Em antes (como se diz pelo norte) de tudo, dois pontos muito positivos: O Porto ganhou e o Quaresma não viu o amarelo que o impediria de jogar na Luz. E devo dizer que estava com muito receio de ambos os riscos. Isto é, antes do jogo estava com muito medo de um brilharete do Setúbal e depois do jogo se iniciar comecei a ficar com receio que o Xistra inventasse um amarelo, tal como inventou uma série de coisas neste jogo. Felizmente que o Quaresma foi muito adulto e evitou a todo o custo qualquer resposta às duras (e não penalizadas) entradas e evitou também qualquer entrada que pudesse motivar o Xistra a puxar do amarelo. Na verdade o Quaresma voltou aos jogos que fazem valer a pena sairmos de casa com 5 graus, quando se tem a lareira ligada e a Playstation pronta para mais um Pro Evolution Soccer 2008.
Foi uma vitória sem espinhas, que pecou apenas por escassa, tal as oportunidades de golo desperdiçadas. A goleada podia realmente ter acontecido, mas, como disse, mais pelas oportunidades do que pela exibição, uma vez que esta voltou a ser uma vez mais intermitente. O futebol do Porto parece um motor com água lá dentro. Tanto dá para acelerar como se não houvesse amanhã, como de repente fica engasgado. E são esses limites que me deixam de alguma forma preocupado, uma vez que não tenho visto um futebol contínuo.
Para o moral da história ficam os três pontos muito importantes, porque desta forma iremos para a Luz muito mais à vontade. Fazendo desde já uma antecipação deste jogo, julgo que o Porto não vai perder. Não vai perder porque é mais forte e porque é melhor organizado do que a equipa Lisboeta. O ponto forte do clube da luz será sem dúvida a motivação que adquiriu nas 5 vitórias consecutivas.
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