quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Caso Maciel - RIDÍCULO

Jorge Jesus, treinador da U.Leiria, no rescaldo do jogo com o FC Porto (10/12/2005)

«Desde terça-feira que já tinha conhecimento que o Maciel não podia jogar por acordo de cavalheiros entre os presidentes dos dois clubes, e montámos a equipa nesse sentido. Ele foi para estágio porque faz parte deste grupo. Para mim a palavra de honra é para cumprir e vale mais do que qualquer papel assinado, mas é claro que não estou de acordo, porque acho que os melhores jogadores são sempre para jogar.»


Jorge Jesus, quatro dias depois do encontro, em entrevista ao jornal 'O Jogo' (15/12/2005)

«P: Que é que se passa? Então o Maciel não jogou mesmo por opção técnica, foi isso?
R: Exactamente, foi uma opção técnica. Eu vou dizer-lhe: os factores de rendimento de um jogador dividem-se em três componentes, que são a componente física, a componente técnico-táctica e a componente psicológica. Ora, a verdade é que, e também já aí por opção da minha parte, durante a semana que antecedeu o jogo eu não trabalhei com o Maciel como titular, pelo que ele nem sequer reunia, na hora do jogo, as condições ideais do ponto de vista técnico-táctico e psicológico para jogar. E não jogou.

P: Mas houve da sua parte referência a um acordo entre o Leiria e o FC Porto...
R: Não houve referência nenhuma a um acordo para o Maciel não jogar. Repito: ele não jogou por opção técnico-táctica da minha parte. É tudo.»

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