segunda-feira, 19 de abril de 2010

FCP: 3 - V. Guimarães: 0


Cá estou de novo por estas andanças. Depois de um período de retiro, não espiritual, mas sim de trabalho (não tenho tido tempo para me coçar), cá estou de novo para comentar o meu FCP. Depois de ter “faltado” às visualizações dos últimos jogos do Porto (mesmo na TV), ontem regressei ao Dragão para ver um Vitória mais fraquinho do que aquilo que estaria inicialmente à espera. Se juntarmos a isto a falta de objectivos que o Porto vive este ano (ontem deixamos de parte a possibilidade da renovação do título), posso-vos dizer que no jogo de ontem estava com um espírito de quem estava a ver um jogo dos juniores. Recostado na minha cadeira, a ver ao intervalo os putos numa peladinha, a apreciar os que me rondavam, a rir-me com a claque do Vitória, que estavam ali encaixotados num cantinho do estádio, mas a cantar como se não houvesse amanhã, dando a sensação que a crise é meramente um mito urbano e em suma com toda a “má” tranquilidade que esta posição da tabela classificativa proporciona. Sim, o jogo de ontem equiparou-se aos jogos que vou ver do meu sobrinho quando este veste a camisola do Varzim nos Juvenis. Na verdade não estou habituado a esta falta de adrenalina, mas toca a todos.

Tendo estado out quer dos jogos, quer das notícias futeboleiras, fui surpreendido com o 11 inicial. Beto no lugar do Helton e meio-campo sem Meireles e Micael. Estas mexidas fizeram com que o Porto jogasse com 3 jogadores Portugueses (os dois centrais e o GR) e o restante era composto por Sul-americanos. É obra!

Na quarta-feira passada, quando estava a caminho de casa, ouvi na TSF que o Valeri tinha sido o melhor em campo no jogo frente ao Rio-Ave. Quando o vi a titular, o meu apetite aguçou-se, uma vez que continuo com alguma curiosidade relativamente a este jogador. Confesso que ainda não lhe tirei a “pinta”. Se for obrigado a tirar alguma conclusão, ao ver o jogo de ontem, dir-vos-ei que será mais um a meter num contentor para o atirar ao Atlântico. O Belluschi é como uma montanha russa, ora em alta, ora em baixa. O Guarin tem a felicidade e a infelicidade de ter uns pés que nem tijolos. Felicidade porque na hora de remate, consegue desferir uns pontapés interessantes (como o golo de ontem e da passada quarta-feira) e infelicidade porque na altura da recepção da bola e respectivo passe, a coisa às vezes corre muito mal, fruto de quem possui dois excelentes tijolos. Com este meio campo e atendendo às características dos jogadores que mencionei, é natural que o jogo do Porto tenha alguns problemas no seu processo de jogo (o tal processo que o Jesualdo tanto gosta de falar).

Foi engraçado ver quase toda a equipa jogar para o Falcão. Houve situações onde os jogadores do Porto perderam bons lances de ataque porque simplesmente queriam ver como é que conseguiam entregar a bola ao Colombiano. O Falcão lá acabou por fazer um de penalti, mas foi pena aquela bicicleta não ter entrado. Seria mais um golo de bandeira. Para além do golo Falcão, há a evidenciar mais um do Hulk. Desde o seu regresso e só para lixar as contas de muitos, o Brasileiro marcou e assistiu em quase todos os jogos, tendo o Porto ganho sempre.

Igualmente engraçada foi a entrega da taça referente ao campeonato do ano passado, no dia em que o FCP ficou matematicamente afastado do título. Certamente coincidência!

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