sexta-feira, 9 de abril de 2010

Liverpool - Benfica

Liverpool é efectivamente um clube único. Um estádio único, com um público único e uma mística única.
Foram momentos inesquecíveis aqueles que vivi ontem.

Tudo começa, quando a 10m do jogo começar nos altifalantes do estádio, uma voz masculina e radiofónica anuncia: “Wellcome to Anfield, Benfica supportes. We’re are proud to receive you in our home. We hope you enjoy the game today. It’s an honour to us to play with one of the most brilliant teams in Europe. It’s an opportunity to us to see some of the best players in Europe. Take you very much to visit us. Let’s the show biguin”.

E depois começa a tocar no estádio o hino “You’ll never walk alone”. E aí meus amigos, só não se arrepia quem não gosta de futebol. Cheguei a ver alguns companheiros de viagem com os olhos molhados de emoção. Só por aqueles 5 minutos, bastou o investimento que fiz.

Deixo aqui um cheirinho que consegui gravar.



No final do jogo, já após as equipas terem recolhido aos balneários, todo estádio se levanta, e virando-se para os mais de 2.000 adeptos do Benfica, aplaudem-nos como se estivessem a aplaudir um golo da sua equipa. Simplesmente memorável.

Quanto ao jogo, não me vou alongar muito, porque para mim o mais importante foi a viagem. O resultado viria sempre como acréscimo. Dizer apenas que o Benfica entrou muito bem, o Liverpool marcou na primeira vez que foi à baliza. Mesmo com 2-0 acreditei que um golo pudesse virar o jogo a favor do Benfica, algo que aconteceu quando já estava 3-0. Mesmo assim, e não fora os 15 minutos atribulados, com a lesão de Júlio César, quando o Benfica forçava o segundo golo, a qualificação esteve ao alcance dos portugueses, como ficou demonstrado naquele livre do Cardozo em que gritei golo. O quarto golo veio em boa hora para o Liverpool, que fechou um um resultado bastante enganador.

Agora ficarei a torcer pelos ingleses, porque Liverpool... é o Benfica de Inglaterra. Go on folks!

Às 4 da manhã, esta foi a despedida dos adeptos após 2h30 de viagem!

1 comentário:

  1. Sim, senhor!

    O ambiente tão bem descrito pelo Luis só comprova as minhas certezas: não, futebol e elevação não são termos incompatíveis; espectáculo e resultado não são concorrentes. Adversário e inimigo não são sinónimos. Um jogo pode ser sempre uma festa.

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