O Porto ganhou, provavelmente, com um golo que ficará na história do Dragão como um dos golos mais fáceis de sempre. Se é um golo ético? Provavelmente não. Mas também é verdade que na história do futebol há vários casos semelhantes. Lembro-me de um golo há 1 ou 2 anos marcado pelo Man United em Roma (se não estou em erro do local), lembro-me de um golo marcado pelo Barcelona ao Sporting e lembro-me, caso o Wenger se tenha esquecido, que o mesmo Arsenal marcou um golo semelhante ao Chelsea no último minuto do jogo. Por isso, embora não considere o melhor exemplo de ética, são coisas do futebol, sendo que eu tinha feito precisamente o mesmo que o Rúben fez. Se fosse ao contrário, estávamos a ser chamados de anjinhos e o Wenger tinha rasgado o sorriso que rasgou, na última vez que o Porto foi a Londres jogar contra o mesmo Arsenal. Cá se fazem, cá se pagam!
Posto isto, há que dizer que o Porto fez pela vida, considerando este resultado como positivo, já que a segunda mão será totalmente diferente daquela que resultaria de um empate caseiro com golos. Neste caso, o Arsenal terá obrigação de marcar, ao passo que o Porto pode jogar como tanta gosta, ou seja, com transições rápidas (como o Jesualdo tanta gosta de dizer) e na expectativa.
Ainda abafado com a correria que fiz para chegar a horas ao jogo, eis que sou brindado com o golo do Varela que, sendo um frango do GR, vale pelo nó cego que este fez ao Clichy (já tentei contratar este fulano no PES, mas o gajo não aceitou a minha proposta – Bem Feito!). Passados 5 minutos, ainda o defesa esquerdo do Arsenal andava à procura dos seus rins. Na verdade, o FCP entrou cheio de vontade e nos 10 primeiros minutos criou algumas situações de aflição à defesa contrária, merecendo por isso o golo. Depois, bom, depois veio à tona a qualidade do meio campo Inglês (que de Inglês tem pouco, já que do 11 inicial só 1 era da terra de sua majestade) e o carrossel começou a funcionar. Nesta altura não restava muito mais do que tentar controlar as voltinhas do meio campo adversário e fazer pela vida. A propósito, há que dizer que o Fernando está muito baixinho, quando comparado com o ano passado e o Meireles não tem, neste momento, lugar no 11 inicial.
A segunda parte do Arsenal foi mais “controlável”, já que o carrossel Inglês sentia grandes dificuldades para imprimir velocidade e portanto as moedinhas começavam a dar cada vez menos voltas. Aproveitou o Porto para melhorar as marcações e se tivesse marcado mais um, não era totalmente descabido. Nota, uma vez mais, para o Álvaro Pereira. Depois de um início de época muito duvidoso, começo a gostar cada vez mais dele, pois deixa tudo em campo e faz Km como se não houvesse amanhã, sendo que só de o ver, fico cansado. Sim senhor – espero que não dê o estoiro um dia destes.
Em suma, foi uma vitória muito importante e se não for por mais nada, ao menos pelos Euros que rendeu. Bem feita ao Wenger, pois o seu sorriso não foi esquecido.
Posto isto, há que dizer que o Porto fez pela vida, considerando este resultado como positivo, já que a segunda mão será totalmente diferente daquela que resultaria de um empate caseiro com golos. Neste caso, o Arsenal terá obrigação de marcar, ao passo que o Porto pode jogar como tanta gosta, ou seja, com transições rápidas (como o Jesualdo tanta gosta de dizer) e na expectativa.
Ainda abafado com a correria que fiz para chegar a horas ao jogo, eis que sou brindado com o golo do Varela que, sendo um frango do GR, vale pelo nó cego que este fez ao Clichy (já tentei contratar este fulano no PES, mas o gajo não aceitou a minha proposta – Bem Feito!). Passados 5 minutos, ainda o defesa esquerdo do Arsenal andava à procura dos seus rins. Na verdade, o FCP entrou cheio de vontade e nos 10 primeiros minutos criou algumas situações de aflição à defesa contrária, merecendo por isso o golo. Depois, bom, depois veio à tona a qualidade do meio campo Inglês (que de Inglês tem pouco, já que do 11 inicial só 1 era da terra de sua majestade) e o carrossel começou a funcionar. Nesta altura não restava muito mais do que tentar controlar as voltinhas do meio campo adversário e fazer pela vida. A propósito, há que dizer que o Fernando está muito baixinho, quando comparado com o ano passado e o Meireles não tem, neste momento, lugar no 11 inicial.
A segunda parte do Arsenal foi mais “controlável”, já que o carrossel Inglês sentia grandes dificuldades para imprimir velocidade e portanto as moedinhas começavam a dar cada vez menos voltas. Aproveitou o Porto para melhorar as marcações e se tivesse marcado mais um, não era totalmente descabido. Nota, uma vez mais, para o Álvaro Pereira. Depois de um início de época muito duvidoso, começo a gostar cada vez mais dele, pois deixa tudo em campo e faz Km como se não houvesse amanhã, sendo que só de o ver, fico cansado. Sim senhor – espero que não dê o estoiro um dia destes.
Em suma, foi uma vitória muito importante e se não for por mais nada, ao menos pelos Euros que rendeu. Bem feita ao Wenger, pois o seu sorriso não foi esquecido.
Reparem agora no relato do segundo golo, quando o jornalista diz "agora não vale", seguido, depois de perceber que árbitro validou o golo, do habitual festejo da rádio - Muito bom!
Golos do FCP: um frango do GR e outro à traição.
ResponderEliminar:)
Não tudo bem!
Tudo bem mesmo!
ResponderEliminarSe ganhar todos os jogos assim, não reclamarei muito...
Se no nosso campeonato fosse validado um golo contra o F.C. Porto, como foi hoje o 2º golo contra o Arsenal, caía o carmo e a trindade.
ResponderEliminarImagine-se o que diriam Miguel Sousa Tavares, Rui Moreira, Pôncio Monteiro e outros que tais.
Não diriam, por certo, nem mais nem menos do que dizem "outros que tais"... que apenas primam por serem mais sérios, honrados e dignos.
ResponderEliminarNos dias que correm, face ao 'vale tudo' que se vai notando, não deixo de reconhecer razão ao 'Jorge Jesus', quando diz que o "fair play" é uma treta.
Este golo é tão eticamente reprovável, como o é uma equipa deixar o jogo seguir, quando um jogador adversário se encontra lesionado no chão.
E que não venham argumentar com o facto de caber ao árbitro interromper o jogo.
Num ou noutro caso, viola-se a dita ética e os mais elementares bons princípios.
Sucede, porém, que (gostemos ou não, patrocinemos ou não), ambas as circunstâncias são legais.
Faz de algum modo lembrar o caso dos regulamentos: podemos até não concordar com eles, com o poder que eles conferem a quem avalia e decide disciplinarmente, senão mesmo e até com a sua vertente ética e moral... mas são os que são. E, mal ou bem, são eles que prevalecem, no final do dia.
Já agora... que dizer nos casos em que os jogadores (quaisquer que sejam), simulam faltas (penalties) de onde podem resultar golos e, em alguns casos, expulsões de adversários.
Como diria o outro, é uma treta, mas não circunscrita ao "fair play".
Bem sei, todavia, que isto soa diferente ao ouvido dos "puros e inocentes".
Mais uma vitória com um golo... à Porto!
ResponderEliminaro benfica, esse grande clube europeu, em que canal deu?jogou ontem ou so pra semana?nao vi o jogo, deve ser contra um colosso europeu,nao?se calhar foi no canal benfica memoria
ResponderEliminara dor de cotovelo é do caraças
inteligente é o Jesus, ja disse que o objetivo é o campeonato, nao vao as outras coisas correr mal, agarra-se onde vai melhor
"Mais uma vitória com um golo... à Porto!"
ResponderEliminarNão é para todos, de facto.
Imagine-se agora que o FCP estava a vencer por 2-0, a menos de 5 minutos do fim do jogo, o adversário reduzido a 10 e o guarda-redes adversário se encontrava lesionado, praticamente não se suportando em pé.
Imagine-se que o FCP não abdicava de rematar à baliza, em contínuo.
Imagine-se que um jogador do FCP remata de fora da área, marca golo, com o guarda-redes praticamente inerte, sem se lançar à bola.
Feio... muito feio. À traição... Em desabono da ética, do 'fair play' e, ainda assim... legal.
É mesmo tramada esta colisão entre os interesses e os valores, não ?
Valha-nos, ainda assim, a legalidade (quando for o caso).
Rivalidades à parte, e de forma sincera não percebi muito bem a onda de satisfação do plantel portista no final do jogo, com jogadores a abraçarem-se, e Jesualdo com um sorriso de orelha a orelha e um optimismo contagiante na flash interview.
ResponderEliminarUma vitória é uma vitória, mas o resultado não me parece nada tranquilo. Se a primeira mão tivesse sido em Londres e o FCP tivesse perdido por 2-1 talvez fosse melhor resultado do que ganhar 2-1 em casa.
No contexto das duas mãos, parece-me que o Arsenal terá mais razões para estar optimista. Até porque na segunda mãos já terá Almunia, Arshavin, Van Persie e Gallas, e bastará marcar apenas um golo e não sofrer nenhum.
Penso eu de que...
Rivalidades à parte, e de uma forma sincera (acredite-me), a onda de satisfação do plantel portista no final do jogo, lembrou-me aquela que foi visível no plantel do Benfica, no final do confronto com o FCP.
ResponderEliminarAcredite que o digo de forma sincera.
É o que habitualmente sucede, quando se consegue a vitória num jogo que se antevê difícil, que se vem a comprovar difícil e do qual se consegue saír com uma difícil vitória.
Aquilo a que sempre me custa assistir, e este jogo não é excepção, é o triste espectáculo dado pelo treinador do FCP.
Digamos que não vou (como nunca fui, de resto) 'à bola' com ele, com as suas estratégias, tácticas, opiniões, opções, conclusões.
Há quem me diga que é 'sisma' minha, que o homem tem valor...
Não vale a pena; custa-me ouvir, entre outras coisas, aquela máxima mínima com que sempre nos atinge, quando afirma a juventude do plantel, a sua inexperiência... mesmo quando os jogadores têm já 2, 3, 4 anos de clube, já participaram 2, 3, 4 vezes na 'Champions', e a época vai já com 7 meses de duração.
Faz-me sempre pensar que lá para Junho/Julho estaremos a jogar bem!!!
Concordo consigo quando afirma que o resultado não é de todo tranquilo.
Seria porém bem pior se tivesse empatado (salvo 0-0) ou perdido. Aí sim seria bem mais que complicado.
Quero crer que se repetirá (salvaguardadas as devidas diferenças), a façanha de 2004 quando depois de uma vitória similar em cada com o 'Man. United', empatamos fora.
Ou então (igualmente salvaguardadas as devidas diferenças), que se repetirá em Londres a fantástica exibição de Manchester no ano transacto.
Quero crer, o que nos dias que correm, não vai sendo nada mau.
O problema vai ser, por certo e uma vez mais, o 'Jesualdo'... e as suas
sempre surpreendentes (ou não!) invenções.