acompanham quando precisa (tribunal) e que foram condenados no caso “noite branca”.
“A esta hora, talvez o presidente do Olhanense já não esteja tão certo que foi uma boa decisão, renunciar a jogar antes no inútil monumento do Estádio dos Contribuintes do Algarve.”
Toda a gente sabe porque não o fez. Financeiramente era um bom acto de gestão, houve alguém que não deixou. Talvez o clube que paga 80% do salário a 5 jogadores do Olhanense, e que tem um treinador que para além de ex-glória portista, já tem o lugar de Jesualdo prometido. A voz do dono terá tido peso, não acha MST?
“…e como vem sendo habitual, a anunciada enchente que sempre se anuncia com as visitas do Benfica afinal traduziu-se em meia-casa, se tanto.”
Tocar neste ponto então, acho que é uma cabazada 15-0. É o chamado “autogolo”. Por acaso sabe que os preços dos bilhetes foram quase o dobro do preço praticado aquando a visita ao FCP? E mesmo assim, por acaso sabe que a “sua meia casa” foi a assistência record dos últimos 10 anos do estádio do Olhão?
2- E as picardias premeditadas e constantes desde o inicio do jogo, não reparou? Se calhar, e se viu o jogo que eu vi, as declarações de LFV fizeram todo o sentido.
3-“…o FC Porto voltou a mostrar em Madrid porque razão é o único clube com dimensão europeia do nosso futebol”.
É interessante saber que o referencial do FCP é o Atlético de Madrid, essa potência futebolística. Por acaso sabe que esse clube, para além de estar em 15º na Liga Espanhola, perdeu mais uma vez em casa no Domingo, desta vez com o Villareal. Parece que nasceu outra potencia futebolística: Villareal. E que em 13 jogos o Atlético só ganhou 3. Sabe estavam-se a guardar para ganhar ao FCP.
5-“… nunca o Ministério Público teria assumido aquela acusação, pela simples razão de que tudo o que tinha baseava-se apenas na vendetta pessoal de uma testemunha que merecia zero de credibilidade.”
Claro, depois das escutas onde se ouve claramente o FCP a comprar árbitros terem sido constituídas inconstitucionais. Mas já agora o que tem para dizer sobre isso?
Mais uma vez, é um chorrilho de ideias provinvianas facciosas e bacocas. Porque é que este senhor não põe o olhos no não menos portista Rui Moreira, que com elegância, educação e lucidez consegue defender com muito maior eficácia o seu clube.
É que o MST já se torna ridículo. E eu que comprei um livro dele nas férias de Verão. Onde estava eu com a cabeça.
Como dizia o comentador Jorge Baptista, na SIC Notícias, "Quero lá saber se as escutas são inconstitucionais. O que eu quero saber é o que lá se diz!"
ResponderEliminarE, por muito que queiram fazer acreditar (e muitos tansos já compraram essa ideia), o que lá diz é muito conclusivo...
Único clube com dimensão europeia? Eu até estou de acordo. Mas quando se fala do FCP enquanto suposto colosso europeu lembro-me sempre da Juventus, Fiorentina, Lazio, Milan. Não sei porquê, mas lembro-me sempre deles.
1.
ResponderEliminarEu, em relação a este senhor, já esgotei a pachorra.
Acabou-se-me o stock quando, em Agosto, escrevi aqui o post intitulado «Sob o MST, Com Pachorra». Releia-o se nisso vir interesse; eu cá não vejo.
2.
É que este senhor tem o desplante de nos atirar com atoardas completamente estapafúrdias. Como esta:
«Porque escrevi isso aqui desde o primeiro dia, sinto-me também vencedor do processo.»
Acaso o senhor se esqueceu de que, quando rebentou o escândalo Carolina, dirigiu apelos públicos ao «dissoluto e inconsciente» presidente do FCP a apontar-lhe a porta da rua?
3.
Só vejo duas explicações: ou o senhor é parvo ou procede como se nós o fossemos. Como acho que ele de parvo não tem nada, cá por mim o senhor MST que vá vender chuchas.
4.
E já agora, a propósito deste caso, deixem-me dar uma sugestão à Administração do Blogue.
Independentemente do carácter poluente e do quadrante faccioso em que milita o artigo em causa, (diria o mesmo se fosse do Benfica, ou do Sporting) não me parece que a transcrição na íntegra de artigos publicados na imprensa comercial faça muito sentido neste blogue. Se eu quiser alicerçar as minhas opiniões nas de um qualquer Sousa Tavares ou duma Leonor Pinhão, vou lê-las aos jornais onde escrevem. O que me interessa no Footbicancas são sobretudo as opiniões das pessoas que o fazem. Por mais que delas discorde, naturalmente.
Portanto, senhores administradores do Footbicancas: não acham que a reprodução na íntegra de artigos «comerciais» é uma prática que deve ser evitada?
Façam-me lá esse favor: livrem-me do Sousa Tavares. Obrigado!
Caro JMMA,
ResponderEliminarNão vejo diferença (no seu conteúdo de adeptos fanáticos) entre as crónicas do MSF e do Ricardo Araújo Pereira. Só que um porque é engraçado (e eu também o acho), toda a gente desculpa e toda a gente aplaude (obviamente que ser da mesma cor do que sua também ajuda).
Eu diria que a técnica de comunicação é diferente entre um e outro, mas a "cegueira" é mesma.
Por isso e como administrador do blog (já que não o consegui ser no meu prédio, ao menos tenho um blog), continuarei a fazer "copy - paste" sempre que o entender, até porque entendo que não o faço de uma forma abusiva.
Abraço!
Permitam-me discordar dos dois (Fama e JMMA).
ResponderEliminarFAMA
- comparar MST com RAP, é o mesmo que comparares Alberto João Jardim, com Francisco Sá Carneiro (futebolisticamente falando, claro está). É que RAP é um faccioso assumido, com o pormenor (apenas isso) de ser cómico. Ele próprio assume esse defeito. E por isso, para além de nos rirmos, todos lhe damos o desconto devido.
Mas há pessoas, como MST (e Leonor Pinhão para não dar só exemplos do FCP, e já agora Eduardo Barroso do SCP), que não se acham facciosos. Para eles o que pensam e escrevem, é a maior das verdades à face da terra. E por isso tornam-se irritantes e mais que isso ridículos.
Para mim, é essa a grande diferença.
JMMA
Ultimamente, tenho transcrito mais alguns artigos de opinião que o habitual, até criei uma rúbrica chamada "Excertos Cronísticos da Semana" e tenciono continuar a fazê-lo mas com o seguinte critério, e com o seguinte propósito:
Critério:
Pessoas benfiquistas ou jornalistas da nossa praça (os portistas deixo ao critério do Fama) e pelos quais considero as suas opiniões, não só pela sua honestidade intelectual, como também pelo peso que elas têm na nossa praça futebolística (ex: Pedro Ribeiro, que no vídeo de hoje por exemplo, desanca no Benfica como se não houvesse amanhã).
Propósito:
Penso ser útil, em face da dispersão dos locais onde estas opiniões são emitidas (jornais desportivos, generalistas, diários, semanais, rádios, televisões, blogs), concentrar no Footbicancas aquelas que preencham os critérios supra-enunciados.
Tenho dito.
Abraço!
Agradeço a ambos por terem ponderado sobre o assunto. No fundo era só isso que eu sugeria, e não exclui ninguém.
ResponderEliminarMas deixem-me dizer ao Vitor: em matéria de comentário desportivo, comparar o estilo RAP com o do MST é o mesmo que confundir a Gisele Bündchen com a Popota. Ou o Bethoven com o Quim Barreiros.
Um elogio ao Vitor: não acredito que ele não veja as diferenças. Não acredito.
"comparar o estilo RAP com o do MST é o mesmo que confundir a Gisele Bündchen com a Popota"
ResponderEliminarquando a cegueira é tal.. nao sei o que lhe recomendar..
este senhor diz-se e desdiz-se! poupem-me como estes há muitos querem falar das coisas mas nao percebem nada, este senhor nao entende patavina de futebol!
ResponderEliminarO PA VAI DAR AGUA PRA MITRA LA SIM PRECISAM DE EGUAS COMO TU QUE FAÇAM LIMPAR ONDE NASCESTE OU FUGISTE COM MEDO DA SIDA DOS PORCOS
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