segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Nacional: 2 - FCP: 4


Ano novo… tudo na mesma! Já estão cada um nos seus lugares.

Pois é, custou, mas já lá estamos outra vez. E este jogo representou isso mesmo, ou seja, foi uma vitória que custou muito, mas lá se conseguiu os três pontos!

Na realidade os três pontos só foram possíveis porque o Porto chamou até si todos os atributos que uma equipa, com a mística do Porto deve ter: Espírito de sacrifício, vontade, união, o acreditar até ao fim e evidentemente “ganas” de ganhar (qualquer semelhança desta expressão com outros “players” a actuar no nosso campeonato é pura coincidência).

Mesmo tendo evidenciado os atributos supra no jogo de hoje, há que dizer, com toda a frontalidade, que houveram momentos onde o Porto parecia adormecido e alheio da obrigação que tinha para ganhar o jogo de hoje. Na verdade cheguei a temer o pior e cheguei mesmo a pensar no cenário que seria a desvantagem de 5 pontos para o primeiro classificado. Felizmente que assim não aconteceu e em vez da desvantagem de 5 pontos, chegamos ao fim desta jornada com uma vantagem de 1 ponto. Ele há coisas fantásticas não há?

Agora que se conseguiu chegar ao primeiro lugar, há que tentar solidificar a posição e corrigir algumas coisas, nomeadamente a falta de um lateral. Todos sabemos que o mundo vive uma das piores crises de que há memória e todos sabemos que não há dinheiro para fazer cantar um cego, mas de uma coisa os responsáveis do Porto não se podem esquecer: Com ou sem dinheiro, há que contratar um lateral, seja direito ou esquerdo porque o Porto tem a sorte de ter um lateral que pode jogar nos dois lados (Fucile). Acho absolutamente inadmissível que a equipa tenha que jogar com um lateral adaptado (Pedro Emanuel) quando há outros no plantel (e um estava no banco). Ora se existe a necessidade de se adaptar um jogador, é sinal que não há confiança nos outros. E se não há confiança, não vale a pena estar a tapar o sol com a peneira.

Para terminar e depois de alguns recados internos, chega o momento das situações agradáveis:

- Confirmação do Hulk. É de facto um jogador que dará certamente muitas alegrias e muito dinheiro ao Porto;

- Depois de um início de desconfiar, eis que o Porto tem um novo reforço: Cebola. Já imagino a cara de decepção daqueles que esperavam, como de pão para a boca, o falhanço desta contratação. O Rodriguez não só não está a falhar como está cada vez mais decisivo. Já o tinha sido contra o Arsenal (a sua melhor exibição), foi na deslocação ao Estrela (com dois golos) e hoje foi ele que deu a volta ao resultado com um golo de se lhe tirar o chapéu!

8 comentários:

  1. "Na realidade os três pontos só foram possíveis porque o Porto chamou até si todos os atributos que uma equipa, com a mística do Porto deve ter: blá, blá, blá blá".

    Pensava que irias dizer: "Na realidade os três pontos só foram possíveis porque o Nacional tem um jogador BURRO, que colocou as mãos na bola, num remate a 30 metros da baliza".

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  2. Por acaso pensei escrever outra coisa, mas não aquilo que dizes.

    Pensei escrever: "se a minha avó tivesse tomates, era meu avô".

    :)

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  3. É que nem fazes referência a isso. Como se aquele lance, não tivesse sido decisivo.

    Para ti o decisivo foi a mística. Tudo bem...

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  4. Anónimo5/1/09 13:23

    Luís,

    Eu até diria mais: aquele penalti no último minuto tem muito que se lhe diga...

    Eu não lhe chamaria burrice. Chamar-lhe-ia outra coisa. E mais não digo.

    Para quem quiser ver, é fazer uma retrospectiva de como tinham sido os últimos três dias do ano passado na Madeira...

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  5. Anónimo5/1/09 14:25

    O Kikas quer dizer o quê?
    Ele há cada um. Quer ver que não foi penalti, não?

    Querem ver que o Octávio é o Kikas?
    vocês sabem do que estou a falar...

    Luis,

    Os três pontos do Trofense foi por causa do burro do jogador que colocou a mão à bola ou do burro do treinador que não o tirou?

    FC

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  6. até me estou a rir. Agora, para além dos árbitros, o Porto também controla as mãos dos adversários?

    Sou obrigado a fazer referência a isso? Eh pá, desculpa lá.

    Já estou a ver, a partir de agora as pessoas vão estar atentas aos erros dos árbitros e aos erros dos jogadores que jogam contra o Porto.

    Um sugestão: Porque não um contador com os erros dos adversários, que originam pontos para o Porto?

    Muito bom!

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  7. Não. És do ponto de vista da idoneadade, obrigado a dizer que o FCP ganhou com muita sorte, ou azelhice do adversário. (o FCP obviamente não teve culpa, nem é isso que está em questão).

    Mas não, para ti a vitória deveu-se a: mística, espírito de sacrifício, vontade, união, o acreditar até ao fim e evidentemente “ganas” de ganhar (tive de fazer copy/paste tal a quantidade de adjectivos).

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