O Paulo Bento disse que o Sporting desperdiçou 35 minutos, eu ainda acrescento que jogamos durante 85 só com 10 jogadores. Dez jogadores porque o gigante Purovic durante esse tempo não ganhou um lance ou dominou uma bola. É justo dar-lhe o mérito do empate, mas para o que fez durante o jogo foi muito pouco... tem que fazer mais e melhor.
O Paulo Bento começou a gerir os recursos e iniciou a rotatividade, sem alterar a táctica de eleição do Sporting, trocou de uma assentada 4 jogadores. Entraram o Gladstone, Simon, Purovic e Fanerud. Saíram o Tonel, Izmailov, Yannick e Romagnoli. Se é certo que o Sporting entrou bem, e dominou territorialmente o jogo durante a primeira parte os dividendos dessa atitude foram nulos porque o Setúbal soube posicionar-se muito bem em campo e não permitia que o Sporting entrasse no último terço do terreno.
Tal era o adiantamento do Sporting que o Setúbal só conseguia sair em contra ataque e numa dessa jogadas a equipa do Sporting mais parecia manteiga e o Setúbal conseguiu marcar.
O intervalo era bem-vindo, era preciso rever os métodos e principalmente mudar a atitude. Com a 2ª parte, vieram as alterações. No balneário ficaram o Gladstone, que não teve grande oportunidade de brilhar e o Farnerud que se mostrou algo lento. Entraram o Izmailov para a direita e o Romagnoli para a sua posição habitual recuando as duas pérolas de Alvalade, Moutinho e Veloso.
O Sporting agora sim, era a equipa que todos conhecemos. Foi para cima do Setúbal e nos 10 primeiros minutos criou o dobro das oportunidades da primeira parte. Jogava e criava oportunidades, e o golo adivinhava-se. Apareceu numa grande penalidade, cometida sobre o Abel, e convertida pelo Moutinho que mais uma vez fez um jogo de alto nível e sempre ligado à corrente.
A esperança voltou a Alvalade, mas foi por breves 15 minutos. Logo a seguir ao empate, o Paulo Bento levou ao que me parece a primeira assobiadela, em Alvalade, por uma decisão sua. Tirou de campo o Simon que estava a trabalhar bem e a levar a equipa para a frente graças ao seu poder físico e colocou o Yannick. Nas bancadas pedia-se a substituição do Purovic. E foi com esta substituição, de colocar carne no assador, que o Sporting alterou o seu figurino em busca do empate. O Izmailov derivou para a esquerda o Yannick ficou-se na direita e subiu o Veloso para o meio campo ficando só com 3 defesas.
O Sporting criava superioridade no meio campo e lá na frente e o Setúbal encolhia-se. Adivinhava-se o segundo golo que apareceu… mas para o Setúbal, por intermédio de Matheus, o melhor homem do Setúbal e que durante a primeira parte fez um bom jogo onde judiou o seu ex-colega Abel. Num pontapé de fora da área, a bola bateu no relvado à frente do Stojkovic e traiu o guardião verde e branco. Ficou no ar a ideia de frango, mas a minha opinião que vale o que vale diz-me que não foi. O Stojkovic fica de facto mal visto, mas a partir do momento em que a bola bate no ralvado, esteja ele em más ou boas condições, a trajectória da bola é sempre alterada. E com o Guarda-redes já em voo para o lance foi atraiçoado.
O desespero apoderou-se das bancadas de Alvalade, mas no relvado os homens do Sporting foram para cima do, ainda mais, encolhido Setúbal mas não se conseguia entrar no último reduto do adversário. A solução era as bolas cruzadas para a área na tentativa do ausente Purovic tentar inverter o rumo do jogo. E foi numa dessas insistências do Abel, que melhorou muito na segunda parte, pelo lado direito cruza a bola e finalmente apareceu o 11º homem do Sporting que consegui ganhar uma bola e remeteu-a para dento da baliza do Eduardo que até aqui tinha defendido quase tudo. Até ao fim, a ainda há a destacar a atitude do Sporting que continuava a acreditar na vitória e o Purovic ainda conseguiu perder uma excelente oportunidade de marcar novamente mas o remate saiu ao lado.
O empate caiu mal, os adeptos saíram de cabeça baixa mas não se ouviram assobios no final e até aplaudiram a equipa quando o grande Moutinho pediu aplausos do público, é impressionante a empatia que o miúdo criou com os adeptos mas com o que ele joga não era difícil.
Durante esta crónica bati forte no Purovic, mas também tenho que lhe dar o mérito do empate (mas tem que fazer mais) e tenho que dizer que o Liedson também demorou muito a aparecer, mas com a sua atitude incasável dificilmente o conseguimos criticar. Na equipa de uma maneira geral na primeira parte esteve ausente, melhorou muito na segunda mas já foi tarde para correr atrás do prejuízo. O Polga, o Moutinho e o Veloso foram os suspeitos do costume a carregar a equipa para a frente. Queria também descartar o Ronny, não por este jogo mas pelo que tem vindo a fazer. Eu que tremia quando o via a entrar em campo, começo a dar o braço a torcer porque ele tem cumprido.
Venha a taça da liga e logo de seguida o derby…
O Paulo Bento começou a gerir os recursos e iniciou a rotatividade, sem alterar a táctica de eleição do Sporting, trocou de uma assentada 4 jogadores. Entraram o Gladstone, Simon, Purovic e Fanerud. Saíram o Tonel, Izmailov, Yannick e Romagnoli. Se é certo que o Sporting entrou bem, e dominou territorialmente o jogo durante a primeira parte os dividendos dessa atitude foram nulos porque o Setúbal soube posicionar-se muito bem em campo e não permitia que o Sporting entrasse no último terço do terreno.
Tal era o adiantamento do Sporting que o Setúbal só conseguia sair em contra ataque e numa dessa jogadas a equipa do Sporting mais parecia manteiga e o Setúbal conseguiu marcar.
O intervalo era bem-vindo, era preciso rever os métodos e principalmente mudar a atitude. Com a 2ª parte, vieram as alterações. No balneário ficaram o Gladstone, que não teve grande oportunidade de brilhar e o Farnerud que se mostrou algo lento. Entraram o Izmailov para a direita e o Romagnoli para a sua posição habitual recuando as duas pérolas de Alvalade, Moutinho e Veloso.
O Sporting agora sim, era a equipa que todos conhecemos. Foi para cima do Setúbal e nos 10 primeiros minutos criou o dobro das oportunidades da primeira parte. Jogava e criava oportunidades, e o golo adivinhava-se. Apareceu numa grande penalidade, cometida sobre o Abel, e convertida pelo Moutinho que mais uma vez fez um jogo de alto nível e sempre ligado à corrente.
A esperança voltou a Alvalade, mas foi por breves 15 minutos. Logo a seguir ao empate, o Paulo Bento levou ao que me parece a primeira assobiadela, em Alvalade, por uma decisão sua. Tirou de campo o Simon que estava a trabalhar bem e a levar a equipa para a frente graças ao seu poder físico e colocou o Yannick. Nas bancadas pedia-se a substituição do Purovic. E foi com esta substituição, de colocar carne no assador, que o Sporting alterou o seu figurino em busca do empate. O Izmailov derivou para a esquerda o Yannick ficou-se na direita e subiu o Veloso para o meio campo ficando só com 3 defesas.
O Sporting criava superioridade no meio campo e lá na frente e o Setúbal encolhia-se. Adivinhava-se o segundo golo que apareceu… mas para o Setúbal, por intermédio de Matheus, o melhor homem do Setúbal e que durante a primeira parte fez um bom jogo onde judiou o seu ex-colega Abel. Num pontapé de fora da área, a bola bateu no relvado à frente do Stojkovic e traiu o guardião verde e branco. Ficou no ar a ideia de frango, mas a minha opinião que vale o que vale diz-me que não foi. O Stojkovic fica de facto mal visto, mas a partir do momento em que a bola bate no ralvado, esteja ele em más ou boas condições, a trajectória da bola é sempre alterada. E com o Guarda-redes já em voo para o lance foi atraiçoado.
O desespero apoderou-se das bancadas de Alvalade, mas no relvado os homens do Sporting foram para cima do, ainda mais, encolhido Setúbal mas não se conseguia entrar no último reduto do adversário. A solução era as bolas cruzadas para a área na tentativa do ausente Purovic tentar inverter o rumo do jogo. E foi numa dessas insistências do Abel, que melhorou muito na segunda parte, pelo lado direito cruza a bola e finalmente apareceu o 11º homem do Sporting que consegui ganhar uma bola e remeteu-a para dento da baliza do Eduardo que até aqui tinha defendido quase tudo. Até ao fim, a ainda há a destacar a atitude do Sporting que continuava a acreditar na vitória e o Purovic ainda conseguiu perder uma excelente oportunidade de marcar novamente mas o remate saiu ao lado.
O empate caiu mal, os adeptos saíram de cabeça baixa mas não se ouviram assobios no final e até aplaudiram a equipa quando o grande Moutinho pediu aplausos do público, é impressionante a empatia que o miúdo criou com os adeptos mas com o que ele joga não era difícil.
Durante esta crónica bati forte no Purovic, mas também tenho que lhe dar o mérito do empate (mas tem que fazer mais) e tenho que dizer que o Liedson também demorou muito a aparecer, mas com a sua atitude incasável dificilmente o conseguimos criticar. Na equipa de uma maneira geral na primeira parte esteve ausente, melhorou muito na segunda mas já foi tarde para correr atrás do prejuízo. O Polga, o Moutinho e o Veloso foram os suspeitos do costume a carregar a equipa para a frente. Queria também descartar o Ronny, não por este jogo mas pelo que tem vindo a fazer. Eu que tremia quando o via a entrar em campo, começo a dar o braço a torcer porque ele tem cumprido.
Venha a taça da liga e logo de seguida o derby…
Stojkovic está com o virus H5N1!
ResponderEliminarAquilo não é um frango é um PERU!
Volta Ricardo estás perdoado.
Ainda se fosse num livre directo do Pirlo...
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