Obama escreve a Madail
Por JMMA
O destino da Humanidade está nas mãos de Gilberto Madaíl. Tal como Cavaco e Sócrates, também o presidente da FPF recebeu esta semana uma carta do seu quase homólogo norte-americano, o presidente Barack Obama, a solicitar os bons ofícios da Federação na resolução da crise nuclear do Irão, no conflito Médio Oriente e na escolha de uma tinta de cabelo que não espigue as pontas, para a primeira dama Michele Obama.
“Caro Gilberto”, pode ler-se na carta, “venho expressar o interesse na tua colaboração e amizade com vista a edificar um mundo mais seguro, sem riscos de um conflito nuclear que destruiria três quartos da vida no planeta e que, além disso, até poderia ter consequências nefastas. Peço-te já uma coisa: queria ver-me livre dos prisioneiros de Guantánamo e não sei por que ponta lhes hei-de pegar. Podias-me explicar como te amanhas com a Justiça da Federação para não terem aí dirigentes e árbitros presos?”
A disponibilidade de Madaíl em colaborar com a Casa Branca foi imediata e a oferta para acolher presos de Guantánamo já foi aceite pelo Departamento de Estado norte-americano. Ao que o Footbicancas apurou, os primeiros prisioneiros expatriados deverão chegar a Portugal ainda antes do Porto ganhar o campeonato. Por sugestão de Mesquita Machado, uns serão integrados na arbitragem como estrangeiros, e os que não couberem na Liga de árbitros vão integrar o plantel do Sporting.
Nos EUA Madaíl já é considerado o Mandela dos direitos humanos. A FPF está na rota dos grandes fóruns internacionais e Madaíl, a partir de segunda-feira, vai ter assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e na OPEP. Aliás, Barack Obama quer trocar de pastas com Madail: o português fica com a crise do Sub-prime e Obama, que fala bem inglês, virá a Portugal tentar resolver o caso do «Goal Average» e, talvez, a libertação de Miguel Veloso do Sporting. Tal como Roma, Paris ou Maestricht, a Praça da Alegria, o Maxime e o Elefante Branco entram, assim, para a toponímia dos grandes acontecimentos da História. Obama sabe-o. Na carta a Madaíl, referindo-se, por exemplo, à organização conjunta de Portugal e Espanha ao Mundial de 2018, diz claramente isto “(…) Que ideia notável. Um novo Tratado de Tordesilhas. Portugal dá a Nelly Furtado (‘Como uma força…’) e os espanhóis dão o resto. Só tu Gilberto!”
Extracto das 23 páginas da carta de Obama
“Caro Gilberto, espero que esta te vá encontrar bem de saúde, assim como todos os teus. Nós por cá todos bem, excepto a minha Michelle que está viciada na Oprah. Sabes, descobri aqui perto da Casa Branca uma roulotte de hot-dogs que serve uns couratos irresistíveis’. (…) Escrevo-te pela segunda vez, Gilberto. Na primeira, foi para pedir que deixassem jogar o Mantorras. Agora, precisava que me explicasses uma coisa. Se eu arrasei nas eleições e, há dias, já me vi negro (passe a expressão) para arrancar maioria no Congresso para o meu plano anti-crise, explica-me tu, Gilberto, como conseguem para aí em Portugal ser sempre o mesmo a ganhar o campeonato? (…).
Bem Gilberto, a carta já vai longa e avisam-me aqui que tenho de sair. Anda aí um senhor ‘Baroso’ a restaurar as carpetes. Realmente, o anterior inquilino deixou isto cheio de buracos. Aceita um abraço deste Your friend, Obama.”
PS: A cadela de raça portuguesa que me ofereceste está prenha.
(Cortesia Público / FPF, Arquivos Secretos)
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Toques de Cabeça
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Muito bom!
ResponderEliminarLindo! hehehehe
ResponderEliminarA apontar, só uma questão: O Obama enganou-se no interlocutor! Podendo ele recorrer directamente Papa, porque terá ido falar com um dos seus súbditos??
De resto, post fantástico!