A RÃ E O ESCORPIÃO
Por JMMA
Curioso!
O ‘post’ sobre o «Capuchinho Verde», em que o Luís confessa a perplexidade que lhe causa (e a mim também) a postura ambígua e quase patética dos dirigentes do Sporting no que respeita ao relacionamento com o FCP, fez-me lembrar uma fábula.
Atribuída a Esopo, já muito contada, a fábula reza assim. Uma rã aceita levar um escorpião a atravessar um rio porque este lhe prometera, com argumentos lógicos, que não a mataria com a sua venenosa picada, nem durante nem depois da viagem. Porém, exactamente a meio, o escorpião não resiste e pica a rã com o seu ferrão envenenado. A rã, espantada, pergunta-lhe porque fizera isso, já que morreriam os dois. O escorpião desculpa-se e diz apenas que não conseguira evitar, pois isso fazia parte da sua natureza.
A moral da história é simples: de nada serve fazer o bem a quem, por natureza, mais tarde ou mais cedo nos vai retribuir com o mal.
Partilho da perplexidade do Luis: como se explica, mais de dois mil e quinhentos anos após a morte de Esopo, ainda haver anfíbios dispostos a carregar o escorpião às costas?
Depois queixam-se – ofendidos – que este lhes impôs, impunemente, a sua natureza.
O que é queriam que o escorpião fizesse?
Por JMMA
Curioso!
O ‘post’ sobre o «Capuchinho Verde», em que o Luís confessa a perplexidade que lhe causa (e a mim também) a postura ambígua e quase patética dos dirigentes do Sporting no que respeita ao relacionamento com o FCP, fez-me lembrar uma fábula.
Atribuída a Esopo, já muito contada, a fábula reza assim. Uma rã aceita levar um escorpião a atravessar um rio porque este lhe prometera, com argumentos lógicos, que não a mataria com a sua venenosa picada, nem durante nem depois da viagem. Porém, exactamente a meio, o escorpião não resiste e pica a rã com o seu ferrão envenenado. A rã, espantada, pergunta-lhe porque fizera isso, já que morreriam os dois. O escorpião desculpa-se e diz apenas que não conseguira evitar, pois isso fazia parte da sua natureza.
A moral da história é simples: de nada serve fazer o bem a quem, por natureza, mais tarde ou mais cedo nos vai retribuir com o mal.
Partilho da perplexidade do Luis: como se explica, mais de dois mil e quinhentos anos após a morte de Esopo, ainda haver anfíbios dispostos a carregar o escorpião às costas?
Depois queixam-se – ofendidos – que este lhes impôs, impunemente, a sua natureza.
O que é queriam que o escorpião fizesse?
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