Primeira entrevista de Anderson como jogador do Manchester, demonstrando todo seu bom inglês que aprendeu durante todo o tempo que está no clube. Simplesmente fantástico. A tradução ainda dá um toque mais especial à coisa.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
És muito pequeno Jesualdo
Foi penoso ver a forma perturbada como Jesualdo Ferreira abandonou o “fash-interview” após o Sp. Braga-FCP.
Ficámos sem saber se teria algum peso na consciência ou apenas não tinha resposta para a pergunta colocada sobre a arbitragem. Foi inqualificável e de uma baixeza humana atroz, a forma como Jesualdo se quis aproveitar de uma má arbitragem que favoreceu o seu rival Benfica.
Volto a repetir. Foi inqualificável.
Na semana passada, na conferência de imprensa que se seguiu ao empate caseiro contra o Trofense, Jesualdo em 15 minutos, fala 13 da arbitragem do Benfica-Braga, e 2 minutos assumindo a responsabilidade do resultado (alguem acredita).
Há muito que “tirei a pinta” a Jesualdo. É um homem fraquinho, que se escuda no “poder” que tem atrás de si, e sempre que em dificuldade, em vez de a enfrentar como os Homens, dá um passo em frente, pelo caminho mais fácil.
Ontem foram só 3 penaltis e um golo que deveria ser invalidado. Jesualdo, fingiu que estava com vontade de ir à casa de banho, e saiu.
És muito pequeno Jesualdo. Muito pequeno…
Braga: 0 - FCP: 2
Jogo muito difícil, com uma vitória ainda mais importante. Agora que todas as decisões se aproximam, era fundamental ganhar. Tanto para mais que o Benfica e o Sporting tinham empatado e a vitória traduziria a recuperação do primeiro lugar.
Que o Braga era uma equipa boa e muito bem orientada, eu já sabia. O que não sabia é que o Porto iria passar por um sufoco nos primeiros 15 minutos de jogo. Mas o azar que o Porto teve nos últimos jogos mudou, sendo que o Porto chegou ao golo sem que nada fazia prever (calma, falarei do árbitro no fim). Era caso para dizer: O Braga a jogar e o Porto a marcar. A vantagem só foi justificada pelo excelente trabalho que o Rodriguez fez para meter a redondinha lá dentro.
O golo do Porto deixou o Braga atordoado, tendo a equipa forasteira aproveitado este facto para fazer o segundo, desta vez pelo Lisandro e depois de uma prenda do defesa do Braga.
Nota para a primeira parte de grande nível e uma segunda parte que valeu pelo profissionalismo dos jogadores do Braga que nunca desistiram do jogo. o jogo poderia ter tido muitos mais golos, já que houveram muitas oportunidades para ambos os lado.
Relativamente ao árbitro, aceito que o Porto tivesse sido favorecido por um único motivo: Toda a gente sabe da importância do primeiro golo (e num jogo destes ainda é mais importante) e o primeiro golo do Porto foi irregular. Mas vamos lá ver caso a caso (unicamente a minha opinião, que vale o que vale):
- 1º golo do Porto: Irregular, sem espinhas.
- Golo anulado ao Porto: Mal anulado, sem espinhas
- Penalti sobre o Alan: No estádio fico com a nítida sensação que não há nada. Todos sabemos da tendência do Alan para se atirar para o chão (provavelmente foi isso que o tramou) e sinceramente fiquei com a ideia que o Brasileiro se atirou para o chão.
- Penalti sobre o Meyong: Para mim, não há penalti nenhum. O Meyong rematou e depois, inevitavelmente, chocou com o Helton. Se o Meyong tivesse fintado o Helton e se tivesse ficado com a bola à disposição, dizia que era claramente penalti. Assim, para mim, não é.
- Penalti do Guarin: é o único que, no estádio, me deu a sensação de penalti. Não sei se lhe deu com o braço ou não (na TV também não se vê bem), mas o movimento foi suspeito.
Independente da análise de cada um (aceito que me digam que o Porto foi beneficiado), curioso é o facto de ninguém falar no golo mal anulado do Porto. Nem os jornais que fazem capa do favorecimento do Porto, nem das SMS que recebi depois do jogo.
Agora, vamos lá manter o primeiro. Ouviram??
Que o Braga era uma equipa boa e muito bem orientada, eu já sabia. O que não sabia é que o Porto iria passar por um sufoco nos primeiros 15 minutos de jogo. Mas o azar que o Porto teve nos últimos jogos mudou, sendo que o Porto chegou ao golo sem que nada fazia prever (calma, falarei do árbitro no fim). Era caso para dizer: O Braga a jogar e o Porto a marcar. A vantagem só foi justificada pelo excelente trabalho que o Rodriguez fez para meter a redondinha lá dentro.
O golo do Porto deixou o Braga atordoado, tendo a equipa forasteira aproveitado este facto para fazer o segundo, desta vez pelo Lisandro e depois de uma prenda do defesa do Braga.
Nota para a primeira parte de grande nível e uma segunda parte que valeu pelo profissionalismo dos jogadores do Braga que nunca desistiram do jogo. o jogo poderia ter tido muitos mais golos, já que houveram muitas oportunidades para ambos os lado.
Relativamente ao árbitro, aceito que o Porto tivesse sido favorecido por um único motivo: Toda a gente sabe da importância do primeiro golo (e num jogo destes ainda é mais importante) e o primeiro golo do Porto foi irregular. Mas vamos lá ver caso a caso (unicamente a minha opinião, que vale o que vale):
- 1º golo do Porto: Irregular, sem espinhas.
- Golo anulado ao Porto: Mal anulado, sem espinhas
- Penalti sobre o Alan: No estádio fico com a nítida sensação que não há nada. Todos sabemos da tendência do Alan para se atirar para o chão (provavelmente foi isso que o tramou) e sinceramente fiquei com a ideia que o Brasileiro se atirou para o chão.
- Penalti sobre o Meyong: Para mim, não há penalti nenhum. O Meyong rematou e depois, inevitavelmente, chocou com o Helton. Se o Meyong tivesse fintado o Helton e se tivesse ficado com a bola à disposição, dizia que era claramente penalti. Assim, para mim, não é.
- Penalti do Guarin: é o único que, no estádio, me deu a sensação de penalti. Não sei se lhe deu com o braço ou não (na TV também não se vê bem), mas o movimento foi suspeito.
Independente da análise de cada um (aceito que me digam que o Porto foi beneficiado), curioso é o facto de ninguém falar no golo mal anulado do Porto. Nem os jornais que fazem capa do favorecimento do Porto, nem das SMS que recebi depois do jogo.
Agora, vamos lá manter o primeiro. Ouviram??
domingo, 25 de janeiro de 2009
Toques de Cabeça
Ronald’ Ecos
JMMA
Há pouco mais de uma semana, Ronaldo era entronizado sem surpresa como o Melhor jogador do Mundo. Não é propriamente o mesmo que entrar no Guinness por cozinhar uma cavaca de dez quilos, mas acho que também não é caso para as Ronaldo-histerias a que assistimos por aí, nalguma imprensa. Neste caso, a televisão.
Quando me liguei à festa, decorria um longo "directo" desde a Ópera de Zurique, sobre a gala da FIFA. Como a sessão se prolonga para além das 20h, o "telejornal" que espere, que a entronização do ídolo não pode ser perturbada. A consagração acontece. Discurso de agradecimento e imagens de uma dose de golos do craque.Por fim, lá vem o "telejornal" com um quarto de hora de atraso. Notícia de abertura, a vitória de Ronaldo. Ligação imediata à casa da família no Funchal. De seguida, entre novas ligações a Zurique e ao Funchal, novamente golos de Ronaldo. A terminar, depois de uns minutos sobre a "vaga de frio", espaço para a actualidade cultural: golos de Ronaldo. Encerrado o noticiário, entra o comentarista residente para o seu número semanal. Confessando que não liga ao futebol, opina sobre Ronaldo.Por volta das 21.00, documentário sobre Ronaldo. Além de golos de Ronaldo, apresenta entrevistas a Ronaldo e testemunhos de especialistas em Ronaldo, incluindo o sujeito descobriu Ronaldo em 1998 e o que o transportou de autocarro em 1997. Tenta-se avaliar o valor futebolístico, publicitário e sexual de Ronaldo. Fica cientificamente demonstrado que Ronaldo é o maior.
Após pausa mal empregada para publicidade, surge o Prós e Contras dedicado a debater Ronaldo, ou melhor, a debater qual dos convidados possui maior capacidade em exaltar os talentos de Ronaldo. Participam treinadores, publicitários, um ex-secretário de Estado do Desporto, um secretário de Estado do Desporto, o sujeito que transportou Ronaldo de bicicleta em 1995, o sujeito que uma vez lhe indicou para que lado era a casa de banho dos homens e o sujeito que lhe descobriu o talento quando o pai dele ainda andava na tropa. Após trinta minutos em que o contributo de Ronaldo para o país ameaça ultrapassar o de Maomé para os muçulmanos, e sobretudo em que as referências ao corpo de Ronaldo e ao talento de Ronaldo se aproximam da excitação erótica, então não é que vem um membro do Governo e explica que (uma vez em Timor, enfim…) Ronaldo até faz discursos como mete golos! É o nosso «Yes, we can» dos relvados.
Desculpa lá, Ronaldo, parabéns pelo prémio, mas assim... não dá, okay?
Desliguei o televisor.
JMMA
Há pouco mais de uma semana, Ronaldo era entronizado sem surpresa como o Melhor jogador do Mundo. Não é propriamente o mesmo que entrar no Guinness por cozinhar uma cavaca de dez quilos, mas acho que também não é caso para as Ronaldo-histerias a que assistimos por aí, nalguma imprensa. Neste caso, a televisão.
Quando me liguei à festa, decorria um longo "directo" desde a Ópera de Zurique, sobre a gala da FIFA. Como a sessão se prolonga para além das 20h, o "telejornal" que espere, que a entronização do ídolo não pode ser perturbada. A consagração acontece. Discurso de agradecimento e imagens de uma dose de golos do craque.Por fim, lá vem o "telejornal" com um quarto de hora de atraso. Notícia de abertura, a vitória de Ronaldo. Ligação imediata à casa da família no Funchal. De seguida, entre novas ligações a Zurique e ao Funchal, novamente golos de Ronaldo. A terminar, depois de uns minutos sobre a "vaga de frio", espaço para a actualidade cultural: golos de Ronaldo. Encerrado o noticiário, entra o comentarista residente para o seu número semanal. Confessando que não liga ao futebol, opina sobre Ronaldo.Por volta das 21.00, documentário sobre Ronaldo. Além de golos de Ronaldo, apresenta entrevistas a Ronaldo e testemunhos de especialistas em Ronaldo, incluindo o sujeito descobriu Ronaldo em 1998 e o que o transportou de autocarro em 1997. Tenta-se avaliar o valor futebolístico, publicitário e sexual de Ronaldo. Fica cientificamente demonstrado que Ronaldo é o maior.
Após pausa mal empregada para publicidade, surge o Prós e Contras dedicado a debater Ronaldo, ou melhor, a debater qual dos convidados possui maior capacidade em exaltar os talentos de Ronaldo. Participam treinadores, publicitários, um ex-secretário de Estado do Desporto, um secretário de Estado do Desporto, o sujeito que transportou Ronaldo de bicicleta em 1995, o sujeito que uma vez lhe indicou para que lado era a casa de banho dos homens e o sujeito que lhe descobriu o talento quando o pai dele ainda andava na tropa. Após trinta minutos em que o contributo de Ronaldo para o país ameaça ultrapassar o de Maomé para os muçulmanos, e sobretudo em que as referências ao corpo de Ronaldo e ao talento de Ronaldo se aproximam da excitação erótica, então não é que vem um membro do Governo e explica que (uma vez em Timor, enfim…) Ronaldo até faz discursos como mete golos! É o nosso «Yes, we can» dos relvados.
Desculpa lá, Ronaldo, parabéns pelo prémio, mas assim... não dá, okay?
Desliguei o televisor.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Toques de Cabeça
O POSTAL QUE NÃO ESCREVI
Por JMMA
Outro dia, ia eu a passar por ali (ali é o bairro benzoca de Chelsea), sem mais nem quê dei comigo em frente dum estádio de futebol. Rodeado de prédios de 4 andares por todos os lados menos por um chamado porta principal, parecia uma península. Mas não: era o incrível Stamford Bridge – o estádio que foi do Mourinho e que agora está por conta de Scolari, Murtosa & Cª. (Ver foto de JMMA)
Por essa altura, Scolari acabava de decepcionar com o empate (2-2) no derbi com os vizinhos do Fulham; os reds alargavam distâncias no topo da tabela e Gerrard (para festejar?) abria os telejornais por alegadamente ter partido os dentes a um emplastro, numa briga de discoteca.
Em volta do estádio (da discoteca não sei, não estive lá) o frio glacial era combatido com ‘outdoors’ de meninas da Woman’Secret em cuecas.
Felipão ainda não tinha sido atropelado pelo Manchester (3-0). Mas pensei para comigo: está tudo tão chato, que vou escrever sobre o chato. Hoje, quase duas semanas depois, chega enfim o postal que não escrevi:
Meus amigos,
Daqui, da velha Albion, é com alegria que vos desvendo o segredo da permanência desse ser magnífico que dá pelo nome de Felipão, no comando do Chelsea. É simples. Mister Phil, vulgo Scolari, finge que não sabe falar inglês. Está portanto em franca vantagem sobre os anteriores treinadores do Chelsea, visto que o desconhecimento da língua lhe permite fazer orelhas moucas a tudo o que se lhe refere: desde os resmungos dos jogadores até às críticas na imprensa. Passando, é claro, pelos insultos dos adeptos, que pelo que me foi dado aperceber aqui pelos bares, ainda não deixaram de chorar a saída de «mister Mou’inho».
Melhor ainda é que Scolari também não sabe falar russo. Mas acho que, com Abramovich, isto ainda vai acabar mal. O russo, que passa por ser o homem mais rico da Grã-Bretanha e um dos dez mais ricos do mundo, vizinho de Sir Vale e Azevedo, é universalmente conhecido pelo seu mau feitio. E mesmo que não fosse mau. Uma coisa é trabalhar para Madaíl e os portugueses, gente pobre mas tolerante, amante da boa sardinha assada, e outra é trabalhar para um magnata do petróleo que tem um rendimento anual maior do que o PIB lusitano. Se o excelente Mourinho, que ganhou campeonatos, não aguentou o russo e os destemperos dele, como há-de o brasileiro aguentar? Dizem por aqui (e não será só azia pelo empate com o Fulham) que ele e o russo ainda vão andar à tareia.
Barra pesada.Há dias, Felipão pegou-se com as mulheres dos jogadores, as WAG (sigla para wives and girlfriends). Criticou o ronaldismo dos futebolistas do plantel e os gastos excessivos com mulheres-troféu. «Façam como eu – aconselhou –, que tenho a mesma WAG há 30 anos: o Murtosa». É estranho… Numa altura em que é da praxe desejar boas entradas!
Assina, JMMA
Por JMMA
Outro dia, ia eu a passar por ali (ali é o bairro benzoca de Chelsea), sem mais nem quê dei comigo em frente dum estádio de futebol. Rodeado de prédios de 4 andares por todos os lados menos por um chamado porta principal, parecia uma península. Mas não: era o incrível Stamford Bridge – o estádio que foi do Mourinho e que agora está por conta de Scolari, Murtosa & Cª. (Ver foto de JMMA)
Por essa altura, Scolari acabava de decepcionar com o empate (2-2) no derbi com os vizinhos do Fulham; os reds alargavam distâncias no topo da tabela e Gerrard (para festejar?) abria os telejornais por alegadamente ter partido os dentes a um emplastro, numa briga de discoteca.
Em volta do estádio (da discoteca não sei, não estive lá) o frio glacial era combatido com ‘outdoors’ de meninas da Woman’Secret em cuecas.
Felipão ainda não tinha sido atropelado pelo Manchester (3-0). Mas pensei para comigo: está tudo tão chato, que vou escrever sobre o chato. Hoje, quase duas semanas depois, chega enfim o postal que não escrevi:
Meus amigos,
Daqui, da velha Albion, é com alegria que vos desvendo o segredo da permanência desse ser magnífico que dá pelo nome de Felipão, no comando do Chelsea. É simples. Mister Phil, vulgo Scolari, finge que não sabe falar inglês. Está portanto em franca vantagem sobre os anteriores treinadores do Chelsea, visto que o desconhecimento da língua lhe permite fazer orelhas moucas a tudo o que se lhe refere: desde os resmungos dos jogadores até às críticas na imprensa. Passando, é claro, pelos insultos dos adeptos, que pelo que me foi dado aperceber aqui pelos bares, ainda não deixaram de chorar a saída de «mister Mou’inho».
Melhor ainda é que Scolari também não sabe falar russo. Mas acho que, com Abramovich, isto ainda vai acabar mal. O russo, que passa por ser o homem mais rico da Grã-Bretanha e um dos dez mais ricos do mundo, vizinho de Sir Vale e Azevedo, é universalmente conhecido pelo seu mau feitio. E mesmo que não fosse mau. Uma coisa é trabalhar para Madaíl e os portugueses, gente pobre mas tolerante, amante da boa sardinha assada, e outra é trabalhar para um magnata do petróleo que tem um rendimento anual maior do que o PIB lusitano. Se o excelente Mourinho, que ganhou campeonatos, não aguentou o russo e os destemperos dele, como há-de o brasileiro aguentar? Dizem por aqui (e não será só azia pelo empate com o Fulham) que ele e o russo ainda vão andar à tareia.
Barra pesada.Há dias, Felipão pegou-se com as mulheres dos jogadores, as WAG (sigla para wives and girlfriends). Criticou o ronaldismo dos futebolistas do plantel e os gastos excessivos com mulheres-troféu. «Façam como eu – aconselhou –, que tenho a mesma WAG há 30 anos: o Murtosa». É estranho… Numa altura em que é da praxe desejar boas entradas!
Assina, JMMA
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
O MELHOR DO MUNDO É PORTUGUÊS!
Mai nada, Portugal tem o melhor jogador do mundo!
Ia ontem para casa a ouvir a cerimónia da entrega do prémio na TSF e confesso que me arrepiei quando ouvi o Péle pronunciar o nome do Cristinado Ronaldo. É de facto um enorme orgulho ter um Português como melhor jogador do planeta.
Acredito que este prémio tenha sido resultado de muito esforço, muito trabalho e muito sacrifício (principalmente no início. Agora é só gajas…). Por isso, os meus parabéns e que volte lá mais vezes. Parabéns também ao Sporting que, pela segunda vez, vê um jogador das suas escolas ser escolhido como o melhor do mundo.
Ia ontem para casa a ouvir a cerimónia da entrega do prémio na TSF e confesso que me arrepiei quando ouvi o Péle pronunciar o nome do Cristinado Ronaldo. É de facto um enorme orgulho ter um Português como melhor jogador do planeta.
Acredito que este prémio tenha sido resultado de muito esforço, muito trabalho e muito sacrifício (principalmente no início. Agora é só gajas…). Por isso, os meus parabéns e que volte lá mais vezes. Parabéns também ao Sporting que, pela segunda vez, vê um jogador das suas escolas ser escolhido como o melhor do mundo.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Apito Encarnado
Eu estou como o Jesualdo. Ontem assistimos a um roubo. E vamos lá tratar os bois pelo nome, sem nenhum tipo de reservas.
Aquilo que ontem assistimos na luz é uma verdadeira roubalheira. Não me lembro de ver tamanho roubo e por isso percebo o Jorge Jesus quando diz que só resolve aquilo (não o terem deixado ganhar) na Playstation. E é curioso que há aqui um denominador comum nesta história toda: nem mais nem menos do que a Playstation. Se Jesus diz que só resolve isto na Playstation, para mim o roubo aconteceu porque há quem queira jogar na Champions sem ser na Playstation. Nem mais.
Na verdade, a malta do lado esquerdo da segunda circular (sentido Pina Manique) já está a ficar com calos nos dedos e portanto há que tentar outras vias. Reys vem agora dizer que não se deve ligar às arbitragens. Tem razão. Teria ainda mais razão se há bem pouco tempo não tivesse caído o “caos e a trindade” (como diz o presidente LFV), num lance que até aceito ter sido mal anulado, mas que nada tem a ver com este roubo.
Não fossem os jornalistas vendidos que temos e a esta hora também se pedia a cabeça do árbitro (que o diga o Pedro Henriques), os relatórios dos observadores, pensava-se em grandes soluções para as arbitragens e blá, blá, blá. Como é o Braga, vão ver que amanhã já ninguém fala nisto.
Finalmente, li há pouco as declarações do responsável de comunicação do Benfica. Diz ele (depois do presidente do Braga ter chamado roubo ao jogo) que não sabe se quem falou foi o presidente do Braga ou o sócio do FCP. Tem graça, eu também não sei se quem deu aquela entrevista ao jornal Abola há uma semana atrás foi o presidente do Benfica ou o sócio do Porto. Terá sido o presidente do Benfica ou o sócio do Porto que disse ter receio de haver alguém que não deixasse o Benfica ganhar dentro das 4 linhas? De uma coisa eu tenho certeza: ontem houve um gajo que fez o Benfica ganhar dentro das 4 linhas!
Vejam o resumo, pois acredito que muita gente não viu!
Aquilo que ontem assistimos na luz é uma verdadeira roubalheira. Não me lembro de ver tamanho roubo e por isso percebo o Jorge Jesus quando diz que só resolve aquilo (não o terem deixado ganhar) na Playstation. E é curioso que há aqui um denominador comum nesta história toda: nem mais nem menos do que a Playstation. Se Jesus diz que só resolve isto na Playstation, para mim o roubo aconteceu porque há quem queira jogar na Champions sem ser na Playstation. Nem mais.
Na verdade, a malta do lado esquerdo da segunda circular (sentido Pina Manique) já está a ficar com calos nos dedos e portanto há que tentar outras vias. Reys vem agora dizer que não se deve ligar às arbitragens. Tem razão. Teria ainda mais razão se há bem pouco tempo não tivesse caído o “caos e a trindade” (como diz o presidente LFV), num lance que até aceito ter sido mal anulado, mas que nada tem a ver com este roubo.
Não fossem os jornalistas vendidos que temos e a esta hora também se pedia a cabeça do árbitro (que o diga o Pedro Henriques), os relatórios dos observadores, pensava-se em grandes soluções para as arbitragens e blá, blá, blá. Como é o Braga, vão ver que amanhã já ninguém fala nisto.
Finalmente, li há pouco as declarações do responsável de comunicação do Benfica. Diz ele (depois do presidente do Braga ter chamado roubo ao jogo) que não sabe se quem falou foi o presidente do Braga ou o sócio do FCP. Tem graça, eu também não sei se quem deu aquela entrevista ao jornal Abola há uma semana atrás foi o presidente do Benfica ou o sócio do Porto. Terá sido o presidente do Benfica ou o sócio do Porto que disse ter receio de haver alguém que não deixasse o Benfica ganhar dentro das 4 linhas? De uma coisa eu tenho certeza: ontem houve um gajo que fez o Benfica ganhar dentro das 4 linhas!
Vejam o resumo, pois acredito que muita gente não viu!
FCP: 0 - Trofense: 0
O cântaro tanta vez vai à fonte, que desta vez não partiu!
Antes de mais gostava de dar os parabéns ao Trofense pela mestria que teve na arte do anti-jogo. Foi um verdadeiro festival, tendo o Trofense conseguido usar todas as manhas de “A” a “Z”. Inacreditável foi também a complacência do árbitro do jogo, que assistiu a tudo aquilo com uma passividade tremenda.
Mas aquilo que escrevi depois do jogo Porto – Marítimo, também se aplica aqui, isto é, cada um usa as armas que tem e o Trofense, como não sabia mais, só lhe restava perder tempo aonde lhe era possível e sempre que o árbitro permitia (sempre).
Dito isto, o Porto podia e devia ter feito mais, principalmente numa primeira parte francamente má. O Porto entrou no jogo de salto alto e a pensar que o jogo se resolveria mais cedo ou mais tarde. Enganaram-se. O Porto, se quiser ser campeão, não pode entrar com uma atitude tão passiva. Tem forçosamente que fazer mais. Assim, todas as desculpas caem por terra (pelo menos para mim).
E na verdade até haviam muitas desculpas: Bola ao poste, bolas defendidas sobre a linha de baliza, remates com baliza aberta, oportunidades atrás de oportunidades, penaltis não assinalados e até uma bola defendida por um jogador do Porto sobre a linha. Incrível!
Mesmo sabendo que o Porto não fez um jogo tremendo, o que é certo é que não me lembro de ver tantas oportunidades desperdiçadas num jogo só. Em suma, nem com as atenuantes que já referi, o Porto se safa das minhas criticas porque uma equipa que quer ser tetra-campeã não pode empatar contra o Trofense, muito menos em casa!
Antes de mais gostava de dar os parabéns ao Trofense pela mestria que teve na arte do anti-jogo. Foi um verdadeiro festival, tendo o Trofense conseguido usar todas as manhas de “A” a “Z”. Inacreditável foi também a complacência do árbitro do jogo, que assistiu a tudo aquilo com uma passividade tremenda.
Mas aquilo que escrevi depois do jogo Porto – Marítimo, também se aplica aqui, isto é, cada um usa as armas que tem e o Trofense, como não sabia mais, só lhe restava perder tempo aonde lhe era possível e sempre que o árbitro permitia (sempre).
Dito isto, o Porto podia e devia ter feito mais, principalmente numa primeira parte francamente má. O Porto entrou no jogo de salto alto e a pensar que o jogo se resolveria mais cedo ou mais tarde. Enganaram-se. O Porto, se quiser ser campeão, não pode entrar com uma atitude tão passiva. Tem forçosamente que fazer mais. Assim, todas as desculpas caem por terra (pelo menos para mim).
E na verdade até haviam muitas desculpas: Bola ao poste, bolas defendidas sobre a linha de baliza, remates com baliza aberta, oportunidades atrás de oportunidades, penaltis não assinalados e até uma bola defendida por um jogador do Porto sobre a linha. Incrível!
Mesmo sabendo que o Porto não fez um jogo tremendo, o que é certo é que não me lembro de ver tantas oportunidades desperdiçadas num jogo só. Em suma, nem com as atenuantes que já referi, o Porto se safa das minhas criticas porque uma equipa que quer ser tetra-campeã não pode empatar contra o Trofense, muito menos em casa!
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
FCP: 2 - Setúbal: 1, Taça da Liga
Para início de conversa, devo dizer que vi o jogo ao de leve e portanto estas linhas não terão um teor demasiadamente profundo (nem sei se alguma vez o teve).
Assim, apenas falarei de alguns aspectos que considero pertinentes:
- Confesso, que ao contrário de muitos portistas gostei de ver o Porto, com jogadores menos utilizados. Considero que se eles estão no plantel, têm que jogar.
- Destes, há um que me provoca urticária: Péle. Não tem sido opção desde que jogou ao Porto e hoje só mostrou que o Jesualdo está certo. E devo dizer que me mete confusão. Vi vários jogos dele, quer na selecção (antes de ingressar no Inter), quer no Inter e fiquei sempre com a mesma selecção, ou seja, sempre me convenceu que se tratava de um óptimo jogador. Por mistério, no Porto eclipsou-se. Sinceramente não percebo.
- Farias: Não é um supra-sumo de ponta de lança, mas o que é certo é que quando joga a titular, molha sempre a sopa. Curiosamente comentei com o Luis Marques (vi o jogo em casa dele, daí a razão de ver o jogo ao de leve - na TV dele o FCP aparece desfocado), no início de jogo, que o Farias marcaria um golo. Embora beneficiando de um frango, o que é certo é que estava lá!
- Laterais: Embora o Jesualdo diga que este problema está resolvido, para mim não está. Reitero o que disse no meu último post.
- Rabiola / Diogo Viana: Gostei. Em primeiro lugar gostei de os ver jogar pela primeira vez com a camisola do Porto. Depois, porque deixaram bons indicadores. O Rabiola na concretização e o miúdo que veio do Sporting na arte de cruzar.
- Leandro Lima: Acho uma completa estupidez a decisão de o colocar a marcar o penalti. Se marca e festeja (facto que aconteceu), os adeptos Portistas ficam com uma imagem negativa de um jogador que é do Porto e que pode voltar ao FCP a qualquer momento. Se não marca (facto que também aconteceu), dizem que o homem está comprado pelo Porto e que falhou porque quer voltar à casa mãe. Felizmente (para ele) que viveu os dois cenários. Queria ver se tivesse acontecido só um.
De resto, normal a vitória do Porto sobre um Setúbal que está a léguas daquilo que produziu no ano passado.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Nacional: 2 - FCP: 4
Ano novo… tudo na mesma! Já estão cada um nos seus lugares.
Pois é, custou, mas já lá estamos outra vez. E este jogo representou isso mesmo, ou seja, foi uma vitória que custou muito, mas lá se conseguiu os três pontos!
Na realidade os três pontos só foram possíveis porque o Porto chamou até si todos os atributos que uma equipa, com a mística do Porto deve ter: Espírito de sacrifício, vontade, união, o acreditar até ao fim e evidentemente “ganas” de ganhar (qualquer semelhança desta expressão com outros “players” a actuar no nosso campeonato é pura coincidência).
Mesmo tendo evidenciado os atributos supra no jogo de hoje, há que dizer, com toda a frontalidade, que houveram momentos onde o Porto parecia adormecido e alheio da obrigação que tinha para ganhar o jogo de hoje. Na verdade cheguei a temer o pior e cheguei mesmo a pensar no cenário que seria a desvantagem de 5 pontos para o primeiro classificado. Felizmente que assim não aconteceu e em vez da desvantagem de 5 pontos, chegamos ao fim desta jornada com uma vantagem de 1 ponto. Ele há coisas fantásticas não há?
Agora que se conseguiu chegar ao primeiro lugar, há que tentar solidificar a posição e corrigir algumas coisas, nomeadamente a falta de um lateral. Todos sabemos que o mundo vive uma das piores crises de que há memória e todos sabemos que não há dinheiro para fazer cantar um cego, mas de uma coisa os responsáveis do Porto não se podem esquecer: Com ou sem dinheiro, há que contratar um lateral, seja direito ou esquerdo porque o Porto tem a sorte de ter um lateral que pode jogar nos dois lados (Fucile). Acho absolutamente inadmissível que a equipa tenha que jogar com um lateral adaptado (Pedro Emanuel) quando há outros no plantel (e um estava no banco). Ora se existe a necessidade de se adaptar um jogador, é sinal que não há confiança nos outros. E se não há confiança, não vale a pena estar a tapar o sol com a peneira.
Para terminar e depois de alguns recados internos, chega o momento das situações agradáveis:
- Confirmação do Hulk. É de facto um jogador que dará certamente muitas alegrias e muito dinheiro ao Porto;
- Depois de um início de desconfiar, eis que o Porto tem um novo reforço: Cebola. Já imagino a cara de decepção daqueles que esperavam, como de pão para a boca, o falhanço desta contratação. O Rodriguez não só não está a falhar como está cada vez mais decisivo. Já o tinha sido contra o Arsenal (a sua melhor exibição), foi na deslocação ao Estrela (com dois golos) e hoje foi ele que deu a volta ao resultado com um golo de se lhe tirar o chapéu!
Pois é, custou, mas já lá estamos outra vez. E este jogo representou isso mesmo, ou seja, foi uma vitória que custou muito, mas lá se conseguiu os três pontos!
Na realidade os três pontos só foram possíveis porque o Porto chamou até si todos os atributos que uma equipa, com a mística do Porto deve ter: Espírito de sacrifício, vontade, união, o acreditar até ao fim e evidentemente “ganas” de ganhar (qualquer semelhança desta expressão com outros “players” a actuar no nosso campeonato é pura coincidência).
Mesmo tendo evidenciado os atributos supra no jogo de hoje, há que dizer, com toda a frontalidade, que houveram momentos onde o Porto parecia adormecido e alheio da obrigação que tinha para ganhar o jogo de hoje. Na verdade cheguei a temer o pior e cheguei mesmo a pensar no cenário que seria a desvantagem de 5 pontos para o primeiro classificado. Felizmente que assim não aconteceu e em vez da desvantagem de 5 pontos, chegamos ao fim desta jornada com uma vantagem de 1 ponto. Ele há coisas fantásticas não há?
Agora que se conseguiu chegar ao primeiro lugar, há que tentar solidificar a posição e corrigir algumas coisas, nomeadamente a falta de um lateral. Todos sabemos que o mundo vive uma das piores crises de que há memória e todos sabemos que não há dinheiro para fazer cantar um cego, mas de uma coisa os responsáveis do Porto não se podem esquecer: Com ou sem dinheiro, há que contratar um lateral, seja direito ou esquerdo porque o Porto tem a sorte de ter um lateral que pode jogar nos dois lados (Fucile). Acho absolutamente inadmissível que a equipa tenha que jogar com um lateral adaptado (Pedro Emanuel) quando há outros no plantel (e um estava no banco). Ora se existe a necessidade de se adaptar um jogador, é sinal que não há confiança nos outros. E se não há confiança, não vale a pena estar a tapar o sol com a peneira.
Para terminar e depois de alguns recados internos, chega o momento das situações agradáveis:
- Confirmação do Hulk. É de facto um jogador que dará certamente muitas alegrias e muito dinheiro ao Porto;
- Depois de um início de desconfiar, eis que o Porto tem um novo reforço: Cebola. Já imagino a cara de decepção daqueles que esperavam, como de pão para a boca, o falhanço desta contratação. O Rodriguez não só não está a falhar como está cada vez mais decisivo. Já o tinha sido contra o Arsenal (a sua melhor exibição), foi na deslocação ao Estrela (com dois golos) e hoje foi ele que deu a volta ao resultado com um golo de se lhe tirar o chapéu!
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