Toques de Cabeça

CABALA (Ainda)
Por JMMA

Há dias, disse aqui, o país tremeu. O JOGO fez uma manchete garrafal com a queixinha de um anónimo da SAD do Porto: o presidente do FCP estaria a ser espiado. No entanto, como ficou demonstrado, esta estratégia era só fumaça, com origem na própria presidência (Guilherme Aguiar), a fim de prejudicar a prestação do adversário directo na disputa do passado fim-de-semana: clássico Porto – Sporting, não haja confusões.

A revelação não teve outras consequências que não o habitual (des)interesse que despertou a crónica neste blogue sobre os pormenores do escândalo. Não houve qualquer comunicação do presidente espiado ao país, o secretariado nacional do Sporting, não leu nenhum comunicado à imprensa, nem consta que o The New York Times do Olival-Crestuma, vulgo jornal O JOGO, se tenha feito eco do meu escrito.

Agora a sério. Entre o futebol e apolítica, realmente há momentos em que são tantas as comparações que quase não se consegue descobrir diferenças. Só vejo uma: no futebol, ganha quem marca e perde quem não. Na política ninguém admite derrotas, erros tampouco, e penas disciplinares (de 12 dias!) nem pensar. Em política o gato cai sempre de pé.

A propósito, vi hoje pela televisão Seara de novo a concorrer por Sintra, Caneira pela Junta de Freguesia de não sei onde e, por fim Guilherme Aguiar em plena campanha eleitoral para a Câmara de Matosinhos. Será que Fernando Lima, seu mimo na Presidência, já o substituiu na SAD do Porto?

Para a semana mudarei de assunto. É melhor.