terça-feira, 28 de novembro de 2006

11ª Jornada - Erros de Arbitragem


Benfica:2 Marírimo:1

(jogo sem erros grosseiros)

Naval:0 Sporting:1

(jogo sem erros grosseiros)

Belenenses:0 FC Porto:1

8m: Na sequência de um canto marcado por Quaresma, a bola chega a entrar na baliza

(1 erro grosseiro contra)

Parabéns Camexias...


Porque a vida não é só futebol, o Foot Bicancas não podia de registar o acontecimento do ano - o nascimento da Joana - filha do Bicanca - Camexias!

Joana:

Nome de origem Latina - Significado: Significa "Deus é cheio de bençãos". Gosta de reconhecimento social, apesar de reconhecer que a sociedade é demasiado preconceituosa. Tem um temperamento muito original, uma língua afiada e uma personalidade um pouco instável. tem, no entanto, o seu círculo de amigos que gosta de ver crescer.

Bem vindo ao Clube!

PS - para quando a "charutada"?

domingo, 26 de novembro de 2006

Belenenses: 0 - FCP: 1

Na ressaca do jogo de Moscovo, o Porto não fez um jogo por aí além, mas ganhou. E isso é que é importante, pois os campeões também se fazem com jogos menos conseguidos como este. Por isso é que não tenho grande coisa para comentar a não ser um dos pensamentos que tive durante estes 90 minutos.

E então reza assim: Esta equipa do Porto começa a dar-me a segurança suficiente, que me permite encarar os jogos com uma incerteza: Por quantos é que o FCP irá ganhar. É um sentimento que não tinha desde os saudosos tempos de Mourinho. O actual futebol do campeão é seguro, controlado, fantasiado e eficaz. Não quero que os respeitosos leitores me compreendam mal, ou seja, não quero que fiquem com uma ideia que estou a dizer isto com um tom arrogante. Nada disso. É óbvio que o Porto pode e vai com toda a certeza perder jogos. Mas este último cenário, a jogar assim, só aconterá de uma forma muito esporádica.

Como disse, não tinha esta segurança desde os tempos de Mourinho. A era pós-Mourinho tornou-se para mim uma autentica tortura. Nunca sabia o que sairia da cartola daquele futebol tumultuoso. Lembro-me de ir para o Dragão, como se estivesse a entrar no Santiago Bernabéu. Isto é, nunca sabia o que podia acontecer. Até podia ganhar, mas não eram vitórias seguras e não eram, com toda a certeza, vitórias que me evitavam de roer as unhas até ao osso.

sábado, 25 de novembro de 2006

Benfica:2 Marítimo:1

O Benfica fez o que lhe competia, assegurando os três pontos antes de uma deslocação sempre complicada à casa do rival de Alvalade.

Tão ou mais importante do que isso foi o facto de ter apagado da memória a fraca exibição rubricada em Braga, que tanta celeuma causou.

O adversário de ontem talvez não fosse o mais desejado, ou não se encontrasse em igualdade pontual com os encarnados à entrada para esta jornada.

No entanto, e apesar de um susto inicial causado pelo remate de Zé Gomes, a verdade é que o triunfo assenta que nem uma luva à equipa orientada por Fernando Santos.

Que venha o Sporting.

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Colunista Convidado, por JMMA

Somos burros ou quê?

Tão coerente como o Benfica, que nesta época tem sido de uma regularidade verdadeiramente espantosa – consegue ganhar e perder sempre por 3 – tão coerente assim como os resultados do Benfica, só o Sporting. Ou melhor, as decisões da direcção sportinguista.

Refiro-me concretamente aos recentes desenvolvimentos do projecto de venda de património. O tal que andou empurrado de um lado para o outro, desde uma assembleia-geral abortada e outra que disse «não», até um «olá cá estou eu» festejado com beijinhos e abraços, depois de um simulacro de demissão que só serviu para pressionar as hostes.

Ignora-se completamente se o preço da venda foi justo; se os activos apesar de não desportivos eram ou não úteis, se geravam ou não rendimentos apreciáveis. Sabe-se apenas que a venda originou à volta de 50 milhões de euros, que a receita reverte para amortizar passivos bancários, e que os bancos credores (veja-se o pormenor!) deram o seu acordo à operação. (Pudera, para receber, não haviam de dar!)

E tudo o mais que se sabe além disto – que é nada –, é que o presidente considera a proposta «fundamental para o equilíbrio financeiro do clube» e por isso, batalhou e levou a dele avante.

Desculpem a ignorância do macaco. Mas o clube não havia já sido equilibrado financeiramente, aqui atrasado, pela maravilhosa gestão Roquete? Diz-se que a operação é considerada «fundamental». Mas 50 milhões, num passivo de 270 milhões, não passam duns escassos 18% ! – é isso que é «fundamental»? Ou será que esta operação é tão-só uma tentativa patética de sobrevivência? O alijar de carga em alto-mar para o navio não ir ao fundo tão depressa? Admitamos que não. Mas se não é isso, e já que perguntar não ofende: afinal a operação é fundamental para quem? Para os bancos que exigem ser ressarcidos dos seus créditos, ou para o grupo imobiliário que aparece aos trambolhões a protagonizar o negócio? Que excelente banda desenhada para crescidos!

«Aos trambolhões», sim, já que, segundo li, «à baila» veio apenas uma proposta de compra. A transparência nos clubes, realmente, é uma maravilha! Depois admiramo-nos dos milhões que andam por aí a voar-nos por cima da cabeça, sem se saber onde é que param. Confesso que já não sei o que possa surpreender-me. Não tarda muito, na gestão do nosso futebol só restarão dois tipos de pessoas: as que já foram apanhadas e as que ainda não foram.

Não sou «leão», portanto não estou aqui a assumir dores alheias. E nesta matéria também não sou anti-leão, nem anti-nada, a não ser a esquizofrenia dirigente que grassa no futebol. Também não tenho informação que me permita duvidar de pessoas que até prova em contrário tenho o dever (e quero) presumir como sérias. Estou só a reportar-me à opacidade dos métodos, a propósito de um processo que, infelizmente, me parece paradigmático.

A operação foi «limpa» e é boa para o clube? Oxalá. Mas então não nos venham explicá-la como se nós fossemos muito estúpidos. Bem sei que o vazio mental e o conflito primário se tornaram as únicas leis de percepção do futebol. Mas se nada dissermos ou quisermos ouvir sobre casos como o que está aqui em reflexão( qualquer que seja o clube onde tal se passe) é porque talvez estejamos já tão esvaziados como as bancadas de alguns estádios.

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

CSKA: 0 - FCP: 2

Foram dois, mas podiam ter sido 4 ou 5, não fosse a grande exibição do guarda-redes Moscovita.
Grande exibição, sendo talvez a melhor do FCP dos últimos tempos. Porém, há um momento chave que, a meu ver, determinou a categórica vitória do FCP. Esse momento aconteceu no primeiro minuto do segundo tempo. Vágner Love, em lance disputado com Pepe, cai na área e o árbitro num momento de indecisão não marca grande penalidade. Não marcou, mas se marcasse também não seria escandaloso e pior ainda, Pepe teria que ser expulso. Nesta altura o Porto ganhava por 1 a 0.

Embora tenha sido um momento muito importante, o que é certo é que a vitória não merece a mínima contestação, tal foi a superioridade evidenciada pela equipa portista. Como disse, o jogo do Porto foi dos melhores dos últimos anos, principalmente depois da era Mourinho. Se este ano já critiquei Jesualdo, este é o jogo perfeito para dizer que o momento da equipa portista, deve-se muito ao trabalho do professor. Aliás nem vou enaltecer nenhum jogador em concreto, porque esta vitória foi de toda a equipa, pela forma como todos jogaram. E é este o grande mérito do treinador. Soube organizar a equipa como um todo, servindo as individualidades para alguns momentos e não para os verdadeiros momentos. Os dois golos de ontem são exemplo disto.

Outro dos méritos, foi saber organizar a equipa sem o Anderson. Quando muitos diziam que o Porto estava "andersondependente", os últimos jogos serviram precisamente para desarmar essa tese. Fazendo uma retrospectiva do trabalho do Jesualdo, chego à conclusão que o professor fez muitas vezes esse trabalho no Braga. Isto é, enquanto treinador do Braga, ficou privado de jogadores fundamentais por mais do que uma vez: Wender, João Alves, Jorge Luís, Abel e Nunes foram alguns dos jogadores chave que saíram de Braga, mas nem por isso o Braga tremeu. E isto é trabalho do mister. Por isso, não fico muito surpreendido com o "esquecimento" que estamos a ter do Anderson. Hoje já ninguém fala do prodígio.

Agora, já só falta um pontinho!!

Estou de regresso


Ora cá estou eu novamente de regresso ao blog. Depois de uma operação sempre complicada (e principalmente dolorosa) ao joelho, estou de volta para mandar os meus bitaites. Em primeiro lugar, quero agradecer as mensagens de apoio que recebi e como é óbvio agradecer também os telefonemas e as visitas que tive nos dias em que estive de "molho".

Quando regressei a casa, confesso que me assustei com o número de comentários que tivemos no FootBicancas. Sim senhor, é sinal que o blog está vivo. Embora existam comentários que fogem um pouco ao objectivo do blog, há que perceber que quando se fala de futebol, a malta enerva-se e a face mais irracional vem ao de cima. Porém, estou perfeitamente convicto que esses comentários tenderão a desaparecer e que imperarão os que trazem algo de novo ao blog (que, diga-se em abono de verdade, cada vez são mais).

Para terminar e numa de serviço público, aproveito para partilhar convosco a cirurgia que fiz:
Ligamentoplastia (enxerto de um tendão para substituir o lesionado) por rotura do ligamento cruzado anterior (LCA). As próximas linhas terão a precisosa ajuda técnica da minha mulher, porque eu não percebo nada desta matéria.

A cirurgia consiste em reconstruir o LCA por artroscopia, usando como enxerto o tendão da pata de ganso (Esta técnica usa os tendões de dois músculos da face interna do joelho).

Este tendão é posicionado no lugar do ligamento cruzado anterior roto (posição anatómica). O transplante escolhido é fixado no fémur e na tíbia por parafusos de interferência ou outros sistemas de fixação.

Este é o resultado final, que leva a uma recuperação que pode demorar seis meses.

Benfica:3 Copenhaga:1

O Benfica voltou à tão frequente chapa 3 desta época, ganhando bem uns fraquitos dinamarqueses, e confirmando a minha tese de que o empate na Dinamarca era um mau resultado.

Fernando Santos na altura dizia que o empate em Copenhaga era um bom resultado. Os dinamarqueses eram “muito fortes nos lançamentos de linha lateral”, logo era melhor “não arriscar e fazer um jogo de contenção”.

Pergunto: se não arriscámos na Dinamarca, vamos agora arriscar em Manchester?

Haja paciência...

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

10ª Jornada - Erros de Arbitragem


FC Porto:2 Académica:1

33’ Entrada a roçar a violência. Lucho pisou ostensivamente a perna do academista. Ficou por mostrar o cartão vermelho ao infractor.

1 erro grosseiro a favor


Sp. Barga:3 Benfica:1

21’ Maciel projectou-se de frente, atingindo Simão na perna com a sola da bota. Falta objectiva para cartão vermelho, de que o árbitro, provavelmente pelo ângulo ocupado, não se apercebeu convenientemente. Aos 69m, o mesmo jogador rasteirou Nuno Assis, com algum perigo, e numa falta que se pode considerar reincidente, e também não levou amarelo.

1 erro grosseiro contra

Marírimo:0 Sporting:1

73’ Polga, com um joelho, derrubou o adversário. Porém, isso sucedeu fora da área de grande penalidade. Um equívoco do árbitro determinou a marca dos onze metros.

1 erro grosseiro contra

domingo, 19 de novembro de 2006

Sp. Braga:3 Benfica-1 Benfica volta à chapa 3

“...hoje não vi o Benfica a jogar à bola. Vi alguns rapazinhos a correrem, mas eles têm de entender que têm uma camisola...”

Luis Filipe Vieira disse tudo. Bem sei que jogar em Braga não é fácil (vide o resultado do FCP), mas a atitude dos jogadores esteve longe de ser aceitável.

Nos primeiros 30m o Benfica não tinha feito sequer um reumate à baliza, e o s 3 golos do Sp. Braga são origem de erros individuais dos jogadores encarnados.

Primeiro, Quim falha um pontapé de baliza, depois Nélson perde infantilmente a bola no meio-campo encarnado, permitindo o contra-ataque letal do Sp. Braga, e depois Ricardo Rocha deixa-se antecipar num canto por um adversário.

É caso para dizer, assim não dá.

Espero estar enganado, mas a própria discussão entre Simão e Fernando Santos antevê que algo vai mal, no seio da equipa do Benfica..

Que venha o próximo jogo rapidamente...

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Sportinguistas querem imitar o SLB, mas...as esposas não deixam...

Porque hoje é 6.ª feira! :)



Força Vitor!!!

Permitam-me usar este espaço, para dar um forte abraço de apoio ao co-autor deste Blog Vitor Peliteiro.

Embora não seja futebolista, encarnou o espiríto dos mesmos, e padeceu de uma lesão nos ligamentos cruzados do seu joelho direito.

Após algumas semanas na lista de espera de um Hospital, esta Sexta será internado, para ser operado no Sábado.

Aqui vai uma palavra de apoio, concerteza reiterado por todos os participantes deste blog, não para enfrentares esta operação (coisa fácil), mas sim por não te poderes deslocar este Sábado ao Dragão para veres o teu Porto, isso sim dificil de enfrentar.

Estamos contigo!!!

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Colunista Convidado, por JMMA

ELE PAPA, NÓS PAPALVOS


Recentemente, um semanário resolveu brindar os leitores com as aventuras de vida de uma figura típica do nosso futebol. Uma personagem, aliás, bastante multifacetada: o Zuca Zuca Cinderela, para os amigos; o Papa, para os apaniguados; e o Engenheiro Chefe, para os cúmplices e rivais. Preferia chamar-lhe Chico Esperto, se tivesse voto na matéria.

Vendo bem, todos supomos ter uma ideia de quem é o Chico Esperto. Isto é, o Zuca Zuca. Eu tenho uma ideia do Zuca Zuca. Pinto de Sousa, ‘companhon de route’ desde os tempos do Colégio das Caldinhas que havia de chegar (vejam bem o acaso!) a Presidente da Liga de Árbitros e que é um dos arguidos do Apito Dourado, também tem uma ideia do Zuca Zuca. Os sportinguistas que em 1985 viram Futre, o «menino de ouro», ser-lhes surripiado através de um golpe rocambolesco, que incluiu aliciamento e sequestro, têm uma ideia do Zuca Zuca. As pessoas, se ainda não esqueceram quem foi o guarda Abel, o PSP com fúrias de dragão que em finais dos anos 80 comandava a guarda pretoriana do chefe azul, cuja sanha justiceira fez história na imprensa, é porque têm uma ideia do Zuca Zuca. No fundo, não há quem não tenha uma ideia do Zuca Zuca. Os adeptos, os simpatizantes, os cúmplices, os rivais, e até os leigos. Até o próprio Jorge Nuno tem certamente uma ideia sobre Pinto da Costa. O único problema é que havendo tantas ideias sobre Zuca Zuca, ninguém sabe, afinal, exacta e completamente, quem é Zuca Zuca.

Não faz de propósito, não; ele é mesmo assim. Por um lado, Zuca Zuca trai, perjura, conspira. Sacrifica o amigo para sacar Pedroto ao Boavista. Perjura o pacto de não agressão entre clubes para raptar Rui Águas. Conspira, isto é, «faz a folha» ao Presidente do clube, para assaltar o poder por via de golpe de estádio. Mas, ao mesmo tempo, Zuca Zuca mostra ser também um expoente de generosidade, devoção e amor ao próximo. Se há dias em que dá papa aos pobrezinhos do Coração da Cidade, outros há em que vai papando as pobrezinhas no platô das buates. (Percebem por que lhe chamam Papa?) Devoto, encomenda a sorte, ora, na capela do estádio, a Nossa Senhora de Fátima, ora, em campo, a sapos e a galinhas degoladas. Se obsequia os amigos com ‘fruta’, ‘rebuçadinhos’, ‘café com leite’ e outros mimos, justo é que os amigos o desenrasquem quando é preciso, seja com uma arbitragem hábil, seja com um aviso oportuno de busca judicial. Enfim, fazer o bem sempre esteve na mira do seu horizonte, no mais íntimo dos seus sonhos.

Que Zuca Zuca seja visto de forma diferente por pessoas diferentes, não admira. Mas eu disse que também tinha uma ideia de Zuca Zuca. Por acaso não anda longe da daqueles seus amigos que dizem (da boca das comadres saem as verdades) que Zuca Zuca «pelo Futebol Clube do Porto não olha a meios para atingir os fins». Concordo com esses amigos (dele), mas com uma ressalva decisiva: é que, para mim, os fins não justificam todos os meios. É possível que seja um bom dirigente. Mas era mais importante que fosse uma pessoa honesta.

Dir-me-ão que isso de ser boa pessoa – tal como a execução do hino nacional na realização de certos actos públicos – não é essencial. Pois eu acho que é. É tudo uma questão de atitude, de um certo sentido de decoro e forma de estar na vida.
(Este critério é válido para todos os Zuca Zucas. Era só o que faltava: o escabroso da fraude mudar com a cor do clube ou com o sabor das vitórias.)

Portugal: 3 - Cazaquistão: 0

Embora o adversário não permita uma avaliação mais concreta, gostei da equipa que entrou em campo. A vitória, essa foi mais do que inequívoca.

Aquilo que andava há muito a dizer, concretizou-se hoje. Isto é, hoje Scolari começou a mais que tardia renovação da equipa. Por isso, hoje dou-lhe os parabéns.

Jogadores como Costinha e Nuno Valente já não tem lugar nesta selecção. Foram jogadores que já deram muito a Portugal, mas a vida é mesmo assim e a idade não perdoa. Quanto a Maniche, já não tenho a mesma opinião. Julgo que o jogador ainda pode ajudar a nossa selecção, embora o meio campo que hoje jogou, possa dar garantias de sucesso. Mas ele tem que olhar também com um ar muito sério, para os jogadores que estavam no banco e que competem directamente com ele, como são os casos de Moutinho e Carlos Martins (para não falar do ausente Nani).

Quanto a estreias ou regressos esperados:

- Tonel: Jogo seguro, a confirmar a sua qualidade. Pergunto: Porquê tão tardia a sua chamada?
- Meireles: Jogo bastante equilibrado. Não se dando por ele, teve um papel importante no meio campo nacional. Pergunto: Porquê tão tardia a sua chamada?
- Quaresma: Veio dar um motivo de interesse ao jogo. Pergunto: Porquê tão tardia a sua re-chamada?

Bons jogos de Simão e Ronaldo e gostava de dar uma palavra de conforto ao Nuno Gomes. Não marcou, mas viu-se que se esforçou para isso. Mas há jogos assim e bem que podia estar ali até às 6 da manhã, que não marcava. Perdidas escandalosas, mas que percebo. Só não falha quem não lá está.

Em suma e como disse em cima, embora o Cazaquistão seja muito fraquinho, deu para ver que esta equipa e estes jogadores tem potencial e podem trazer boas vitórias para a selecção de todos nós!

terça-feira, 14 de novembro de 2006

A Brincar a Brincar, parte II !

Nem de propósito, como resposta ao irónico post do Luis com o título supracitado, eis que hoje o homem forte do clube da luz se demite. Demite-se porque quando chegou a casa não tinha nem sofá para se sentar, nem televisão para ver o jogo de Portugal. Pois é, há coisas irónicas neste mundo. Numa altura em que o Benfica tentava a todo custo acelerar o apito, eis que a buzina se deu para os lados de Cascais. Quando vi o Veiga na TV, até tive pena. O homem parecia um gatinho (qualquer semelhança ao post do Luis, é pura coincidência) acabado de levar um raspanete da mãe.

O papa aqui há uns anos disse ao Santana Lopes (na altura, presidente do SCP): Vá falando que a sua passagem pelo futebol é efémera. Neste caso, ao Veiga aconteceu-lhe o mesmo. Ou seja, o homem foi para o Benfica para tentar ganhar algum, já que os jogadores deram todos à sola. No entanto teve um grande erro: Entrou em guerra aberta com o papa. E quando alguém entra em guerra com o PC, normalmente perde. Mais uma vez, não houve excepção (ainda esta semana tentarei falar da entrevista de PC ao semanário SOL).

Em suma, mais um que foi primeiro do que o Papa. Mais um que subiu tanto (podemos dizer uns 160.000 degraus), que lá teve que cair. A seguir deve ser o camionista. Ou então, pode ser mesmo o PC. Mas que dá um gozo ver os outros ir primeiro, lá isso dá.

Confesso que não sou adepto deste tipo de Posts. Dos posts que falam dos outros de uma forma fácil. Confesso que estou a escrever este post apenas como resposta aos elaborados pelo amigo Luís, que tanto gosta de falar no FCP.

Bruno Alves arrisca-se a ir para o banco




Afirmou Bruno Alves a' O Jogo:

"Acho que não houve intencionalidade de magoar o Anderson, muito menos fazer uma lesão tão grave. O futebol tem lances daqueles. Podem acontecer."

Koeman, o mal amado

O PSV é agora o lider isolado do campeonato holandês depois de vencer o Ajax em Amesterdão. Na Liga dos Campeões a passagem à fase seguinte está praticamente assegurada.

O treinador é Koeman, o tal a quem foram tecidas as maiores críticas enquanto esteve à frente do Benfica.

Olhando para os resultados fica a ideia que afinal o homem não é tão mau como o pintavam por cá. Não restam dúvidas que em Portugal somos muito exigentes quanto à valia dos treinadores.

domingo, 12 de novembro de 2006

O Sucesso da Gestão Empresarial do Benfica



África do Sul, EUA, Turquia, Índia, Escócia, Bolívia, México, Itália, Chile, Perú, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Bélgica, Espanha, Suiça, Brasil,

Embora este tema já tenha sido abordado aqui no Footbicancas, obviamente não poderia deixar de pessoalmente comentar um dos maiores marcos da história do Benfica e consequentemente do futebol Português.

Bem sei, que ainda existem alguns que se esforçam por desvarolizá-lo, mas mesmo estes cada vez encontram menor margem de manobra.

Muitos foram os adjectivos utilizados para descrever o projecto de angariação de sócios promovido por Luis Filipe Vieira. Megalómano, foi muito provavelmente o mais utilizado.

O Presidente do Benfica foi atacado de todas as direcções... De pronto surgiram inúmeros comentadores, a fazerem as já gastas graçolas com os kits de novo sócio. O que é certo é que, enquanto alguns tentavam deitar abaixo este excelente projecto, o Benfica preocupava-se sobretudo em crescer e em evoluir.

As novidades empresariais não ficam por aqui, uma vez que o Canal Benfica é cada vez mais uma realidade, tudo indicando que nos próximos três meses estará disponível na grelha TV Cabo.

O Benfica ainda não é o clube vitorioso que dominou a década de 70, mas com este tipo de gestão as probabilidades de a curto prazo voltar a sê-lo aumentam de forma exponencial. Pelo menos, e no que diz respeito à gestão empresarial, este dominio é já evidente.

Para quem continua com dúvidas, convido-os a navegar pelos "países" que coloquei em cima (só não coloquei mais por manifesta falta de tempo).

Para brincar um pouco

Sugiro que o Luis Filipe Vieira faça as pazes com o Pinto da Costa.

Para celebrar este tratado, acho que LFV devia assumir todas as despesas com a lesão do Andersson e oferecer o seu departamento médico para tratar o jogador.


sexta-feira, 10 de novembro de 2006

PARA QUE NÃO HAJAM DÚVIDAS!!!



O Maior Clube do Mundo de Sócios! O Guinness World Records certificou o Sport Lisboa e Benfica como o maior clube do Mundo em número de sócios. Foi no decorrer do Dia dos Recordes do Guinness (9 de Novembro) que esta importante meta foi reconhecida.

A Direcção do Benfica congratula-se com este feito tão significativo que é inteiramente dedicado a todos os sócios do Clube. Decorridos dois anos e meio desde o arranque da campanha do Kit Novo Sócio, o crescimento da massa associativa benfiquista não tem parado.

Para quem disse em tempos que a campanha do SLB, relativa ao Kit novo sócio era um "flop", eis a resposta...


Saudações mundiais!

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

A Grandeza do Benfica!!!





A milhares de Km de Portugal, eis que me deparo com algo verdadeiramente interessante - o nome do Glorioso a circular numa famosa empresa de BUS, em Alphaville - São Paulo.


Como diz o spot publicitário - "Há coisas fantásticas não há?" :)

Saudações em movimento!

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Colunista Convidado, por JMMA

BEM ME QUERIA PARECER…

Há dias num artigo de jornal deparei com algumas declarações curiosas dum destacado jornalista desportivo da nossa praça. Omito o nome até porque seria injusto isolar a árvore da floresta.

Diz o dito cujo: «O jornalismo desportivo tornou-se chato. O futebol é agora espectáculo em que as vedetas não são os jogadores e os golos, mas sim os dirigentes e os galhardetes que trocam antes dos jogos quentes. E são só esses que aparecem nos jornais».

Confesso que fiquei intrigado. Ora se quem faz os jornais são os jornalistas, por que razão não os fazem melhor? Pasme-se: Por medo!

Tal qual, ali escarrapachadinho preto no branco: «Por medo de perder a informação ou de sofrer represálias». Os vilões são os dirigentes, que são uns desbragados; os clubes, que decretam ´blackouts’, e os adeptos, que intimidam os jornalistas com apupos nas conferências de imprensa.

Admita-se (ainda que custe a aceitar) que sim - que num estado de direito vivendo felizmente em paz cívica -, sim, é natural o jornalista, que tem cu, ter medo. Mas se isto que declara o nosso avisado jornalista não é apenas uma provocação inter pares ou uma mera auto proclamação de impotência, então teremos de concluir que é um exercício (mais um) de hipocrisia e passa culpas.

De facto, não é preciso muito esforço para ver que a regra jornalística em relação ao futebol (e não só…) é a da «faca na Liga». Isto é, tudo aquilo que possa excitar a clubite, mesmo as situações mais inverosímeis, serve de matéria para disparatadas parangonas que adquirem claramente mais destaque informativo do que o Orçamento do Estado ou a corrida do Irão ao nuclear. Ainda por ocasião do último Porto - Benfica, a troca de mimos entre os dois presidentes foi, ao longo de uma semana, transformada em questão de elevado interesse nacional.

Em contrapartida, na quarta-feira seguinte (nem de propósito), no Estádio da Luz em torno da magnífica vitória sobre o Celtic de Glasgow (3–0), adeptos escoceses no meio das celebrações benfiquistas, aplaudiam as equipas com a alegria salutar de quem, mesmo na derrota, participa na festa.

Ora, que fazem os nossos notáveis jornalistas? A resposta é triste: em geral, ignoram.

Daí que o repetido discurso jornalístico (?) sobre o primado da verdade (a notícia é má porque a realidade é rasca) não passe de uma descarada desculpa para tranquilizar as boas consciências.

Enfim, se algum alarve de mau vinho armasse zaragata com os vizinhos de bancada, ou se no banco da equipa técnica algum tonto desatasse a debitar obscenidades em linguagem gestual, aí sim, teríamos de certeza uma semana de interminável roupa suja… Em nome da objectividade, claro.

Bem me queria parecer. Esta gente falta-lhe um parafuso.

Sokota? Quem??



Nome - Tomislav Sokota
Nacionalidade - Croácia
Data de Nascimento - 1977-04-08 (29 anos)
Naturalidade - Zagreb - Croácia
Posição - Avançado
Altura - 184 cm
Peso - 79 kg

Lembram-se deste jogador? Até o "Papa" tão cedo não vai esquecer, pelo facto de ainda não ter digerido bem a compra deste "excelente" activo... :)

Em todo o caso, desejo-lhe as rápidas melhoras para que o possámos ver em acção no campeonato...ou talvez não...

Saudações Paulistas.

Simplesmente Katsouranis...


Começo este post por fazer "mea culpa". Em abono da verdade, este jogador Grego que veio para o Glorioso, não foi desde o inicio um jogador que eu tivesse apreciado (o conbicanca Zé Luís pode prová-lo...). Razões para esta afirmação, tiveram a sua origem no facto de ter sido um jogador trazido pelo "Homem do leme - o Eng.º" e nos primeiros jogos que assisti na Catedral, Katsouranis praticar um jogo bastante defensivo - diga-se que não aprecio de todo!

O que é certo e, passado alguns jogos, comecei a apreciar o seu estilo - sim, porque estamos perante um estilo de jogo diferente para um médio que actua naquela posição. Não é pelo facto de ter marcado nesta altura 3 golos, nem pelos comentários da critica desportiva serem bastante abonatórios que eu "vou na corrente" de elogiar Katsouranis.

Para além das suas inequívocas qualidades de jogador (recordo que aos 23 anos, este jogador era já o capitão da sua antiga equipa), verifico que é nesta altura um jogador respeitado pelos seus colegas de trabalho e denota uma extrema humildade como pessoa.

Este post pretende repor a "verdade das coisas", pois tinha uma percepção errada daquilo que este jogador representa para a equipa do Benfica.

Ao Katsouranis, Obrigado por integrares a nossa familia!

Saudações Paulistas!

São Paulo, 8 de Novembro de 2006

terça-feira, 7 de novembro de 2006

9ª Jornada: Erros de Arbitragem


Vitória Setúbal:0 FC Porto:3

47' Bruno Ribeiro deveria ter visto o segundo cartão amarelo, em consequência da entrada sobre Lucho

53’ O árbitro equivocou-se, não era, nunca, falta contra o Vitória de Setúbal, mas contra o FC Porto, e seria expulsão de Bruno Alves, por entrada violenta.

1 erro grosseiro contra / 1 erro grosseiro a favor



Sporting:3 Sp. Braga:0

54’ Djaló teve uma entrada violenta, atingindo a perna do guarda-redes com os pitões. Justificava-se a falta técnica, que foi assinalada, e o cartão vermelho, que ficou por mostrar.

NOTA: Relativamente ao lance do 3º golo do Sporting, embora as opiniões dos editores deste blog possam divergir da decisão da equipa de arbitragem, por não existirem meios que comprovem o suposto erro de validação do golo, não foi considerado como erro grosseiro.

1 erro grosseiro a favor


Benfica:3 Beira Mar:0

18' Entrada violenta de Simão, mercedora de.cartão vermelho que ficou por mostrar

42' Ao cometer uma falta sobre Miguelito, Torrão, que já tinha um amarelo, deveria ter sido expulso

75' O terceiro golo do Benfica deveria ter sido anulado, por eventual fora-de-jogo de Miccoli

1 erro grosseiro contra / 2 erros grosseiros a favor

Setúbal: 0 - FCP: 3

Boa vitória, manutenção da liderança. Para quem não viu o jogo, como foi o meu caso, esta é uma das análises que se podem fazer. Como não vi o jogo, vou aproveitar para fazer um pequeno balanço da performance portista, já que só teremos campeonato daqui a 15 dias.

Num mês de Outubro muito complicado, posso afirmar com maior ou menor exactidão que o Porto teve uma nota muito alta nesta primeira avaliação intercalar. Em seis jogos, ganhou por cinco vezes e empatou uma, sendo que este empate foi verificado em Alvalade. Pelo meio ganhou ao Benfica e os dois jogos na liga dos campeões. Ora comparando esta época com a de há duas épocas atrás, a nota ainda fica mais alta. Isto porque em situação idêntica (troca de treinador), o Porto de há duas épocas, andou a restante temporada a tentar remendar a asneirada que fez, enquanto que agora as coisas estão a ser bem mais pacificas. Este facto só vem mostrar a importância que um treinador tem numa equipa. Se há dois anos, o Espanhol não soube aproveitar a oportunidade que teve, este ano, o Jesualdo está a agarrar a mesma oportunidade com unhas e dentes. Qual a diferença?

O Português sabe tocar viola e o Espanhol não soube. Por isso, continuo a ter uma opinião muito positiva do professor. Já o critiquei uma vez, mas o balanço é francamente positivo. Isto é, o Porto está em primeiro lugar, tem a qualificação da champions em aberto e está a jogar um futebol agradável. Ainda não faz exibições de encher o olho, mas vai fazendo exibições seguras e a espaços chega a praticar um futebol de boa qualidade.

Comparando com a época passada, o saldo continua positivo: Está em primeiro (no ano passado ocupava o segundo lugar), tem mais pontos conquistados, tem mais golos marcados e regista uma melhor performance na champions. É engraçado que o lunático do ano passado dizia que queria ver o Porto ganhar, no mínimo por 3 golos de diferença nos jogos mais fáceis. É igualmente engraçado o facto do Postiga liderar a lista do melhores marcadores do campeonato. Enfim, também no confronto Portugal-Holanda, o Portuga é novamente melhor!

Em suma, num inicio de época novamente atribulado, há que estar muito satisfeito com o comportamento da equipa campeã nacional!

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Benfica:3 Beira Mar:0

A equipa do Benfica repetiu a boa exibição e o resultado obtido diante do Celtic na quarta-feira passada, logrando um triunfo claro sobre os aveirenses, que, para ser mais justo, teria de ter tido ainda maior expressão.

O domínio das águias durante todo o encontro foi avassalador, e à equipa forasteira valeu o guarda-redes Alê, que ainda evitou uma boa mão-cheia de golos.
Por isso pouco há dizer sobre este jogo.

Duas notas:

A primeira para Jardel, que foi "violentamente" assobiado, mas que só prova o respeito "desportivo" que a massa associativa tem por este jogador. Não é qualquer jogador que é assim assobiado na Luz. O último que me lembro foi Cristiano Ronaldo.

A segunda para Buba, que após ter marcado 3 golos ao Sporting, foi expulso na Luz, e saiu também com uma "violenta" salva de palmas, e o estádio todo a gritar BUBA, BUBA!!!



sábado, 4 de novembro de 2006

Carlos Xistra com 7,7

A arbitragem de Carlos Xistra no Benfica-Estrela da Amadora, disputado há duas semanas, foi catalogada como satisfatória por parte do observador da Liga Humberto Gonçalves, que classificou o trabalho do juiz de Castelo Branco com 7,7.

Nem vou comentar este facto, porque considero que todos são suficientemente inteligentes para tirar as correctas ilações, independentemente da sua côr clubistica.


É tudo tão evidente.

Porque Hoje é Sábado !

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Para quem não viu, vale a pena ver!

Hamburgo: 1 - FCP: 3

Anderson pediu, os colegas deram-lhe a vitória. O Porto, contra aquilo que muitos diziam, conseguiu vencer de uma forma categórica, sem o prodígio Brasileiro. Não foi uma vitória muito vistosa, mas foi uma vitória segura e inequívoca.

A equipa portista entrou muito tranquila no AOL Arena e foi explanando o seu futebol, enquanto que os Alemães iam olhando com um ar tanto estupefacto, como impotente. Após os primeiros minutos de controlo portista, a equipa da casa lá conseguiu equilibrar, fundamentalmente porque o Porto começou a perder gás. A partir dos 15/20 minutos, o jogo começava a ser pachorrento e para quem via o jogo sem a paixão clubística, arriscava-se mesmo a adormecer. Para aqueles que adormeceram mesmo, o meus sentimentos, pois o Lucho muito perto do intervalo fez com que valesse a pena toda a primeira parte. Que golo! Para aqueles que ainda não o viram, aconselho que o façam rapidamente porque quem gosta de futebol, gostará certamente de ver este golo.

Na segunda parte, embora o Hamburgo tentasse reagir, o que é certo é que o Porto continuava a controlar o jogo. Quando passava uma hora desde o apito inicial da partida, o outro Argentino portista fez o 2-0, depois de mais uma assistência de Quaresma. Nesta altura pensava que o jogo estava ganho. Rapidamente mudei de opinião, pois passados dois minutos o Hamburgo reduziu. De imediato veio-me à memória o jogo do Sábado passado. E teve quase a acontecer o mesmo, quando um jogador Albanês enviou a bola ao poste. Aguenta coração, pensava eu recordando o Jorge Perestelo.

Felizmente que a reacção Alemã só durou mais 10 minutos. A partir daí, o Porto voltou a controlar o jogo e voltou a conseguir chegar mais perto da baliza contrária. As jogadas de contra-ataque multiplicavam-se e não foi de estranhar o terceiro golo azul e branco. O carrasco benfiquista voltou a marcar e voltou a dar a tranquilidade desejada à equipa.

Vitória sem espinhas, que volta a dar algum alento à equipa nesta competição. O Porto tem agora 7 pontos e está apenas a 1 do primeiro do grupo. Embora nada esteja garantido, parece-me que o Porto é a equipa Portuguesa melhor colocada para seguir em frente.

Benfica-3 Celtic-0

Não vou demorar muito com o jogo. O Benfica entrou bem, aproveitou da melhor forma os erros do adversário, demontrou que é melhor equipa que o Celtic e que a derrota em Glasgow podia ter sido evitada. Ponto Final.

Vou antes falar de um espectáculo, dentro de outro espectáculo: os adeptos do Celtic.

Não me lembro de vêr na Luz, um clube visitante a arrastar consigo 10.000 adeptos. E que adeptos!!! Para terem uma ideia, a bancada Coca-Cola estava repleta de escoceses, alguns deles no meio dos adeptos do Benfica.

Momentos antes do início da partida, desfraldaram um enorme pano com a camisola do trágico Fehér com uma tarja que dizia “You’ll never walk alone”. Os adeptos do benfica aplaudiram de pé durante 5 minutos.

Embora o jogo cedo corresse mal para os escoceses, os seus cânticos entoavam em todo o estádio. Tal como o comum adepto, as próprias claques organizadas do Benfica estavam em silêncio, deliciadas com este espetáculo.

Mas o mais arrepiante, foi nos descontos finais da partida e já com o marcador em 3-0, quando os escoceses decidiram presentear a sua equipa com o hino escocês. Incrível... Todo o estádio se arrepiou, e em uníssono levantou-se a bater palmas aos escoceses.

Foi caso para se dizer, os adeptos do Celtic calaram a Luz.

Quando ia a sair do estádio, vi um escocês de 1,90, mais de 100 Kgs e muitos litros de cerveja na barriga, a colocar um cachecol dos católicos no pescoço de uma criança portuguesa, sob o olhar carinhoso da sua mãe.

Naquele momento, e enquanto me dirigia para o carro, passou-me pela cabeça o gesto do Veiga no Dragão, a acusação criminosa dos dirigentes do FCP ao Katsoranis, os cânticos das claques (a maioria para maiores de 18 anos), o apito dourado e os seus rebuçadinhos.

Em termos de educação, civismo e seriedade estamos muitooooooo distantes dos países norte europeus. E fico com a triste sensação, que gostamos de ser assim.

Colunista Convidado, por JMMA

O «quase» e o «basta!»

Para um bom equilíbrio entre críticas e elogios, esta croniqueta tem por tema dois apontamentos - um positivo e outro negativo.

O positivo diz respeito ao Footbicancas. E começa por uma declaração.

Gostei (pela justeza e pelo distanciamento crítico) dos comentários aqui produzidos, nomeadamente, pelo Luís Marques e pelo Vítor, sobre o derbi do Dragão. (Aliás, como era de esperar.)

Agora o que eu queria realçar era o comentário que Luís Santos, «quase furioso» com a «Buba» do seu Sporting em Aveiro, aqui escreveu Sexta-feira 27, a propósito (isto é, dependurado) do post «…e o ano passado foi assim». Muito brevemente é isto: Sob a capa fina da ironia, a nudez engraçada da «realidade».

Da «realidade emocional», entenda-se. Já que é desta que se alimenta o clubismo. Merece prémio. Por isso, juro (e ai de quem me desminta!) que desejei ao Luís um euro-brinde procedente de Munique, nem que fosse um Litlle Chicken com cara de Oliver Kahn.

Quem haveria de dizer que a «buba» que os leões apanharam em Aveiro alastraria tão rapidamente ao Porto, para aí contagiar as águias atrevidas, logo no dia seguinte. Pensei cá para mim: Deus é azul!

Lembrando-me do Luís Santos, «quase furioso», resumi assim o jogo: Da «quase» goleada à «quase» vitória, três golos «quase» perfeitos, e no fim «quase» tudo estragado, por um golo desses «quase» i-Moraes, que «quase» parecia uma conspiração dos deuses.

E «quase» péssimo, foi o treinador do Porto a tentar convencer-nos de que não houve nenhuma «conspiração dos deuses» mas sim uma bênção dos treinos e, pasme-se, uma consequência natural do «querer e da vontade». Porra!, um golo pateta quando toda a gente viu que o fcp terminava o jogo às aranhas. Tentar mascarar a aflição com a bazófia, ainda para mais tendo ganho, não se faz. Devia haver prisão perpétua para estes casos.

Agora, mau, mau foi outra coisa. Cinjo-me apenas a alguns episódios mais chocantes. Não percebi a palhaçada dos bilhetes. Sinceramente, teria adorado que o fcp, à parte todas as razões que lhe possam assistir contra o Benfica, aproveitasse a oportunidade para se distinguir da «merda», cedendo (com luva branca) os bilhetes para o jogo. Acho que os portistas mereciam que o seu clube tivesse dirigentes desse gabarito moral e eu invejá-los-ia, enquanto o Benfica os não tivesse iguais. Assim, merecem-se uns aos outros.

A verdade é que sempre que pensamos que não é possível fazer pior, vem um destes senhores e consegue! Refiro-me agora à alegada trama (ou trampa?) dos gestos provocatórios. Para edificação da inocência, aí temos mais uma alarvidade que não vem senão desculpabilizar o indesculpável, quer sejam os cânticos insultuosos contra a honradez materna dos adversários aquando dos festejos de vitória do fcp no último campeonato, quer seja o silêncio complacente e indigno dos dirigentes portistas a respeito do desatino. Enfim, funestas omissões pagas com ainda piores acções. Merecem-se uns aos outros, estes senhores dirigentes, de faca na Liga, armados em chefes de claque.

Nós, os adeptos (aqueles com quem me dou), e eles, os jogadores e os árbitros que estiveram no Dragão, é que não os merecemos.

Basta!

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

8ª Jornada - Erros de Arbitragem

Beira Mar:3 Sporting:3
74' Vasco Matos, sem possibilidade de jogar a bola, projectando-se de alguma distância, atingiu Tonel com a sola da bota. Merecedora de cartão vermelho.

1 erro grosseiro a fovor do Sporting

FC Porto:3 Benfica:3
Jogo sem erros grosseiros

(vêr pontuação acumulada ao lado)