terça-feira, 10 de abril de 2007

SCB: 0 - SCP: 1, por Joaquim Claro

O SCP dominou (e apareceu a sorte...)!!

O Braga não apresentou um onze “natural”, i. é, Jorge Costa optou por retirar o JVP para apostar num “meio” de maior consistência defensiva (Andrade, Freachaut e Vandinho), completo por dois “alas” bem abertos (Maciel e o emprestado Wender...). Defesa e ataque composta pelos habituais.

O Sporting apresentou o seu modelo de jogo habitual, só condicionado pela indisponibilidade de Tonel e com Romagnoli na posição 10, fazendo Yannick companhia a Liedson.

Durante a primeira parte não me lembro de nenhuma intervenção do Ricardo digna de nota, posso até arrogar que o SCP dominou por completo o Braga (ressalvo que o jogo foi disputado na cidade dos Arcebispos e não em Alvalade!) e criou algumas oportunidades para inaugurar o marcador (essencialmente, por intermédio de Liedson).

A segunda parte iniciou com a mesma toada da primeira, Sporting a dominar e o Braga sem conseguir explanar o futebol que possui. Foi assim que aos 50’’, após uma recuperação de bola junto à área do Braga a bola chega a Romagnoli que dá “um nó” junto à linha de cabeceira e cruza tenso, obrigando o Paulo Santos a defesa por instinto, acabando a bola cabeceada (com muita felicidade) por Nani no fundo das redes. Com este golo acabou por ser feita justiça ao que ambas equipas tinham desenvolvido até à altura.
Após o golo e até cerca dos 60’’ o jogo foi disputado de parte a parte e com algumas entradas bem durinhas por parte de jogadores do Braga. Perto do minuto 60 e a perder, Jorge Costa opta por prescindir do “meio” de contenção e faz entrar JVP para o lugar de Vandinho (deixando o Andrade em campo para algum livre que surgisse). Com esta “descompensação” no xadrez, o Sporting passou por um mau bocado e foi encostado (uma ressalva para o JVP com aos 35 (!!) ainda mexe para caraças... deve ser efeitos do factor MC!!) até cera dos 75’’. No entanto, durante este período, a equipa demonstrou uma qualidade que é de louvar pois, não raras vezes, faz a diferença – saber sofrer!

Por esta altura e com o Romagnoli nas “lonas” , o Paulo Bento percebeu o perigo de não ganhar nenhuma 2ª bola e fez entrar o Pereirinha para o lugar do argentino (de notar que o miúdo foi jogar no centro e não na linha, como é hábito), acabando por reequilibrar o domínio do jogo. A entrada do Custódio (preterido em detrimento do Pereirinha na ordem de entrada...) foi só para queimar tempo.

Resumindo – o Sporting fez por ganhar o jogo num terreno muito complicado para qualquer equipa. A sorte (a mesma que faltou na Mata Real, por exemplo) acabou por o acompanhar!

2 comentários:

  1. Não te preocupes, parece-me que o teu fcp pode contar com isso...

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