PORTO: 1 - RANGERS:1

O Porto comprometeu e de que maneira o apuramento para a próxima fase da Liga dos campeões. O empate desta noite soube muito a derrota, uma vez que foi consentido de uma forma muito ingénua. Depois de no Sábado ter saído do dragão de barriguinha cheia, hoje saí de "saco" cheio como diriam os Brasileiros.

O FCP desperdiçou os primeiros 45' com um jogo demasiado paciente. Se é verdade que o Rangers estacionou o autocarro à frente da sua grande área, não é menos verdade que o Porto pouco fez que o abalroar.

Na segunda metade, Adriaanse apostou e bem (na minha opinião) tudo no ataque. Tirou ao intervalo Pedro Emanuel e meteu no terreno de jogo Hugo Almeida. Com esta alteração, o FCP ganhou a profundidade que tinha faltado nos primeiros 45 minutos. O primeiro quarto de hora foi de massacre total. Esta pressão foi traduzida no golo portista, marcado por Lisandro Lopez. Numa situação de vantagem, o treinador portista decidiu reformular o desenho. Com a entrada de Bruno Alves, o Porto voltou aos 4-3-3 da primeira parte. Mais uma vez concordei com o treinador.

Depois do golo, a equipa retraiu-se muito e o Rangers aproveitou para subir no terreno. O adversário portista, depois das alterações, passou a actuar num 4-4-2 e ganhou, por isso, o meio campo. Acho que foi aqui que Adriaanse pecou. Nesta altura deveria ter reforçado o meio campo com a entrada de Ibson. Não o fez e o Rangers chegou à igualdade.

Não gosto muito de justificar os maus resultados com o factor "sorte". Mas diga-se que, em abono da verdade, ela faltou e muito na presente edição da Champions. E hoje foi mais um exemplo.

Com este resultado o Porto começa a ver a próxima fase por um canudo.