Ora aí está. Mais uma vitória da nossa selecção e mais um resultado que fará com que os adversários ganhem ainda mais respeito e este é factor que, embora não decisivo, tem certamente uma importância muito relevante.Se o resultado foi muito bom, a exibição foi apenas boa. Passamos por algumas dificuldades, uma vez que a República Checa actuou sempre de uma forma muito compacta, tendo a nossa selecção experimentado dificuldades que até ao momento eram desconhecidas. Como disse, não fizemos um grande jogo, pois a equipa não funcionou tão bem como no primeiro jogo. O meio campo foi muito lento e, especialmente durante a primeira parte, o jogo ofensivo não saía.
Mas as dificuldades sentidas no jogo de hoje são muito importantes para o futuro, já que torna o grupo ainda mais forte e ajuda o mesmo grupo a ganhar defesas contra equipas compactas, como é o caso do nosso adversário de hoje.
É sem dúvidas uma vitória que deixa água na boca para o futuro, mas é importante que os jogadores não se sintam campeões. Vou usar um cliché, mas que se aplica na perfeição: Portugal ainda não ganhou nada! Por isso, há que continuar a lutar como se não houvesse amanhã!
Tal como no post anterior sobre a selecção, volto a indicar os jogadores que estiveram em maior relevo:
- Deco: Tal como toda a equipa, melhor na segunda do que na primeira parte. Se na primeira já esteve bem (tendo marcado um golo), na segunda abriu o livro. Os seus passes, as suas mudanças de velocidade e aquela assistência para o Ronaldo, fazem dele, e para mim, o melhor em campo.
- Ronaldo: Não tendo feito uma exibição de encher o olho, tem que levar com esta distinção pelo excelente golo que marcou e pela assistência que fez para o Quaresma.
- Pepe: Desta vez, não por ter marcado, mas sim pela sua segurança defensiva. Mesmo com alguns lapsos, que foram repartidos com o Ricardo Carvalho, mostrou todo o seu potencial defensivo, especialmente pelo poder de antecipação que tem.
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