FCP: 2 - Benfica: 0

Antes de tudo quero prestar um tributo ao Lisandro, pois foi um jogador muito importante ao longo da época e hoje voltou a marcar a diferença. Que jogador! O homem marca golos, corre, provoca erro no adversário, trabalha em toda a frente atacante e ainda defende. Fico cansado só de o ver jogar. E para além de todos estes atributos, não tem a mania que é craque como tem o Quaresma. Houve uma jogada que é sintomática daquilo que acabo de dizer: Há uma perda de bola inocente do Fucile e enquanto o Quaresma fica a reclamar com o companheiro de equipa, Lisandro começa a correr como se não houvesse amanhã, tendo conseguido parar o contra-ataque Benfiquista. O público aplaudiu como se um golo se tratasse. És o maior Lisandro!

Depois, faço minhas as palavras do Chalana: "não fomos humilhados". De facto o Benfica não foi humilhado, mas ficou bem patente a diferença entre as duas equipas e consequentemente os 24 pontos (jesus !) que existem entre os dois. Devo dizer que o Porto foi feliz, uma vez que marcou muito cedo e numa altura em que as equipas ainda estavam a apalpar terreno. Confesso que não sei se isto foi bom ou mau. E não sei porque o Porto adormeceu por completo, tendo-se arrastado em toda a primeira parte. Até ao intervalo, não houve quase nada a registar, estando de um lado uma equipa totalmente alheia ao jogo e do outro 11 jogadores que não conseguiam (porque não sabiam) fazer mais.

A segunda parte foi mais desperta, já que o Porto veio com outra mentalidade. Mais velocidade, mais incisivo e maior controlo de jogo. O Benfica fazia o que podia, mas perdeu o fulgor do meio campo.

Vitória sem espinhas, campeonato sem espinhas e 20 pontos sobre o segundo, igualmente sem espinhas!

Finalmente, termino da mesma forma que terminou o jogo no Dragão, assim que suou o apito final (apelo ao fair play dos Benfiquistas):

Chamem a polícia, au, au, au.

Chamem a polícia.

Chamem a polícia, au, au, au.

Chamem a polícia.

Que eu não ganho!