A vitória do Sporting na eliminatória era um dado quase adquirido, mas este facto não libertava a equipa de se exibir a bom nível e não conseguiram uma exibição positiva na primeira parte mas melhoraram na segunda.
Para quem tem feito uma campanha paupérrima no campeonato o estádio apresentava-se muito composto, com mais de 30.000 espectadores, tendo em conta que o adversário não era nenhum tubarão da Europa. A ajudar à festa estariam uns 2000 (?) Ingleses sempre a apoiar a equipa deles com cânticos e mesmo depois de perderem o jogo e eliminatória continuaram a festa.
O Sporting para não variar, até porque não pode, apresentou a mesma táctica. A novidade era a ausência do Veloso e o Moutinho no seu lugar. O jogo começou com sinal positivo por parte do Sporting. Um livre descaído sobre a direita permitiu ao guarda-redes do Bolton começar logo no primeiro minuto a brilhar desviando para canto a bola que levava selo de golo a remate do Simon. A partir daí começou uma sucessão de passes mal feitos e perdas de bola sem que o adversário fizesse grande coisa. O Ambiente nas bancadas começava a demonstrar alguma impaciência mas o apoio nunca faltou apesar dos disparates que se presenciavam. Só por volta dos 30 minutos o Sporting chegou perto da baliza com o desvio por cima do Izmailov. A partir daqui começamos a mostrar superioridade e chegamos ao intervalo com mais umas ameaças desta vez efectuadas pelo Liedson.
Para a segunda parte o Paulo Bento não alterou nada, a equipa voltou a entrar nervosa e por pouco o Tonel não perdia uma bola em zona proibida. Os ingleses estavam decididos a tentar a sorte deles, tinham que o fazer se quisessem passar, e começaram a subir no terreno, abrindo alguns espaços. O Sporting tentou aproveitar as descompensações do Bolton principalmente pelo lado direito com entendimentos entre o Pereirinha e o Abel, que está a regressar à boa forma. O Sporting mantinha a posse de bola e em consequência disso a vantagem na eliminatória, mas o Paulo Bento não se refugiou nisso e trocou o desgastado Simon, que correu e lutou muito, pelo Tíui refrescando o ataque.
A quinze minutos do fim Paulo Bento tirou o Romagnoli, que quando tem a bola nos pés até faz umas coisas engraçadas mas ontem não era o dia dele. Fez entrar o Adrien e subiu o Moutinho para a posição 10. Para mim é aqui onde o Moutinho rende mais. É um jogador muito mais agressivo do que o Argentino ataca muito mais a bola e transporta-a muito bem para a frente quase nunca falhando um passe. Na posição de trinco também se safa bem, mas perde muito do virtuosismo que tem. A partir deste momento o Sporting mudou para melhor. O Liedson esteve à beira de inaugurar o marcador, após uma boa jogada do Pereirinha pela direita mas o remate fortíssimo saiu direito ao guarda-redes. Foi num desses transportes de bola que o Moutinho descobriu sozinho na direita o Pereirinha que vinha a ganhar confiança perante o resto dos colegas como se tinha visto antes num par de ocasiões onde faltava confiança para rematar à baliza, excepção feita ao Liedson nesse capítulo. O Pereirinha recebeu a bola, genialmente colocou a bola do pé direito para o esquerdo sentando um inglês e colou a bola na gaveta para um excelente golo.
Logo a seguir o Moutinho levou a bola do meio campo até à entrada da área e podia ter dilatado e acabado com a eliminatória a mas bola foi bem defendida.
Nota positiva para o resultado que foi melhor do que a exibição apesar de na segunda parte ter tido momentos muito positivos. Para o Pereirinha que faz quase tudo bem, mas se fosse mais rápido no passe e nas fintas que faz poderia criar muito mais desequilíbrios. Para o Moutinho que é o verdadeiro dínamo da equipa. Para os Ingleses pela festa que fizeram.
Para quem tem feito uma campanha paupérrima no campeonato o estádio apresentava-se muito composto, com mais de 30.000 espectadores, tendo em conta que o adversário não era nenhum tubarão da Europa. A ajudar à festa estariam uns 2000 (?) Ingleses sempre a apoiar a equipa deles com cânticos e mesmo depois de perderem o jogo e eliminatória continuaram a festa.
O Sporting para não variar, até porque não pode, apresentou a mesma táctica. A novidade era a ausência do Veloso e o Moutinho no seu lugar. O jogo começou com sinal positivo por parte do Sporting. Um livre descaído sobre a direita permitiu ao guarda-redes do Bolton começar logo no primeiro minuto a brilhar desviando para canto a bola que levava selo de golo a remate do Simon. A partir daí começou uma sucessão de passes mal feitos e perdas de bola sem que o adversário fizesse grande coisa. O Ambiente nas bancadas começava a demonstrar alguma impaciência mas o apoio nunca faltou apesar dos disparates que se presenciavam. Só por volta dos 30 minutos o Sporting chegou perto da baliza com o desvio por cima do Izmailov. A partir daqui começamos a mostrar superioridade e chegamos ao intervalo com mais umas ameaças desta vez efectuadas pelo Liedson.
Para a segunda parte o Paulo Bento não alterou nada, a equipa voltou a entrar nervosa e por pouco o Tonel não perdia uma bola em zona proibida. Os ingleses estavam decididos a tentar a sorte deles, tinham que o fazer se quisessem passar, e começaram a subir no terreno, abrindo alguns espaços. O Sporting tentou aproveitar as descompensações do Bolton principalmente pelo lado direito com entendimentos entre o Pereirinha e o Abel, que está a regressar à boa forma. O Sporting mantinha a posse de bola e em consequência disso a vantagem na eliminatória, mas o Paulo Bento não se refugiou nisso e trocou o desgastado Simon, que correu e lutou muito, pelo Tíui refrescando o ataque.
A quinze minutos do fim Paulo Bento tirou o Romagnoli, que quando tem a bola nos pés até faz umas coisas engraçadas mas ontem não era o dia dele. Fez entrar o Adrien e subiu o Moutinho para a posição 10. Para mim é aqui onde o Moutinho rende mais. É um jogador muito mais agressivo do que o Argentino ataca muito mais a bola e transporta-a muito bem para a frente quase nunca falhando um passe. Na posição de trinco também se safa bem, mas perde muito do virtuosismo que tem. A partir deste momento o Sporting mudou para melhor. O Liedson esteve à beira de inaugurar o marcador, após uma boa jogada do Pereirinha pela direita mas o remate fortíssimo saiu direito ao guarda-redes. Foi num desses transportes de bola que o Moutinho descobriu sozinho na direita o Pereirinha que vinha a ganhar confiança perante o resto dos colegas como se tinha visto antes num par de ocasiões onde faltava confiança para rematar à baliza, excepção feita ao Liedson nesse capítulo. O Pereirinha recebeu a bola, genialmente colocou a bola do pé direito para o esquerdo sentando um inglês e colou a bola na gaveta para um excelente golo.
Logo a seguir o Moutinho levou a bola do meio campo até à entrada da área e podia ter dilatado e acabado com a eliminatória a mas bola foi bem defendida.
Nota positiva para o resultado que foi melhor do que a exibição apesar de na segunda parte ter tido momentos muito positivos. Para o Pereirinha que faz quase tudo bem, mas se fosse mais rápido no passe e nas fintas que faz poderia criar muito mais desequilíbrios. Para o Moutinho que é o verdadeiro dínamo da equipa. Para os Ingleses pela festa que fizeram.
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