quinta-feira, 30 de março de 2006
quarta-feira, 29 de março de 2006
Benfica: 0 - Barcelona: 0
Que bom ver o Barcelona jogar! Não se enervem os Benfiquistas, que já falo em vocês...
É realmente uma excelente equipa e embora não vencendo o jogo de ontem, mostrou porque é que eliminou o Chelsea do special one, Mourinho. Os jogadores do Barça jogam de olhos fechados e nota-se, de que maneira, a diferença de qualidade relativamente a outras equipas, como por exemplo, o Liverpool. Um meio campo com Van Bommel, Iniesta, Deco, Ronaldinho e não esquecendo a ajuda do Larsson, fazem desta equipa uma maravilha para os olhos de quem gosta de ver futebol. Ontem empataram, mas podiam ter acabado a primeira parte com 3 ou 4 golos no score. Em abono da verdade, o Benfica teve uma ponta de sorte do tamanho da torre de Pizza, passo a metáfora antagónica.
Na segunda parte, o sufoco foi menor muito por culpa do Benfica. A equipa da casa entrou bem mais calma e bem mais personalizada, conseguindo por isso, equilibrar a balança. O equilibrio, em certos momentos, foi tanto que também dispôs de boas oportunidades para marcar e ainda de um penalty não assinalado pelo árbitro inglês que andava com um HeadSet para poder falar com os seus assistentes (que mal pergunte, mas porque é que não se utiliza isso cá? Somos mesmo pobres!). Este empate deveu-se à má sorte do Barcelona (se quiserem, sorte do SLB), à exibição do Moretto, mas também à atitude do Benfica. Há neste empate alguma dose de mérito do clube da Luz. Isto é, o Benfica soube anular, com maior ou menor dificuldade o meio campo do Barça. Ricardo Rocha marcou bem Ronaldinho e o Deco praticamente não se viu, pois teve uma marcação impiedosa, ora de Manuel Fernandes, ora de Beto. Essa foi a grande chave para o insucesso do Barcelona.
Para a história fica um empate , pois das oportunidades falhadas, das fífias do Moretto, das bolas ao poste, das excelentes defesas do Moretto, do penalty não marcado and so one and so one, ninguém se lembrará no futuro. Apenas do resultado, que foi de zero a zero.
Em Barcelona, e na minha modesta opinião, apenas um milagre salvará o Benfica do afastamento da Champions. Mas como dizia o Torres (as melhoras para ele!!): "Deixem os Benfiquistas sonhar". Não era bem isso, mas a moral é esta.
segunda-feira, 27 de março de 2006
Académica: 0 - FCP: 1
A Académica tem um dom de dificultar a vida ao FCP sempre que este visita a cidade dos estudantes. O jogo de Sábado confirmou a regra, se bem que o Porto tenha tido oportunidades suficientes para criar a excepção à mesma regra. Era um jogo muito importante para a equipa da invicta, na medida em que o campeonato se aproxima cada vez mais para o seu final e também porque a jornada seguinte pode ser decisiva para a clarificação de quem será o campeão deste ano. Tenho um feeling que na próxima jornada o Porto pode dar um passo decisivo na conquista do título. Caso o Sporting perca ou empate, o Porto poderá ir a Alvalade muito mais tranquilo. É claro que no futebol as coisas não são tão lineares e poderá ser mesmo o Porto a deitar a tudo perder em sua própria casa, frente ao Gil Vicente. Mas é um feeling.
Voltando ao jogo de Sábado, foi uma vitória sem qualquer margem de discussão frente a uma Académica que tinha como principal objectivo defender o zero a zero.
Notas de relevo para a lesão de Lucho que poderá falhar Alvalade (a confirmar-se é uma baixa tremenda!!) e também para o regresso de Helton à titularidade. O Adriaanse é mesmo maluco. Depois de uma vitória conseguida graças ao grande Baia, eis que o Holandês esquece o jogador que lhe ofereceu a primeira final da sua carreira. O pior (para Baia, claro) é que o Helton é mesmo bom. O Brasileiro joga como se estivesse a jogar aos Sábados de manhã contra os seus amigos. O facto de ter Baia no banco não lhe tira nem por um minuto a serenidade que evidencia entre postes. É realmente um excelente guarda redes.
O Porto ganhou com um golo marcado pelo Hugo Almeida, que assim regressa aos golos após um longo jejum. Fiquei contente pelo golo deste jogador, pois por vezes os adeptos portistas não tem muita paciência com ele e incorrem facilmente na tentação de o criticar, esquecendo-se que o jogador só conta com 21 anos. É um avançado com características muito próprias e em risco de extinção. Por isso, e tendo em conta a sua idade, temos que ter um pouco mais de paciência e deixar o homem explanar o seu futebol.
Voltando ao jogo de Sábado, foi uma vitória sem qualquer margem de discussão frente a uma Académica que tinha como principal objectivo defender o zero a zero.
Notas de relevo para a lesão de Lucho que poderá falhar Alvalade (a confirmar-se é uma baixa tremenda!!) e também para o regresso de Helton à titularidade. O Adriaanse é mesmo maluco. Depois de uma vitória conseguida graças ao grande Baia, eis que o Holandês esquece o jogador que lhe ofereceu a primeira final da sua carreira. O pior (para Baia, claro) é que o Helton é mesmo bom. O Brasileiro joga como se estivesse a jogar aos Sábados de manhã contra os seus amigos. O facto de ter Baia no banco não lhe tira nem por um minuto a serenidade que evidencia entre postes. É realmente um excelente guarda redes.
O Porto ganhou com um golo marcado pelo Hugo Almeida, que assim regressa aos golos após um longo jejum. Fiquei contente pelo golo deste jogador, pois por vezes os adeptos portistas não tem muita paciência com ele e incorrem facilmente na tentação de o criticar, esquecendo-se que o jogador só conta com 21 anos. É um avançado com características muito próprias e em risco de extinção. Por isso, e tendo em conta a sua idade, temos que ter um pouco mais de paciência e deixar o homem explanar o seu futebol.
sábado, 25 de março de 2006
quinta-feira, 23 de março de 2006
Será Penalty?
É impressão minha ou aquela linha que se vê é a linha de grande área? Se for, a mão não terá sido fora da área? Just Asking...
FCP: 1 – SCP: 1 (5-4, após GP)
Custou mas foi. O FCP está na final da Taça de Portugal!
Foi um clássico puro e duro como nos velhos tempos. Muita emoção, muitos nervos, a habitual cena de troca de mimos, muitos amarelos, casos polémicos, golos e a incerteza do resultado até ao último segundo. Esta incerteza terminou com a grande penalidade marcada por Lisandro Lopez que ditou o afastamento do Sporting da Taça de Portugal e por consequência, o apuramento do FCP para a final.
Em traços largos, diria que o FCP jogou melhor e teve quase sempre o domínio do jogo até aos 80/85 minutos e a partir daí o Sporting pegou no jogo, pois Paulo Bento foi melhor do que Adriaanse e porque a equipa do Porto fraquejou fisicamente. De facto, Paulo Bento esteve bem melhor do que Adriaanse, pois soube mexer nos momentos certos e soube também refrescar a equipa quando foi preciso. Estou convencido que Paulo Bento vai ser um excelente treinador. Mas as palavras dele no fim eram evitáveis. Segundo ele, o SCP foi melhor do que o FCP durante os 120 minutos. Percebo que tenha dito estas palavras a quente, mas na realidade o que aconteceu, foi que o FCP teve as melhores oportunidades e enviou ainda uma bola ao ferro da baliza de Ricardo. Quanto à arbitragem, os meus amigos já sabem que normalmente não comento as arbitragens nem justifico os resultados tendo em conta a prestação dos homens de preto (ontem estavam de amarelos). Quando o Paulo Bento tenta justificar a eliminação da Taça por causa do árbitro, parece-me sinceramente, exagerado. Há um penalti a favor do SCP (ainda não vi o lance na TV, mas no estádio pareceu-me que o Liedson partiu de posição irregular). No estádio pareceu-me existir um penalti sobre McCarthy por falta de Tonel (repito que não vi o lance na TV). Depois, existiu o fora de jogo do McCarthy, que até nem marcou. Acho que não foi por aqui que o SCP perdeu. Julgo que a arbitragem do jogo do campeonato foi bem pior.
Como disse atrás, o Porto jogou bem com excepção dos dez minutos finais do tempo regulamentar e do prolongamento. Mas mesmo neste intervalo que refiro, nunca o Sporting conseguiu sufocar o Porto como este o tinha conseguido nos primeiros 80 minutos de jogo. Houve alturas em que a única preocupação do Sporting era tirar a bola para bem longe da sua área.
No prolongamento, o Sporting fez o primeiro golo (depois de uma falha terrível do Cech) por intermédio do Liedson. O Brasileiro tem mesmo uma certa aptidão para marcar nos jogos grandes. Por esta altura, muitos dos adeptos abandonavam o estádio convencidos que a coisa estava perdida. Eu próprio, embora permanecesse no estádio, também não acreditava. Só que de repente surge Quaresma e os seus centros telecomandados. Desta vez o felizardo que deu seguimento ao centro foi McCarthy, que cabeceou para o desamparado Ricardo. Não concordo com aqueles que justificam este golo com o facto de o Sporting estar a jogar com dez. Na minha opinião, uma equipa que joga com dez poderá perder fulgor atacante, mas nunca a capacidade defensiva.
Chegados às grandes penalidades, Baía decidiu. O guarda-redes mostra mais uma vez que ainda está para as curvas. Para além das boas defesas que fez durante os 120 minutos, ainda teve tempo de decidir o jogo.
Em suma e na minha opinião (os Sportinguistas terão com toda a certeza uma opinião diferente), o Porto mereceu a vitória por aquilo que fez até aos 80 minutos e pelas oportunidades que criou.
Foi um clássico puro e duro como nos velhos tempos. Muita emoção, muitos nervos, a habitual cena de troca de mimos, muitos amarelos, casos polémicos, golos e a incerteza do resultado até ao último segundo. Esta incerteza terminou com a grande penalidade marcada por Lisandro Lopez que ditou o afastamento do Sporting da Taça de Portugal e por consequência, o apuramento do FCP para a final.
Em traços largos, diria que o FCP jogou melhor e teve quase sempre o domínio do jogo até aos 80/85 minutos e a partir daí o Sporting pegou no jogo, pois Paulo Bento foi melhor do que Adriaanse e porque a equipa do Porto fraquejou fisicamente. De facto, Paulo Bento esteve bem melhor do que Adriaanse, pois soube mexer nos momentos certos e soube também refrescar a equipa quando foi preciso. Estou convencido que Paulo Bento vai ser um excelente treinador. Mas as palavras dele no fim eram evitáveis. Segundo ele, o SCP foi melhor do que o FCP durante os 120 minutos. Percebo que tenha dito estas palavras a quente, mas na realidade o que aconteceu, foi que o FCP teve as melhores oportunidades e enviou ainda uma bola ao ferro da baliza de Ricardo. Quanto à arbitragem, os meus amigos já sabem que normalmente não comento as arbitragens nem justifico os resultados tendo em conta a prestação dos homens de preto (ontem estavam de amarelos). Quando o Paulo Bento tenta justificar a eliminação da Taça por causa do árbitro, parece-me sinceramente, exagerado. Há um penalti a favor do SCP (ainda não vi o lance na TV, mas no estádio pareceu-me que o Liedson partiu de posição irregular). No estádio pareceu-me existir um penalti sobre McCarthy por falta de Tonel (repito que não vi o lance na TV). Depois, existiu o fora de jogo do McCarthy, que até nem marcou. Acho que não foi por aqui que o SCP perdeu. Julgo que a arbitragem do jogo do campeonato foi bem pior.
Como disse atrás, o Porto jogou bem com excepção dos dez minutos finais do tempo regulamentar e do prolongamento. Mas mesmo neste intervalo que refiro, nunca o Sporting conseguiu sufocar o Porto como este o tinha conseguido nos primeiros 80 minutos de jogo. Houve alturas em que a única preocupação do Sporting era tirar a bola para bem longe da sua área.
No prolongamento, o Sporting fez o primeiro golo (depois de uma falha terrível do Cech) por intermédio do Liedson. O Brasileiro tem mesmo uma certa aptidão para marcar nos jogos grandes. Por esta altura, muitos dos adeptos abandonavam o estádio convencidos que a coisa estava perdida. Eu próprio, embora permanecesse no estádio, também não acreditava. Só que de repente surge Quaresma e os seus centros telecomandados. Desta vez o felizardo que deu seguimento ao centro foi McCarthy, que cabeceou para o desamparado Ricardo. Não concordo com aqueles que justificam este golo com o facto de o Sporting estar a jogar com dez. Na minha opinião, uma equipa que joga com dez poderá perder fulgor atacante, mas nunca a capacidade defensiva.
Chegados às grandes penalidades, Baía decidiu. O guarda-redes mostra mais uma vez que ainda está para as curvas. Para além das boas defesas que fez durante os 120 minutos, ainda teve tempo de decidir o jogo.
Em suma e na minha opinião (os Sportinguistas terão com toda a certeza uma opinião diferente), o Porto mereceu a vitória por aquilo que fez até aos 80 minutos e pelas oportunidades que criou.
quarta-feira, 22 de março de 2006
domingo, 19 de março de 2006
Taça de Portugal
Na próxima Quarta Feira irá realizar-se as meias finais da taça de Portugal:
- FCP - Sporting;
- Vitória de Setúbal - Vitória de Guimarães.
O dado curioso destas meias finais, é o facto de em Setúbal se decidir uma presença na Taça Uefa. Isto porque tudo leva a querer que o Sportindo e o FCP serão apurados para a Liga dos campeões, logo o finalista da Taça de Portugal terá presença garantida na UEFA independentemente do resultado.
O jogo do Dragão será uma final antecipada, pois na teoria estas são as duas equipas mais fortes ainda em competição.
A equipa Portuguesa que estava nas três frentes antes do jogo dos quartos de final da Taça, morreu. A máxima de "quem vier a seguir morre", virou-se contra o feiticeiro. O Guimarães foi à luz silenciar os que diziam que estavam nas três frentes para ganhar tudo. Feitas as contas, provavelmente não vão ganhar nada. É assim para quem fala muito...
Quarta Feira espero receber uma boa prenda de aniversário e ela será a vitória do FCP!!
FCP: 3 - Paços de Ferreira: 0
Já começo a estranhar o à vontade com que o FCP tem ganho os últimos jogos (excluindo o da Taça). É uma sensação nova para mim este ano. Aliás, o à vontade neste jogo foi tão evidente que a segunda parte pareceu uma peladinha, ou se quiserem, um treino conjunto para preparar o jogo de Quarta Feira frente ao Sporting, para a Taça de Portugal.
Faltam sete jogos!
O Paços entrou em campo com uma estratégia demasiadamente defensiva numa tentativa de parar o meio campo e o ataque da equipa Portista. Porém, o FCP, depois de passar por algumas dificuldades de adaptação nos minutos iniciais, conseguiu desembrulhar a estratégia dos visitantes e começou a criar situações de golo iminente. Ele aconteceu por McCarthy, que parece estar de volta aos golos.
Quando na segunda parte o Paços tentava alterar o rumo dos acontecimentos, eis que o Porto marca e mata o jogo logo no início deste período. Adriando deu seguimento a um passe extraordinário do miúdo. Anderson consegiu, com esta assistência, rasgar a defensiva adversária e Adriano "foi obrigado" a marcar. Aquele que foi considerado o melhor jogador do mundo no último campeonato do mundo sub-17 é como o algodão: Não engana. Acredito que quando tiver mais força naquelas pernas, será com toda a certeza um dos melhores.
A partir deste golo, o jogo ficou sentenciado. A equipa Portista ainda teve tempo de fazer o terceiro golo numa jogada de argentinos, ficando a cargo do Lisandro o momento final.
Lucho mais uma vez mostrou que é um jogador de eleição. O jogo dele faz-me lembrar o mar das Maldivas (se bem que nunca estive lá): límpido e transparente.
Faltam sete jogos!
sábado, 11 de março de 2006
Dubai
Realizou-se esta semana o torneio de Ténis no Dubai. Nadal bateu Federer na final do torneio.
Porque hoje é Sábado, vou fugir ao tema "bola" e partilhar convosco um pouco da maravilha chamada Dubai.
O Dubai deveria ser um exemplo para Portugal na aposta que também poderíamos fazer no turismo. Com um crescimento de 20%, quando por cá se discute décimas, o Dubai prepara o fim do petróleo, que se prevê que aconteça daqui a 15 anos, e aposta claramente no turismo. Ainda ontem ao fazer um zapping parei no EuroSport, pois estavam a dar uma reportagem de desportos radicais, num evento que se realizou no Dubai.
Bem sei que este este post pouco tem a ver com futebol. Mesmo com o Ténis, apenas ocupei uma linha. Mas desde que lá estive em Junho último, fiquei um adepto daquele estado pertencente aos Emiratos Árabes Unidos. A visitar, sem dúvida.
Setúbal: 0 - FCP: 2
Mais uma vitória, mais três pontos, liderança assegurada e menos uma final daquelas que restavam até final do campeonato. Ficam a faltar oito finais.
Desde muito cedo, se percebeu que dificilmente o Porto perderia esta partida. Um inicio de jogo intrépido, anunciou que o Porto estava em Setúbal para ganhar independentemente das dificuldades que a equipa adversária pudesse dar. Foi um jogo que teve sempre o mesmo sentido, salvo raras excepções, como por exemplo a meio da primeira parte. Neste período, o Porto abrandou o seu jogo e pior do que isso, jogava de uma forma muito atabalhoada. As coisas voltaram a encarreirar e foi, por isso, com alguma naturalidade que o FCP chegou ao golo, depois um canto apontado de forma superior por Meireles, tendo o Adriano dado o melhor seguimento com um golpe de cabeça fatal para a equipa Setubalense.
A segunda parte não podia ter começado melhor. Aos cinco minutos, Meireles cabeceou para o golo. 90% deste golo é de Quaresma que, depois de ter conduzido a bola alguns bons metros, centrou milimetricamente para a área. Quaresma está em alta e cada vez mais é uma certeza para o mundial da Alemanha. Seria um crime, caso o cigano não fosse convocado. O Porto só não ampliou a vantagem porque Robinho (GR do Setúbal) fez um punhado de boas defesas.
Em suma, vi o jogo de uma forma muito tranquila, pois a vitória raramente esteve em risco. Depois do jogo contra o Nacional, que também foi muito tranquilo, acho que o Porto começa a querer passar novamente a confiança necessária aos seus adeptos para que estes consigam ver os jogos, sem terem que estar continuamente com o coração na mão.
Digo muitas vezes que na era Mourinho ía ver os jogos com uma dúvida: "Vamos ganhar por quantos". Desde há dois anos que a dúvida é outra: "será que nos vamos espalhar outra vez?". Mesmo com estas duas vitórias inquestionáveis, ainda não consigo ter a estabilidade de outros tempos. Porque será?
Desde muito cedo, se percebeu que dificilmente o Porto perderia esta partida. Um inicio de jogo intrépido, anunciou que o Porto estava em Setúbal para ganhar independentemente das dificuldades que a equipa adversária pudesse dar. Foi um jogo que teve sempre o mesmo sentido, salvo raras excepções, como por exemplo a meio da primeira parte. Neste período, o Porto abrandou o seu jogo e pior do que isso, jogava de uma forma muito atabalhoada. As coisas voltaram a encarreirar e foi, por isso, com alguma naturalidade que o FCP chegou ao golo, depois um canto apontado de forma superior por Meireles, tendo o Adriano dado o melhor seguimento com um golpe de cabeça fatal para a equipa Setubalense.
A segunda parte não podia ter começado melhor. Aos cinco minutos, Meireles cabeceou para o golo. 90% deste golo é de Quaresma que, depois de ter conduzido a bola alguns bons metros, centrou milimetricamente para a área. Quaresma está em alta e cada vez mais é uma certeza para o mundial da Alemanha. Seria um crime, caso o cigano não fosse convocado. O Porto só não ampliou a vantagem porque Robinho (GR do Setúbal) fez um punhado de boas defesas.
Em suma, vi o jogo de uma forma muito tranquila, pois a vitória raramente esteve em risco. Depois do jogo contra o Nacional, que também foi muito tranquilo, acho que o Porto começa a querer passar novamente a confiança necessária aos seus adeptos para que estes consigam ver os jogos, sem terem que estar continuamente com o coração na mão.
Digo muitas vezes que na era Mourinho ía ver os jogos com uma dúvida: "Vamos ganhar por quantos". Desde há dois anos que a dúvida é outra: "será que nos vamos espalhar outra vez?". Mesmo com estas duas vitórias inquestionáveis, ainda não consigo ter a estabilidade de outros tempos. Porque será?
quinta-feira, 9 de março de 2006
Noite perfeita do Benfica...
Pois é, apesar do resultado positivo na luz, creio que a maioria dos benfiquistas (e porque não dizê-lo, os portugueses em geral), não acreditava num resultado positivo em Liverpool. Apenas estavamos a falar do actual Campeão Eeuropeu!!!!
Mas, já parece sina para este ano, o eliminar de equipas inglesas pelo SLB... acredito que o Arsenal esteja em estado de alerta...vamos aguardar até 6.ª feira....
Saudações Benfiquistas!
PS - provocação....o SCP e o FCP também estão na liga dos campeões...mas na playstation... :)
terça-feira, 7 de março de 2006
Já foste Mourinho...
Lá foi o Mourinho da Champions League. Continua a não conseguir ganhar a competição desde que saiu do FCP. Francamente estava a torcer pelo grande Mourinho, mas não valeu de nada. Embora com Deco no Barcelona, não consegui puxar pelo Barcelona. Se calhar pela recepção que Mourinho foi alvo na Catalunha. Se calhar porque não gosto dos Espanhois, salvo raras excepções. Se calhar porque porque o Chelsea tem mais Portugas. E foram precisamente os Portugas os melhores do Chelsea. Fiquei muito desiludido com a equipa Londrina. Trazia uma desvantagem do jogo da primeira mão, mas mesmo assim entrou muito apática. Esta não foi uma equipa à Mourinho. Lembro-me que no tempo do FCP a equipa, quando necessitava de vencer, entrava em campo como se um jogo de vida ou de morte se tratasse. Pareciam cães atrás de comida, como se fosse a última que existisse à face da terra. Até ficávamos cansados só de ver os jogadores correrem. Hoje não se viu nada disso. Mesmo na segunda parte, quando tiveram algum domínio, não deixou de ser um domínio consentido pelo Barcelona, quando o domínio deveria ser imposto.
Digo mais, o FCP do Mourinho ganhava ao Chelsea do mesmo Mourinho!
A figura do jogo foi o Ronaldinho. É um regalo ver o Brasileiro jogar. Joga, faz jogar, marca golos, assiste bem, entretêm os espectadores com os seus toques malabaristas, enfim tem tudo aquilo que o "pobom" gosta de ver num jogo de futebol. Excepcional! Para o ano vem para o Porto!
segunda-feira, 6 de março de 2006
FCP: 3 - Nacional: 0
Depois de uma derrota frente ao eterno rival Benfica, nada melhor do que ganhar o jogo seguinte com chapa 3!
O Porto fez um bom jogo, consistente quanto baste, muito fluente e deu poucas hipóteses à equipa insular. Mesmo assim, o Nacional ainda criou alguns arrepios aos 34.000 adeptos que se deslocaram ao Dragão. Aliás, julgo que estes arrepios foram propositados para dar a hipótese ao Baía de se redimir do lance infeliz que teve na luz (como o carnaval já passou, já levo a mal o termo "frango"). De facto, quem sabe nunca esquece e os adeptos também não se esqueceram daquilo que Baía já deu ao FCP, tal foi o calor com que, durante os 90 minutos, acarinharam o jogador que mais títulos tem no mundo.
Antes do primeiro golo da noite, da autoria do regressado aos golos McCarthy, já o marcador podia e devia ter funcionado, pois a equipa azul e branca procurou o golo desde o primeiro minuto. Ele chegou pelo Sul Africano, depois de uma excelente abertura de Adriano (que pouco mais fez, diga-se). Já muito perto do intervalo, Pepe teve um merecido prémio pelos extraordinários jogos que tem feito. Já não existem dúvidas que mora ali um central de grande versatilidade.
Na segunda parte, destaco o golo do "Luxo" à ponta de lança e a estreia do Anderson. Foi engraçado ver o puto, quando Adriaanse lhe disse para aquecer. Agiu como um miúdo eufórico quando se lhe dá a primeira bicicleta, tal a vontade com que se levantou do banco de suplentes. Não sabia muito bem o que fazer. Começou a aquecer de blusão, mas disseram-lhe que tinha que vestir um colete amarelo. Vestiu o colete por cima do blusão para despachar, mas depois, quando provavelmente caiu na real, tirou o blusão para vestir o colete apenas por cima da Sweat-TShirt. Confirmei a ideia que tinha dele: Vê-se que tem bom toque de bola, joga rápido e simples. A vontade com que entrou em campo quase que lhe dava direito a marcar um golo no jogo de estreia, com apenas 17 anos. Depois de passar por dois adversários com uma mudança de velocidade e de roubar a bola a um adversário isolou-se, mas não teve a frieza necessária para colocar a bola fora do alcance de Diego. Sim senhor, espero que tenha o juizinho necessário para se fazer um grande jogador!
quinta-feira, 2 de março de 2006
Mundial 2006
Portugal cumpriu ontem mais um passo na sua preparação para o Mundial 2006 a realizar-se na Alemanha a partir do próximo dia 9 de Junho. Foi um jogo muito pobre, ou melhor, foi um jogo totalmente antagónico aos dólores oriundos do petróleo produzido no país do nosso adversário. A motivação dos nossos jogadores não foi muita, o adversário foi mau e o relvado ainda pior. Valeu o grande jogo do Ronaldo e a expectativa que havia em torno das exibições do Hugo Viana e do Quaresma. Este jogadores são apontados como prováveis seleccionáveis, embora não tivessem muita oportunidade de mostrar grande coisa, salvo a assistência do Hugo Viana para o terceiro golo Português.
Pergunto-me muitas vezes se num Mundial, estas selecções, como é o caso da Arábia Saudita, deveriam estar presentes. São realmente equipas muito fracas que só tornam os primeiros jogos maçadores para quem quer assistir a verdadeiros jogos, dignos de um mundial. Bem sei que é um mundial, que todos tem o direito de participar e que há interesses económicos directamente relacionados com a participação de algumas selecções. Mas a competitividade não sairá altamente prejudicada?
Pergunto-me muitas vezes se num Mundial, estas selecções, como é o caso da Arábia Saudita, deveriam estar presentes. São realmente equipas muito fracas que só tornam os primeiros jogos maçadores para quem quer assistir a verdadeiros jogos, dignos de um mundial. Bem sei que é um mundial, que todos tem o direito de participar e que há interesses económicos directamente relacionados com a participação de algumas selecções. Mas a competitividade não sairá altamente prejudicada?
Isto é amor à camisola!
Ontem jogaram-se vários jogos de preparação por esse mundo fora. A foto que se segue diz respeito ao jogo que colocou frente a frente a Irlanda do Norte e a Estónia, no estádio Windsor Park em Belfast. A equipa da casa acabou por ganhar por 1-0, mas vale a pena ver o verdadeiro à camisola. Só assim é que os jogadores conseguiram superar as terríveis condições atmosféricas a que foram sujeitos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)