O Benfica ainda não deslumbra, mas a equipa vai ficando cada vez mais afinada.
E é sempre bom, quando o hábito de vencer perdura.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Pongolle em entrevista ao Calcio Mercatto
"As pessoas não estão familiarizadas com o campeonato português. Pensam que, além dos três grandes, o campeonato é fraco e ninguém o vê. Gostava de dizer uma coisa a essas pessoas: venham cá fazer um jogo e verão! O nível é muito interessante, muito técnico e é realmente difícil conquistar pontos. Alguns funcionários do Sporting dizem-me que, no passado, as equipas pequenas jogavam contra os grandes encolhidas na defesa. Mas agora não é assim: basta ver quantos pontos perderam o Benfica, o F.C. Porto e mesmo nós no ano passado».
Que termine já o mercado de transferências
O jornal Marca notícia hoje uma luta titânica entre Real Madrid e Manchester City para levar David Luiz. Ramires é dado praticamente como certo no Chelsea, Luisão diz hoje que ainda não sabe se fica na Luz. Bayern não desiste de levar Fábio Coentrão.
Quando é que fecha mesmo o mercado de transferências?
Barcelona com prejuízos de 77,1 milhões de euros
Segundo a imprensa desportiva de hoje, o Barcelona tem actualmente a maior dívida da sua história.
Faz-me confusão, como é que um clube que ganhou praticamente tudo o que havia para ganhar nos últimos dois anos, consegue acumular uma situação financeira tão desastrosa.
Afinal, o sucesso desportivo, não é sinónimo de desafogo financeiro.
Do Outro Lado do Atlântico
AMADORISMO NA SELEÇÃO BRASILEIRA
Por Vini Martins & Carlos NogueiraAlguns amigos “tugas” sempre me dizem: “ Se Portugal tivesse a quantidade de jogadores que o Brasil tem, ganharíamos todas copas!.” Pois bem, não seria tão fácil, afinal de contas futebol é um dos poucos esportes onde o melhor nem sempre vence. Mas vamos ao que interessa.
O Brasil teve mais um insucesso em copa do mundo. Para a África do Sul o então técnico Dunga não levou a principal característica do futebol brasileiro - ALEGRIA. Vimos em campo uma equipe sisuda e sem criatividade, e o resultado todos conhecem. Porém, a culpa não é só do técnico. Temos uma confederação com um presidente desde janeiro de 1989, Sr. Ricardo Teixeira, esse sim um dos principais responsáveis pela seleção brasileira. Demitido o contestado Dunga, chegou o momento de escolher um novo treinador.
O processo seletivo para escolher o novo treinador da seleção foi como era de se esperar. O Sr. Ricardo Teixeira simplesmente convidou o técnico Muricy Ramalho para um bate-papo, esquecendo-se de um pequeno e importante detalhe: antes, deveria conversar com o time empregador, nesse caso o Fluminense Football Club. Outro detalhe importante: o convidado em questão é conhecido aqui pelo seu caráter e sua dignidade, além dos títulos conquistados.
O que se viu a partir daí foi mais uma vergonha para o povo brasileiro e uma derrota imposta ao Sr. Ricardo Teixeira. O Fluminense, exercendo o seu direito, não liberou o treinador. E Muricy, mantendo sua postura correta, deixou claro que não iria sem o consentimento de seu empregador, mesmo com a CBF sugerindo pagar a multa contratual.
Por fim, um novo escolhido. Mano Menezes, que estava no S.C. Corinthians Paulista - que tem na sua presidência um aliado do Ricardo Teixeira e que não trairia sua confiança. Sobre o novo técnico, digo que é um ótimo profissional, provavelmente tão bom quanto o primeiro escolhido. Torçamos para que faça um bom trabalho.
Nova Rúbrica no Footbicancas
As novidades do Footbicancas não se ficam só pelo Layout.
A partir de hoje o nosso Footbicancas tem o prazer de iniciar uma nova rubrica intitulada “Do outro Lado do Atlântico”, rubrica essa editada no Brasil.
Isso mesmo, à semelhança de JMMA que nos presenteia com os seus “Toques de Cabeça”, e JCR com a sua "Pressão Alta", os nossos amigos Vinicius Martins e Carlos Nogueira, cariocas radicados em São Paulo e invertebrados adeptos do Fluminense (tricolor), passarão regularmente a escrever no Footbicancas, comentando os principais factos futebolísticos que se vão passando no nosso país irmão.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Imagem do Blog renovada para a época 2010/11
Mais uma época se aproxima. O Footbicancas tem agora cinco anos, e para comemorar nada melhor que uma renovação de imagem, e algumas novas funcionalidades de partilha.
Esperamos que todos os que nos seguem, aprovem.
Toques de Cabeça
ERA UMA VEZ NA ÁFRICA DO SUL
Por JMMA
Eu cá fui à África do Sul. Não vi coisas de outro Mundo (infelizmente, o nosso Mundo é mesmo assim) mas posso dizer que estive noutro Campeonato.
Era uma manhã de Abril. Em redor da península que os portugueses baptizaram de Cabo das Tormentas e depois da Boa Esperança, reina grande calmaria. Três naus com pavilhão holandês lançam ferro diante da majestosa montanha em forma de mesa, nas águas cor de turquesa da baía do Cabo. A bordo do ’Drommedaris’ encontram-se um cirurgião de trinta e quatro anos chamado Jan van Riebeek e noventa emigrantes sob o seu comando. Trabalham para a Companhia Holandesa das Índias Orientais, e vêm plantar legumes nesse local estratégico de passagem dos navios da rota das especiarias, a fim de fornecerem vitaminas às tripulações holandesas dizimadas pelo escorbuto. Não se trata de colonização e muito menos de conquista. Mas Van Riebeek não pode imaginar que ao estabelecer-se ali, em 1652, vai na realidade escrever o primeiro capítulo da história de um país que ainda não existe: a África do Sul.
Uma epopeia heróica que começa com um punhado de brancos num território que tem duas vezes e meia a superfície da França. A migração que esses migrantes entretanto empreendem pela África adentro, levados em carroções puxados por bois, é uma aventura bíblica repleta de perigos, entre eles, as tribos negras decididas a defender o seu território. Conduzidos por chefes lendários, em breve os africânderes (como se designavam) se vêem constrangidos a migrar novamente, acossados pelos ingleses, numa luta selvática pela posse das minas de ouro e diamantes entretanto descobertas. E, finalmente, mesmo quando o fumo da guerra se estava a dissipar, mesmo quando parecia que não haveria necessidade de mais caminhada, estes migrantes profundamente devotados que tinham dado ao mundo a palavra ‘Bóer’(camponês holandês), embarcavam na sua final e mais ambiciosa jornada. Inventando a palavra ‘apartheid’, elas continuaram a afastar-se da sanidade e até da própria realidade
Agora é também um dia de Abril, mas de 1994. Trezentos e quarenta e um anos, onze meses e doze dias passados sobre o desembarque de Van Riebeek na ponta do Cabo, e depois de muito sangue derramado, para o povo dos «cafres» é um dia mágico. É a ida às urnas para escolher os seus chefes. Mandela, 27 anos de cárcere, e entretanto Nobel da Paz, torna-se o primeiro presidente negro da África do Sul
Terminou o pesadelo racista, mas a África do Sul ainda tem muito a fazer para encontrar a paz e a prosperidade. E mesmo que Danny Jordaan, presidente do comité organizador, diga que este Mundial tem tanto ou mais sugnificado do que as eleições de 1994, serão os assuntos reais como a pobreza e a justiça social – esses sim – que hão-de continuar a unir ou dividir a África do Sul.
O meu cicerone nesta viagem impressionante foi ‘Um Arco-Íris na Noite’ de Dominique Lapierre (edições Planeta). Recomendo-o para férias.
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Toques de Cabeça
BETTENCOURT, O GUILHERME TELL DE ALVALADE
Por JMMAJosé Eduardo Bettencourt classificou ontem João Moutinho de "maçã podre", tendo em conta o comportamento do jogador em todo o processo que conduziu à sua transferência para o FC Porto. "O seu comportamento para com o presidente e o director desportivo foi deplorável", disse em conferência de imprensa o líder leonino revelando que, de facto, por várias vezes Moutinho havia manifestado a vontade de deixar Alvalade. Mas "o tempo foi passando e as propostas não chegaram".
O presidente sportinguista explicou a 27 jornais e ao JOGO que na fatídica semana em que o processo se desenrolou se encontrava ocasionalmente no estrangeiro, com a família, ao serviço do clube. “Estive na capital francesa, que é ali perto de Paris, mais exactamente na Eurodisney, em contactos com o Pateta e o Pluto para virem substituir o Pereirinha no ataque dos leões. A minha ausência está, pois, perfeitamente justificada até porque se quisesse enrolar a torcida dizia que tinha ido ao Colombo furar os pneus do carro do Luis Filipe Vieira, que é a desculpa que costumo dar”, concluíu.
E, por azar, também o Costinha se encontrava ausente do país, prosseguiu o presidente Bettencourt. “Acaba de regressar do Líbano, aonde se deslocou com o objectivo de frequentar um curso intensivo sobre negociação e intimidação, leccionado por dirigentes do Hezbollah”. O tipo de negociação levada a cabo na troca de prisioneiros do grupo armado com Israel é considerado exemplar para os interesses de Alvalade. “O Costinha foi ao Líbano aprender a negociar à moda do Hezbollah. A ideia é trazer um plantel inteiro de outro clube (nem que seja em fim de carreira) e em troca enviar apenas alguns corpos, tais como Caneira, Pedro Silva e outros assim”, explicou o presidente do Sporting. “E se o Costinha aprender a falar para «o balneário» como Nasrallah fala do primeiro-ministro de Israel Netanyahu, melhor”, acrescentou Bettencourt.
Finalmente, para sanar o desgosto da deserção do «capitão», o líder leonino aproveitou a oportunidade para dar uma boa notícia: a reintegração de Vukcevic no grupo de trabalho, rejeitado pelos gregos. «A decisão foi aceite, de imediato, pelos dirigentes do Sporting e baseou-se numa análise (agora mais precisa) das necessidades do plantel, isto é do clube». E concretizou: O Sporting continua a aguardar uma oferta de 20 milhões para vender o Vuk, algo tão provável como o Real Madrid ir lá buscar Grimi. De maneira que, concluíu Bettencourt, «temos duas alternativas: ou vender o montenegrino por peças (há um estaleiro naval Sul Coreano interessado); ou então fazer como fizémos para o Rochemback: trocamo-lo por um conjunto de amortecedores novos para o autocarro do Sporting. E talvez uma balança nova para a Academia, porque o Maniche já rebentou uma porção delas».
Será que o negócio não poderia incluir também um par de patins? É que visto de fora (eu sou benfiquista, portanto dêem o desconto que entenderem), um presidente assim bem o merecia.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Toques de Cabeça
A CULPA PODE SER DO HINO
Por JMMA“Explicações? Perguntem ao Queiroz”. Foi desta forma enigmática que Cristiano Ronaldo respondeu aos jornalistas no final da derrota com Espanha (1-0), instado a comentar a eliminação da selecção portuguesa nos oitavos-de-final do Mundial. Portanto, foi o que fizemos – perguntámos ao Queiroz.
Como Queiroz explicou ao Footbicancas, a culpa do desempenho “menos excelente” da nossa Selecção é do hino nacional. Pelo menos, assim concluem as investigações do consultor técnico da Selecção e reputado cientista português, António Simões, que há vários anos leva a efeito estudos no campo da neurolgia musico-desportiva.
A grande pecha parece estar em determinadas notas do hino nacional que atingem frequências tais que, conjugadas com a emoção patriótica, deixam os jogadores incapacitados. Ao que parece, o investigador-consultor do professor-seleccionador, no intervalo do Portugal-Espanha, submeteu vários futebolistas portugueses à audição do hino de Keil e registou a sua actividade neurológica.
Surpreendentemente, verificou que ao toque do hino é activado o mesencéfalo, uma zona primitiva do tronco cerebral associada às funções cognitivas. As conclusões indicam que a actividade neurológica do cerebelo, a estrutura responsável pela coordenação de movimentos, é completamente inibida pelos acordes da Portuguesa, deixando os jogadores sem discernimento para articular quaisquer movimentos de ataque, a ponto de nem sequer quererem ‘atacadores’ nas botas, mas antes ‘defensores’.
No entanto para este entorpecimento psicomotor ocorrer, é necessário que seja activada em simultâneo uma zona do telencéfalo responsável pelas emoções. Assim se explica que os jogadores das equipas adversárias, não obstante também ouvirem o hino português, como não se emocionam, mantêm intactas as suas capacidades.
A entoação da letra da Portuguesa, explica Queiroz, além de estimular as emoções no telencéfalo, também conduz os jogadores a um estado de confusão mental, especialmente por causa das palavras “egrégios”, que surge logo na primeira estrofe (“Dos teus egrégios avós”). O cientista Simões mostrou cartões com a palavra “egrégios” aos jogadores, tendo verificado que nos 15 minutos subsequentes estes eram incapazes de explicitar a relação de parenesco entre os filhos de dois irmãos. Mergulhavam num estado introspectivo balbuciando abstratamente sons como “e gajas a nós”.
Estes resultados estão de acordo com a literatura desportiva, na qual são referidos os excelentes desempenhos dos jogadores portugueses nos seus clubes de origem, por toda a Europa. Nem no Real Madrid nem no Chelsea é tocado o hino nacional. Está, pois, provado que o responsável não é o técnico, é o hino. Deixando uma mensagem de optimismo para o futuro, Queiroz sugeriu, portanto, que o hino nacional deixe de ser entoado nas partidas da Selecção. E lá vamos nós ter mais dois anos do mesmo!
Já que sai o hino, então voto pel ’Os Peitos da Cabritinha’.
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