O DERBI DOS MEUS SONHOS
Já que, no futebol, tantas vezes se confunde o que é com o que gostaríamos que fosse, faço aqui uma descrição «sóbria» (muito sóbria, como vão ver) do derbi dos meus sonhos. Uma espécie de jogo do «oxalá» sabendo todavia que a verdade jogam-na as estrelas, e eu não lhes quero usurpar a glória. Para mim é assim:
Benfica bate Porto em toda a linha…
Em jogo jogado, em jogo corrido, em jogo fintado, em jogo chutado, em jogo gozado e, evidentemente… em gooooolos marcados.
Vamos por partes, como nos desenhos das vacas pendurados nos talhos.
§ Começa o jogo – Pontapé de saída pelo FCP, intercepção imediata do Benfica com lançamento de primeira para Miccoli. Isolado, frente à baliza, o italiano teve tempo para tudo: afaga a redondinha com a sola da bota como se estivesse a barrá-la com Tulicreme e, naquele jeito baixote de Napoleão do futebol, faz a chicha descrever o «arco do triunfo» anichando-se no sítio certo. Vai buscar. 12 Segundos de jogo: 1-0!
§ Entre os 23 e os 25 – Dois minutos, duas jogadas de glória, mais dois golos magistrais! O guarda-redes não teve nem tempo para pestanejar. Junto à linha, Jesualdo, com as mãos nos bolsos e os olhos no céu, aperta a medalhinha da Imaculada que traz sempre consigo.
§ A 5’ do intervalo – Dois jogadores do FC Porto (não digo quais) são expulsos por terem chorado após fintas jocosas dos adversários.
§ 18’ da segunda parte – Nulo Gomes assina golo fabuloso. Centro cruzado da direita. Na meia-lua da área portista, o avançado do Benfica atira-se à peixe. Mas voou antes do tempo: quando se apercebeu de que a bola chegaria atrasada, em pleno voo, dobrou as pernas para cima e, piscando o olho ao guarda-redes, rematou com os calcanhares. Com pontaria de Guilherme Tell como é seu costume (!), tufa, mesmo ao cantinho!
§ A partir deste lance, não houve mais golos. Reduzido a escombros, o FCP remeteu-se à táctica do morcego. Os 11 jogadores - aliás, agora já só 9 - todos pendurados na barra da baliza em aflição defensiva.
§ 88’ – Invasão de campo. Tanguinha em V à Borat, o único dos haveres que lhe ficou depois da intimação para saldar as dívidas ao Casino, Reinaldo Teles irrompe pelas quatro linhas. Visivelmente transtornado, corre para o árbitro e saca-lhe o «Mon cherry» que lhe tinha oferecido antes do jogo.
Apito final: Benfica 4-Porto 0
À saída, numa atitude exemplar de solidariedade desportiva, os Diabos Vermelhos confortam os mais inconformados da tribo portista, transportando-os ao colo e acomodando-os com cuidados maternais no autocarro dos Super Dragões. Uma vez sentados, confortam-nos ainda com palmadinhas nas costas e, aos que fazem beicinho, oferecem-lhes chupa-chupas com o retrato do Helton a deixar fugir um peru em Stamford Bridge. Outros portistas mais arrelampados são fraternalmente conduzidos a um dos pavilhões do Estádio. Para se descontraírem dos horrores vividos, antes de regressarem à base, é-lhes proporcionada uma sessão de suaves massagens a cargo da malta do hóquei devidamente munida do respectivo instrumental. Para total conforto, é-lhes por fim oferecido o visionamento do filme animado «Por Água Abaixo», última obra-prima da Dreamworks, em que Roddy, um rato equipado de azul e branco… Vão ver que é giro.
Eu, até acordar, estive no Cervejário.
Já que, no futebol, tantas vezes se confunde o que é com o que gostaríamos que fosse, faço aqui uma descrição «sóbria» (muito sóbria, como vão ver) do derbi dos meus sonhos. Uma espécie de jogo do «oxalá» sabendo todavia que a verdade jogam-na as estrelas, e eu não lhes quero usurpar a glória. Para mim é assim:
Benfica bate Porto em toda a linha…
Em jogo jogado, em jogo corrido, em jogo fintado, em jogo chutado, em jogo gozado e, evidentemente… em gooooolos marcados.
Vamos por partes, como nos desenhos das vacas pendurados nos talhos.
§ Começa o jogo – Pontapé de saída pelo FCP, intercepção imediata do Benfica com lançamento de primeira para Miccoli. Isolado, frente à baliza, o italiano teve tempo para tudo: afaga a redondinha com a sola da bota como se estivesse a barrá-la com Tulicreme e, naquele jeito baixote de Napoleão do futebol, faz a chicha descrever o «arco do triunfo» anichando-se no sítio certo. Vai buscar. 12 Segundos de jogo: 1-0!
§ Entre os 23 e os 25 – Dois minutos, duas jogadas de glória, mais dois golos magistrais! O guarda-redes não teve nem tempo para pestanejar. Junto à linha, Jesualdo, com as mãos nos bolsos e os olhos no céu, aperta a medalhinha da Imaculada que traz sempre consigo.
§ A 5’ do intervalo – Dois jogadores do FC Porto (não digo quais) são expulsos por terem chorado após fintas jocosas dos adversários.
§ 18’ da segunda parte – Nulo Gomes assina golo fabuloso. Centro cruzado da direita. Na meia-lua da área portista, o avançado do Benfica atira-se à peixe. Mas voou antes do tempo: quando se apercebeu de que a bola chegaria atrasada, em pleno voo, dobrou as pernas para cima e, piscando o olho ao guarda-redes, rematou com os calcanhares. Com pontaria de Guilherme Tell como é seu costume (!), tufa, mesmo ao cantinho!
§ A partir deste lance, não houve mais golos. Reduzido a escombros, o FCP remeteu-se à táctica do morcego. Os 11 jogadores - aliás, agora já só 9 - todos pendurados na barra da baliza em aflição defensiva.
§ 88’ – Invasão de campo. Tanguinha em V à Borat, o único dos haveres que lhe ficou depois da intimação para saldar as dívidas ao Casino, Reinaldo Teles irrompe pelas quatro linhas. Visivelmente transtornado, corre para o árbitro e saca-lhe o «Mon cherry» que lhe tinha oferecido antes do jogo.
Apito final: Benfica 4-Porto 0
À saída, numa atitude exemplar de solidariedade desportiva, os Diabos Vermelhos confortam os mais inconformados da tribo portista, transportando-os ao colo e acomodando-os com cuidados maternais no autocarro dos Super Dragões. Uma vez sentados, confortam-nos ainda com palmadinhas nas costas e, aos que fazem beicinho, oferecem-lhes chupa-chupas com o retrato do Helton a deixar fugir um peru em Stamford Bridge. Outros portistas mais arrelampados são fraternalmente conduzidos a um dos pavilhões do Estádio. Para se descontraírem dos horrores vividos, antes de regressarem à base, é-lhes proporcionada uma sessão de suaves massagens a cargo da malta do hóquei devidamente munida do respectivo instrumental. Para total conforto, é-lhes por fim oferecido o visionamento do filme animado «Por Água Abaixo», última obra-prima da Dreamworks, em que Roddy, um rato equipado de azul e branco… Vão ver que é giro.
Eu, até acordar, estive no Cervejário.
Jogo do Titulo ou nem por isso?
ResponderEliminarConferência de imprensa do Jesualdo.
ResponderEliminarQue o arbitro seja CORAJOSO!!!
Caro Jesualdo esteja descansado, que vamos levar o Srº Pedro Proença ao Elefante Branco no Sábado á noite, e depois colocamos no balneário CHOCOLATES e CAFÉ COM LEITE para o intervalo, e no final do jogo meia duzia de CAROLINAS para as respectivas massagens.
Não nos esquecemos que á dois anos, no jogo com o Sporting foi marcado um penalti por este Srº, que dizem ser benfiquista que não existiu, e o Sporting acabou por ganhar o jogo.
Domingo ás 20:15 lá estaremos para o grande jogo, que ganhe o melhor e que o melhor seja o BENFICA!!!
NL
Felgas,
ResponderEliminarhá telemóveis para dar ao pessoal?
hum.....haverá ofertas de tlm SE...o SLB for campeão!
ResponderEliminarFelgas,
ResponderEliminarvais ficar com tlm em casa para os próximos 250 anos!