Há poucos jornalistas que admiro. Aliás é uma "espécie", que juntamente com os advogados normalmente me causa algum prurido.
Aprendi a admirar Rui Cartaxana muito novo. No tempo em que o Record saía ao Domingo, Terça e Quinta e era a preto e branco. No tempo, em que ao Domingo de manhã, se me tivesse portado bem durante a semana, o meu pai me dava 25$ para comprar o jornal. E o jornal era o Record.
E é engraçado, que na inocência dos meus 8/9 anos, conseguia perceber que Rui Cartaxana era diferente de todos os outros.
A sua postura, carácter, inteligência, equidistância, e HONESTIDADE INTELECTUAL eram tão evidentes, que até eram perceptíveis a uma inocente criança de 9 anos. Posso pois dizer, que foi uma pessoa que me marcou desde cedo.
Nos dias que correm, estas pessoas são cada vez mais raras, e por isso arrisco-me a dizer que Rui Cartaxana é insubstituível no panorama desportivo português.
ATÉ SEMPRE!
Normalmente, nestas situações, há o hábito de dizer maravilhas de quem parte.
ResponderEliminarEu, com todo o respeito, não vou ser politicamente correcto. Não gostava do senhor. Altamente tendencioso, sendo que o jornal que dirigia reflectia isso mesmo.
Não obstante, paz à sua alma.
Não me admiro que tenhas essa opinião.
ResponderEliminarTu já nem as pessoas equidistantes toleras.
Tendencioso? Não discuto.
ResponderEliminarNão me parece é que isso, só por si, possa ser motivo de desmerecimento.
Pôncio Monteiro e Eduardo Barroso (por exemplo, e Deus os conserve), não são do meu clube, difilmente se encontra alguém mais tendencioso que eles, e no entanto têm a minha admiração.
Julgo, para mim, que o ponto é este:
- pode-se ser tendencioso sem ser desonesto;
- pode-se ser tendencioso e inteligente, ao mesmo tempo.
A grande diferença é que uns não são jornalistas e outros são.
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