Qual futebol! Isto não é sobre futebol
Por JMMA
Acho bem que os investigadores investiguem, que os juízes julguem e que os jornalistas jornalizem. Como podia não achar bem? Mas há um aforismo português que importa considerar: “cada macaco no seu galho”.
Ah, se os nossos investigadores judiciais se limitassem a investigar judicialmente! Não é por nada, mas se fossem o que são - e só o que são -, seriam muito. Por exemplo, investigarem judicialmente Jorge Jesus - isto é, fazerem as buscas necessárias e adequarem as buscas à lei - e chegarem, em devido tempo, a uma destas duas situações, sem ambiguidades: ou a investigação a Jorge Jesus leva-o a ser legalmente punido, ou a investigação a Jorge Jesus reconhece que não há motivo legal por onde lhe pegar. Chegados a uma situação ou à outra, os investigadores judiciais teriam sido o que são e que é aquilo por que lhes pagamos - investigadores judiciais.
Porém, há um atalho muito comum por cá. Sem ponta legal por onde pegar o investigado (porque realmente não há ou porque o investigador não investigou), trama-se uma fuga para o jornalista poder jornalizar. E este em vez de informar sobre o que se apurou, especula intensamente sobre o que porventura, talvez, cheira-lhe, alegadamente terá acontecido. Insinuam-se comissões indevidas, negócios esquisitos, contas no estrangeiro, fraude fiscal, escutas telefónicas, etc. e tal. Assim, até que ponto é o investigador a jornalizar ou até que ponto é o jornalista a judiciar, nunca o saberemos. Mas sendo esta crónica sobre investigações judiciais, termino aqui o assunto, pois já estou no domínio dos pescadores. Dos pescadores de águas turvas.
E é com isto que a malta tem de fazer um país. Não haverá uma troika que nos ajude?
Ah, se os nossos investigadores judiciais se limitassem a investigar judicialmente! Não é por nada, mas se fossem o que são - e só o que são -, seriam muito. Por exemplo, investigarem judicialmente Jorge Jesus - isto é, fazerem as buscas necessárias e adequarem as buscas à lei - e chegarem, em devido tempo, a uma destas duas situações, sem ambiguidades: ou a investigação a Jorge Jesus leva-o a ser legalmente punido, ou a investigação a Jorge Jesus reconhece que não há motivo legal por onde lhe pegar. Chegados a uma situação ou à outra, os investigadores judiciais teriam sido o que são e que é aquilo por que lhes pagamos - investigadores judiciais.
Porém, há um atalho muito comum por cá. Sem ponta legal por onde pegar o investigado (porque realmente não há ou porque o investigador não investigou), trama-se uma fuga para o jornalista poder jornalizar. E este em vez de informar sobre o que se apurou, especula intensamente sobre o que porventura, talvez, cheira-lhe, alegadamente terá acontecido. Insinuam-se comissões indevidas, negócios esquisitos, contas no estrangeiro, fraude fiscal, escutas telefónicas, etc. e tal. Assim, até que ponto é o investigador a jornalizar ou até que ponto é o jornalista a judiciar, nunca o saberemos. Mas sendo esta crónica sobre investigações judiciais, termino aqui o assunto, pois já estou no domínio dos pescadores. Dos pescadores de águas turvas.
E é com isto que a malta tem de fazer um país. Não haverá uma troika que nos ajude?