Colunista Convidado, por JMMA

VISTO DA MARGEM

Já que o serviço do Benfica em Guimarães estava feito (e bem feito), por mais que se prometessem rivalidades a ajustar, memórias a vingar, fantasmas a matar, o interesse do duelo de Alvalade para o campeonato, quanto a mim, naquela altura já era como o do «Melhoral» - nem faz bem nem faz mal.

Mesmo assim não posso dizer que tivesse ficado indiferente ao colapso portista. Pelo contrário, acho até que o resultado foi imerecido. Quer dizer, então, que o resultado mais justo seria 3-0? Não disse isso. Longe de mim confessar o que verdadeiramente penso. Aliás, se me garantissem que o Fecepê perderia seis pontinhos nas próximas três jornadas, juro que seria até capaz de dizer aqui que o Helton é um grande guarda-redes, o que não seria mentira nenhuma já que, o rapaz, altura não lhe falta (jeito sim).

A sério, compreendo a desilusão dos fecepês: em vez do Piquenicão da jornada dezassete, saiu-lhes o apagão na jornada desacerto. No fim, só lhes restou reunir os cacos e gerir a debandada. O que eu gostei bué foi das reflexões filosófico-moralizadoras do professor no momento de lamber as feridas. Se perder é assim tão bom para a equipa, faça favor de repetir, que a gente não se importa.

Pode parecer estranho mas para mim foi sempre evidente que o Sporting venceria este duelo com inequívoco mérito. Por duas razões: porque o FCP, ganhando, não ganharia de facto, nada; e porque ao Sporting, nestas circunstâncias, sempre lhe assiste um ethos trágico-cómico que é obrigar a massa adepta a assistir com alegria e júbilo ao indescritível azar de ver a equipa superar-se precisamente quando o grande beneficiado é o Benfica.

Sinceramente, só há neste jogo uma coisa que não concordo, foi chamarem-lhe ‘clássico’. Clássico, só se for pelo que teve de parecido com o Verão Azul. Refiro-me à tal série famosa dos anos 80 que contava as aventuras e desventuras de um grupo de jovens que, tal qual a equipa do Sporting, se conheceram durante as férias. Essa, sim, é um clássico, foi boa, e a gente nunca mais esquece. Certo é que dantes me parecia até irreal que um velho como o Chanquete pudesse aturar tanto àqueles chavalos mimados sempre a inventar brincadeiras parvas, porém próprias da idade. Mas vendo o que os safados verde-negro fizeram ao Jesualdo (o Chanquete do FCP) já tudo me parece normal.

Mais: No Verão Azul (tal como no Sporting), o interesse do grupo, para além das fragilidades de cada um, residia na força dos contrastes. Javi, o menino betinho (neste caso o Liedson), contracenava com Pancho (o Vukcevic lá do sítio), que ao contrário do Levesinho, era o modelo mais aproximado do puto força-bruta. Havia também o Quique (espécie de Farnerud) que era tão anódino que se via logo que estava lá só para encher chouriços. Um pouco talvez também como o Ronny: cheio de vontade mas que consegue a assinalável proeza de ninguém ainda ter percebido onde é que ele joga pior. A extremo? A meio-campo? Em campo? Se o futebol fosse andebol, estou certo que ele entrava em jogo só para marcar livres (e desperdiçá-los) cada vez melhor.

Curiosa coincidência ainda é o facto que, também na série, a dupla mais convincente era dos mais novos, o Tito e o Piranha. Tito (ou seja Moutinho) era o gajo que tinha as tiradas mais inteligentes. Mas como os franzinos são sempre os que levam mais porrada, o seu personagem estava lá como o Moutinho: apenas para nos espantar até que ponto aguentava a sanha do colossal Bruno Alves. Nunca vou perdoar o que este caterpillar fez ao coitadinho! E por fim, Piranha – el gordito; no Sporting o “bunda grande”. Apesar de anafado, é um artista muito versátil: já foi defesa, já esteve no outro lado da 2ª circular, faz biscates como modelo… e se não fosse ser tão guloso até podia jogar futebol.

Em condições normais (tal como no Sporting) estes putos nunca se teriam cruzado uns com os outros. Como, mesmo assim, conseguiram protagonizar um clássico é enigma que nem Benedictus, o santo pontífice, ainda hoje consegue explicar. Outro enigma é o nome do clássico. Verão Azul: creio que há nesta expressão uma qualquer mensagem subliminar que me escapa. Não sei qual mas há.

SCP: 2 - FCP: 0, por Rui Martins

Em dois minutos se fez a história do jogo, foi entre o minuto 13 e o 15 mas já lá vamos.

Ambiente de festa em Alvalade, era noite de mais um clássico. O Porto destacado no primeiro lugar da tabela e o Sporting com a posição assumida de que o título só é visível por um canudo apresentavam-se no relvado sem a pressão que um jogo destes normalmente aplica sobre as equipas.

Era sabido que perante o plantel curto que o Sporting tem era de esperar que o Paulo Bento povoasse mais o meio campo mas colocou o Simon bem lá na frente a apoiar o Liedson. O Jesualdo com receio do povoamento do meio campo do Sporting, o que não aconteceu, tentou fazer o mesmo deixando o Farias ou o Adriano no banco para colocar o Marek para tentar ganhar a posse de bola. Quanto a mim foi por aqui que o Porto começou a perder o jogo, por um lado se conseguiu ter mais posse de bola acabou por faltar capacidade de finalização.

O Sporting manteve o losango do costume, com os jogadores do costume. O jogo começou com o Porto a mostrar-se e logo no primeiro minuto criou perigo e aos 9 minutos viu um golo invalidado ao Lizandro. O Sporting não se deixou ficar e subiu no terreno. O Miguel Veloso, que fez um jogo ao seu nível, ganhou em esforço uma bola no meio campo depois de cair e de se levantar logo a seguir (não sei se foram os avisos do Scolari) descobriu o Izmaiolov na esquerda. O Russo fez um bom centro para o avançado improvisado, o Simon, e este na pequena área fez o Helton passar uma vergonha com o seu frango.

Ainda os adeptos do Sporting festejavam o golo e sorriam perante o frango do guarda redes do Porto, já a o jogadores voltavam a carregar em direcção à baliza do Helton. A defesa do Porto faz um alivio para os pés do Moutinho, este descobriu o Pereirão, qual Pereirinha qual quê, na direita a fazer de Bosingwa e fez um centro perfeito onde apareceu mais um vez o ponta de lança improvisado, desta vez também ele em posição irregular, a desviar a bola o Helton ainda a conseguiu defender mas caiu na pior zona. O Pedro Emanuel preocupou-se em não deixar o Liedson jogar o Bosingwa ficou a ver que há por aí mais jogadores que jogam como ele e o Izmailov agradeceu a oferta e fez o segundo.

Daqui para frente o Sporting limitou-se a gerir o resultado, entregou a bola ao Porto e deixou-os correr atrás do prejuízo controlando à distância a vantagem confortável.

Ao intervalo o Professor, tentou emendar o erro que fez ao montar a equipa. Tirou o Marek que não fez mais do que andar nas mesma zonas do Fucile e colocou o Farias lá bem na frente entre os centrais Verdes e Brancos e com o Quaresma e Lizandro nas alas, e com o Lucho a derivar da direita para o meio voltando ao figurino do melhor Porto e que o coloca lá no topo da tabela.

O Porto é verdade que foi superior. Também é verdade que a defesa do Sporting por uma ou duas vezes ainda tremeu, mas foi capaz de manter o Porto em sentido que ia colocando a carne no assador com a entrada do Mariano para o lugar do Meireles passando a jogar num 4-2-4 e mais tarde com a entrada do Hélder Barbosa para saída do apagado Quaresma que perdeu algumas bolas e fez pelo menos um passe disparatado que ditou a sua saída.

De registo uma bola à barra por parte do Farias, cheira-me a bom jogador, um golo falhado pelo Liedson só com o Helton pela frente depois de uma boa jogada entre o brasileiro e o Moutinho.

Notas finais:
O Pereirinha fez um jogão, apanhar pela frente o Quaresma, por vezes o Lizandro, Mariano o Hélder Barbosa e ganhar quase sempre… obra e ainda teve oportunidade de ir lá à frente fazer estragos.
O Simon é poço de força.
Será que o Veloso está de volta ao que nos habituou?

Os Argentinos do Porto, tirando o Mariano, caramba são mesmo bons.

SCP: 2 - FCP: 0

Há um comando que se pode dar no Pro Evolution 2008, quando se está a jogar on-line e quando se quer comunicar com o nosso adversário, que diz: "que injustiça". Esta era a mensagem que gostava de deixar aqui, antes de qualquer comentário porque foi de facto uma injustiça!

Devo dizer mesmo que foi dos melhores jogos que o Porto fez este ano. Não fosse a falta de pontaria, e provavelmente estaria neste momento a comentar uma vitória para mais tarde recordar. De facto, saiu a lotaria ao Sporting no jogo desta noite. Em 4 ou 5 vezes que a equipa da casa chegou à área portista, fez dois golos. Por outro lado, o Porto teve umas 10 ocasiões de golo e nem um golito. Há dias em que não se pode sair de casa e o Porto bem podia jogar a noite inteira, que mesmo assim era capaz de não marcar.

Independentemente do resultado mentiroso (como o técnico portista referiu depois do jogo), assistimos a um excelente espectáculo de futebol. E perdoem-me a presunção, mas julgo que este espectáculo só foi possível porque o Porto assumiu o jogo desde o início, não havendo muitas equipas que o façam em pleno Alvalade XXI.

Nota final para o Quaresma. Começo a ficar farto das reacções do menino. Se na cena dos assobios defendi-o, porque acho que a maior parte dos adeptos não percebem a sua forma de jogar, já a recção desta noite é de todo reprovável. O gajo até podia estar a demonstrar a sua insatisfação com a sua exibição, mas ele tem que perceber que quem está a ver não lê o que lhe vai na cabeça. E não lendo, há mil interpretações para aquilo e aquilo que achei é que ele ficou chateado por ter sido substituído. Acho que lhe fazia bem passar pelo banco um ou dois jogos para ver se abre a pestana!

Pinto da Costa é o Maior, Parte II

Passados alguns dias, vou repetir uma frase: "BIBA O PINTO DA COSTA". Disse-o há dias, quando o Porto ganhou um milhão e qualquer coisa de Euros à conta da esperteza do Adriaanse. Digo novamente porque hoje o Pintinho voltou a mostrar como se faz.

Depois do jogo contra o Aves, Quaresma passou-se e, a quente (reservarei novo post para abordar a reacção do Quaresma), disse que estava farto dos assobios e ameaçou mesmo que no final da temporada dizia adeus ao Porto. Não foram, obviamente, palavras aconselháveis ao bem estar de um grupo de trabalho. Tais declarações, podiam alimentar especulações em torno de eventuais conflitos no balneário portista. Muito bem, Pinto da Costa, com a mestria que nos habituou, aproveitou o caso para renovar com o Harry Potter até 2011. Mais, não satisfeito com a renovação, comprou igualmente os 9% que restavam do seu passe à First Portuguese Football Players Fund.

Este tipo de medida não é inédita no presidente portista. Lembro que, depois de uma lesão gravíssima do Pedro Emanuel (tendão de aquiles), Pinto da Costa renovou o contrato com o capitão do FCP. A lesão colocava mesmo em causa a carreira do jogador, mas nem por isso PC hesitou.

São estas medidas que fazem com que o Porto seja diferente de qualquer outro clube nacional. No "caso" Quaresma, o presidente portista tratou de matar à nascença um suposto problema e fez com que o jogador viesse a terreno dizer que "Amo o FC Porto!"

Colunista Convidado, por JJMA

CABAZADA!

Palavra de honra que eu não fazia tenções nenhumas de voltar tão cedo a falar de futebol. Desde que, na viragem do ano, o campeonato se transformou para o FCP numa espécie de “mar da Palha”, quanto a mim já estou na pré-época 2008-2009, coisa que convenhamos, pode ter interesse mas não empolga.

Certo é que as notícias emocionantes de um confronto realizado há dias no Porto espevitaram a minha paciência e não resisti.

Grande cabazada: 98 a 2! Um resultado assim só acontece de millennium em millennium. Aconteceu em Alcácer-Quibir, onde os pupilos de D. Sebastião, apesar de esmagados, deixaram uma boa imagem e ainda hoje enchem os portugueses de orgulho. Aconteceu recentemente em França, onde os jogadores da selecção de râguebi foram volatilizados do campeonato do mundo, mas por terem conseguido o feito homérico de não perder por mais de 100 pontos frente à Nova Zelândia, a nação elevou-os à categoria de heróis. E voltou a acontecer há dias, com grande brilhantismo, no Porto.

Eu e a malta da bola estávamos convencidos que a coisa ia ser taco-a-taco. Até passámos a tarde a ligar à NET à espera dos resultados. Orgulho-me por pertencer ao único país do mundo – com excepção talvez do paraíso fiscal das ilhas Caimão – onde a malta da bola segue com entusiasmo os jogos de cadeiras das empresas. O que é que seria de esperar? Com um campeonato assim, uma espécie de “L’État c’est moi” do FCP… o pessoal tem que se entreter com alguma coisa.

Mas, repito, desiludiu-me o final: 98 a 2 já não se usa. Tão raro assim só mesmo encontrar notícias sobre o ‘pito dourado’ nos jornais desportivos. E lembrar-me eu que tudo começou por causa de uns míseros 12 milhões de euros - «O papá dá, o papá dá!» - para encher o porquinho-mealheiro. Bem diz o ditado, quem tem ‘filhes’ tem cadilhes. Só que um mister destes – especialista em números que apostava em 51%, leva só 2 para casa e acaba a demonstrar à malta que ganhou – realmente – provou-se - não merecia estar no banco. Acho que teve a chicotada psicológica que merecia.

Perante um resultado tão expressivo, gostaria apenas de fazer aqui um pedido à direcção eleita: não podiam mudar o nome do banco? Para mim qualquer um serve, preciso é que não se confunda tanto com FCP. É só para esquecer, quer dizer, para não lembrar, percebem?

(Tão felizes… que até irrita!)

JMMA, órfão do campeonato.

O PORTO ESTÁ POBRE

Segunda contratação do Porto nesta reabertura de mercado. O que na verdade acaba por não ser uma verdadeira contratação porque os dois jogadores integrados no plantel azul e branco já eram do FCP.

Do Hélder Barbosa já tinha falado e hoje foi a vez o Rabiola. Produto das escolas do Vitória de Guimarães, o jovem jogador tinha sido contratado pelos portistas no início da presente temporada, sendo agora a sua vez de mostrar o que vale. Confesso que nunca o vi jogar, pelo que não posso ter uma opinião válida relativamente ao seu potencial. A única coisa que vi dele foi um golo que marcou ao Leiria (se a memória não me atraiçoa).

Mas o que realmente queria dizer com tudo isto é que o Porto deve estar pobre. Aliás, deve estar mesmo teso que nem um carapau. Até posso estar enganado, se o jogador começar a facturar como se não houvesse amanhã, mas se ele era suplente no vitória, não me parece que venha a ser decisivo no Porto. Mas como disse, espero estar enganado.

Tinha dito há uns dias que o Porto precisava de um lateral esquerdo, um jogador para o meio campo, um extremo e um Avançado. Mesmo na versão pobre, o avançado e o extremo já cá estão. Fica a faltar um lateral esquerdo e um centro campista. Sabendo que para segunda necessidade a urgência é maior, será que o Porto não se vai chegar à frente? Se não se chegar, não perceberei. Não perceberei porque, caso o Lucho ou o Meireles se lesionem, não há mais ninguém que possa dar a mesma garantia. Não perceberei porque acabaram de dispensar o Leandro Lima. Mesmo puto, inexperiente, verde ou tudo aquilo que lhe quisermos chamar, o que é certo é que não há mais nada.

Em suma, espero por um reforço porque caso contrário, vou ficar muito chateado. E se ficar chateado, sou gajo para deixar de ir ao Dragão. À primeira vista dirão que esta penalidade não é grande coisa. Mas se vos disser que esta é a terceira época que tenho um lugar anual no Dragão… Ainda não entenderam? É só juntar 1 mais 1. Tenho lugar pelo terceiro ano consecutivo e o Porto vai ser campeão pelo terceiro ano consecutivo. Quer isto dizer que quem dá sorte ao Porto sou eu!!

Não me enervem!

Transferências 2008 - Hélder Barbosa

O Porto está pobre e o Jesualdo lê o FootBicancas. Estas são as duas conclusões que tiro depois de confirmado o regresso do Hélder Barbosa ao Porto.

No passado dia 2 de Janeiro escrevi um texto dando algumas sugestões relativamente a possíveis reforços para os azuis e brancos neste defeso. Nessa reflexão defendia que, num cenário pobre, o Porto devia ir buscar o Hélder Barbosa à Académica para extremo. Pois bem, meu dito meu feito.

O Ex-Académica regressou hoje ao Porto, tendo já treinado com os restantes jogadores do plantel. Mais uma vez fica provado que o FootBicancas vê a léguas de distância, ficando só com pena que não tenha acertado no cenário rico.

Aí é que iriam ser elas!!

CURIOSIDADES

É um pássaro! É um avião! Não, é o Sporting!

Quando um benfiquista julga que tem a noite estragada, o Sporting aparece e salva-o. Estava tudo a correr mal, não estava? O empate mesmo no fim do jogo, o Luisão e o Katsouranis mais interessados em discutir entre si do que em discutir o resultado, e quando parecia que tudo estava perdido, o Sporting entra em cena e leva dois de uma equipa a quem o Benfica deu seis. Que alívio, e viva o Sporting. Até se dorme melhor e tudo. Se não fosse o jogo entre a equipa do Sporting e a equipa em que metade dos jogadores é do Boavista e a outra metade é do tribunal da comarca de Gondomar, lá ia uma caixa inteira de pastilhas Rennie. Assim, vai só metade.

Como boa parte dos jogadores do Boavista estão em hasta pública, cheguei a ter receio de que o Sporting comprasse dois ou três ao intervalo e conseguisse dar a volta ao resultado, mas pelos vistos ninguém se lembrou disso.

Quanto ao Benfica, é bom de ver que o problema é interno, e tem solução fácil. Basta comprar, no mercado de Inverno, seis ou sete trincos. Há que pôr ali muita gente entre a defesa e o meio-campo, para que o Luisão tenha mais dificuldade em chegar-se ao Katsouranis.

Hugo Leal saiu a mal do Benfica, foi para o Atlético Madrid e desceu imediatamente de divisão. Tiago saiu a mal do Benfica e foi considerado o terceiro pior jogador do campeonato italiano. Manuel Fernandes saiu a mal do Benfica e foi preso. E ainda há quem diga que o mundo é injusto… O caso de Manuel Fernandes é o meu predilecto, uma vez que se trata de um jogador que saiu a mal do Benfica duas vezes. Primeiro, foi para Inglaterra, dizendo que estava muito magoado com o departamento clínico do Benfica, que o tinha diagnosticado mal. Depois, voltou dizendo que já estava tudo bem e só pensava no Benfica. E depois voltou a sair, dizendo que continuava magoado com o departamento clínico, que entretanto já era outro. De facto, devo dar o braço a torcer: o departamento clínico do Benfica diagnosticou mal Manuel Fernandes, porque nunca lhe detectou a esquizofrenia. Mas quando o Manuel Fernandes saiu para Espanha porque, ao que dizia, só ali podia evoluir todas as semanas, aprendendo com os melhores, eu confesso que não desconfiei que ele se referisse aos melhores bandidos. De facto, a prisão de Valência (a última morada conhecida do Manuel Fernandes) possui alguns dos mais sofisticados salafrários do mundo, e é possível que o Manuel aprenda umas coisas ao contactar com eles. Mas há aqui um padrão enternecedor: quem sai a mal do Benfica acaba desgraçado ou preso. Alguém que inscreva o Pinto da Costa como sócio do glorioso e depois obrigue-o a sair a mal, se faz favor. Eu pago as quotas.

Por ricardo araújo pereira

FCP: 4 - Braga: 0

À hora a que escrevo este post, o Sporting também já empatou com a Académica e devo dizer que assim, é bater em mortos. Fico até um pouco chateado com o meu FCP, pois chega a ser melhor do que eu na Playstation. No PES 2008, tenho 10 pontos de avanço sobre o segundo e pensava que era o maior. Olhando para o nosso campeonato, chego à conclusão que o Porto consegue ter melhor performance do que eu. É claro que fico chateado.

Bom, na semana onde todos pensavam que iriam reduzir a diferença para o Porto, o que é certo é que foi o Porto a conseguir aumentar a diferença para o segundo e terceiro classificados. O adversário foi o Braga e foi um jogo como há muito não via no Porto. Isto é, com o FCP a conseguir marcar logo no início da partida, a tranquilidade reinou pelo Dragão. Vi o jogo completamente à vontade porque facilmente se percebeu que o Braga não tinha pedal para os quase tri-campeões. E a falta de pedal começou a notar-se logo por um ex-Benfica, de seu nome Miguelito. Eu até gosto deste jogador, mas como provavelmente ainda está com o ritmo do Benfica, começou logo a fazer porcaria. O Bosingwa é que não se fez de rogado e centrou para Lisandro fazer o primeiro.

Sem tempo para respirar, o Braga encaixou o segundo passado pouco tempo, fazendo com que as coisas ficassem quase decididas. A partir desse momento, bastou ao Porto controlar os ténues ataques Arsenalistas para segurar mais três pontos.

O tempo ia rolando até que o Jesualdo decidiu meter em campo o jogador dos 4 milhões de Euros. Confesso (e já o disse antes) que tenho alguma esperança no Farias e ele mostrou no jogo de Sábado que até sabe marcar. Em 10 minutos, fez uma assistência para o segundo do Lisandro e marcou ele próprio o quarto golo da partida. Fiquei, por isso, muito contente porque todos sabemos que um avançado vive de golos e só marcando é que a moral pode voltar a índices aceitáveis. Só com a moral em alta é que se pode ter confiança e só com confiança é que os avançados marcam golos. Por isso, espero que este tenha sido o primeiro de muitos.

SuperLeague Formula

O Porto também se prepara para acelerar nas pistas de automobilismo e ontem foi apresentado o seu carro. Para além do FCP, a competição irá contar com emblemas como AC Milan, PSV, Flamengo, entre outros.

O monolugar tem um motor V12 com 750 cavalos. Melhor do que as palavras, aqui ficam as fotos:

SAPADORES DE FUTEBOL DE LISBOA

Ando preocupado!

Ando preocupado porque o nosso blog está com poucas visitas. Ando preocupado porque os jornais não vendem, nem tem grandes títulos para colocar em primeira página. Ando preocupado porque sempre que passa alguma notícia de futebol nas televisões, o pessoal vira a cara ao lado num claro sinal de vergonha. Ando preocupado porque o futebol Inglês e o Espanhol voltam a ter grande interesse por estas bandas. Ando preocupado porque ando.

E tudo isto porque o Porto está isolado no primeiro lugar, o Benfica e o Sporting não dão para aquecer e o nosso campeonato perde o interesse do Douro para baixo. Por tudo isto, sugiro aos clubes Lisboetas uma solução:

Da mesma forma que existem os Sapadores de Bombeiros de Lisboa, porque não passar a existir os SAPADORES DE FUTEBOL DE LISBOA?

A palavra “Sapadores” sempre me intrigou. Hoje decidi ir ao dicionário e ver o seu significado. Ora, “Sapadores” significa “soldado especializado em trabalhos de sapa”, sendo que “sapa” significa “abertura de fossos, trincheiras e galerias subterrâneas” ou então “trabalho lento mas persistente e ardiloso para não transparecer”. Não me peçam para ver o que quer dizer ardiloso porque senão nunca mais de cá saio.

Ora aí está, pensei eu. Ficava mesmo bem uma fusão entre o Benfica e o Sporting, dando origem a um novo clube: SAPADORES DE FUTEBOL DE LISBOA. Excelente. E pensando bem o nome cai que nem uma luva. Se não vejamos:

Para bater o Porto é preciso um batalhão de soldados, porque está visto que assim não vão lá. Se forem especializados em sapa, tanto melhor. Sapa será mesmo o factor que fará a diferença, pois os gajos vão conseguir abrir fossos e galerias subterrâneas que servirão para, em caso de vergonha (9 pontos de diferença), enfiarem-se lá dentro e não serem enxovalhados. Depois, os clubes lisboetas precisarão de muita persistência e dum trabalho ardiloso (lá está a palavra outra vez, Chica!) para não transparecer que mesmo assim ainda ficam a milhas de distância do campeão!

Mesmo assim, é melhor um mais forte do que dois fraquinhos. Já estou a ver a equipa dos SAPADORES DE FUTEBOL DE LISBOA (num claro 4-4-2, em losango):

Guarda-redes ou salvadores aquáticos (quando a equipa meter água):

Quim

Defesas ou intervenção especial (para parar o Lisandro):

Abel, Tonel, Polga e Léo

Médios ou Comandos e Serviços (para bombar no meio-campo):

Miguel Veloso, Petit, Rodriguez e Rui Costa.

Avançados ou desencarceradores (para abrir as defesas):

Liedson e Cardozo

Ora digam lá se não seria uma equipa muito mais competitiva??

Bom, autocarro já existe...

INCHA PORCO !

O Pinto da Costa é mesmo o maior. Depois de vender milhões e milhões de euros em jogadores e vender o próprio Mourinho por Um Milhão de Euros, agora é a vez do ex-treinador do Porto ter que inchar forte e feio por ter abandonado o clube, poucos dias antes da época começar.

O Holandês, com a mania que era esperto, levou consigo o treinador adjunto e este também vai ter que entrar pela madeira dentro, se bem que em menor quantidade. Assim, entre os 1,15 milhões de Euros para o Co e os 146.250 Euros do treinador adjunto, o Porto encaixa perto dos 1,3 milhões de Euros à conta da brincadeira do gajo.

Adriaanse devia pensar que estava na rua vermelha de Amesterdão e que podia bazar assim sem mais nem menos. Mas mesmo este valor é pouco para a porcaria que ele fez pelos lados do Dragão. Para além do Porto ter ficado sem treinador a poucos dias do arranque do campeonato, o "visionário" teve ainda o descaramento de despachar o Diego (o agora melhor jogador do campeonato Alemão) e o Hugo Almeida (um dos melhores marcadores do mesmo campeonato).

Para terminar, dizer ainda que é a primeira vez que a FIFA obriga um técnico a indemnizar um clube, depois de ter rescindido o seu contrato de trabalho.

O homem está velho, mas é o maior! O homem, para os mais distraídos é o Pinto da Costa.

BIBA O PINTO DA COSTA!

CURIOSIDADES

FCP: 1 - Naval: 0

Ora toma lá uns pontos, ora dá cá outra vez uma vantagem muito difícil de perder. Este podia ser um resumo do final desta primeira volta. O Porto a oferecer uns pontitos para ver se a concorrência espicaçava o campeonato e a mesma concorrência a dar tiros nos próprios pés. Aliás, em Setúbal não foram tiros, mas iam sendo uns sopapos. Do melhor que já vi.

Bom, quanto ao jogo desta noite, foi o mesmo daquilo que mais vezes se viu nesta primeira volta do campeonato: Um Porto a não deslumbrar, mas a conseguir o mais importante. Arrisco mesmo a dizer que este foi um dos piores jogos do Porto dos últimos tempos. O que vale é que houve uma excepção de 15 minutos a um jogo pachorrento, lento, pouco agressivo e por vezes displicente.

A excepção foram os primeiros 15 minutos da segunda parte, onde o Porto conseguiu ser tudo aquilo que não foi durante os restantes 75 minutos. Neste período vimos um Porto cheio de vontade, a conseguir imprimir velocidade e a ter a agressividade suficiente para sufocar a equipa da Figueira da Foz. Depois, marcou e tudo voltou à mesma pasmaceira.

Houveram períodos onde a equipa portista parecia estar totalmente arredada do jogo. Não sei se por acharem que isto está fácil de mais ou pura desconcentração. Prefiro pensar na segunda justificação, pois se for a primeira, temo por futuros dissabores.

Uma palavra para a Naval que conseguiu por em sentido os jogadores Portistas, fruto da sua entrada altamente surpreendente. Começou por defender muito alto, coisa que o Porto provavelmente não contava.

Final da primeira volta, tendo o Porto meio campeonato, já que conta com nove pontos de vantagem sobre o SLB e doze sobre o SCP. É muita fruta!

BOAVISTA: 2 - SCP: 0, por Rui Martins

Ano novo, futebol velho.

Para os lados de Alvalade, nada de novo. A paragem natalícia não trouxe mudanças positivas.

O Sporting apareceu no Boavista sem mudanças nem surpresas, e com o figurino habitual. Antes de começar, o jogo adivinhava-se cinzento provocado pela quase ausência de público nas bancadas, é certo que o por ser uma noite fria e chuvosa o jogo dar em canal aberto e estarmos na ressaca do Natal e na recuperação financeira, porque razão vão tão poucas pessoas aos estádios e em particular ao Bessa? A mim quer-me parecer que os preços não correspondem ao espectáculo oferecido.

Quanto ao jogo, na primeira parte do lado do Sporting só surgia acima da mediania o Vukcevic, o meio campo parecia algo macio. A defesa do Sporting deu alguns espaços, aos atacantes do Boavista, e num canto com os centrais do Boavista a subirem, o Ricardo Silva conseguiu ganhar uma bola perante a inoperância do Tonel, coloco-a na pequena área onde apareceu o outro central, Marcelão perante a também inoperância do Polga, que com um toque subtil fez o primeiro golo. O ataque do Sporting nada de relevo fez, talvez pela fulgurante ausência do Romagnoli.

Na segunda parte, o Sporting reapareceu com o Izamilov no lugar do Romagnoli e o jogo do Sporting tornou-se mais consistente e encostou o Boavista às cordas. Nos primeiros 15 minutos podiam alugar meio campo do estádio porque o Boavista não conseguia sair. Com o Posicionamento do Izmailov que é mais dado a tarefas defensivas, o Moutinho começou a aparecer e com o bom nível que o Vukcevic apresentava o Sporting parecia que podia mudar o rumo do jogo. Mas digo parecia porque do outro lado estava um guarda-redes que defendia tudo e dois centrais que não davam muito espaço para se jogar na área. Mas as várias e boas oportunidades que o Sporting criava não davam em golo. Do outro lado o Jaime Pacheco percebeu que não tinha meio campo e tirou o ponta de lança, para reforçar o seu sector mais deficitário e apostou no contra-ataque. O Sporting já tinha esgotado as substituições, já tinham saído o Tonel e o Purovic para a entrada dos miúdos Pereirinha e Paez. Diga-se que neste esquema táctico de futebol o Paez tem mais futebol no seu pior pé que o Purovic no corpo todo. O Purovic é jogador de área e não pode vir à linha procurar bolas. Neste esquema táctico está a ser queimado porque a manta é curta.
E foi numa situação de contra-ataque pelo lado direito com o Zé Kalanga a mostrar como correm as gazelas em Angola, deixou o Polga a sambar e descobriu o Jorge Ribeiro, qual ponta de lança, à entrada da área que não teve dificuldade em fazer o 2-0. Tinham acabado de matar o jogo.

Notas finais:
O Sporting está a ser vulgarizado por equipas menores.
É necessário reforçar a equipa do Sporting, já se fala em surdina que na segunda-feira chega um avançado, vamos ver como fica o lado esquerdo da defesa. Fala-se que o Jorge Ribeiro deveria de ter assinado esta semana mas o negócio foi inviabilizado.
O Bruno Pinheiro não deveria de ter terminado o jogo quando por volta dos 50 minutos cortou uma bola com a mão e o árbitro deixou o cartão amarelo no bolso… era o segundo.

CURIOSIDADES

Abrimos hoje uma nova rubrica no FootBicancas: "Curiosidades".

Nem sempre temos tempo nem pachorra para alimentar o blog com conteúdos muito elaborados. Esta rubrica servirá para "postar" de uma forma rápida, sem nenhum critério de dia nem hora, apenas quando nos der na veneta e com piada, penso eu de que.

Confesso que a ideia nem foi minha. Foi de um participante do blog de seu nome Joaquim Claro. E porque a ideia foi dele, é dele também a primeira imagem.

Fico à espera de novos participantes.

Abraço.

TRANSFERÊNCIAS 2008

Engraçado, estamos em plena época de transferências e tudo está calmo. Nos jornais não se vê, como habitualmente, notícias de reforços. Das duas uma, ou os clubes estão melhores na blindagem dos seus negócios ou então está tudo teso que nem carapau!

Eu aposto na segunda hipótese. Tal como o país em geral, os clubes não têm dinheiro para fazer cantar um cego. E o meu Porto não deve andar muito longe desta realidade. Mesmo com receitas de milhões no início da temporada e mais recentemente na Champions, o que é certo que o dinheiro continua a fugir do Porto como o diabo foge da cruz.

Eu não sei se o Porto tem ou não dinheiro, mas o que é certo é que dava jeito o reforço do plantel para atacar a fase final do campeonato e os oitavos da Champions. Como não sei se há dinheiro, aqui ficam algumas sugestões de contratações para estes dois cenários, sendo que para mim a necessidade passa por um defesa esquerdo, um jogador para o meio campo, um extremo e um avançado.

CENÁRIO POBRE:

- Defesa Esquerdo: Jorge Ribeiro. O irmão do Maniche anda um pouco perdido, mas acredito que daria jeito ao Porto.

- Meio Campo: Ibson. O homem que tem nome de máquina fotocopiadora bem que podia ser útil ao FCP. Se não há dinheiro para mais, que venha o que é nosso.

- Extremo: Seguindo o pressuposto supra, eu apostava no puto que está na Académica de seu nome Helder Barbosa. Na minha modesta opinião, é bem melhor do que o Vieirinha e com o Tarik na CAN e com o Mariano permanentemente na sua própria CAN (Cabeça Anárquica e Nociva), o Helder pode ser útil. Outra hipótese é o Alan.

- Avançado: Adriano. Não aquele que agora está no São Paulo. É o do Porto mesmo. Não havendo dinheiro, há que recuperar este avançado, que certamente daria jeito a muitos.


CENÁRIO RICO: (tentarei não ser utópico)

- Defesa Esquerdo: Para ser sincero, acho que não vem nenhum defesa esquerdo nesta altura. Mas para o ano, aposto no Léo. Cheira-me que o defesa Benfiquista vai cair no Porto, caso o Benfica não se decida pela sua permanência.

- Meio Campo I: Van Der Vaart. O jogador Holandês anda escondido no Hamburgo. Porque não vir para o Porto relançar a carreira. Faz este ano 25 anos, sendo por isso ainda muito novo e com um largo futuro pela frente.
- Meio Campo II: Samir Nasri. É um puto francês, que o vi jogar no Dragão pelo Marselha. Parece que é uma das promessas do futebol Francês, mas ainda pode ser, por isso mesmo, acessível à bolsa Portista.

- Avançado: Huntelaar. Jogador do Ajax, tendo o Porto já tentado o seu concurso. Porque não tentar novamente e abrir por uma vez os cordões?

Colunista convidado, por JMMA

BOLHINHAS DE CHAMPANHE

Se há tradições que me deixam atrapalhado uma delas é a de comer 12 passas, uma a uma, ao som das 12 badaladas da meia-noite, ao mesmo tempo que se formulam desejos para o ano novo. Caramba, 12 desejos é muita fruta! Nunca consigo lembrar-me do que devo desejar.

Começo muito bem, na primeira passa, por desejar “ter saúde”. Na segunda passa acrescento “ser rico”. Na terceira já só penso no campeonato e à quarta passa já não sei o que desejar. Hesito, olho para as outras pessoas, contentes, a interiorizar desejos uns atrás dos outros. Volto a tentar, ainda me ocorre a possibilidade de ir pela hipótese “que a fome no mundo acabe” ou “que o Nuno Gomes marque 30 golos”, mas como o impossível estraga a superstição, desisto. Acabo então por engolir as frutas secas todas de uma só vez, sem formular desejo algum.

Cheguei a pensar em adoptar outra forma de cumprir a tradição: em vez de comer 12 passas poderia, por exemplo, emborcar 12 taças de champanhe. Talvez as bolinhas e os vapores etílicos me dessem inspiração para inventar desejos uns atrás dos outros. Claro que ao décimo segundo copo só desejaria era ir para a cama dormir e a festa de fim de ano, no que a mim me dizia respeito, estava encerrada. Também era certinho que ao sexto ou sétimo cálice de champanhe a lucidez já não seria muita e os desejos para o novo ano começariam a ser totalmente duvidosos. Ao nono cálice já desejaria que Soares Franco equilibrasse as finanças do Sporting. Ao décimo, que o FCP repetisse as finais de Sevilha e Gelsenkirchen. Ao décimo primeiro pedia à Justiça clemência para Bruno, o Pidá da Ribeira, e o Vítor, o Bitro de Pereiró, em piedosa (mas lamentável) confusão com os homónimos e amigos Pereira e Peliteiro deste blogue… Não, o champanhe não era boa ideia.

Resolvi então planear o que havia de desejar para 2008, fazendo num papel a seguinte listinha, para não me esquecer de nada. Foi assim:

Desejo 1 – Ter saúde
Desejo 2 – Benfica campeão
Desejo 3 – Ser rico
Desejo 4 – Benfica campeão
Desejo 5 – Benfica ….

Bolas, não tenho mais ideias.

Bom ano para todos.