Sem impedimentos, por castigo ou lesão na equipa que fez alinhar no Dragão, Paulo Bento optou por repetir os mesmos onze.
Este Belém de Jesus foi mais defensivo do que é habitual. Iniciou a partida sem um ponta-de-lança (ou avançado) de raiz, sendo que esta posição era ocupada, alternadamente, por Silas, Zé Pedro ou Roncatto.
Esta opção de Jesus pretendia condicionar o Sporting de duas formas, não “dar há morte” um avançado e desta forma criar desequilíbrio nos centrais (principalmente em Tonel) que ficariam sem a “referência” adversária e, em simultâneo, criar superioridade a meio-campo devido ao(s) elemento(s) extra(s) que apresentava (cinco ou seis do Belém para o habitual quarteto Sportinguista). A juntar a tudo isto, Jesus optou por pedir aos seu jogadores uma toada deliberadamente lenta.
A equipa Sportinguista apresentou os pecados já evidenciados na última partida, i. é, se a defender a qualidade já é bastante razoável para uma quarta partida a “doer”, a atacar ainda não existe a dinâmica ofensiva necessária. O meio-campo do Sporting foi um decalque do último fim-de-semana. Mais uma vez uma referência especial para a dupla de ataque (Liedson e Derlei) que trabalha muito... O Sporting necessita, urgentemente, de resolver o “problema” Ronny (assim os reforços sejam de qualidade e as lesões o permitam)...
Pelo atrás exposto, durante a primeira parte, o jogo foi no sentido da baliza dos do Restelo e estes, com maior ou menor dificuldade, a defenderem bem. Entre os 15’ e os 40’, o assédio do Sporting foi maior (Liedson, na sequência de um canto, falha após desvio de Derlei; Derlei cabeceia ao lado, após cruzamento de Romagnoli; Izmailov remata bem após cruzamento de Derlei e vê Costinha fazer uma boa defesa; Golo anulado ao Sporting por fora-de-jogo a Derlei; etc.) mas sem resultados práticos, leia-se, Golos!
Durante este período o Belém teve uma bola no poste, por Rubem Amorim e (muito) pouco mais. Nota para um lance no final da primeira parte em que Silas corta uma bola e esta é recolhida, directamente, por Costinha (guarda-redes) sem interferência de terceiros. Xistra, apesar da “pressão do Estádio, mandou (e bem!!!) seguir o jogo...
Durante o descanso Jesus optou por pedir aos seus jogadores, uma alteração de ritmo e assim, o Belém entra de forma mais rápida.
O Sporting sentiu mais dificuldades nesta fase inicial da segunda parte e estou em crer que se poderia tornar complicado para o nosso lado, caso o Costinha não fosse expulso devido ao pénalti que cometeu sobre o Liedson.
Este foi o lance que marcou a “estória” (e viragem...) do jogo, o Belém passa a jogar com menos um elemento.
Após falhar o pénalti, Moutinho “obriga” Paulo Bento a mudar a disposição da equipa e os intervenientes (entra Vukcevic e sai Veloso). Moutinho passa para trinco e o Sporting começa a construir as jogadas mais atrás, tendo nesta altura um elemento que “alarga” ofensivamente a equipa, pois Vukcevic joga bastante colado e com muito a propósito, á linha esquerda.
Ainda sobre o lance do pénalti, quero realçar o excelente entendimento já demonstrado entre os dois mais avançados (Liedson e Derlei). Não sendo, nenhum deles, um ponta-de-lança típico, complementam-se muito bem e prometem vir a dar muito trabalho defensivo aos adversários.
Mesmo com esta alteração e a jogar em superioridade, o Sporting não conseguiu alterar o marcador, o que obrigou o Paulo Bento a, em cerca de 10’, alterar por completo a equipa. Assim, pouco depois dos 60’ saem Tonel e Izmailov para entrarem Purovic e Yannick. Das alterações de Paulo Bento destaco a saída de três elementos mais defensivos (Veloso, Tonel e Izmailov) por troca com outros tantos de pendor mais atacante, sendo que com estas alterações a equipa nunca perdeu o equilíbrio defensivo (o que é possível mesmo jogando contra dez...). Quando se tem uma opção destas contra um “macaco velho”, como é Jesus, o risco é bastante grande! A “mensagem” que as mesmas passam para a equipa é a mais clara possível – atacar, atacar, atacar!
Com o Vukcevic na esquerda, Yannick na direita e Purovic a tentar dar trabalho aos (enormes) centrais dos Belém, o jogo atacante do Sporting ganhou outra fluidez. Aos 80’ e após um excelente cruzamento de Vukcevic, o “suspeito do costume” resolveu!
Este Belém de Jesus foi mais defensivo do que é habitual. Iniciou a partida sem um ponta-de-lança (ou avançado) de raiz, sendo que esta posição era ocupada, alternadamente, por Silas, Zé Pedro ou Roncatto.
Esta opção de Jesus pretendia condicionar o Sporting de duas formas, não “dar há morte” um avançado e desta forma criar desequilíbrio nos centrais (principalmente em Tonel) que ficariam sem a “referência” adversária e, em simultâneo, criar superioridade a meio-campo devido ao(s) elemento(s) extra(s) que apresentava (cinco ou seis do Belém para o habitual quarteto Sportinguista). A juntar a tudo isto, Jesus optou por pedir aos seu jogadores uma toada deliberadamente lenta.
A equipa Sportinguista apresentou os pecados já evidenciados na última partida, i. é, se a defender a qualidade já é bastante razoável para uma quarta partida a “doer”, a atacar ainda não existe a dinâmica ofensiva necessária. O meio-campo do Sporting foi um decalque do último fim-de-semana. Mais uma vez uma referência especial para a dupla de ataque (Liedson e Derlei) que trabalha muito... O Sporting necessita, urgentemente, de resolver o “problema” Ronny (assim os reforços sejam de qualidade e as lesões o permitam)...
Pelo atrás exposto, durante a primeira parte, o jogo foi no sentido da baliza dos do Restelo e estes, com maior ou menor dificuldade, a defenderem bem. Entre os 15’ e os 40’, o assédio do Sporting foi maior (Liedson, na sequência de um canto, falha após desvio de Derlei; Derlei cabeceia ao lado, após cruzamento de Romagnoli; Izmailov remata bem após cruzamento de Derlei e vê Costinha fazer uma boa defesa; Golo anulado ao Sporting por fora-de-jogo a Derlei; etc.) mas sem resultados práticos, leia-se, Golos!
Durante este período o Belém teve uma bola no poste, por Rubem Amorim e (muito) pouco mais. Nota para um lance no final da primeira parte em que Silas corta uma bola e esta é recolhida, directamente, por Costinha (guarda-redes) sem interferência de terceiros. Xistra, apesar da “pressão do Estádio, mandou (e bem!!!) seguir o jogo...
Durante o descanso Jesus optou por pedir aos seus jogadores, uma alteração de ritmo e assim, o Belém entra de forma mais rápida.
O Sporting sentiu mais dificuldades nesta fase inicial da segunda parte e estou em crer que se poderia tornar complicado para o nosso lado, caso o Costinha não fosse expulso devido ao pénalti que cometeu sobre o Liedson.
Este foi o lance que marcou a “estória” (e viragem...) do jogo, o Belém passa a jogar com menos um elemento.
Após falhar o pénalti, Moutinho “obriga” Paulo Bento a mudar a disposição da equipa e os intervenientes (entra Vukcevic e sai Veloso). Moutinho passa para trinco e o Sporting começa a construir as jogadas mais atrás, tendo nesta altura um elemento que “alarga” ofensivamente a equipa, pois Vukcevic joga bastante colado e com muito a propósito, á linha esquerda.
Ainda sobre o lance do pénalti, quero realçar o excelente entendimento já demonstrado entre os dois mais avançados (Liedson e Derlei). Não sendo, nenhum deles, um ponta-de-lança típico, complementam-se muito bem e prometem vir a dar muito trabalho defensivo aos adversários.
Mesmo com esta alteração e a jogar em superioridade, o Sporting não conseguiu alterar o marcador, o que obrigou o Paulo Bento a, em cerca de 10’, alterar por completo a equipa. Assim, pouco depois dos 60’ saem Tonel e Izmailov para entrarem Purovic e Yannick. Das alterações de Paulo Bento destaco a saída de três elementos mais defensivos (Veloso, Tonel e Izmailov) por troca com outros tantos de pendor mais atacante, sendo que com estas alterações a equipa nunca perdeu o equilíbrio defensivo (o que é possível mesmo jogando contra dez...). Quando se tem uma opção destas contra um “macaco velho”, como é Jesus, o risco é bastante grande! A “mensagem” que as mesmas passam para a equipa é a mais clara possível – atacar, atacar, atacar!
Com o Vukcevic na esquerda, Yannick na direita e Purovic a tentar dar trabalho aos (enormes) centrais dos Belém, o jogo atacante do Sporting ganhou outra fluidez. Aos 80’ e após um excelente cruzamento de Vukcevic, o “suspeito do costume” resolveu!
Por esta altura já o Belém não tinha nem força anímica, nem força física, nem intervenientes (Zé Pedro e Silas, por exemplo, já tinham saído) que soubessem alterar o rumo da partida.
Notas finais:
- Há semelhança do que aconteceu no passado Domingo, o Sporting está bem defensivamente (e melhor ficará quando/se conseguir “corrigir” a posição de lateral esquerdo mas necessita de melhora muito dos movimentos ofensivos.
- Na passada semana escrevi, “...trocou o Izmailov pelo Vukcevic (trabalha menos defensivamente mas com um pé esquerdo muito bom e com cruzamentos muito a propósito)...”, este jogo serviu para confirmar. Estou em crer que este jogador vai criar uma Agradável” dor de cabeça ao Paulo Bento. Se por um lado, com ele a equipa não é tão equilibrada defensivamente, não sei até que ponto é possível prescindir daquele excelente pé esquerdo e das “ganas” com que entra em campo...
- As alterações do Paulo Bento demonstram coragem (repito, do lado contrário estava Jorge Jesus...) e grande conhecimento táctico (equilíbrio defensivo que a equipa continuou a demonstrar).
- Independentemente da muita influência que já tem, há que “dar descanso” ao Moutinho! Não é fácil de fazer. O Paulo Bento pode ser “crucificado” caso corra mal mas, mal o calendário (adversários teoricamente mais acessíveis, entenda-se) o permita, é necessário que seja feito.
- Há dois jogadores do Belém que gostava de ver no plantel do Sporting, Rodrigo Alvim e Rubem Amorim.
Nas notas finais faltar colocar:
ResponderEliminarPenalti inexistente, expulsão errada do Costinha, por outras palavras Roubo de Igreja!
Os arbitros demonstram neste inicio de Época muita CORAGEM!
Joaquim,
ResponderEliminarpor curiosidade como analisas o lance do Penalti?
Há um lance (que tu referes) de um atraso do jogador de Beleneses que é igualzinho ao lance do Polga no Dragão.
ResponderEliminarO facto do árbitro não ter marcado livre indirecto, só reitera a versão que não era falta no Dragão.
Depois de uma semana em que só se analisou este lance, os árbitros concerteza usaram o erro do Dragão como case-study.
Só os portistas continuam a ver azul. E olha que tu não eras assim Fama...
Luís,
ResponderEliminarO Costinha sai a fazer a mancha e não consegue evitar o contacto com o Liedson. Se é certo que o Liedson não é "inocente" no movimento, certo é também que a falta existe pois o Costinha não toca na bola.
Joaquim
Luís,
ResponderEliminarO Anónimo do primeiro comment é o Fama?
Joaquim
Caros bicancas,
ResponderEliminarSejam anóninos ou não, parece-me inacreditável que ainda consiga haver pessoas que acham não haver Penalty sobre o Liedson no jogo contra o Belenenses!!!
Talvez o empate lhes desse mais jeito... e como o fim do jogo se aproximava...! Enfim, a frustação pode até explicar a azia. Mas a cegueira... essa não explica!!!
Um abraço
Luís Santos
Ainda sobre o Penalty e o tal "movimento" não inocente do Liedson...
ResponderEliminarSe repararem, o Liedson afasta a bola do Costinha e, ao tentar passar por ele, o Guarda-Redes lança a sua mão esquerda sobre o ombro direito do Liedson e este cai, COMO QUALQUER OUTRO JOGADOR DE FUTEBOL O FAZIA... independentemente do clube a que pertença! Há um contacto claro que impede o jogador do SCP de continuar o lance. Na minha opinião, nem se pode considerar aproveitamento do lance pelo Liedson... mas que ele não seja um jogador "inocente"...
Já o lance do atraso para o Costinha, que o Luís muito bem menciona, já não consta das notas finais anónimas...!!
Faz-me lembrar a anedota onde Deus distribui os animais à face da Terra. Nesta o Chato, impertinente por nunca mais saber o seu destino, salta e interrompe Deus constantemente... depois foi o que deu!!
Um abraço
Luís
Se o Penalti existe sobre o Liedson, o lance do Porto-Sporting é atraso ao Guarda Redes.
ResponderEliminarMuita gente deve ter mudado de lentes esta semana!
Joaquim, penso que não será o Fama.
ResponderEliminarOntem, estive a rever o lance, e efectivamente há penalti.
Aliás, o Liedson tirou bem o penalti.
Mas é claramente penalti.