domingo, 1 de fevereiro de 2009

Toques de Cabeça

MARAVILHOSO FUTEBOL, MARAVILHOSO
Por JMMA

Notícias de futebol e arredores, pelo correspondente do Footbicancas na aldeia de Curral de Moinas, em parceria com Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, jornalistas do Telerural.

Um Óscar para Jesualdo.
O sindicato de actores, em cerimónia realizada esta semana distinguiu Jesualdo com o Prémio de Melhor Actor do ano na fita O Lobo e o Capuchinho, rodado em Braga. O que está a causar grande sensação de Hollywood, a menos de um mês dos Óscares, é o fabuloso desempenho do mister portista em dois papéis simultâneos, na mesma fita. Primeiro, no papel de lenhador que denuncia o lobo feito árbitro (Benfica - Braga); e logo a seguir, no papel de lobo dissimulado de avozinha para papar o Capuchinho (neste caso, o Braga).

«Já era muito bom ter sido nomeado. Ganhar é inacreditável», disse o mister perante um público que o aplaudiu entusiasticamente, de pé, no Centro de Treinos do Olival onde teve lugar a gala de consagração.

Senhor Vítor, líder de opinião do snack-bar “Vamos o Tetra”, em Famalicão.
À pergunta do nosso repórter – Achou bem o duplo desempenho de Jesualdo no filme O Lobo e o Capuchinho? – o senhor Vítor respondeu assim:

«Eu penso que em princípio, vamos lá, é preciso ver, não é assim uma coisa que prontos. Agora dizer que o Mister também é coiso. É capaz, mas, ora bem, como eu costumo dizer doutras coisas, como por exemplo, talvez, enfim, acho.» Ficámos cientes.

Nunca diga nada antes de falar e pense sempre antes de reflectir.
Mesquita Machado fez um apelo para que a sua renúncia à presidência a Mesa da Assembleia Geral da Federação «sirva para uma reflexão profunda no futebol português» e para «que deixe de haver estas autênticas poucas-vergonhas» na arbitragem. O demissionário criticava as arbitragens dos jogos do Sporting de Braga com Benfica e Futebol Clube do Porto e frisou «não pactuar com estas situações». «Estas» quer dizer, as situações em que o seu Braguinha é alegadamente prejudicado. Se fosse beneficiado, ou se fossem outros os prejudicados, certamente nada aconteceria; portanto, já pactuava. Visto está que a reflexão profunda a que o ex-presidente da Assembleia da Federação apela só pode ser uma: Que consciência têm, afinal, os dirigentes do futebol do seu papel no exercício das funções federativas?

Se Portugal não fosse Portugal todos os portugueses seriam estrangeiros. É desnecessário filosofar sobre os erros de arbitragem e o mundo do futebol. As coisas dificilmente mudarão enquanto não mudarem os protagonistas. Ainda assim, deveria haver limites para o disparate. Mas não: aquilo que Vítor Pereira fez enquanto presidente da Comissão de árbitros – convidar quem não acredita nos árbitros a não ir aos estádios – excede tudo. Como se isso não bastasse, o pior foi que na semana em que tal sucedeu, logo um Ministro passou da teoria à prática. Para evitar mais assaltos às caixas multibanco dentro dos tribunais mandou retirá-las. Se a moda pega, o melhor é fechar os bancos para não haver assaltos. E já agora, meus senhores, por que não retirar as balizas para não falhar penáltes?

FBicancas /Telerural, Curral de Moinas

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