sexta-feira, 24 de julho de 2009

Rui Cartaxana


Há poucos jornalistas que admiro. Aliás é uma "espécie", que juntamente com os advogados normalmente me causa algum prurido.

Aprendi a admirar Rui Cartaxana muito novo. No tempo em que o Record saía ao Domingo, Terça e Quinta e era a preto e branco. No tempo, em que ao Domingo de manhã, se me tivesse portado bem durante a semana, o meu pai me dava 25$ para comprar o jornal. E o jornal era o Record.

E é engraçado, que na inocência dos meus 8/9 anos, conseguia perceber que Rui Cartaxana era diferente de todos os outros.

A sua postura, carácter, inteligência, equidistância, e HONESTIDADE INTELECTUAL eram tão evidentes, que até eram perceptíveis a uma inocente criança de 9 anos. Posso pois dizer, que foi uma pessoa que me marcou desde cedo.

Nos dias que correm, estas pessoas são cada vez mais raras, e por isso arrisco-me a dizer que Rui Cartaxana é insubstituível no panorama desportivo português.

ATÉ SEMPRE!

4 comentários:

  1. Normalmente, nestas situações, há o hábito de dizer maravilhas de quem parte.

    Eu, com todo o respeito, não vou ser politicamente correcto. Não gostava do senhor. Altamente tendencioso, sendo que o jornal que dirigia reflectia isso mesmo.

    Não obstante, paz à sua alma.

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  2. Não me admiro que tenhas essa opinião.

    Tu já nem as pessoas equidistantes toleras.

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  3. Tendencioso? Não discuto.
    Não me parece é que isso, só por si, possa ser motivo de desmerecimento.

    Pôncio Monteiro e Eduardo Barroso (por exemplo, e Deus os conserve), não são do meu clube, difilmente se encontra alguém mais tendencioso que eles, e no entanto têm a minha admiração.

    Julgo, para mim, que o ponto é este:

    - pode-se ser tendencioso sem ser desonesto;

    - pode-se ser tendencioso e inteligente, ao mesmo tempo.

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  4. A grande diferença é que uns não são jornalistas e outros são.

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