segunda-feira, 30 de abril de 2007

Falta de Ambição....do Sporting, curiosamente!!!






Curioso o título que coloquei, não?!?

Na verdade, ao SLB neste jogo não se podia exigir mais...sem Luisão, sem Simão, com Petit de rastos e mais 3/4 jogadores em clara baixa de forma, o empate é "o que se pode arranjar"...

Agora, o que acho estranho, é a equipa do SCP...se o título é o objectivo n.º1 que o Paulo Bento tanto fala, não percebi a forma como abordou o jogo (recorde-se que o SCP tinha toda a equipa a 100%).

Enfim, parabéns ao Porto pela conquista do campeonato da época 2006/2007.

Para o ano há mais!

Saudações Gloriosas!!!

sábado, 28 de abril de 2007

Boavista: 2 - FCP: 1

Isto complicou... Já tinha dito que estava com muito medo deste jogo. O Boavista, embora não esteja a fazer um campeonato aceitável, é sempre uma equipa difícil e que contra o Porto faz sempre pela vida. Para mal dos meus pecados, confirmou-se.

A primeira parte do Porto foi muito má. Mesmo reconhecendo muito mérito ao Boavista, uma equipa que quer ser campeã não pode entrar tão mal. Nunca conseguiu anular a pressão do Boavista e denotou grande nervosismo. Por tudo isto, o golo da equipa da casa nem provocou grande estranheza porque estava a fazer por isso. O Porto só conseguiu equilibrar as coisas por volta dos 25 minutos, para a partir do 30 ou 35 passar a controlar a partida.

Quando pensava que na segunda parte o Porto poderia dar a volta ao jogo, eis que o Porto volta a baquear. À medida que os minutos iam passando, os jogadores ficavam ainda mais nervosos e tentavam fazer com o coração aquilo que deviam fazer com a cabeça. Pensava para mim que se o Porto marcasse até ao minuto 70, ainda conseguia, no mínimo, empatar. E não é que marcou mesmo? O pior é que mesmo a jogar com mais um, o campeão nunca conseguiu ter a frieza necessária para jogar com a bola no chão, preferindo bombear bolas para a área de uma forma não muito qualitativa. Excepção feita para alguns lances do Anderson. Quanto ao Anderson, só admito um motivo para não ser titular: Algum receio (quer da equipa técnica quer do próprio) pela lesão que sofreu. Porque se este motivo estiver ultrapassado, ele tem que jogar de início.

Em suma, mesmo com uma primeira parte muito má, acho que o empate seria mais justo face à produtividade da equipa portista na segunda parte. Provavelmente faltou alguma sorte (não é Zé?).

Hexa


O hóquei Portista conquistou hoje um feito inédito. Pela primeira vez em Portugal uma equipa conquista 6 títulos consecutivos, tornando-se hexa-campeão. Aquilo que Fernando Santos desperdiçou no futebol, mesmo tendo o Jardel no plantel, foi aproveitado pela secção do hóquei Portista. A vítima neste play off foi o Benfica que neste último jogo encaixou 5 sem resposta.

Curiosamente, nas duas modalidades mais populares em Portugal, o Porto arranca feitos inéditos, ao ter conseguido um penta e um hexa no futebol e no hóquei respectivamente.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Benfica-Sporting: Lançamento do «derby»


Apesar das hipóteses remotas de tanto o SLB como o SCP serem Campeões esta época, a verdade é que este jogo é o Centro das atenções este fim de semana...

Para os lados do Olival, alguém não terá ficado indiferente a isto e insurgiu-se...

Tenha juízo Prof.!

Lembra-me quase um "ilustre" "comentador " deste blog...

A Grandeza do Glorioso ultrapassa tudo e todos!!!

A ver vamos como fechará esta jornada...

quinta-feira, 26 de abril de 2007

25 de Abril

Ontem cumpriu-se mais um aniversário sobre o 25 de Abril ou como também é conhecido, a revolução dos cravos. De uma forma muito sucinta, diz-se que este dia devolveu a liberdade ao povo Português, depois de se ter vivido um regime autoritário que existia desde 1926.

Para além da revolução, que atirou Marcello Caetano para canto, existe outro ponto que merece ser recordado: O amigo Maia ajudou uma equipa de bairro chamada Futebol Clube do Porto a emergir dentro do nosso Portugal (mais tarde conquistou também a Europa). A bem dizer, o clube já existia, mas não o deixavam ganhar. Desde o dia 25-4-1974 que esse clube passou a dominar o futebol Português e passou também a somar vitórias como se não houvesse amanhã.

Pois bem, depois da nota histórica sempre importante no nosso blog, o verdadeiro motivo que me leva a escrevinhar estas linhas prende-se com a volta ao passado que ontem vivemos. É tipo o filme do Steven Spielberg "Regresso ao Futuro", mas ao contrário. Isto é, passados 33 anos sobre a revolução, assistimos ontem a um facto incrível. A claque do FCP foi proibida de entrar na cidade de Lisboa. É verdade! Nem mais nem menos.

Os adeptos do FCP, quando chegaram à anterior cidade do Mantorras (Alverca para os mais distraídos), foram barrados pela PSP, não permitindo desta forma o democrático apoio ao seu clube. Podem dizer o que vos der na real veneta, mas para mim isto é um acto fascista. Se há alguns senhores da claque do Porto que não se saibam comportar, prendam-nos. Agora proibir a entrada de um grupo de adeptos numa cidade Portuguesa, é altamente repugnante.

O amigo Maia não fez a revolução para isto!!!

PS I: O Porto acabou por ganhar o jogo, ficando muito próximo de ser campeão.

PS II: Mesmo sem a presença dos Super Dragões, a policia teve que intervir (dar porrada) em alguns adeptos que presenciaram ao jogo, por distúrbios provocados por estes. Do FCP não eram...

SCP: 4 - Naval: 0, por Rui Martins

Mais uma ida a Alvalade, a noite estava a começar bem para um jogo às 21:15 de Domingo o estádio estava muito bem composto, mais de 40 mil pessoas. Ainda estou para perceber porque é que fazem jogos tão tarde, mas enfim.

Quanto ao jogo, estava curioso para saber que é que ia trocar de equipamento principal já que a Naval tem como equipamento principal a camisola listada de verde e branco. As equipas subiram ao relvado e vi a Naval de amarelo e fiquei preocupado. Isto porque grande parte dos pontos que perdemos esta época foram contra equipas que jogaram de amarelo… Paços de Ferreira, Beira-mar, Aves, e pensei que a maldição vinha aí outra vez. Mas felizmente não passou de macaquinhos na minha cabeça.

Apito inicial e o Sporting começou bem como tem sido hábito nos últimos tempos. Ainda nos minutos iniciais o Alecssandro atirou ao poste, era um prenuncio de uma noite em grande. Aos 11 minutos e depois de um livre rapidamente marcado por Tello, o Nani coloca a bola direitinha no poste com o guarda-redes e um defesa da Naval a seguir atentamente a bola sem esboçarem uma reacção. Depois de bater no poste sobra para o Alecsandro que estava no sitio certo e foi só empurrar para a baliza. Dois minutos depois, um canto batido na esquerda, um cabeceamento que só o Liedson sabe fazer, uma grande defesa do guarda-redes e a bola voltou a sobrar para o Alecssandro que fez o mais fácil… empurrar para baliza.

A partir daqui o jogo estava controlado e ganho, o Sporting nunca permitiu grandes veleidades à Naval que só timidamente chegava lá à frente e numa das vezes quase marcou. De registo ainda um grande remate do Liedson de fora da área (?) para mais uma grande defesa do guarda-redes da Naval.

Na segunda parte, o jogo recomeçou como acabou a primeira. O Sporting a mandar e a Naval só jogava o que o adversário deixava. O ritmo decaiu um pouco e já não se jogava com tanta qualidade. As bancadas, essas, estavam animadas as claques foram incansáveis do principio ao fim sempre com cânticos. Alguns condenáveis, pelo menos para mim, que visavam o nosso próximo adversário. Até tempo e vontade houve para fazer a famosa hola Mexicana, coisa que para mim só tinha sido vista em jogos da selecção, pelo menos que eu me lembre.

Aos 60 minutos e com o jogo controlado chegou a primeira ovação da noite, foi para o Paulo Bento. De uma assentada abdicou do Polga e do Liedson. O risco da exclusão para o próximo jogo estava bem patente com um simples amarelo e como já estamos escaldados… é melhor jogar pelo seguro. A ovação, muitas palmas mesmo, estendeu-se ao Liedson e Polga que agradeceram já no banco. Para o relvado foram o Tonel e Yannick.

A outra ovação foi para o Delfim, que saiu lesionado, foi bastante aplaudido e bem merece depois de todos os azares e lesões que teve.

Até ao final do jogo ainda houve tempo para algumas boas jogadas a criarem algum perigo, mas houve duas que deram golo. Uma delas por parte do Abel que numa situação sem saber muito bem o que fazer à bola, arriscou uma arrancada até à linha de fundo e colocou a bola na área, e mais uma vez no sitio certo lá estava o pesadão Alecssandro a fazer o terceiro golo, desta vez de calcanhar. O quarto golo surgiu de penalty numa jogada em que o Yanick não se consegui enquadrar com a baliza, procurava nova maneira de se enquadrar e já se dirigia para fora da área e foi carregado. O estádio ainda gritou pelo Ricardo para ser ele a marcar, mas o Paulo Bento mostrou que quem manda é ele. E como já estaria previamente decidido, lá foi o gigante Moutinho meter mais uma nas redes.

De uma maneira geral o colectivo esteve muito bem e quanto a mim fez um grande jogo, individualmente já o disse em tempos que ter o Moutinho na equipa sempre ao mesmo nível é um luxo, digo agora que ter o Veloso é igualmente outro luxo. Que grande jogador, posicionalmente parece-me muito mais inteligente, e que grandes passes ele faz.

Para finalizar gostaria de dar realce aos miúdos do Sporting, desta vez foram entregues as taças de campeões às equipas A e B de sub-14 e sub-12.

Colunista Convidado Residente, por JMMA

SE ATÉ O EUSÉBIO, SENHOR!


Por mais que custe, sempre nesta vida alguma coisa haverá de mudar. Mas, bolas!, tanto assim, nunca pensei.

Sei que a violência nas escolas rodou 180 graus: os professores que dantes davam, agora levam na corneta. Sei que até os polícias já não são o que eram. Li há dias que um tipo (a notícia não especificava se era Super Dragão) invadiu a esquadra da PSP em Vila Nova de Gaia e bateu num polícia. O sindicato policial reagiu logo: exigiu que se acautelasse “a segurança dos profissionais da polícia dentro das próprias esquadras”. Percebi: o que valeu ao agente foi a bisnaga de hirudoide. Portanto, se um dia destes virmos a Securitas a guardar as esquadras, estamos conversados.

Enfim, peanuts! Mais hematoma menos hematoma, seja em tromba de professor ou de polícia, estou como o outro, é a vida.

Pior que isso - e aguenta-se - é, por exemplo, vender o Alentejo ao primeiro Alqueva que nos aparece; é, alegadamente a bem do turismo, chamar ‘Allgarve’ à terra do Cavaco; ou inclusive ver alguém, com-Fiuza-mente, acreditar que vira a UEFA do avesso à custa de golos de Mateus (tinto).

Agora o que é, franca mas francamente insuportável (falo como benfiquista) é o drama que atingiu o nosso Eusébio. O nosso Pantera, Senhor!... Profanado por dentro e ainda para mais por um Roquette sem obrigatoriedade de prévia inscrição nos No Name Boys. Como foi possível?! Deixarmos o coração do Rei entregue às unhas de um qualquer leão de serviço como se fosse ovo kinder? Caramba! Que espécie de benfiquistas somos nós!

Bem: valeu a sorte de o hospital ser o da Luz e o clínico felino não ter ímpetos de Pedorido, senão a esta hora – só vos digo - nem Eusébio tínhamos.

Eusébio parece que ainda há. E «está a recuperar bem», diz o bata-branca que afinal é verde. Mas quando o leão, com sorriso matreiro a gozar por baixo da juba, acrescenta para sossegar o pessoal, que o Pantera eventualmente já poderá assistir ao tira-teimas do fim-de-semana para «ter o prazer de ver o Sporting ganhar»… aí, alto lá!

«O prazer»?

Querem ver que houve contrafacção! Que a cirurgia do Roquette foi como o pirata: chegou, ocupou o navio e abarbatou o recheio. Das duas uma: ou houve troca na marca das peças de substituição, ou houve implante secreto dalgum chip verde nas carótidas do Rei.

Agora a grande questão que se põe aos benfiquistas é saber se o Pantera ainda é do Benfica. Cá para mim, que sou pessimista, já imagino o pior. E o pior é ver um dia destes o Pantera a convalescer, sorridente, num qualquer ‘espaço verde’.

Estou decidido. Vou já denunciar a marosca à ASAE, a autoridade nacional da fiscalização económica. Antes disso, faço daqui apenas um apelo ao Sporting:
Fiquem lá com a Taça; que se lixe o 2º lugar do Campeonato; tirem o título de melhor marcador ao Simão e dêem-no ao Liedson; engavetem-nos o Veiga; no domingo, damo-vos dois golos de avanço dentro dos primeiros 10 minutos de jogo, como vos fez o Marítimo; vinguem-se do Luisão (foi falta sim senhor, não foi frango do Ricardo); peçam resgate se quiserem, mas de joelhos vos peço, por minha Nossa Senhora Santíssima do Rosário de Fátima com pastorinhos e tudo:

- Devolvam-nos o Pantera inteiro e com o coração a bombar vermelho! Só isso.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

FCP... acabaram as prendinhas aos árbitros....

Enviado gentilmente por e-mail:

"Não há mais prendas para os arbitros... Agora pagam com o corpinho..."

sexta-feira, 20 de abril de 2007

TP: Sporting-2 Beira Mar-1, por Joaquim Claro


Já estamos no Jamor!

Vou prescindir de um comentário mais longo para, também desta forma, diferenciar as duas competições (Campeonato e Taça de Portugal). Se a primeira pelo seu tempo de duração, modeles em que é disputada, etc., a Taça tem sempre um sabor muito especial!

O técnico do Beira-Mar, talvez para tentar “enganar” um eventual desgasta físico da equipa provocado por um menor período de recuperação, apresentou um onze substancialmente diferente do usual (mas também, com o terceiro treinador da época, qual é que é o onze “natural” do Beira-Mar?).

Esta estratégia não foi, de todo, sucedida pois aos 10’’ já o Sporting ganhava por 2-0.

Depois do segundo golo, a equipa do Sporting entrou em “gestão de jogo” e fê-lo bem a propósito! Nem o golo do Beira-Mar (por manifesto infortúnio do Caneira), no início da 2ª parte, serviu para alterar a toada do encontro.

Nota para o regresso do Tonel à competição, e se é certo que a sua ausência não tem sido notada (...), é bom recordar que até à lesão, foi um dos pilares que sustentaram a equipa!

Resumindo, a presença na final assenta-nos muito bem!

Joaquim José Claro

PS - Como a crónica já é feita depois do BelenensesXBraga (sim, todos nós temos afazeres profissionais e requer “gozar” de uma forma especial o jogo para, quando o dia continua com 24 horas e não com as 36 necessárias, cumprir minimamente com os timmings, para breves linhas...), que os “Pastéis” não venham azedos...

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Colunista Convidado Residente, por JMMA

O Engenheiro Sócrates


Santos, o engenheiro, foi à sala de imprensa na condição de técnico e falou com todas as qualidades de Sócrates, o filósofo. Na mouche: «Agora (quer dizer, após nova jornada frustrante para o Benfica) há que na realidade recuperar fisicamente para tentar o segundo lugar».

A premissa, apesar de óbvia, não é despropositada para um filósofo. Repare-se: quem está em terceiro lugar bate-se pelo segundo, tal como o quarto se bate pelo terceiro e assim sucessivamente. Só que antes de o nosso ‘glorioso’ insubmergível Titanic ter encalhado no gelo do whisky de Jorge Costa, o discurso era outro.

Era, ou parecia ser? Enfim, quando a palavra de ordem ainda era «Não atiramos a toalha ao chão», pensava a malta lampiã com alguma razão de ser e muita paixão de ser que isso significava «não vamos desistir de lutar pelo título até ao fim, a vitória será nossa».

É verdade que a perspectiva para os «encarnados», já nessa altura era uma coisa assim como a Angelina Jolie – parece boa demais para ser verdade, e mesmo que não seja verdade ela é boa. Verdade é também que a malta lampiã já devia saber que em jogos de mata-mata, ultimamente a gente acaba sempre a explicar a injustiça de ter morrido. Mas lampião é assim. Entusiasma-se. E chega até a acreditar na virgindade da Heide que, como se sabe, fez agora 30 anos! Há que lhe refrear os ânimos (à malta, não à Heidi).

Por isso é que o engenheiro, depois de ver Braga pelo canudo de Sócrates, veio esclarecer a questão da toalha. Com o seu habitual esgar do colarinho apertado (e nesta altura do campeonato não é para menos) continuou a garantir socraticamente que não atirava a toalha ao chão, apenas a arrumava direitinha até para o ano. Limpinho, como quem gere uma falência certa.

Quer dizer: a malta que espere sentada, que ganhe juízo porque quanto a campeonato… reticências! Como é que o clube «maior» do Guiness, que já só parava em Glasgow para ir levantar a taça, no espaço de duas semanas chegou a este ponto?... Ponto.

Talvez o problema seja o Mantorras, talvez seja o poste. Talvez sim, talvez não. Talvez haja uma solução. Talvez. Definitivamente, talvez! Moral da história: «só sei que nada sei». Aliás, em matéria de filosofia, apenas me ocorre o conselho de Confúcio, grande mestre da Antiguidade: «Se pretendes verdadeiramente um coisa, o melhor para alcançá-la é não falares dela». Assim sendo, receio bem que a socrática revelação dessa apetência súbita do engenheiro técnico pelo diploma do segundo lugar possa revelar-se contraproducente. Seria um desastre se tal acontecesse. Aí a malta pode chatear-se e a História (Grécia séc. IV A.C.) pode repetir-se, sintetizada num grito: «Oh Sócrates vai beber veneno».

O que seria grande injustiça, convenhamos.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Águias voaram baixinho...






Tal como se previa, o Glorioso após uma série de maus resultados, voltou a falhar nos momentos decisivos...

O momento em termos animicos é dificil e não vejo capacidade técnica, leia-se Liderança do Treinador para contornar a situação.

Nesta fase resta lutar pelo 2.º lugar e consequente acesso à Champions.

Honestamente acredito que seja possível!

Afinal, o SCP vem à Luz...

Prognósticos?

Saudações Gloriosas!

domingo, 15 de abril de 2007

Académica: 1 - FCP: 2

Duas notas iniciais:

1 - Era desnecessário tanto sofrimento;
2 - Mais 3 pontos, ficando a faltar 12 para o Bi.

Estes pontos resumem bem as minhas conclusões do jogo de Sábado. Era desnecessário tanto sofrimento porque mais uma vez o Porto fez uma excelente primeira parte, tendo exibido um futebol muito agradável e conseguindo também criar várias oportunidades de golo. Só marcou um, mas podiam ter sido mais não fossem os postes a atraiçoar os jogadores portistas, que demonstraram grande apetência para o tiro ao alvo.

Mas na segunda parte, e uma vez mais, o Porto volta a encolher-se. O Jesualdo pode dar as explicações que quiser, mas o que é verdade é que as segundas metades tem quer ser analisadas por quem de direito. Para um simples adepto como eu, direi que das duas uma: Ou faltam pernas ou então o Jesualdo terá que rever a parte emocional da equipa. Isto é, o recuo da equipa deve-se a alguma insinuação dada por parte da equipa técnica (a substituição do Jorginho por um jogador mais defensivo é um bom exemplo) ou serão os próprios jogadores, fruto da tenra idade, a não conseguirem manter os mesmos níveis de ambição e agressividade?

Independentemente da causa, quem tem que inverter a tendência é o treinador. Se for das pernas, há que correr com o preparador físico. Se for da cabeça, há que trabalhar a parte da inteligência emocional dos jogadores. Agora continuar assim é que não, ainda por cima depois destes baixos terem dado origem a dissabores bem recentes, como foi o caso do jogo com o Chelsea e no jogo da luz.

Nota final (tipo Marcelo) para o Bruno Alves. Foi muito criticado na última época e no início da presente porque diziam que era demasiadamente agressivo, e blá, blá e blá blá. Tem mostrado uma evolução fantástica e hoje em dia é um jogador que muito aprecio. No jogo de cabeça é praticamente imbatível, tem uma boa visão de jogo e consegue sair muito bem com a bola controlada para o ataque. Muito bem!

sábado, 14 de abril de 2007

Sporting: 4 - Marítimo: 0, por Joaquim Claro

Vitória sem mácula!

Com um golo aos 0.10’’, tudo se torna mais fácil...

O novo técnico do Marítimo, Alberto Pazos, após uma semana de trabalho inventou e deixou de fora três habituais titulares (Gregory, Marcinho e Douglas)! Mas para além desta alterações “cirúrgicas” (no 2º tempo viriam a entrar os 3...), a equipa pareceu, no seu todo, bastante anímica quer a nível físico quer a nível mental. O melhor jogador em campo na equipa do Marítimo foi o guarda-redes Marcos!

O Sporting apresentou o seu modelo de jogo habitual e repetiu o onze apresentado em Braga.

Para além do golo madrugador, durante a primeira parte o SCP dominou por completo, com excelentes trocas de bola a meio-campo mas sempre com o objectivo de a colocar rápido e em boas condições nos homens mais avançados. A segurança defensiva e a capacidade de transições rápidas que o Veloso oferece ao meio-campo do Sporting, faz com que o “nível” de jogo deste sector salte para um patamar superior. Assim, foi com naturalidade que o segundo tento chegasse perto dos 20’’, após uma recuperação de Tello na esquerda que coloca rápido no Levezinho e este assiste o Romagnoli que a uns bons15/20 metros da baliza remata de pé direito sem hipóteses para Marcos. Até ao apito para o intervalo ainda se assistiu a um bom par de combinações, que permitiram ao Marcos “ganhar” o título de “melhor em campo”. Nota de destaque para o amarelo mostrado ao Polga, na primeira falta que fez (!), ficando desta forma em risco de exclusão caso receba um quinto amarelo...

A segunda parte foi, praticamente, um decalque da primeira ao nível do domínio de jogo. As entradas de Douglas (ainda na primeira parte), Marcinho e Gregory, assim como o resultado já verificado, provocaram outro tipo de atitude por parte do Marítimo, mas a mesma foi sempre bem controlada pelo Sporting. Registo para os golos de Moutinho aos 80’’ (após segunda assistência de Pereirinha, o nosso reforço de Inverno!) e de Alecsandro já perto do 90’’ novamente, após um contra-ataque conduzido por Pereirinha na direita...).

Quero realçar a boa atitude mental da equipa nesta altura do campeonato! Atitude esta que é acompanhada por excelentes níveis físicos (em sprints de 5 metros, os jogadores do Sporting ganharam sempre... quem “andou lá dentro” ou acompanha o jogo de forma um pouco mais atenta, sabe bem o que isto significa). Este crescendo de forma surgiu no Dragão e tem-se mantido desde então. Faço votos que seja para manter, assim como, que não sejam factores “exógenos” a cortar o mesmo (confesso que estou receoso pela forma como o Polga recebeu o amarelo – sem discutir a justiça do mesmo – isto porque tenho bem presente o critério de amostragem de cartões, no último derbie realizado na Luz)...

Porque Hoje é Sábado !



Anderson

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Espanhóis levaram a melhor...




Ao contrário do que todos esperavam, os "Españois" levaram a melhor ante o Glorioso.

Desta vez não concordo com a análise ao jogo do Fernando Santos. Não foi "manifesta falta de sorte"...

O Benfica podia e devia ter feito muito melhor!

Para o ano há mais! leia-se, Champions!!!
Saudações!



quarta-feira, 11 de abril de 2007

Colunista Residente Convidado, por JMMA

NOTAS


Águia sem golpe de asa, planando lenta à beira-mar, compromete esperanças em noite de rendimento mínimo. Menos águia mais galo menos golo igual a… Querem ver que o galo vai às filhozes.

Na equação do futebol, há galo quando não há pernas. Regra geral, o peso do factor galo é inversamente proporcional à força do factor golo. Não tenho dúvidas, se houvesse mais pernas outro galo cantaria. Mas não, um azar nunca vem só. E como, normalmente, o azar dum é a sorte do outro, neste caso quando menos se esperava, pumba!, sorte de ratinho.

Quando outro ratinho já roía as unhas em frente do écran, entra Mantorras, o ansiolítico. Está no guião: ou apoteose ou desespero. E não é que espingardou! 2 minutos em campo, um golo. Querem ver que o Caterpillar, mesmo sem carta de condução e só com uma perna, ainda dá a volta a isto!

Mas não, ou os ídolos não estavam com as minhas unhas, ou os deuses não estavam com eles. Pelo menos com alguns deles não estavam, seguramente: Anderson, um sarilho; Nelson, um acaso; Nuno Gomes, uma sombra; Derlei, um zombi … Assim, não há táctica que valha, não há Simão que chegue, nem Rui que aguente. Nem Porto que espere.

Apito final.

Da festa possível ao quase desconsolo, 90 minutos e um árbitro. Árbitro, nem para gregos nem para troianos, simplesmente mau. E por fim, cúmulo da ironia: ficar a dever o empate a quem nos roubou a vitória.

O resto, mais sururu menos sururu, é o costume: o fado do impossível em estilo flash interview.

Isto que parece uma simples lista de observações, foram as notas que eu tomei para uma crónica triste que não escrevo. Milagres são raros. Não acredito neles. Pêro que los hay, los hay…

Crer para ver.

terça-feira, 10 de abril de 2007

SCB: 0 - SCP: 1, por Joaquim Claro

O SCP dominou (e apareceu a sorte...)!!

O Braga não apresentou um onze “natural”, i. é, Jorge Costa optou por retirar o JVP para apostar num “meio” de maior consistência defensiva (Andrade, Freachaut e Vandinho), completo por dois “alas” bem abertos (Maciel e o emprestado Wender...). Defesa e ataque composta pelos habituais.

O Sporting apresentou o seu modelo de jogo habitual, só condicionado pela indisponibilidade de Tonel e com Romagnoli na posição 10, fazendo Yannick companhia a Liedson.

Durante a primeira parte não me lembro de nenhuma intervenção do Ricardo digna de nota, posso até arrogar que o SCP dominou por completo o Braga (ressalvo que o jogo foi disputado na cidade dos Arcebispos e não em Alvalade!) e criou algumas oportunidades para inaugurar o marcador (essencialmente, por intermédio de Liedson).

A segunda parte iniciou com a mesma toada da primeira, Sporting a dominar e o Braga sem conseguir explanar o futebol que possui. Foi assim que aos 50’’, após uma recuperação de bola junto à área do Braga a bola chega a Romagnoli que dá “um nó” junto à linha de cabeceira e cruza tenso, obrigando o Paulo Santos a defesa por instinto, acabando a bola cabeceada (com muita felicidade) por Nani no fundo das redes. Com este golo acabou por ser feita justiça ao que ambas equipas tinham desenvolvido até à altura.
Após o golo e até cerca dos 60’’ o jogo foi disputado de parte a parte e com algumas entradas bem durinhas por parte de jogadores do Braga. Perto do minuto 60 e a perder, Jorge Costa opta por prescindir do “meio” de contenção e faz entrar JVP para o lugar de Vandinho (deixando o Andrade em campo para algum livre que surgisse). Com esta “descompensação” no xadrez, o Sporting passou por um mau bocado e foi encostado (uma ressalva para o JVP com aos 35 (!!) ainda mexe para caraças... deve ser efeitos do factor MC!!) até cera dos 75’’. No entanto, durante este período, a equipa demonstrou uma qualidade que é de louvar pois, não raras vezes, faz a diferença – saber sofrer!

Por esta altura e com o Romagnoli nas “lonas” , o Paulo Bento percebeu o perigo de não ganhar nenhuma 2ª bola e fez entrar o Pereirinha para o lugar do argentino (de notar que o miúdo foi jogar no centro e não na linha, como é hábito), acabando por reequilibrar o domínio do jogo. A entrada do Custódio (preterido em detrimento do Pereirinha na ordem de entrada...) foi só para queimar tempo.

Resumindo – o Sporting fez por ganhar o jogo num terreno muito complicado para qualquer equipa. A sorte (a mesma que faltou na Mata Real, por exemplo) acabou por o acompanhar!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

A Alteração de Personalidade de Jesualdo


Há muito era evidente, a alteração de personalidade do Prof. Jesualdo Ferreira.

Desde que ocupou o lugar de treinador do FCP, Jesualdo tudo faz para não beliscar no minimo promenor a massa adepto do FCP. Nem que para isso, altere a sua personalidade.

Antes não falava de arbitragens, agora fala antes e depois dos jogos. Antes era conhecido pela sua verticalidade, seriedade e idoniedade, agora tem um discurso bairrista, parcial, e vitimista.

A última destas situações vem descrita hoje no jornal O Jogo, que aconteceu após o jogo Benfica-Porto na Luz.

Instantes depois de Rui Costa e Vítor Baía (amigos há muito anos) trocarem um sentido abraço e falarem descontraidamente, o camisola 10 do Benfica dirigiu-se a Jesualdo Ferreira. Foi precisamente nessa altura que ocorreu o desentendimento com o técnico, desencadeado pelo facto de este se ter escusado a conversar com ele naquele sítio e momento, sugerindo que falassem, posteriormente, noutro local. O médio do Benfica não gostou do distanciamento e da "frieza" do técnico, e não deixou de manifestar, de imediato, a sua indignação a Jesualdo Ferreira, respondendo-lhe: "Se quer falar comigo, fale aqui, à frente de toda a gente." Visivelmente irritado, prosseguiu: "Conhece-me há mais de 20 anos, e eu não mudei, mas você mudou muito, não é mesmo desde que foi para o FC Porto. Eu sou sempre o mesmo. Além do mais, é tão benfiquista quanto eu..."

Jesualdo tem medo de quê?

domingo, 8 de abril de 2007

Porque Hoje é Domingo !


A mais recente sócia do FCP

FCP: 5 - Setúbal: 1

Mais uma vez o FCP teve duas partes bem diferentes. Uma primeira parte de grande esplendor e uma segunda menos conseguida.

O Porto entrou com grande vontade de resolver as coisas bem cedo e aproveitou o futebol macio da equipa visitante. O Setúbal até ao golo, tentava apenas estacionar o autocarro de maneira a que os jogadores do Porto não conseguissem meter a bola na sua garagem. Só que este estacionamento não se mostrou muito eficaz, muito por culpa do Mustang do Quaresma. A equipa sadina esqueceu-se do jogador da trivela e este não se rogou, utilizando os cavalos do seu Mustang para acelerar dos 0-0 ao 1-0 em apenas 4 minutos. O condutor desta trivela acabou por ser um ex jogador do vitória, Jorginho.

Até ao final da primeira parte, o Porto conduziu o jogo a seu belo prazer e sempre que havia uma mudança de velocidade, o autocarro visitante tremia e lá deixava mais umas brechas para que equipa da casa aumentasse o score. Esta metade acabou em 4-0, mas se o Porto tivesse marcado mais dois ou três, não espantava ninguém.

Na segunda parte o Porto diminuiu, e de que maneira o seu andamento. Talvez por falta de gasolina, já que nos tempos que correm está muito cara, a equipa azul e branca começou a andar em ponto morto. Jesualdo aproveitava para testar o Bosingwa a trinco e nos primeiros dez minutos fez companhia a Lucho nesta posição. Foi o jogador Argentino quem fez o lugar do Paulo Assunção e pode-se dizer que o fez bem. Passado a fase de teste, Lucho abandonou o terreno de jogo, passando o Português a assumir a posição a solo.

O jogo ainda teria tempo para dois pontos que devem ser enaltecidos. Em primeiro lugar, realce para o regresso aos golos do Anderson. Aquele golo nos pés do Brasileiro parace fácil, mas só um artista é que o consegue marcar. Postiga e Cech (a passe do Anderson) tiveram oportunidades no início da segunda parte bem mais flagrantes.

Depois pelo lado negativo, houve a lesão do Pepe. Sabe-se agora que estará fora apenas por um mês. Mas mesmo um mês é muito tempo para o jogador que é o grande esteio da defensiva portista. O Porto tem que ir à bruxa. As lesões sucedem-se a um ritmo preocupante e só um grande plantel é que vai permintindo a manutenção do primeiro lugar há 23 jornadas!

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Colunista Convidado Residente, por JMMA

FUTEBOL PARA OTÁRIOS

(Para ler com sotaque brasileiro)

Jorge tem rêputação de homem pêrrverso, capaz de tudo para alcançar os seus obijectivos. Outrora considêrado o grande Papa do Norte, Jorge carrega hoje a imagem pública do amante traído e do jógador batóteiro. O move a grande ambição de ganhar, custe o que custar.

Luís tem rêputação de homem corájoso. Combativo e bastante popular, viveu nos últimos tempos empenhado na opêração «jogo limpo». Ao mesmo tempo que alimenta sonhos de grandeza, considera-se vítima dum passado de intrujices e, por isso, apela veementemente para a justiça. O alvo é Jorge e os seus cúmplices. Há escassos dois meses, Luís estava arredado da vitória. Mas agora vê-se com póssibilidades de arrebatar o almejado tróféu a Jorge.

Para dirimir desportivamente a questão, Jorge se dispôs a visitar Luís em sua própria casa, fazendo-se porém acompanhar de Hooligan, cão de fila a que Jorge alimenta e dá abrigo.

O encontro afinal não foi tão decisivo como se pensava, e até teve desfecho considerado mais ou menos justo e lisonjeiro para o visitante. No entanto, Hooligan, que ao cruzar-se à entrada com os rafeiros do dono da casa já tinha dado mostras de perigosidade, logo que o jogo começou resolve espalhar o pânico entre os familiares e amigos de Luis, ferindo cinco deles, pacíficos participantes duma festa chamada desporto-rei. A televisão que transmitiu o jogo transmitiu também em directo a selvajaria.

Jorge e Luís unem esforços para prender e açaimar os molossos fanáticos? Não. Cada um lavas as mãos hipocritamente e o melhor que pode. Luís, que também tem cães, critica Jorge e a polícia. Jorge critica a polícia e Luís. E a polícia, dita de segurança pública, diz que não teve nada a ver com a segurança do público, e atira a responsabilidade para cima de Luís e dos stewards. Uns e outros parecem aceitar que a culpa não é da fera, é sim das pernas mordidas que não deviam estar tão perto. Enquanto isto se passa a fera lambe dos beiços o sangue quente e aguça os dentes para a próxima caçada.

(Fim de episódio)

Não perca os próximos capítulos desta fantástica, indecente e estupidificante telenovela, plena de acção, suspense e violência, chamada «O Futebol dos Otários».

Lembrava-me eu que por muito menos há adeptos em Inglaterra que nunca mais vão poder assistir ao vivo a uma partida de futebol; que, em Fevereiro, por pouco mais, os campeonatos italianos de futebol foram suspensos, eis que chega o noticiário.

Fernando Couto condenado a quatro meses de prisão por uma encrenca de dopping, coisa que aqui certamente não passaria de minudência. Espanha: seguranças de hotel entraram nos quartos de cem jovens portugueses de férias em Lloret del Mar, obrigaram-nos a fazer as malas e puseram-nos imediatamente na rua. (Vejam bem, ainda há gente que acha que a sua em casa não é lugar para espalhar ovos cozidos, açúcar e papel higiénico nos corredores. Que teria acontecido se os forasteiros partissem cadeiras e arremessassem petardos para cima dos empregados e dos hóspedes?

Tirem-me deste filme.

Familia Bicanca tem mais um membro...


Viva!

Desde ontem que a familia Bicanca conta com mais um "jogador"no seu "plantel"... - A Ana, 1.ª filha do ilustre Bicanca Peliteiro!

Da parte dos "Tios" seguem os votos de parabéns!!!

Ficamos a aguardar a "charutada"!!

Citando o Pai babado:

"Ja ca mora mais uma portista. Nasceu com 3,6 kg e com muita fome. Beijos e abraços."

Sporting:2 Beira Mar:0

Dois anos, mais coisa menos coisa, é o tempo que o gigante Moutinho leva em jogos consecutivos pelo Sporting. Contra o Beira-Mar falhou o primeiro jogo de uma série impressionante por castigo. Havia alguma dúvida, pelo menos para mim, sobre peso da sua ausência na equipa. Se na primeira parte não se notou, o Sporting entrou muito forte e marcou relativamente cedo, já na segunda parte a espaços notou-se a falta do dínamo do nosso meio campo.

Mas vamos ao jogo, que em caso de vitória do Sporting apimentava o campeonato devido à perca de pontos dos dois rivais. Sem mudar o figurino da equipa, o Paulo Bento colocou no lugar do Moutinho o Farnerud, e perante a ausência do tonel puxou para o meio o Caneira. Como já disse o Sporting entrou forte, muito por culpa do Nani e de Romagnoli, que de dispensado de Inverno passou a bom reforço, criaram várias oportunidades de golo e marcaram cedo por aquele que seria o menos provável de marcar um golo... o Abel. Ainda na primeira parte e depois de um cruzamento bem medido, um cabeçeamento ainda melhor do Liedson faz o segundo. Ainda um punhado de golos perdidos pelo Sporting fez a história da primeira parte.

Durante o intervalo, e após o filme da primeira parte, pensei que iria ser uma barrigada de ovos-moles de Aveiro. A fraquinha defesa do Beira-Mar fazia-me sonhar num resultado mais expressivo. Uma nota de destaque para os escalões jovens do Sporting que na temporada passada ganharam todos os campeonatos, e receberam os respectivos canecos no relvado de Alvalade. O Sporting transpira formação de jovens por todos os poros.

Recomeço de jogo, e uma nova atitude do Beira-mar. Segurou mais o meio campo e não dava tanta liberdade ao Sporting. Parecia que ganhava todos os ressaltos e as segundas bolas. O futebol apesar não ser eficaz encostou um bocado o Sporting espelhado nos vários cantos que conseguiram na segunda parte. O Sporting pelo seu lado, já não fazia as jogadas vistosas e eficazes da primeira parte. Chegava com mais dificuldade à baliza adversária e criava poucas oportunidades. Quando chegava, e gizava uma jogada interessante, o árbitro atrapalhava como é o caso do golo mal anulado ao Liedson, ou o cartão amarelo mal mostrado ao Nani mais um punhado de faltas mal assinalados.

Até ao fim nada de positivo a assinalar, ressentiu-se durante a segunda parte a falta do Moutinho, o Farnerud não conseguiu preencher os espaços da mesma maneira mas fez uma primeira parte muito boa. A troca do Yannik pelo Alecssandro também não trouxe nada de novo. E por fim a entrada do Custódio. Sabemos que não tem um futebol bonito, não consegue levar a equipa para a frente, mas tem um bom posicionamento defensivo e serve para entrar quando o Sporting está a ganhar, como era o caso, e é de lamentar que nas condições do jogo de ontem assim que toca a primeira vez na bola é assobiado…

Em jeito de conclusão, uma boa primeira parte e uma segunda parte a roçar o sofrível, mas não me importo que o Sporting jogue sempre mal e ganhe todos os jogos. Afinal é o que fazem o Porto e principalmente o Benfica e vão lá à frente a disputar taco a taco o primeiro lugar e nós a observar… mas atenção, estamos à espreita. Mais uma vez uma nota de destaque para as meninas do Holmes Place que animam as bancadas no intervalo, tanta saúde.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

SLB: 1 - FCP: 1

A montanha pariu um rato. Contra sonhos e medos, tudo continuou na mesma e o Porto saiu do "inferno" da luz com o mesmo ponto de vantagem com que tinha entrado.

Se é verdade que, depois do jogo que o Porto fez contra o Sporting, estava com algum medo, não é menos verdade que todos os sonhos que os Benfiquistas alimentaram durante a semana se desvaneceram com este resultado.

O Porto surpreendeu-me muito (tendo em conta os últimos jogos) na primeira parte, uma vez que entrou na luz com grande maturidade e exibindo um futebol de grande nível. O Benfica, mesmo tendo uma equipa mais madura, ficou altamente desnorteado com o à vontade com que o Porto explanava o seu futebol e o "inferno" da luz transformou-se num velório, tal era o silêncio dos seus adeptos. Por esta altura o engenheiro do Penta apertava com grande vigor a medalhinha da imaculada e pedia aos deuses pelo intervalo para ver se conseguia aguentar o nulo. O controlo do campeão nacional era tal que os jogadores do Benfica mais pareciam uns morcegos, totalmente encandeados com o brilhantismo do futebol da equipa contrária. Finalmente aos 41' o golo lá apareceu. Não foi o Nuno Gomes que voou sobre a bola, mas sim o Pepe que com um cabeceamento eficaz atirou para o fundo das redes do guardião Famalicense.

Na segunda parte, o jogo virou completamente. O Porto remetia-se à defesa e era a vez do Benfica pressionar a defensiva portista como se não houvesse amanhã. No entanto, ou por categoria do Helton, ou por aselhice dos avançados da equipa da casa, o nulo teimava em manter-se. Micolli dava o exemplo e isolado frente à baliza, com tempo para tudo, atirou a redondinha para fora, tendo esta descrito um "arco invertido ao triunfo". Estava dado o mote: Tinha que ser o Porto a fazer a igualdade para que os diabos vermelhos não fossem para casa limpar as lágrimas. E assim aconteceu. Lucho encarregou-se de fazer um autogolo e colocar todos novamente na casa de partida, continuando o Porto na Polle Position.

Quanto ao homem de preto, foi curioso ver que em caso de dúvida beneficiou sempre a equipa da casa. Amarelos, faltas, lançamentos e até o fora de jogo com que o Benfica conseguiu o golo. Mas está bem. Dizem-me que estou mal habituado. Eu direi que o gajo bebeu café com leite a mais.

Em suma, foi um empate justo tendo em conta a superioridade que cada uma das equipas teve em cada um dos 45 minutos. Nota final para o Renteria. O gajo nem no Famalicão tem lugar, quanto mais no FCP. Aquilo é golo que se falhe??

domingo, 1 de abril de 2007

Festa na Luz, ou talvez não...











Notas Positivas: A festa que se viveu na Luz.

Notas Negativas: Os Petardos que a Claque do FCP conseguiu levar para o Estádio.

Resultado: Adeptos do Benfica hospitalizados...

A Pergunta coloca-se em como é possível isto acontecer!!!

Resposta: é simples, as pessoas não foram revistadas! (basta ver que a mim ninguém me revistou....).

Fica o resultado de 1-1, deixando em aberto as 7 jornadas que se avizinham...