segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Colunista convidada, por Laurinha O'Doe


O FILME, A SEQUELA, O BOBI E O TARECO


O filme ‘Corrupção’ chegou às salas de cinema. AMEI!

A chegada a Alcochete da gémea ex-namorada de Pinto da Costa, essa então foi do melhor! O aparato, os seguranças, o glamour – tudo aquilo parecia retirado duma cena de Hollywood em noite de Óscares.

Agora que está aí o filme, percebi clara e dolorosamente por que fui talvez a única playmate do ‘Calor da Noite’ a quem o super dragão não se atirou. Talvez fosse por causa do meu penteado, realmente um erro desastroso. Talvez fosse por causa do meu guarda-roupa composto principalmente à base de Zara. Talvez fosse por ser simpatizante do Clube Desportivo de Fátima. Não se riam. Pensem bem – pensem na enorme lista de mulheres com quem o Pintinho dormiu. Alguma delas era do Fátima? Creio que não.

Mas se nada aconteceu entre nós, o mais certo foi, simplesmente, porque o presidente pressentiu que a discrição não era o meu forte. Injusto. Garanto que se alguma coisa tivesse havido, cá por mim não teria publicado nenhum livro. É muito demorado. Os órgãos de informação ter-se-iam encarregado de o tornar público, logo na hora.

Já agora, gostaria também de esclarecer aqui um equívoco. É errado o que se diz por aí acerca dos desentendimentos entre o produtor e o realizador do filme. O alegado corte de 17 minutos de película não passou de desculpa. A verdadeira causa da polémica foi a incapacidade por parte do realizador em conseguir que a ficção, isto é o filme, acompanhasse minimamente a realidade. De cada vez que a Carolina ou o Jorge abriam a boca, o drama crescia de intensidade. O problema do realizador foi ter percebido que, por mais que se esforçasse, a sua longa-metragem antes de concluída já estava desactualizada.

A última carta que «o mestre das alianças» tirou da manga foi a sequela do seu próprio casamento com a ex-mulher. Como podia o filme incluí-la, se a mesma aconteceu estrategicamente dias antes da estreia? Temos que dar razão ao realizador: assim não se pode trabalhar. É bem um daqueles casos em que, como se costuma dizer, a realidade supera a ficção.

Tanto mais que a Mena, agora desposada, por altura do divórcio deu uma entrevista ao Expresso em que detalhava todos os tabefes e maldades que o ex-marido (agora noivo) lhe tinha pregado. Inclusive, queixava-se da desavergonhada da «outra», que até comprara cão e gato para que o trânsfuga amoroso sentisse menos saudades de casa, onde deixara o Tareco e o Bobi.

Ora, como se veio a saber, a tramóia da loira engatatona abortou. Após um livro, duas gémeas e um filme, eis que o senhor (amnésico) regressa aos seus animais de estimação, entre os quais a Mena que o acolhe de braços abertos.

Pelo menos duas épocas, com mais duas de opção – é o que se espera venha a durar a nova contratação. Isto se até lá não suceder nada que leve alguma das partes a accionar a cláusula de rescisão, igualmente prevista no contrato nupcial. O risco maior de tal acontecer consiste no facto de P. C. poder vir a enfrentar uma acusação de bigamia, já que está casado com Reinaldo Teles há mais de vinte anos em comunhão de contas, clube e árbitros. E não consta que se tenham separado. Mas os advogados já estão a tratar disso.

O jeito que dá ter um Bobi e um Tareco!

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