Pinto da Costa apertou a mão a Villas-Boas, que apertou a mão a Jesus, que apertou a mão a Vieira, mostrando assim que as desavenças entre os dois presidentes são águas passadas
Por Zé Bento (*)
Há uma teoria que diz que «o amigo do meu amigo, meu amigo é», teoria que provou ser correcta, pois ao Liedson bastou borrifar-se uma vez no amigo José Peseiro, que por sua vez conhecia o seleccionador Artur Jorge, para ser esmurrado pelo Sá Pinto, a tal ponto que ainda hoje não sabe contar até dois e confunde vitórias com Viiktórya. No Dragão, onde se juntaram todas as figuras do FC Porto e do Benfica – apesar da disputa encarniçada que ambos têm vindo a protagonizar na assembleia da Federação e nos tribunais, a fazer lembrar os pesos-pesados Mike Tyson e Evander Holyfield –, houve esta noite uma complexa cadeia de amizade, que aproximou Pinto da Costa e Filipe Vieira.
Na verdade, uma deslocação do Benfica ao Dragão sem ataques ao autocarro da equipa (até este momento), sem foguetes a arder atrás da baliza, sem tinta azul a manchar as viaturas da polícia, sem saraivada de bolas de golfe, sem incidentes de maior relativos ao jogo – ou os reguilas do Dragão estavam todos a dormir, ou então houve ‘entente cordial’ entre os deuses.
Tudo leva a crer que sim: Vieira chegou ao Dragão e cumprimentou o Rui Costa que cumprimentou o árbitro, que cumprimentou Villas-Boas, que por sua vez, duas horas antes, tinha cumprimentado Pinto da Costa, pelo que teoricamente Pinto da Costa apertou a mão a Vieira. Depois da derrota do Porto, com o estádio todo em silêncio em sinal de respeito, Rui Costa deu um abraço a João Gabriel, que deu um abraço a Fernando Seara, que felicitou Filipe Vieira pela brilhante vitória. Entretanto, Pinto da Costa era reconfortado por Fernando Gomes, que abraçou Guilherme Aguiar, que felicitou Fernando Seara. Portanto, teoricamente, Vieira e Pinto da Costa felicitaram-se mutuamente pela qualidade do jogo proporcionado pelas suas equipas. Como é normal.
(*) Um benfiquista bem humorado.
Na verdade, uma deslocação do Benfica ao Dragão sem ataques ao autocarro da equipa (até este momento), sem foguetes a arder atrás da baliza, sem tinta azul a manchar as viaturas da polícia, sem saraivada de bolas de golfe, sem incidentes de maior relativos ao jogo – ou os reguilas do Dragão estavam todos a dormir, ou então houve ‘entente cordial’ entre os deuses.
Tudo leva a crer que sim: Vieira chegou ao Dragão e cumprimentou o Rui Costa que cumprimentou o árbitro, que cumprimentou Villas-Boas, que por sua vez, duas horas antes, tinha cumprimentado Pinto da Costa, pelo que teoricamente Pinto da Costa apertou a mão a Vieira. Depois da derrota do Porto, com o estádio todo em silêncio em sinal de respeito, Rui Costa deu um abraço a João Gabriel, que deu um abraço a Fernando Seara, que felicitou Filipe Vieira pela brilhante vitória. Entretanto, Pinto da Costa era reconfortado por Fernando Gomes, que abraçou Guilherme Aguiar, que felicitou Fernando Seara. Portanto, teoricamente, Vieira e Pinto da Costa felicitaram-se mutuamente pela qualidade do jogo proporcionado pelas suas equipas. Como é normal.
(*) Um benfiquista bem humorado.
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