terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Leixões: 0 - FCP: 0


Mais vale tarde do que nunca. Isto é o que se pode dizer pelo atraso no comentário ao último jogo do Porto. Durante a semana o trabalho tem sido, felizmente, muito e durante o fim-de-semana até fico cansado só para ligar o PC.

Foi, na verdade, um empate muito comprometedor, sendo que o título começa a ficar mais longe. O próximo jogo contra o Braga assume contornos épicos e, em caso de empate ou derrota, atira quase definitivamente o Porto para canto.

Quanto ao jogo de Matosinhos, ele até á fácil de resumir: Falta de eficácia e o senhor Paixão. Vamos por partes.

O Porto pode e deve assumir a falta de eficácia, pois o desperdício foi muito e uma equipa que quer ser campeã sem jogar “noutras frentes” tem que ser, evidentemente (esta palavra que o Carvalhal tanto gosta de dizer), mais eficaz. E o jogo até podia ter sido tão fácil. Bastava para tal ter marcado um golito e o Leixões, digo eu, tinha encaixado 3 ou 4. Não marcou, os nervos foram crescendo, o discernimento diminuindo e o resultado foi de 0-0.

Depois, o senhor Paixão. Devo dizer, porém, que este árbitro está bem melhor. Há uns anos atrás, num famoso jogo em Campo Maior, não viu uma meia dúzia de Penaltis que o Jardel sofreu. No Sábado ficou por dois. Bem melhor! Sim, pois para mim há 2 grandes penalidades. Na primeira consegue transformar uma obstrução, seguida de atropelamento em falta contra o Porto – curiosamente logo a seguir assinala uma falta ao Varela num lance igual e onde se percebeu a falta de critério – Excelente. A segunda é incrível. O homem está a 5 metros de distância e não vê aquilo que toda, repito, toda a gente viu. Há realmente coisas incríveis.

E pronto, assim se perdem dois pontos!

2 comentários:

  1. Vitor,

    Há um dizer popular que ilustra na perfeição o Bruno Paixão: "Ladrão que rouba ladrão (...)"

    Agora imagine como se sentem os adversários há 30 anos! Dói, não dói?

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  2. Caro Vitor,

    Concordo consigo. O nosso FCP tem a obrigação de muito mais.
    É impensável e inaceitável tamanha falta de eficácia, como inaceitável vai sendo - a meu ver - a forma como a equipa é orientada.
    Quanto ao mais que refere, nada de novo. Daí também a necessidade/obrigação de sermos bem mais eficazes.

    Deixo-lhe ainda uma pequena nota (relativa ao comentário que aqui antecede o meu), com a qual, estou certo, concorda:
    Há 30 anos (salvo um ou outro de permeio) que os nossos adversários se vêm sentindo derrotados.
    Imagino que deve doer muito, não acha ?
    E o que um homem não faz, quando tomado pela dor, para a combater ?!!

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