Começarei hoje a fazer, em jeito de balanço da primeira volta, uma pequena análise aos três grandes. Hoje será a vez do primeiro classificado FCP.
QUARESMA E LUCHO
Entrava em descrédito se dissesse que o FCP não foi a melhor equipa da primeira metade da Liga. Esse domínio foi tão evidente, que não haveriam argumentos para o justificar. Por isso, o FCP foi a melhor equipa, ponto final parágrafo.
E para que tal tivesse acontecido, na minha opinião foi decisiva a permanência “a prazo” de Quaresma e Lucho. Digo a prazo, porque Pinto da Costa, e à semalhança do que aconteceu com LFV na saída de Simão, não deverá ter argumentos suficientes para segurar estes dois jogadores no final desta temporada.
Todos sabemos que Lucho terá ficado contrariado por não ter ido para Valência (com consequências imediatas no salário auferido no Dragão) e que Quaresma estará mais do que nunca receptivo a encher os seus bolsos com euros espanhóis ou italianos, depois da má experiência pelo Barcelona (vide últimas declarações)
E se no caso do Benfica, as consequências da ausência de Simão estão à vista de todos, no caso do FCP não se vislumbram consequências diferentes. Isto porque foi tão evidente o domínio do FCP, como foi evidente o peso decisivo que estes dois jogadores tiveram no rendimento da equipa. Veja-se os exemplos do jogo da Choupana (Quaresma de fora) e do jogo em casa com o Belenenses - Lucho saiu lesiano ao intervalo e o FCP nunca jogou tão mal na época corrente.
A menos que Pinto da Costa, consiga sacar dois coelhos da cartola, o que me parece de todo improvável, o FCP deverá ter sérias dificuldades para substituir estes dois jogadores, sem baixar a qualidade do seu jogo.
E aqui, há duas hipótes. Ou PC vai buscar dois jogadores de “nome feito” com créditos firmados no futebol europeu, que se consigam impor na equipa desde o primeiro treino, ou vai à descoberta da mina de ouro, com jogadores que ninguém conhece mas que passados 3 anos estarão no Real ou no Barcelona.
E é aqui que na minha modesta opinião começarão as dificuldades.
Na primeira opção, para além de nunca ter sido a estratégia seguida por PC, culturalmente o FCP sempre se deu mal com jogadores de nome feito que vêm ganhar fortunas.
Na segunda opção (aquela que me parece mais plausível), por muito potencial que um jogador desconhecido tenha, terá sempre uma fase de adaptação (veja-se Andersson e o próprio Lisandro), logo avizinham-se tempos decisivos na gestão desportiva do clube, com consequências séria a muito breve prazo.
Obviamente que gostaria que o Benfica tivesse esse problema, mas serve este argumentário para dizer, que neste aspecto os contornos da saída de Simão serão em todo semelhantes aos contornos da saída de Quaresma e Lucho, mas com um ano de diferença.
QUARESMA E LUCHO
Entrava em descrédito se dissesse que o FCP não foi a melhor equipa da primeira metade da Liga. Esse domínio foi tão evidente, que não haveriam argumentos para o justificar. Por isso, o FCP foi a melhor equipa, ponto final parágrafo.
E para que tal tivesse acontecido, na minha opinião foi decisiva a permanência “a prazo” de Quaresma e Lucho. Digo a prazo, porque Pinto da Costa, e à semalhança do que aconteceu com LFV na saída de Simão, não deverá ter argumentos suficientes para segurar estes dois jogadores no final desta temporada.
Todos sabemos que Lucho terá ficado contrariado por não ter ido para Valência (com consequências imediatas no salário auferido no Dragão) e que Quaresma estará mais do que nunca receptivo a encher os seus bolsos com euros espanhóis ou italianos, depois da má experiência pelo Barcelona (vide últimas declarações)
E se no caso do Benfica, as consequências da ausência de Simão estão à vista de todos, no caso do FCP não se vislumbram consequências diferentes. Isto porque foi tão evidente o domínio do FCP, como foi evidente o peso decisivo que estes dois jogadores tiveram no rendimento da equipa. Veja-se os exemplos do jogo da Choupana (Quaresma de fora) e do jogo em casa com o Belenenses - Lucho saiu lesiano ao intervalo e o FCP nunca jogou tão mal na época corrente.
A menos que Pinto da Costa, consiga sacar dois coelhos da cartola, o que me parece de todo improvável, o FCP deverá ter sérias dificuldades para substituir estes dois jogadores, sem baixar a qualidade do seu jogo.
E aqui, há duas hipótes. Ou PC vai buscar dois jogadores de “nome feito” com créditos firmados no futebol europeu, que se consigam impor na equipa desde o primeiro treino, ou vai à descoberta da mina de ouro, com jogadores que ninguém conhece mas que passados 3 anos estarão no Real ou no Barcelona.
E é aqui que na minha modesta opinião começarão as dificuldades.
Na primeira opção, para além de nunca ter sido a estratégia seguida por PC, culturalmente o FCP sempre se deu mal com jogadores de nome feito que vêm ganhar fortunas.
Na segunda opção (aquela que me parece mais plausível), por muito potencial que um jogador desconhecido tenha, terá sempre uma fase de adaptação (veja-se Andersson e o próprio Lisandro), logo avizinham-se tempos decisivos na gestão desportiva do clube, com consequências séria a muito breve prazo.
Obviamente que gostaria que o Benfica tivesse esse problema, mas serve este argumentário para dizer, que neste aspecto os contornos da saída de Simão serão em todo semelhantes aos contornos da saída de Quaresma e Lucho, mas com um ano de diferença.
Ou têm dúvidas? Esperemos para ver.
Em primeiro lugar, bons olhos te vejam!
ResponderEliminarDepois, eu tenho dúvidas. Bem sei que a concorrência tem sempre a esperança que alguma coisa corra mal no FCP para poder voltar ao sucesso.
Quanto às saídas, é bem provavel que esses dois deixem o Porto. Mas também sei que serão substituidos à altura. E sabes porquê?
Porque o Porto sabe programar uma época e o LFV não. Eu não papo o argumento que o vosso presidente não teve culpa. Só não tem culpa porque é amador (na minha modesta opinião). É amador, porque toda a gente já sabia que o Simão ia embora. A obrigação dele era encontrar (com tempo) um jogador que o podesse substituir.
Para avivar memórias, deixo apenas alguns exemplos de jogadores que eram considerados insubstituíveis, tal como o são actualmente o Lucho e o Quaresma:
- Ricardo Caravalho
- Paulo Ferreira
- Maniche
- Deco
- Anderson
- Pepe
Já foram todos embora e o Porto continua a ganhar. E sabes porquê? Porque o Porto sabe programar as épocas.
Abraço!
Então mas o Fábio Contrão não foi contratado para substituir o Simão? ou foi o DiMaria? ou foi o Adu?
ResponderEliminarBom, confesso que estou um pouco baralhado, até pode ter sido o Rodriguez...
No Porto o único difícil de substituir é o Lucho. O jogo na choupana correu mal não pela falta do cigano mas sim, pela falta de extremos.