Mais um título para o FCP. Os juniores do FCP imitaram os mais velhos e também se sagraram campeões nacionais. O título ficou carimbado na cidade invicta, depois de bater o benfica por uma bola a zero.
Este ano os benfiquistas devem estar mais furiosos do que um urso polar em dia soalheiro. Isto porque fartaram-se de levar na cabeça do seu inimigo de estimação. Ele foi no futebol (senior), ele foi no hóquei, ele foi no andebol, ele foi no basket, agora no futebol junior e parece que no berlinde também perdeu por 15 a 0!
Bom, mas não é disto que quero falar. O que queria dizer é que este campeonato pode ser um excelente sinal do trabalho que se começou a fazer nas escolas do Porto. O FCP iniciou há duas épocas uma reformulação na sua política de formação. Contratou o Luis Castro e redesenhou toda a sua estratégia para as camadas jovens do clube. Embora não conheça o trabalho no seu maior esplendor (apenas aquilo que vou lendo), o que é certo é que este ano ganharam o título de juniores e está para breve o mesmo título nos iniciados.
Ora, estas são escelentes notícias para os jovens do FCP. É certo que nos últimos anos o Porto tem descurado os escalões de formação, mas não é menos verdade que os responsáveis azuis e brancos souberam parar, refletir, e agir de modo a que as coisas melhorassem.
Embora seja muito cedo para colher os frutos do trabalho iniciado, não deixam de ser óptimos sinais aqueles que agora emergem. Para além do título, o Porto terá três jovens no arranque da nova época: Hugo Ventura (GR), Castro (M) e Rui Pedro (Av).
E num país como o nosso, esta é a única saída. A única solução é investirmos na formação pois só assim conseguiremos ter plantéis rentáveis e competitivos. O Sporting está nesta matéria na linha da frente, mas nem o Porto nem nenhum clube deve ter vergonha de dizer que o quer imitar. Se o Sporting tem bons resultados na sua formação, há imitar as suas melhores práticas.
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