Comentário à 2ª Jornada

Naval: 2 - F.C. Porto: 3

O FCP deste jogo foi muito diferente daquele que se apresentou frente ao E. da Amadora, na primeira jornada. Se na primeira jornada, o FCP "colou-se" às exibições da época passada, neste, o FCP já jogou ao nível das exibições demonstradas na pré-época.

De facto, o FCP a jogar assim, dificilmente deixará escapar o título nacional. Para além de excelentes jogadores, o FCP está a conseguir montar uma equipa muito forte. Excelentes movimentações, trocas de posições dos jogadores mais adiantados do terreno e a bola a circular com grande velocidade por todos os jogadores da frente de ataque.

O Porto entrou em campo com vontade de resolver rapidamente a partida a seu favor. Porém teve do outro lado um guarda redes que foi ratardando o evidente: o golo. Como o diz o ditado, "tantas vezes o cântaro vai à fonte que parte". E partiu mesmo. Na sequência de um pontapé de canto marcado por Jorginho, César Peixoto fez de cabeça o primeiro. Estavam decorridos 45 minutos. Na segunda parte, o FCP entrou mais uma vez determinado a fazer golos. Esta determinação resultou no segundo tento para os portistas logo aos 7 minutos da segunda parte e mais uma vez pelo adaptado defesa esquerdo portista. Este golo foi uma fotocópia do primeiro.

Quando se pensava que o resto do jogo ía ser um passeio para a equipa do FCP, eis que a Naval acorda e reduz passados 4 minutos por Nuno Fogaça. Depois do golaço em Guimarães, este jogador Brasileiro, volta a facturar. Promete.

Já com Hugo Almeida em campo, o FCP volta à diferença de dois golos. O jogador natural da Figueira faz o gosto ao pé, depois de uma excelente iniciativa de Quaresma pelo flanco esquerdo.

César Peixoto ainda haveria de fazer um "hat-trick", mas desta vez o golo foi na própria baliza.

Em suma, esta vitória foi totalmente merecida pela equipa de Adriaanse, que mostrou mais uma vez que sabe pôr uma equipa a jogar bom futebol. Uma palavra para a excelente réplica dada pela equipa do Manuel Cajuda.