domingo, 20 de março de 2011

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NOVOS ESTATUTOS DA FPF IMPÕEM ZONA DE EXCLUSÃO AÉREA DE BOLAS DE GOLFE


Por Zé Bento (*)


Ao fim de quase dois anos a “partir pedra”, a Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) conseguiu finalmente aprovar na generalidade os novos estatutos. No entanto, o impasse que já levou inclusive à suspensão do estatuto de utilidade pública da FPF bem como à suspensão da espada afiada de Dâmocles sobre a participação das equipas portuguesas nas provas internacionais, esse, em princípio permanece ameaçador, uma vez que alguns artigos continuam sem obter aprovação.

Segundo diz a imprensa no rescaldo da reunião, o nó cego está essencialmente na aplicação do método de Hondt na eleição dos Conselhos de Arbitragem, de Disciplina, de Justiça e Fiscal da FPF. Basta atentar nas palavras “arbitragem”, “disciplina”, “justiça” e “fiscal”, e tenho a certeza que qualquer leitor do Footbicancas, por mais distraído e bem intencionado que seja, facilmente depreende as razões inconfessáveis que animam os Marretas neste infindável e desesperante finca-pé.

Apesar das divergências dos Xico-espertos, pelo menos para uma coisa já serviu o tempo perdido. Na verdade, estamos em condições de avançar que entre as disposições aprovadas conta-se uma muito importante. É o artigo 634.º n.º 2, no qual se determina o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea permanente ao longo do Mondego, a fim de obstar ao arremesso de bolas de golfe do Norte contra a mouraria. À semelhança do que fez a ONU em relação à Líbia de Kadhafi, a FPF prevê chamar a aviação francesa e britânica para fiscalizar a proibição.

Segundo informações a que só o Footbicancas e o futebólogo Rui Santos tiveram acesso, além das bolas de golfe, da lista de proibições aplicáveis à zona de exclusão aérea também fazem parte, desde já, o lançamento de isqueiros e de maços de acções da SAD do Sporting. O mesmo sucede com os petardos do Hulk, mas neste caso, o motivo da inclusão foi uma queixa dos Marroquinos que consideram os tiros do avançado portista (talvez com algum exagero, penso eu) como a maior ameaça à segurança do Magreb desde os tempos do D. Afonso III.

(*) Repórter à solta
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