quarta-feira, 27 de julho de 2005

A dispensa de Leo Lima


Co Adriaanse

"Ele é o típico jogador brasileiro. Na Holanda, chamamos a este tipo de jogadores os carteiros, aquele que entrega cada carta à porta. Quer sempre levar a bola, é uma espécie de carteiro do futebol."

"Não o posso ensinar, pelo que seria inútil mantê-lo no grupo. Numa equipa brasileira, pode ser um bom jogador, mas não numa equipa europeia moderna, onde a rapidez de execução é essencial. Além disso, é um médio e tem problemas a defender. Só pensa em ter a bola, mas, no meio-campo, também é preciso correr e defender."


Leo Lima

"Como pode ele dizer que não me adaptei à Europa, se eu joguei lá nos últimos quatro anos? Se não me tivesse adaptado ao estilo da Europa, não terminaria nem o primeiro ano. Ele nem me conheceu direito e tomou esta posição"

"O Brasil é cinco vezes campeão. A Holanda não tem nada. A escola brasileira é a melhor e não tem o que discutir"


O meu comentário

Não comento a opção técnica do treinador do FC Porto. Mas no mínimo achei evitáveis e indelicadas, as declarações de Co Adriaanse. Para além de criticar o jogador, conseguiu generalizar a critica ao "tipico jogador brasileiro".

Leo Lima, para além de ficar psicologicamente marcado de uma forma negativa, foi completamente vexado em praça pública.

E como, quem não se sente, não é filho de boa gente, respondeu à letra. Se alguém tem de ensinar alguém, é o Brasil à Holanda e não o contrário.

O que ganhou o treinador do FCP com esta declaração?

3 comentários:

  1. como tive a oportunidade de comentar ontem em "Numeração FCP 2005_2006 ", este treinador apesar de "velho" em idade, ainda tem muito a aprender...não me parece treinador para o espirito do Porto. além disso, esqueceu-se que no plantel do FCP, existem muitos brasileiros...será este tb racista?

    saudações bicancas.

    felgas

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  2. O Léo Lima é como as bolotas. Há centenas delas em Portugal. Ele que corra mais e fale menos. Se o treinador é bom ou não, cá estaremos no final para apurar as contas....

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  3. Quem diria hein, depois de tantos anos os clubes brasileiros mudaram, des do padrão tático de jogo até no poderio financeiro !

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