HAJA DECORO
Houve um dia em que a aldeia olímpica de Sydney, na Austrália, em 2000, acordou com uma jovem a correr de megafone em punho. Era madrugada e ela gritava, o megafone ampliava, as delegações olímpicas acordavam e perdoavam. Era natural que aquela rapariga exteriorizasse, mesmo de forma provocadora, a sua imensa alegria: Marion Jones era a primeira atleta a ganhar cinco medalhas numa olimpíada. Em 2007 (notícia do DN), as medalhas foram devolvidas depois de Marion ter admitido o uso de doping.
O episódio serve para ajudar a compreender o que, para mim, existe de essencial nas trafulhices do apito e, em particular, na anunciada exclusão do F C Porto da próxima edição da Liga dos campeões. Essencial, que se resume nestas palavras: a dimensão indigna da fraude.
Veja-se: Não é sem consequências que alguém, com falsidade, ganha uma corrida, um salto, ou um desafio. Para Marion poder festejar com aquela alegria, outras atletas foram ilegitimamente desapossadas dela. Com a agravante de que, no desporto, quem é roubado jamais pode ressarcido do que perdeu. As três medalhas de ouro e duas de bronze que a atleta americana ganhou foram devolvidas. Dizia-se que iriam ser entregues a quem ficou em segundo ou nem subiu ao pódio. Mesmo que assim tivesse sucedido, foram medalhas arrumadas num armário sem a recordação de um estádio rendido ao mérito que as atletas roubadas realmente tinham. E que não viram reconhecido no local próprio e com glória merecida. O doping é reles.
Os cambalachos da arbitragem também. Nenhuma espécie de punição ao F C Porto poderá fazer-me sentir compensado pelas alegrias de que ilegitimamente me desapossaram. Nem sequer a hipótese colateral do Benfica vir agora a ser admitido à Liga dos Campeões, hipótese que aliás não mereceu, tem para o efeito qualquer interesse. Não quero dizer que, sem trafulhice, o Benfica não teria perdido o que perdeu ao longo dos últimos vinte anos – nem isso importa; ou que o Porto não teria ganho o que ganhou – nem isso importa. O que interessa, e é isso o essencial, é que a disputa tivesse decorrido com lisura. E sabe-se, provadamente, que não decorreu. No mínimo roubaram-me o direito de perder bem.
Por isso, quando vejo os profetas do dia seguinte reduzirem o escândalo do apito final a um mero cômputo de euros ou a uma simples bacorada jurídica, confesso que me sinto incomodado e mais me concentro na questão essencial. Para mim, a seguinte: corrupção é crime, comprar árbitros é burla, pagar favores com putas é desprezível – e saber-se disso tudo é uma repugnância. Mostra bem o estado reles a que as coisas chegaram.
O que está na base da minha repulsa, entenda-se bem, não são critérios de ordem moral, mas algo de mais fundo. São razões de princípio. Tão simples como: sem honra não poder haver glória. E tão elementares como essa regra da vida que consiste em não querer que aconteça aos outros o que não gostaríamos que nos acontecesse a nós.
Mas não: Para os comentadores tribais tudo se resume à lastimável incompetência dum departamento jurídico que devia auto demitir-se de «vergonha» por não ter sabido defender o indefensável. Em relação aos actos ignóbeis que estão na origem do escândalo, nada – a esses ninguém se refere. Só falta demonstrar que corromper árbitros é um acto de amor ao clube. Tampouco alguém questiona a conduta ordinária e criminosa de quem os praticou, que, no seu reino, permanece tão indiscutível como as vacas na Índia.
Sinto o anúncio da UEFA (embora provisório) como um momento triste do futebol português. Já, porém, o que a SAD do F C Porto venha a achar por bem fazer ou deixar de fazer em relação aos causadores do vexame, é-me perfeitamente indiferente. Provavelmente vai comemorar o feito com uma estátua à memória do insigne presidente que deve ter muitas mais proezas destas no seu ridiculum vitae. Apenas noto que a famigerada Marion Jones, no momento do rebate de consciência, teve ainda assim o decoro de pedir desculpas aos adversários e ao público. Pergunto eu: e a mim, pelos vinte anos de embuste, bandeira e cachecol, a assistir de boa-fé aos campos inclinados, aos pénaltis do Augusto Duarte, aos golos anulados do Jacinto Paixão, aos cartões vermelhos do Xistra, aos foras-de-jogo do Martins dos Santos e, tudo isto ainda por cima abrilhantado ao som gozão da corneta das Antas – e a mim, como me vão pedir desculpa, por escrito ou verbalmente?
Houve um dia em que a aldeia olímpica de Sydney, na Austrália, em 2000, acordou com uma jovem a correr de megafone em punho. Era madrugada e ela gritava, o megafone ampliava, as delegações olímpicas acordavam e perdoavam. Era natural que aquela rapariga exteriorizasse, mesmo de forma provocadora, a sua imensa alegria: Marion Jones era a primeira atleta a ganhar cinco medalhas numa olimpíada. Em 2007 (notícia do DN), as medalhas foram devolvidas depois de Marion ter admitido o uso de doping.
O episódio serve para ajudar a compreender o que, para mim, existe de essencial nas trafulhices do apito e, em particular, na anunciada exclusão do F C Porto da próxima edição da Liga dos campeões. Essencial, que se resume nestas palavras: a dimensão indigna da fraude.
Veja-se: Não é sem consequências que alguém, com falsidade, ganha uma corrida, um salto, ou um desafio. Para Marion poder festejar com aquela alegria, outras atletas foram ilegitimamente desapossadas dela. Com a agravante de que, no desporto, quem é roubado jamais pode ressarcido do que perdeu. As três medalhas de ouro e duas de bronze que a atleta americana ganhou foram devolvidas. Dizia-se que iriam ser entregues a quem ficou em segundo ou nem subiu ao pódio. Mesmo que assim tivesse sucedido, foram medalhas arrumadas num armário sem a recordação de um estádio rendido ao mérito que as atletas roubadas realmente tinham. E que não viram reconhecido no local próprio e com glória merecida. O doping é reles.
Os cambalachos da arbitragem também. Nenhuma espécie de punição ao F C Porto poderá fazer-me sentir compensado pelas alegrias de que ilegitimamente me desapossaram. Nem sequer a hipótese colateral do Benfica vir agora a ser admitido à Liga dos Campeões, hipótese que aliás não mereceu, tem para o efeito qualquer interesse. Não quero dizer que, sem trafulhice, o Benfica não teria perdido o que perdeu ao longo dos últimos vinte anos – nem isso importa; ou que o Porto não teria ganho o que ganhou – nem isso importa. O que interessa, e é isso o essencial, é que a disputa tivesse decorrido com lisura. E sabe-se, provadamente, que não decorreu. No mínimo roubaram-me o direito de perder bem.
Por isso, quando vejo os profetas do dia seguinte reduzirem o escândalo do apito final a um mero cômputo de euros ou a uma simples bacorada jurídica, confesso que me sinto incomodado e mais me concentro na questão essencial. Para mim, a seguinte: corrupção é crime, comprar árbitros é burla, pagar favores com putas é desprezível – e saber-se disso tudo é uma repugnância. Mostra bem o estado reles a que as coisas chegaram.
O que está na base da minha repulsa, entenda-se bem, não são critérios de ordem moral, mas algo de mais fundo. São razões de princípio. Tão simples como: sem honra não poder haver glória. E tão elementares como essa regra da vida que consiste em não querer que aconteça aos outros o que não gostaríamos que nos acontecesse a nós.
Mas não: Para os comentadores tribais tudo se resume à lastimável incompetência dum departamento jurídico que devia auto demitir-se de «vergonha» por não ter sabido defender o indefensável. Em relação aos actos ignóbeis que estão na origem do escândalo, nada – a esses ninguém se refere. Só falta demonstrar que corromper árbitros é um acto de amor ao clube. Tampouco alguém questiona a conduta ordinária e criminosa de quem os praticou, que, no seu reino, permanece tão indiscutível como as vacas na Índia.
Sinto o anúncio da UEFA (embora provisório) como um momento triste do futebol português. Já, porém, o que a SAD do F C Porto venha a achar por bem fazer ou deixar de fazer em relação aos causadores do vexame, é-me perfeitamente indiferente. Provavelmente vai comemorar o feito com uma estátua à memória do insigne presidente que deve ter muitas mais proezas destas no seu ridiculum vitae. Apenas noto que a famigerada Marion Jones, no momento do rebate de consciência, teve ainda assim o decoro de pedir desculpas aos adversários e ao público. Pergunto eu: e a mim, pelos vinte anos de embuste, bandeira e cachecol, a assistir de boa-fé aos campos inclinados, aos pénaltis do Augusto Duarte, aos golos anulados do Jacinto Paixão, aos cartões vermelhos do Xistra, aos foras-de-jogo do Martins dos Santos e, tudo isto ainda por cima abrilhantado ao som gozão da corneta das Antas – e a mim, como me vão pedir desculpa, por escrito ou verbalmente?
Para mim este é o "post" do ano.
ResponderEliminarTudo o que penso sobre este assunto, está aqui sabiamente escrito.
Pior e mais repugnante do que os factos provados, é a reacção aos mesmos de alguns ilustres da nossa praça. Eles são a prova, de que vamos continuar a ter mais do mesmo nos próximos tempos.
A começar pelo presidente da FPF, que veio apressadamente a terreiro defender o FCP. Sim, porque para a hierarquia máxima do nosso futebol, perante a UEFA o facto de haver corrupção no nosso futebol não interessa, interessa é que o FCP é um clube português.
Haja vergonha.
As consequências jurídias de toda esta trapalhada, para mim é o que menos me interessa.
Um excelente artigo...só é pena que a malta do Porto, não veja nada.
ResponderEliminarCaro JMMA, com todo o respeito não peço desculpa nenhuma!
ResponderEliminarNão peço desculpa enquanto o país não me pedir desculpa pela protecção que fez a jogadores do Benfica (para não falar de eventuais favorecimentos não investigados).
Não peço desculpa enquanto o país não me pedir desculpa por ter aceite acções (não cotadas) para garantir dívidas públicas!
Só pedirei desculpa se amanhã o Socrates vier a público dizer que não deixa sair o Quaresma porque este é maior "trivelador" nacional e como tal, é património nacional!
Em suma, pimenta no traseiro dos outros é refresco para mim...
Discordo completamente caro JMMA.
ResponderEliminarPlagiando as suas palavras: O que está na base da minha discórdia, entenda-se bem, não são critérios de ordem moral, mas algo de mais fundo. São razões de princípio. Tão simples como: Falta provar que o FCP tenha corrompido seja quem for.
Não tenho dúvidas que o mundo do futebol seja um mundo mafioso. Mas não só o mundo do FCP! - Brincamos ou quê? Estamos aqui a defender que Santinhos? O Vieira é um anjinho? O Vale e Azevedo era? Não brinque connosco, JMMA! - O mundo todo, incluindo o do SLB, o do SCP, o do Guimarães, Braga, Belenenses, Académica, enfim: todos!, a Liga, o conselho de jurisdicção, a UEFA, a FIFA, a puta que os pariu a todos.
Sendo assim, ou há moralidade ou comem todos; enquanto não se provar - em Tribunal! - aquilo que toda a gente sabe - que os árbitros são, quase todos, corruptos e, quase todos, os clubes fazem o que podem para os corromper - não podemos atirar pedras a ninguém.
Veremos o desfecho do Apito Dourado e o trabalho da super-procuradora nomeada para encontrar a justiça. Aí falaremos. Até lá, tudo isto não passa de um borbulhar de cloaca.
Caro Vitor,
ResponderEliminarEu não posso pedir-lhe desculpas pelo país, pobre de mim. Mas naquilo que o apoquenta e em tudo o que cheirar a trafulhice (faça-me a justiça de acreditar na sinceridade do que vou dizer a seguir) tem-me ao seu lado para o apoiar nas suas queixas. Doa a quem doer.
Um dia, espero, V. compreenderá e fará o mesmo por mim. Quer dizer, por um país mais limpo.
Aqui e na Suiça: Viva Portugal!
Abraço.
Caro Mario,
ResponderEliminarExactamente: ou há moralidade ou comem todos.
Vou mais além: como não há moralidade devem comer todos. E todos é também o FCP, ou não?
Quanto ao resto, é o que já disse ao Vitor.
Não forço para que concordem comigo. Podemos estar em desacordo. Democraticamente, espero.
Abraço também para si.
"Não quero dizer que, sem trafulhice, o Benfica não teria perdido o que perdeu ao longo dos últimos vinte anos – nem isso importa; ou que o Porto não teria ganho o que ganhou – nem isso importa"
ResponderEliminarCurioso, não sabia que o campeonato nacional se resumia a estes dois clubes!
A propósito, quem é que ficou em segundo lugar à três anos a esta parte?!?! O slb?!?!
Fama, estás a cair mesmo erro daqueles que tanto tenho criticado.
ResponderEliminarDefendes a impunidade do teu cuble, com o facto de algures no século passado alguém ter eventualmente cometido um crime sem consequências jurídicas.
Onde é que esse forma de pensar nos leva?!?!?!?
Segundo essa teoria também Marian jones não teria que devolver as medalhas, porque algures no tempo alguém terá usado doping ser ter sido detectado.
Espero que Carlos Cruz seja realmente considerado culpado, pq se a tua teoria vingar, coitados dos nossos filhos.
Mário,
ResponderEliminar"Falta provar que o FCP tenha corrompido seja quem for"
Pensava que já tinhamos passado essa fase.
Depois de ler a transcrição das escutas, qual é o cidadão que tem dúvidas?
Nem os próprio acusados têm dúvidas. Estão mais
preocupados em anular as provas, do que refutar o conteúdo das mesmas.
A questão jurídica aqui, é simplesmente uma formalidade, que para o adepto de futebol pouco interessa.
E do meu ponto de vista também não deveria interessar na argumentação, de quem quer defender a verdade desportiva.
Liga. O processo 'Apito Final' ainda não está fechado. A Comissão Disciplinar da Liga de Clubes deixou em suspenso dois processos e aguarda agora as conclusões do inquérito que a Procuradoria-Geral da República instaurou tendo como base o 'dossier' 'Apito Encarnado'
ResponderEliminarLiga de Clubes ainda aguarda mais dados da PGR
O "Apito Final" ainda não acabou. A Comissão Disciplinar da Liga de Clubes tem dois processos suspensos aguardando os resultados de um inquérito aberto pelo procurador-geral da República com base no dossier "Apito Encarnado". O documento tornado público em Agosto de 2007, foi entregue à PGR (e também à Liga, Federação e Polícia Judiciária) e pode colocar o Benfica sob a alçada da justiça desportiva no âmbito do processo "Apito Final". Alegadamente elaborado "por um conjunto de funcionários de investigação" da Polícia Judiciária, o dossier denuncia uma suposta dualidade de critérios da investigação do processo "Apito Dourado", e refere "factos" a que " por esquecimento não terá sido dado o devido tratamento". Algumas das denúncias dizem respeito à época 2004/2005, ano em que o Benfica conquistou o campeonato. "Reuniões secretas entre Luís Filipe Vieira e José Veiga com dirigentes da arbitragem" , "reuniões num restaurante de Penafiel entre José Veiga e vários árbitros e árbitros assistentes", "reuniões entre o dr. João Rodrigues com o sr. Pinto de Sousa num hotel de Lisboa" , " a promessa da contratação de um jogador do Estoril antes do "famoso" jogo Estoril-Benfica, no Algarve", são algumas das denúncias feitas no documento anónimo que mereceu a Pinto Monteiro, no entanto, a decisão de abrir um processo de inquérito.
Sabendo disso, a Comissão Disciplinar da Liga de forma a evitar a prescrição que poderia resultar da abertura de um novo inquérito, tomou a decisão de suspender dois processos. Os processos de inquéritos 02-06/07 e 13-06/07 , apesar do arquivamento dos autos na parte respeitante à matéria de facto da deliberação final mantêm-se suspensos por um período de dois meses, a contar da data de publicação do respectivos acordãos - 6 de Maio de 2008 - ( no dia 6 do próximo mês de Julho a situação será revista), conforme se pode ler nas páginas 38/39/ 40 e 110/ 111 dos respectivos documentos. "O prosseguimento do processo visa investigar e aferir do relevo jusdisciplinar da factualidade que possa resultar da informação remetida a esta comissão disciplinar pela procuradoria geral da República".
O DN tentou contactar o Presidente da Comissão Disciplinar da Liga, mas sem sucesso. Ricardo Costa, que ontem esteve reunido com o Procurador Geral da República, manteve durante todo o dia o telefone desligado. O DN também não conseguiu chegar à fala com Luís Filipe Vieira . No entanto, em Agosto de 2007, quando o documento foi tornado público, o líder do Benfica foi claro na reacção: " se a PGR recebeu esse documento, que investigue. E que nada fique por investigar. O Benfica confia e sempre confiou na Justiça". -DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Caro JMMA, claro que o FCP também deve comer. Agora não pode ser o único. Claro que podemos estar em desacordo - talvez até nem estejamos em desacordo -, agora não vale é atacar sempre para o mesmo lado. Um abraço.
ResponderEliminarCaro Luís, eu até acredito que as escutas sejam verdadeiras, mas isso pouco importa. Veja lá, não sou juíz; veja lá, ainda acredito nos juízes. Logo veremos.
Zé, não percebeste nada.
ResponderEliminarEu não defendo impunidade de ninguém!
Apenas respondi ao JMMA e às desculpas que o JMMA pediu.
Repito, não tenho que pedir desculpas a ninguém enquanto que não receber as minhas. Ou julgam que o Porto não foi massacrado no passado??
Mário: continuo a estar de acordo consigo. «Não vale atacar sempre para o mesmo lado».
ResponderEliminarO que não aceito é que me façam pensar que «Não vale atacar para aquele lado».
Se não é isso também que o Mário pretende, então, realmente, não vejo onde possa haver desacordo. Há-o no teor do meu post, mas isso já disse que compreendo. É democrático.
Quanto ao Vitor: pois então que ignore o parágrafo das desculpas. O que é que eu hei-de fazer... Como diria o grande Hitchcock: 'Isto é apenas um filme'.
Já é bom concluir que o Vitor (tirando as desculpas)concorda com o resto.
Isso dá-me motivação para continuar.
Olá a todos!
ResponderEliminarNotoriarmente chego já tarde a esta discussão...
Tenho que dizer que acho brilhante o "post" aqui publicado. Acho mesmo (como disse o José Luís) que tem de ser eleito o melhor do ano! Deixo a "dica" para que o footbicancas o envie para publicação nos 3 jornais diários da especialidade! Vale a pena partilhar isto com outros... mesmo que pensem de maneira diferente!
Nele está tudo o que penso! A forma, conteúdo e... sentimento em relação ao que foi, é... e parece que vai continuar a ser o nosso futebol... e respectivos adeptos!!
Depois de tudo o que foi dito, apenas me resta dizer que me envergonha o Presidente da nossa Federação de Futebol! Ele é a imagem do que tem de ser irradicado no futuro!
No entanto deixo uma preocupação:
Não acredito que o nosso futebol possa ser limpo! Isto porque, na generalidade, quem o dirige é aldrabão, não tem escrúpulos e, muitas vezes, dependente totalmente do Futebol para viver! Não sabe fazer muito mais... basta ver quem anda em redor do nosso futebol há anos... e pior... como se mistura com a política... outra classe que é (demasiado!) profissional no que faz, pelo que também não olha a meios para atingir fins!!! Nem eles (politicos e dirigentes desportivos, salvos algumas honrosas exepções!) sabem onde encontrar um meio onde possam enriquecer tão depressa!
Viva o europeu do nosso contentamento!
Um abraço a todos.
Luís Santos