Temos Sporting! Por aquilo que assisti até agora, o Sporting é um forte candidato ao título nacional deste ano. Ontem mesmo comprovei esta minha teoria. Contra um Super Inter, o Sporting não baqueou e não se atemorizou perante uma equipa que mais parece os Globetrotters do que uma equipa meramente mortal como as outras. No entanto, como estava a dizer, o Sporting mostrou que tem uma formação muito jovem, mas igualmente muito arrumada com todos os jogadores a saberem perfeitamente qual o seu papel dentro de campo.
E mais uma vez se provou que o dinheiro não é tudo. Segundo a imprensa nacional, o orçamento do Inter dava para pagar 30 planteis do Sporting! É obra. Por causa disto mesmo, e seguindo a tentação de pensar que o Sporting ia levar 3 ou 4, já tinha em mente falar esta semana do treinador do Sporting porque disse há umas semanas atrás que falaria do Paulo Bento quando este perdesse. Não perdeu, mas vou falar na mesma. Apetece-me.
Gosto do Paulo (tratar pelo primeiro nome dá a ideia que o conheço há anos, dos tempos da escola. Mas não, é só para me armar). Aprecio o discurso dele, sempre voltado para o grupo e sempre pensando na sua equipa. É um discurso que por vezes se pode confundir com presunção, mas que no meu entender tem apenas um objectivo: defender e melhorar as motivações da sua equipa e dos seus jogadores. De uma forma linear, um pouco o que faz o Mourinho, mas que no caso do Paulo Bento ainda num estádio primário. O Mourinho consegue ser mais refinado.
O Paulo abre ainda azo a mais uma discussão. Como é que um treinador acabado de terminar a carreira como jogador da bola, passa quase imediatamente a treinador e ainda por cima numa equipa cheia de responsabilidades e com bons resultados? É um fenómeno que poderia servir para um case study de uma tese de doutoramento qualquer. Antigamente um treinador de futebol, tinha que ter uma certa idade, tinha que passar por umas quantas equipas foleiras, tinha que ter um CV com as competências devidamente comprovadas e só depois de todas estas fases é que se poderia pensar nele para treinar um grande. Este mito começou a cair por terra com o Mourinho. Agora é o Paulo Bento. Será que os treinadores mais velhos (tipo Jesualdo) têm os dias contados? Será que o perfil funcional de um treinador mudou radicalmente e que agora o perfil contemplará treinadores novos, com garra, com fome de vitórias e sedentos de mais altos voos?
Mas acho, e para terminar, que independentemente da idade e do perfil, os treinadores têm que ter uma característica fundamental: Disciplinador. E o Paulo também a tem.
E mais uma vez se provou que o dinheiro não é tudo. Segundo a imprensa nacional, o orçamento do Inter dava para pagar 30 planteis do Sporting! É obra. Por causa disto mesmo, e seguindo a tentação de pensar que o Sporting ia levar 3 ou 4, já tinha em mente falar esta semana do treinador do Sporting porque disse há umas semanas atrás que falaria do Paulo Bento quando este perdesse. Não perdeu, mas vou falar na mesma. Apetece-me.
Gosto do Paulo (tratar pelo primeiro nome dá a ideia que o conheço há anos, dos tempos da escola. Mas não, é só para me armar). Aprecio o discurso dele, sempre voltado para o grupo e sempre pensando na sua equipa. É um discurso que por vezes se pode confundir com presunção, mas que no meu entender tem apenas um objectivo: defender e melhorar as motivações da sua equipa e dos seus jogadores. De uma forma linear, um pouco o que faz o Mourinho, mas que no caso do Paulo Bento ainda num estádio primário. O Mourinho consegue ser mais refinado.
O Paulo abre ainda azo a mais uma discussão. Como é que um treinador acabado de terminar a carreira como jogador da bola, passa quase imediatamente a treinador e ainda por cima numa equipa cheia de responsabilidades e com bons resultados? É um fenómeno que poderia servir para um case study de uma tese de doutoramento qualquer. Antigamente um treinador de futebol, tinha que ter uma certa idade, tinha que passar por umas quantas equipas foleiras, tinha que ter um CV com as competências devidamente comprovadas e só depois de todas estas fases é que se poderia pensar nele para treinar um grande. Este mito começou a cair por terra com o Mourinho. Agora é o Paulo Bento. Será que os treinadores mais velhos (tipo Jesualdo) têm os dias contados? Será que o perfil funcional de um treinador mudou radicalmente e que agora o perfil contemplará treinadores novos, com garra, com fome de vitórias e sedentos de mais altos voos?
Mas acho, e para terminar, que independentemente da idade e do perfil, os treinadores têm que ter uma característica fundamental: Disciplinador. E o Paulo também a tem.
Caro Vitor.
ResponderEliminarComo certamente já se apercebeu de outras intervenções minhas neste espaço, sou sporinguista, pelo que devo salientar que este seu post é uma boa demonstração de independência que lhe fica muito bem e que, além de justa, chega na altura certa. É que este Paulo (...de facto tratá-lo pelo primeiro nome dá uma ideia porreira de importância!!!) não chegou agora à primeira liga e os resultados de pré-época, mesmo que valham o que valem (ou seja, nada!), apenas demonstram a continuidade do seu trabalho.
Uma palavra de apreço pelo seu post!
Obrigado pela indepêndia que nem sempre é fácil de demonstrar!
Em relação ao Sr. CBR1000, que todos sabemos ser adepto do Benfica, não entendo as suas palavras! Afinal, o post apenas fala do Paulo (isto sabe mesmo bem!! He! He!) e do futebol que o Sporting está a demonstrar nesta altura. O que aí virá... logo veremos! No entanto, é um facto que, por exemplo, num jogo que foi tudo menos a feijões (pelo menos em relação aos jogadores do Sporting houve muito empenho, pois o seu profissionalismo está certamente acima da altura do ano em que joguem) o seu Benfica foi derrotado por 3-0! Será que foi esse resultado que o incomoda? Ou será que os 3-0 de ontem contra a equipa mais fraca na competição deu-lhe outro alento e gostaría de ver aqui escrito qualquer coisa do tipo: "Benfica arranca para época excepcional após fantástica vitória contra colosso europeu!". Acho que só lhe fica bem reconhecer o valor de quem o tem... no momento devido! Se o Paulo falhar, garanto-lhe que serei dos primeiris a apontar-lhe o dedo... mas por agora, palavras de incentivo a um jovem treinador português ficam bem!
E já agora, ninguém disse que o Sporting era já campeão nacional... apenas um sério candidato ao título. Será que o Benfica já o é?
Um abraço a todos e parabéns pelo Benfica ter passado à fase de grupos da Champions.
José Fonseca
Em vez de "roubar" o Jesualdo do Boavista, o PC (Pinto da costa, não Partido Comunista) deveria ter roubado o Paulo Bento ao Sporting.
ResponderEliminarEu estive no estadio Alvalade XXI e pude constatar que o inter de milão apenas tem 3 jogadores pequenos, figo, samuel e cambiasso no onze inicial...note-se pequeninos(mas apenas em altura)mas o sporting n fez um jogo brilhante, demonstrou medo e insegurança e apenas na segunda parte demonstrou o futebol que esta a habituar, se calhar ate a criar uma expecativa demasiada nos adeptos,mas jogou um futebo, alegre e em que o inter nada fez....sabado la estarei para novo jogo do grande sporting
ResponderEliminarAcho que este tema foi muito bem lançado pelo Vitor. Desde Novembro que eu o trazia na minha carteira de auto-encomendas.
ResponderEliminarRecordo que, quando PB tomou conta da equipa, a ideia reinante, no próprio SCP inclusive, era a de que a solução PB não passaria de um remendo temporário.
A Imprensa, por ex., dizia abertamente que PB, o treinador «júnior» não era a primeira cartada para o futuro, mas sim e apenas a última cartada do passado (S. Franco vinha da direcção de D. Cunha) para salvar o que restava daquela equipa em destroços.
Recordo também que por causa das pressões quer das claques quer de alguns notáveis leoninos que encararam com reservas a opção claramente interina do novo Presidente, a designação do PB esteve mais que tremida, tendo inclusive sido adiada a sua apresentação aos sócios.
Modestamente, confesso que sempre vi o PB como uma espécie de «Chiken Little» (filme da Disney que corria na altura) um pequeno frango com problemas de afirmação pessoal, a quem um dia havia desabado o céu sobre a cabeça.
Interessante: a própria Associação Nacional de Treinadores manifestou-se reticente em aceitar à solução já que o PB não tinha qualificações «académicas» de treinador de equipa principal.
Enfim, há aqui de facto um manancial de questões interessantes para reflecção. Desde logo esta: será lógico exigir-se um «canudo» para se poder treinar uma equipa de futebol? Não será isso um resquício de corporativismo infustificável? Outra questão: Qual é o trunfo de PB, disciplina (Como diz o Vitor)?. Ressaltaria o facto dele me parecer ser uma «raposa de balneário». Isto é, dá ideia de ser um gajo que sabe o que fez e como as coisas se fazem, por isso não se deixa fintar.
Outra questão ainda, será duradouro o «estado de graça»?
Esta pergunta, faço-a honestamente e devo dizer que não sou daqueles que vão ao circo só para ver quando é que o trapezista cai e morre. É mesmo só e apenas uma interrogação.
(Isto ficou longo demais, mas o culpado foi o Vítor que me tirou a presa da boca)
Abraço.
Ainda um ponto:
ResponderEliminarNão falei da relação PB/Arbitragem.
Talvez haja quem o faça.
Lembam-se certamente, ntre outros, do famigerado FCP-SCP para a taça...
Dado o interesse do tema, e admitindo embora que ele já não vá ter aqui grande desenvolvimento, registo ainda assim, por memória, mais estas questões:
ResponderEliminar1. Importância dos "miticos" do clube nas condições de sucesso de novos técnicos. Isto é: até que ponto vale a pena manter ou é obrigatório afastar os 'icones'. No caso em análise lembro: P. Barbosa, Beto, Sá Pinto.
2. Apoio da Direcção no saneamento: indispensável, sim; mas ilimitado?
3. O PB seria o mesmo treinador que se revelou ser na Direcção de D. Cunha?
4. Não deveria haver também «chicotadas psicológicas» para Presidentes?
Desculpem ter usado o blog como agenda pessoal de questões para reflexão. Vamos indo, vamos vendo e vamos falando...
Caro JMMA, disponha!!
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