domingo, 2 de novembro de 2008

Naval: 1 - FCP: 0

A imagem do Lucho diz tudo relativamente ao meu estado de espírito. Aliás, confesso que nem me apetece escrever nada porque não sei muito bem o que dizer. Só o faço porque tenho um compromisso feito comigo mesmo, que passa pela obrigação de escrever em caso de derrota do Porto.

E a verdade é que não sei mesmo o que escrever, pois nesta altura não sei de quem é a responsabilidade deste marasmo. Não sei se é do Jesualdo, se é dos jogadores, dos empresários dos jogadores (cada vez mais, mais abutres), do presidente ou do raio que os parta! O que é certo é que alguma coisa está desafinada e entre empates e derrotas, os adversários lá se vão afastando .

O jogo da Figueira foi um misto de azar, aselhice, cabeça perdida, nervosismo, ansiedade, algumas verduras e frutos vermelhos. Eu diria que se os primeiros ingredientes fossem grelhados, estavamos perante um grelhado misto. Mas todo este banquete (para os adversários portistas, entenda-se) foi possível porque houve de facto algum azar. É daqueles azares que só acontecem a quem está na mó de baixo. Eu diria que se o Porto liderasse como no ano passado, o jogo de Sábado tinha-se traduzido numa vitória clara e inequívoca. Na verdade, o Porto teve várias oportunidades para abrir o marcador. Assim, não marcou, sofreu, perdeu a cabeça e perdeu.

Acho que o melhor resumo do jogo é mesmo a minha última frase (para que raio estive a cansar a cabeça). É mesmo isso. Como diz o Markl na Antena 3, coisas que acontecem. Mesmo tendo ficado com o fim-de-semana estragado, o que é certo é que só estamos a 5 Pontos do Leixões. Que caneco, já pareço os benfiquistas com este tipo de frase. Estou mesmo mal!

2 comentários:

  1. Caro Vitor, como eu o compreendo.

    Perante tamanho «afundanço naval» juro que pensei - onde é que eu já vi isto...

    Em relação ao que diz, só tenho uma observação - é quanto à questão do azar. Bem sei que com sorte o Porto até poderia ter ganho. Todas as equipas podem ganhar com sorte. Mas daí a dizer-se que o azar pesou na derrota do Porto vai uma certa diferença.

    O Porto foi uma equipa irreconhecível.

    Às tantas, já me fazia lembrar a «Turma da Mônica». Com Rodriguez, o Cebolinha, a arquitectar planos infalíveis mas acabando sempre por trocar os R pelos L (neste caso, o right pelo left); Meireles, ofegante, a fazer de Cascão, o tal que nunca se lava. E Bruno Alves, ainda assim o menos mau, interpretando o seu papel de sempre: o de coelhinho Sansão, o peluche com que a Mônica arreia nos meninos sempre que a chateiam.

    Um verdadeiro espanto, este fcp.
    Onde é que eu já vi isto...

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  2. O jesualdo continua a quere jogar em 4-3-3, sem ter jogador que o saibam interpretar.

    Fazer entrar o Pelé, e deixar Fernando em campo, também me custa a entender.

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