TUDO O QUE VOCÊ QUERIA SABER SOBRE UM ASSUNTO DE QUE EU NÃO SEI NADA
Por JMMA
Se já nos haviamos esquecido de Carlos Queiroz e das declarações suicidas ao jornal Expresso, em que o ex-seleccionador aludia ao “vice” da Federação como sendo “a cabeça do polvo”, agora é Avelino Ribeiro e Lourenço Pinto que vêm ter connosco. Afinal o polvo tem em Madail uma segunda cabeça: Gilberto Madail não está a contar tudo à FIFA, omitindo informações importantes em relação aos actuais e novos estatutos, acusa Avelino Rodrigues, o presidente da assembleia geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), secundado por Lourenço Pinto, presidente da Associação de Futebol do Porto (AFP). Eu, por acaso, já tinha desconfiado. Desde logo, quando se tratou de transmitir ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) as deliberações do Conselho de Justiça, em 5 Julho de 2008, referentes à ratificação do processo ‘Apito Final’, ditando a subtracção de pontos ao FC Porto. Mas agora, afirmados pelo douto presidente da APF, convenhamos que estes golpes têm mais peso. Para este dirigente, que tem liderado o movimento associativo que reprovou a adaptação dos regulamentos federativos ao Regulamento Jurídico das Federações Desportivas (RJFD) - uma atitude que já levou o Governo a retirar parcialmente o estatuto de utilidade pública desportiva à FPF -, só assim se compreende que não tenha ainda havido uma intervenção da FIFA, repudiando as novas regras que, garantiu, “violam as próprias normas deste organismo”.
Se já nos impressionava a ingénua corrida de providências cautelares por parte dos funcionários públicos para obstar ao corte dos vencimentos, aparece-nos mais uma providência, esta, para obstar ao corte com a actual direcção federativa: a providência cautelar interposta pela Liga de clubes com o objectivo da não realização de eleições para a Federação Portuguesa de Futebol, agendadas para o dia 5 de Fevereiro.
Se nos esquecemos deles ou supomos que eles vão passar despercebidos, porque ninguém é tão enfatuado tanto tempo, eles voltam, voltam sempre. A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) assegurou entretanto que irá estar ausente das eleições da FPF, do próximo dia 5 de Fevereiro, por ainda não terem sido adequados os estatutos ao novo regime jurídico.
Perceberam? Eu não. A única alternativa que resta a quem gosta de futebol é ir estudar Direito. E, mesmo assim, não há garantias de virmos a perceber o que se passa, uma vez que nem todos os juristas atingem certas subtilezas das leis do futebol. Para mim, que só esta semana comprei o livro de introdução ao estudo do Direito, só tenho uma coisa como segura. Vá lá, duas. Primeira: o que é bom para os pintos, normalmente é duvidoso para o futebol. Segunda: com especialistas desta envergadura no futebol, nunca falta assunto.
Se já nos haviamos esquecido de Carlos Queiroz e das declarações suicidas ao jornal Expresso, em que o ex-seleccionador aludia ao “vice” da Federação como sendo “a cabeça do polvo”, agora é Avelino Ribeiro e Lourenço Pinto que vêm ter connosco. Afinal o polvo tem em Madail uma segunda cabeça: Gilberto Madail não está a contar tudo à FIFA, omitindo informações importantes em relação aos actuais e novos estatutos, acusa Avelino Rodrigues, o presidente da assembleia geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), secundado por Lourenço Pinto, presidente da Associação de Futebol do Porto (AFP). Eu, por acaso, já tinha desconfiado. Desde logo, quando se tratou de transmitir ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) as deliberações do Conselho de Justiça, em 5 Julho de 2008, referentes à ratificação do processo ‘Apito Final’, ditando a subtracção de pontos ao FC Porto. Mas agora, afirmados pelo douto presidente da APF, convenhamos que estes golpes têm mais peso. Para este dirigente, que tem liderado o movimento associativo que reprovou a adaptação dos regulamentos federativos ao Regulamento Jurídico das Federações Desportivas (RJFD) - uma atitude que já levou o Governo a retirar parcialmente o estatuto de utilidade pública desportiva à FPF -, só assim se compreende que não tenha ainda havido uma intervenção da FIFA, repudiando as novas regras que, garantiu, “violam as próprias normas deste organismo”.
Se já nos impressionava a ingénua corrida de providências cautelares por parte dos funcionários públicos para obstar ao corte dos vencimentos, aparece-nos mais uma providência, esta, para obstar ao corte com a actual direcção federativa: a providência cautelar interposta pela Liga de clubes com o objectivo da não realização de eleições para a Federação Portuguesa de Futebol, agendadas para o dia 5 de Fevereiro.
Se nos esquecemos deles ou supomos que eles vão passar despercebidos, porque ninguém é tão enfatuado tanto tempo, eles voltam, voltam sempre. A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) assegurou entretanto que irá estar ausente das eleições da FPF, do próximo dia 5 de Fevereiro, por ainda não terem sido adequados os estatutos ao novo regime jurídico.
Perceberam? Eu não. A única alternativa que resta a quem gosta de futebol é ir estudar Direito. E, mesmo assim, não há garantias de virmos a perceber o que se passa, uma vez que nem todos os juristas atingem certas subtilezas das leis do futebol. Para mim, que só esta semana comprei o livro de introdução ao estudo do Direito, só tenho uma coisa como segura. Vá lá, duas. Primeira: o que é bom para os pintos, normalmente é duvidoso para o futebol. Segunda: com especialistas desta envergadura no futebol, nunca falta assunto.
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