Hugo Ventura, Ukra, Castro, Rabiola e Tengarrinha foram emprestados pelo FCP ao Olhanense.
Olhanense que é treinado por uma glória recente do FCP. O ex-capitão Jorge Costa, que já veio dizer que nunca treinaria Benfica e Sporting. Apenas o FCP, clube do seu coração. Da minha parte, acho muito bem.
O que já não acho bem, é que o clube algarvio se esteja a transformar no satélite do FCP, que por acaso disputa o mesmo campeonato.
Pergunto. Haverá condições (mesmo que éticas), que assegurem a verdade desportiva nos jogos do Olhanense contra os três grandes?
Ninguém pode estar seguro ao dizer que SIM (opinião dos portistas), ou que não (opinião dos não portistas). E só isso per si, já é grave o suficiente.
E não me venham com moralismos e precedentes.
Esta é realmente uma questão de difícil análise e avaliação. Tão difícil que não há regulamentos nem cá nem em nenhum sítio (pelo menos que tenha conhecimento).
ResponderEliminarCom a extinção das equipas B's, este foi o caminho encontrado pelas equipas. O Porto ganha preponderância nesta matéria porque tem muitos jogadores no seu quadro (facto que não me agrada, pois inflaciona muito a sua folha de vencimentos).
Este é um procedimento utilizado pelo Porto há alguns anos e com alguns resultados positivos - Bruno Alves, Ricardo Carvalho, o próprio Jorge Costa, Secretário, Fernando Couto, Jorge Couto, Sérgio Conceição, Folha, Hugo Almeida, Nuno André Coelho, etc – pelo que o Porto apenas “aproveita” uma falha (assumindo como tal) nos regulamentos.
Aceito que não é uma questão ética, principalmente no caso particular do Olhanense, mas o Porto não tem culpa disso (e é tão culpado aquele que mata uma vez como aquele que mata 30). Não podemos é olhar para isto como uma questão decisiva porque não é. Tanto para mais que há situações muito mais graves do que isto, nomeadamente a compra de jogadores em vésperas de confrontos directos. Para mim, isso é muito mais grave.
Em suma, a situação não é fácil e a minha sugestão passa por impor cotas de jogadores emprestados e passa pela proibição de os mesmo jogarem contra a equipa mãe. Tal como acontecia no passado. É mais transparente, não se inventam lesões à última da hora e todos sabem à partida as regras do jogo, podendo aceitar ou não.
PS: tens um vício de generalizar as opiniões dos Portistas. Nem sempre é assim caro amigo. Não pensamos sempre de uma forma formatada!
Concordo que seja difícil. Concordo que não é decisiva, mas é sobejamente importante para causar preocupação.
ResponderEliminarAs cotas tb gerariam situações injustas. Neste caso concreto, o Olhanense jogava contra o FCP desfalcado de 5 jogadores. Por isso entre jogar e não jogar, venha o diabo e escolha.
O que eu propunha, era que os empréstimos apenas pudessem ser realizados a clubes de divisões inferiores (aliás, onde militavam os clubes B's). Principalmente nas situações de jovens da cantera.
Obviamente o Porto não tem culpa. Mas o facto de não ter culpa, não é sinónimo que no limite não possa vir a ser beneficiado desta situação. O que não é correcto.
PS: generalizei tanto a opinião dos portistas, como dos não-portistas. E queres ver que não tenho razão?!?!