segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Nacional: 0 - FCP: 4


Jogo tranquilo, depois do penalti (para mim bem marcado), da expulsão do jogador do Nacional e do golo do Varela. Antes, há um lance muito duvidoso entre o Edgar e o Fucile, que se o árbitro tivesse marcado, não seria nenhuma anormalidade. Não marcou, ainda bem! Mas gostei de ver a convicção do jornalista (será jornalista?) da Sportv no segundo caso e a incerteza no primeiro (parecida com a incerteza na agressão do Javi Garcia dentro da área Benfiquista). Palhaços!

Na verdade, o jogo acabou por ser fácil a partir desse momento, já que até então, o FCP continuava com as dificuldades habituais para criar situações perigosas junto da grande área adversária. Se isto é verdade, também é verdade, diga-se, que o Porto conseguiu tirar partido da vantagem numérica, ao contrário daquilo que tinha acontecido com o Leiria no jogo de há umas semanas atrás. E porquê? Qual a diferença? Para mim é fácil:

Esta diferença tem um nome: Rúben Micael. É que no jogo contra o Leiria o Rúben ainda não jogava no Porto e no jogo contra o Nacional, o Madeirense já estava com a camisola azul e branca vestida. O gajo é mesmo bom de bola e aquele passe para o 4º golo Portista diz tudo: Excelente visão de jogo e uma capacidade para executar como o Porto não tinha, desde que o Lucho foi embora. É certo que o Belluschi também poderá fazer isto, mas o que também é certo é que ainda não o fez. O Rúben esteve em três dos 4 golos do Porto e só não marcou por mera infelicidade. Sintomático! O Meireles tem que dar corda aos sapatos…

Relevo também para as exibições do Falcão (mais dois golos) e do Álvaro Pereira. Se o primeiro já é normal, sendo mais que certo que estamos perante um grande jogador, no segundo a exibição já merece destaque. Foi talvez a melhor exibição do lateral esquerdo Portista, confirmando assim o crescendo de forma das últimas partidas. Fez duas assistências para golo e ainda sacou o penalti que deu vantagem ao Porto. Sim senhor!

Estava com muito medo deste jogo, pois para além do Porto jogar sem muitos dos habituais titulares (juntou-se ainda a lesão do Rodriguez), o duelo tinha ainda um grau de dificuldade enorme e embora tenha gostado da atitude da equipa, ainda não me deixou totalmente tranquilo para a restante época. A ver vamos como corre o resto do campeonato com o Rúben Micael em campo.

7 comentários:

  1. Olha que o jornalista da Sportv que falas é portista, até à raiz dos cabelos.

    Só vi até ao penalti do FCP e consequente expulsão. Fiquei mal disposto, pelos dois erros sucessivos do árbitro que resolveram o problema do FCP.

    És a primeira pessoa que conheço que diz que é penalti. Record, A Bola, Sportv, Tribunal do Jogo, todos foram unânimes em dizer que não foi penalti.

    Eu diria que o FCP se safou de boa, sem saber como. Nem o Jesualdo.

    Mais uma vez, achei piada às declarações dele, que no final do jogo disse que o FCP é que fez o jogo fácil, porque entrou muito forte.

    Mas enfim... siga a Marinha.

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  2. 8'

    É bem assinalada a grande penalidade, por falta de Alex Bruno sobre Álvaro Pereira?

    Jorge Coroado
    -
    Diga-se que a grande penalidade foi mal assinalada, mas compreende-se que, no terreno, o árbitro tenha efectuado uma leitura diferente. O cartão amarelo consequente foi igualmente despropositado, mesmo que tivesse existido falta.

    Rosa Santos
    -
    No campo, dá a sensação de que é pénalti, mas, visto várias vezes, fica-se com ideia de que há outros lances em que há razões para assinalar mais depressa grande penalidade. Erro do árbitro, que também pecou ao mostrar o segundo amarelo ao alegado

    infractor.

    António Rola
    -
    Não. Álvaro Pereira é que provoca o contacto com o adversário. Logo não havia razão para ser assinalada grande penalidade. O árbitro cometeu, neste lance, dois erros que terão influenciado o resultado: a grande penalidade é inexistente e o jogador em causa, Alex Bruno, foi expulso indevidamente.

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  3. Desculpa lá ter opinião diferente.
    O Alvaro Pereira toca a bola para a frente, o jogador do nacional não toca na bola, mas sim no pé do lateral do Porto. Penalti.

    Ainda bem que o Porto ganhou por 4-0. Se assim não fosse, o CD ainda castigava mais um...

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  4. Caro Vitor Peliteiro,

    Não é o único a ter esta leitura, nem sou eu o único a acompanhá-lo. O resumo da RTP e a análise do JN (entre outros), opinam de igual modo.
    Gostei do retorno do 'Manuel Machado', no seu melhor. Tenho pena que não tivesse sido ele o treinador, no momento em que se jogou o 'Benfica-Nacional' da Taça da Liga...

    Quanto ao mais, também estive tentado a não ver a segunda parte do 'Benfica-Guimarães', depois do modo como terminou a primeira.

    Mas como diria o outro... cuidado com as manobras de diversão...

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  5. Então quer dizer que o único jornal credível do país em matéria de arbitragem é o JN?

    A partir de hoje só vou ler esse jornal, Espero que também se venda em Lisboa.

    Então como explicam que apenas esse jornal tenha uma opinião diferente? Coroado e afins, agora já não contam?

    Faz-me lembrar aquela parada militar, em que os pais comentavam que o único soldado que tinha o passo certo era o filho. Todos os outros estavam errados.

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  6. JN (O jornal do momento)

    Manuel Machado após o jogo
    "A arbitragem em Portugal não é cristã ou esqueceu os princípios ou, então, não foi à catequese"


    "Há um penálti nítido sobre o Edgar", diz, referindo-se a uma acção de Fucile, começando a enunciar outros lances: "Há um pontapé do Alvaro Pereira no Alex que é penálti e seria cartão vermelho. O Fernando fez faltas sistemáticas e nunca foi castigado, talvez por isso tenha sido substituído logo após o amarelo. Sinto uma grande revolta", queixou-se o treinador dos insulares.

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  7. Se o 'JN' se vende ou não em Lisboa, não sei, de facto.
    Sei que se vende em Portugal, e é, se bem tenho presentes as mais recentes notícias, o mais vendido.
    Apelo a algo que tomo como elementar: interpretação. Há que saber interpretar o que se lê.
    Aqui fica pois a segunda hipótese (eu sou cristão):
    "Não é o único a ter esta leitura, nem sou eu o único a acompanhá-lo. O resumo da RTP e a análise do JN (entre outros), opinam de igual modo".

    Quanto ao mais: 'Coroado', 'parada militar', etc...
    Porque tenho cuidado com as manobras de diversão, limito-me ao essencial.

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