Sim senhor, dos melhores que eu já vi. E que jeito faria à nossa selecção neste euro.
Tenho pena que ele, de alguma maneira, tenha passado ao lado de uma carreira ainda com mais sucessos, pois, na minha opinião, chegou ao Milão muito tarde.
Queimou muitos anos numa equipa mediana, que não tinha de maneira nenhuma a dimensão do Rui Costa.
Não fui claro, com certeza. Mas tento de novo aproveitar o seu interesse, dando-lhe as ideias-chave:
1. «O futebol de rapazes decentes [duelo Rui Costa e Eduardo] emociona-me sempre.» Certo?
2. Pior que perder (a Champions, o «dez», um qualquer jogo, ou até ganhando-o!!!) é o despudor «do futebol de 'forma tentada'» que a Liga, numa decisão inédita embora minimal, finalmente considerou provado. Certo?
1+2 dá ...
3. Isto incomoda-me. Incomodar-me-ia igualmente ainda que o réu fosse encarnado. E acho que devia incomodar também os portistas conscientes. Especialmente os meus amigos, que eu sei que são inteligentes e justos. E é isso que procuro fazer-lhes claro.
Não é para conseguir tudo hoje, eu sei. Mas alguma coisa se há-de ir conseguindo.
Quando falo nos meus amigos do Porto, o Vitor - claro está - é um deles, pelas boas razões.
Pelas outras, receio que também.
Se o meu amigo (amigo mesmo), ao dispor-se falar sobre o «apito» (post de 11/5) só tem a dizer que:
Quanto à perda dos seis pontos, optaria pela via 'irracional' pois...
«O máximo que podia acontecer era o Porto começar a próxima época com seis pontos negativos, o que a bem dizer animava um pouco mais o campeonato e podia ser que o nosso campeonato ganhasse alguns adeptos, que neste momento preferem o Espanhol.»
Se o meu amigo (amigo mesmo) só tem a dizer isto é óbvio que temos muito que conversar, se se dispuser a aturar-me.
Não é agora a altura, vamos indo e vamos falando. Agora só lhe digo que a via que você diz «irracional», chamo-lhe eu a «única decente»!
Estou como o Dias Ferreira, aquilo que menos me interessa no apito dourado são as penas, porque isso é para os juristas.
O que me interessa realmente é a prova dos factos. E se os factos estão provados entramos na violação da ética desportiva. E não há pena que delvolva as violações sucessidas e constantes da ética desportiva.
Choca-me que as pessoas olhem para isto, como se uma questão administrativa se tratasse.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSim senhor, dos melhores que eu já vi. E que jeito faria à nossa selecção neste euro.
ResponderEliminarTenho pena que ele, de alguma maneira, tenha passado ao lado de uma carreira ainda com mais sucessos, pois, na minha opinião, chegou ao Milão muito tarde.
Queimou muitos anos numa equipa mediana, que não tinha de maneira nenhuma a dimensão do Rui Costa.
Grande jogador!
Era uma espécie de Sporting-Benfica, realizado com interpostas equipas: o Boavista e o Setúbal.
ResponderEliminarFaz impressão ver o Boavista jogar: é como ver o vizinho, em cujo enterro haviamos estado dias antes.
O Sporting recuperou, o Guimarães goleava: aí está, uma jornada completamente inútil.
Inútil, qual quê?
O futebol que me prende é ainda o da pureza (sem cegueira) das emoções.
Emoções deixam saudades. Ainda assim, saudades especiais, num clube que tem sido só lembranças.
Rui Costa despedia-se.
Obrigado Rui Costa, por ontem, hoje e [a magra esperança de] amanhã.
Ele tentou despedir-se com um golo, mas Eduardo, o guarda-redes dos outros, negou-o sempre.
Note-se, Eduardo podia ter deixado, não mudava o resultado. Mas negou.
No fim, Rui Costa despediu-se sem golo e Eduardo aplaudiu-o. Abraçaram-se.
E todos, lá dentro e cá fora, o aplaudiram.
O futebol de rapazes decentes emociona-me sempre.
É certo que perdi a Campions, perdi o «dez»: mas ganhei alguma - senão mesmo - muita coisa.
Por um momento esqueci-me do futebol de 'forma tentada'.
(Era isto que eu gostava de saber explicar aos meus amigos do Porto)
Obrigado Rui.
Caro JMMA,
ResponderEliminarNão percebi o que queria explicar aos seus amigos do Porto. Com tudo isto, quer dizer o quê?
Explique-se lá como se eu fosse muito burro!
Não fui claro, com certeza.
ResponderEliminarMas tento de novo aproveitar o seu interesse, dando-lhe as ideias-chave:
1. «O futebol de rapazes decentes [duelo Rui Costa e Eduardo] emociona-me sempre.» Certo?
2. Pior que perder (a Champions, o «dez», um qualquer jogo, ou até ganhando-o!!!) é o despudor «do futebol de 'forma tentada'» que a Liga, numa decisão inédita embora minimal, finalmente considerou provado. Certo?
1+2 dá ...
3. Isto incomoda-me. Incomodar-me-ia igualmente ainda que o réu fosse encarnado. E acho que devia incomodar também os portistas conscientes. Especialmente os meus amigos, que eu sei que são inteligentes e justos. E é isso que procuro fazer-lhes claro.
Não é para conseguir tudo hoje, eu sei. Mas alguma coisa se há-de ir conseguindo.
Continuo a não perceber o que é que 1+2 tem a ver com os amigos do Porto.
ResponderEliminarOu acha que os amigos do Porto não tem protagonistas decentes? Ou acha ainda que gostamos do futebol de forma "tentada"?
Desculpe lá, mas foi uma analogia muito infeliz, principalmente pelo seu teor generalizado.
Quando falo nos meus amigos do Porto, o Vitor - claro está - é um deles, pelas boas razões.
ResponderEliminarPelas outras, receio que também.
Se o meu amigo (amigo mesmo), ao dispor-se falar sobre o «apito» (post de 11/5) só tem a dizer que:
Quanto à perda dos seis pontos, optaria pela via 'irracional' pois...
«O máximo que podia acontecer era o Porto começar a próxima época com seis pontos negativos, o que a bem dizer animava um pouco mais o campeonato e podia ser que o nosso campeonato ganhasse alguns adeptos, que neste momento preferem o Espanhol.»
Se o meu amigo (amigo mesmo) só tem a dizer isto é óbvio que temos muito que conversar, se se dispuser a aturar-me.
Não é agora a altura, vamos indo e vamos falando. Agora só lhe digo que a via que você diz «irracional», chamo-lhe eu a «única decente»!
Sabe porquê? Porque «eu é que não sou burro».
Aquele abraço!
Estou como o Dias Ferreira, aquilo que menos me interessa no apito dourado são as penas, porque isso é para os juristas.
ResponderEliminarO que me interessa realmente é a prova dos factos. E se os factos estão provados entramos na violação da ética desportiva. E não há pena que delvolva as violações sucessidas e constantes da ética desportiva.
Choca-me que as pessoas olhem para isto, como se uma questão administrativa se tratasse.