E pronto, festa adiada uma semana.
O Porto ganhou bem, eu diria que teve mais vontande de ganhar que o Benfica. O que não invalida que o Benfica também não pudesse ter ganho, uma vez que teve oportunidades para isso.
Aliás os encarnados tiveram o jogo na mão, quando a jogar contra 10 conseguiram empatar o jogo. Um momento de desconcentração da defesa deitou tudo a perder.
No final uma vitória que acabou por ser justa, embora com festejos exagerados dos portistas. Sinceramente não percebi o porquê da euforia dos adeptos do FCP, depois do seu clube garantir um lugar na UEFA mas enfim... cada um festeja o que pode. E festejar um vitória sobre o futuro campeão nacional, para o Porto deste ano, não é nada mau.
Nota negativa, para forma como o Benfica foi recebido. Eu pensava que os anos 80 já lá íam. Bolas de golfe, isqueiros, pedras a furar vidros de autocarros, duas asolescentes com o carro vandalizado, e aterrorizadas de medo, Jorge Jesus provocado por um empregado do FCP após a conferência de imprensa. Enfim, infelizmente já ninguém se surpreende.
O Benfica parecia que tinha ido jogar à Bosnia Herzgovina, o que para muitos portistas é motivo de orgulho.
Uma pergunta adicional se coloca: quanto terá custado ao Braga o golo de Meyong frente ao Paços?
ResponderEliminarNão estou a insinuar nada. Quem ainda não viu, é favor fazê-lo com os seus próprios olhos...
oh luis pelo menos nao queimamos o autocarro, desculpem, o comboio dos adeptos do benfica.
ResponderEliminaralias, eu vinha a dizer aqui no blog, eles andavam a provocar, nao foi surpresa nenhuma! é verdade é lamentavel, mas nao se pode por so o rotulo nos adeptos do porto, porque nao sao os unicos
a voces é que vos convem arranjar desculpas, para o banho de bola que levaram, o proprio Jesus disse que isso nao tinha nada a ver com o rendimento da equipa!a verdade é que nem contra 10?
até gostava de ver, o que vai acontecer ao luisao? serà que tambem perdeu a cabeça?como disse o rui costa do b alves?
mas bem, nem vale a pena, voces é que vao ser campeoes, nos so fomos 4 anos seguidos, mas cuidado para os adeptos do rio ave nao levarem bolas de golfe, andam a cantar muito de galo, pode ser que fiquem sem crista
BP
Noto aí alguma azia, não?
ResponderEliminarPor acaso estive para te telefonar para te perguntar qual a melhor forma de festejar uma vitória contra o futuro campeão. É que a tua experiência nesta matéria é infinitamente maior do que a minha.
Azia. Azia de quê? Do FCP ficar em terceiro e ver o Braga com jogadores dispensados pelo FCP, a ficar em segundo.
ResponderEliminarAzia, só se for de festejar o campeonato só para a semana. Mas essa azia também tu queria ter. Que para o ano a azia seja igual.
Nunca me viste festejar o terceiro lugar, pois não?
Por vezes há que reconhecer o mérito do adversário, sair circunstancialmente de cena e ceder o palco por uns instantes.
ResponderEliminarDaqui a uma semana, o Spotlight é nosso e sê-lo-á com galhardia durante pelo menos um ano!!!
Os outros... mérito ao Braga, adeus Jesualdo, e a partir daqui não me façam rir!!!
PM
Quanto aos festejos dos jogadores do FCP...
ResponderEliminarParece claro a quem quiser (e/ou puder, e/ou souber) entender, que...
depois de uma época falhada, com todos os constrangimentos patentes no plantel, não dependendo de si mesmo para alcançar o 2º lugar, ver-se reduzido a 10 no início da 2ª parte (e como!), ver o SLB a empatar no imediato, saber que SLB é o da presente época, ter de conceber a possibilidade de ver o principal rival a festejar o título na própria casa... e, ainda assim, conseguir vencer e por 3-1, convenhamos, é obra que qualquer um não desdenharia festejar.
É mais ou menos, passe o elencar de razões que expus, o que os jogadores do SLB fizeram no final do jogo da 1º volta, aí sim, por certo, por terem conseguido vencer por 1-0 o habitual campeão nacional das três últimas décadas.
Já quanto ao que se refere sobre a forma como o SLB foi recebido...
Suponho que por lapso, e apenas por isso, refeiu «anos 80», quando o que queria dizer era, por certo, "LISBOA - Setembro de 2008 ou Dezembro de 2009", senão mesmo anos antes noutras modalidades que não o futebol.
É que tudo o mais confere, excepção feita à provocação por empregado do FCP ao JJ, que aqui deve ser vista na inversa e acrescida de agressões.
E para que a analogia fosse perfeita, faltou apenas e também que um qualquer adepto 'travestido' de dragão, entrasse em campo e "acariciasse" o árbitro auxiliar.
Já ninguém se surpreende de facto, senão você, qual virgem ofendida e traida pela memória.
Organize as ideias, meu caro, e acalme-se. Afinal está prestes a ver o seu 'glorioso' clube ser campeão, o que, convenhamos, não vai sendo coisa para todos os dias.
E «a partir daqui não me façam rir!!!»
JCR,
ResponderEliminarnão entre pela "organização de ideias" nem pelos "apelos à calma", porque essa, e com todo o respeito, é uma argumentação vulgar e à qual não o vou sujeitar.
O que não entendo é porque tenta justificar o ambiente hostil criado no jogo de ontem, com situações passadas.
Isso quer dizer o quê? Que são menos graves? Que são legitimas?
É esse o raciocínio que passa pela cabeça da maioria dos adeptos, e que está na génese das espirais de violência.
Mesmo que o título estivesse em causa (que não estava),o FC Porto-Benfica nunca deveria
ResponderEliminarser senão um jogo de futebol. Apenas isso. Pela qualidade dos participantes, a beleza do cenário, a força de um estádio cheio, pedia-se uma festa à altura de um clássico saboreado entre gente civilizada. Milhares de
pessoas, (entre elas seguramente os autores e amigos deste blogue) pese embora a paixão e o clubismo, não queriam mais do que isso. Mas os energúmenos do costume tudo fizeram
para estragar o espectáculo.
O mal, é verdade, não se resume ao Porto. Nem sequer a Portugal. Mas nem todos agem com a nossa passividade. Há gente que não merece entrar nos estádios. E há países civilizados onde essa gente simplesmente foi banida dos campos de futebol. Há mesmo estádios de futebol que, em circunstâncias mais graves, não merecem ter público. E o Porto sabe-o bem dado que já disputou uma eliminatória europeia, em Itália, à porta fechada.
A questão é que, em Portugal, se sabe quem são as feras e continuamos a vê-las nas bancadas,a incitar à violência. E até se dão ao luxo de se fazer anunciar previamente.
E o que fazem os próceres? Assistem na tribuna de honra, em silêncio hipócrita, ao desenrolar do festim e depois «comunicam» a justificá-lo com argumentos frivolos, próprios da mediocridade dos agressores.
E como reagem a tudo isso as pessoas de bem?
Muito estranho: se os energúmenos ostentam a camisola do seu clube, demarcam-se mas tentam justificá-los e quando muito dizem: «Pois é, mas...»
Dou-vos uma certeza, meus amigos: no Dragão, os energúmenos avisaram e cumpriram. E, seja no mesmo sítio ou noutro, voltarão a cumprir, porque hão-de voltar a avisar. Oxalá nas vítimas nunca esteja nenhum de nós, nem de vós, nem dos nossos, nem dos vossos. Oxalá...
Luís Marques,
ResponderEliminarregisto, com todo o respeito e para memória futura, a nota de «argumentação vulgar».
Poderia limitar-me a concluir - com respeito - que você, de facto, não entendeu de todo o muito que aqui lhe venho dizendo, e calar-me (por agora ou 'ad eternum').
Opto todavia por lhe deixar uma última nota:
Repudio em absoluto a violência, nos termos que já anteriormente lhe identifiquei, e que penso sérios e claros.
O mais que aqui venho acrescentando, passa por pretender fazê-lo constatar que, mau grado as nossas opiniões e as nossas repulsas, isto foi, é e sempre será assim, enquanto os nossos clubes forem, mais que rivais, inimigos, enquanto os líderes se odiarem publicamente, dando assim azo à mais primária falta de respeito pelo adversário, e os adeptos limitarem a sua análise moral "da coisa", ao espiar a varanda do vizinho.
Os mesmos adeptos, de resto, que (entre muitas outras coisas que aqui e agora me escuso indicar) veneram jogadores que agridem e desrespeitam gratuitamente adversários (assim incentivando, conscientemente, os mais primários ódios nos próprios adeptos).
O que me indigna, é tão somente que muitos (seja qual for o seu quadrante) optem por ter sobre isto uma visão que, porque superficial, é sempre e necessariamente tendenciosa.
E pronto, por aqui me fico, na ânsia de que tenha compreendido os propósitos do meu raciocínio, que de modo algum inscrevo «na génese das espirais de violência».
P.S. - Para que conste, em momento algum justifiquei ou justificarei «o ambiente hostil criado no jogo de ontem, com situações passadas».
Não faz o meu género, nem é por aí que faço o meu caminho.