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Na verdade, a minha primeira análise diz quase tudo de um jogo marcado por um ritmo lento. Se no último Sábado o jogo parecia de pré-temporada, este parecia de início de temporada. Este ritmo foi, na minha opinião, manietado pelos campeões nacionais por forma a que o Setúbal não podesse explanar quer o seu futebol rápido, quer os seus poderosos contra-ataques.
A um ritmo de tango, o FCP foi construindo a vitória de uma forma muito natural, tão natural que toda a gente ficou surpresa com a passividade da equipa da casa. Pois para mim não houve passividade do Setúbal. O que houve foi um controlo total do Porto, anulando os pontos fortes da equipa do Carvalhal.
Mais uma vez o "El Comandante" foi decisivo, mostrando ser um jogador imprescindível neste FC Porto. Nota final para o Lisandro, que embora não tivesse marcado, foi importante na pressão atacante que o Porto conseguiu. A melhor prova disto é o segundo golo do Porto, que só nasce porque o Porto tem um jogador como o Lisandro. É muito raro o jogador que faz a pressão que o Argentino fez, quer ao Eduardo quer ao Janício, obrigando ambos a falhar. Depois destes falhanços, a bola foi ter ao Lucho que só teve que escolher o lado.
Chegado à final, agora que venha a dobradinha!
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