domingo, 19 de março de 2006

FCP: 3 - Paços de Ferreira: 0

Já começo a estranhar o à vontade com que o FCP tem ganho os últimos jogos (excluindo o da Taça). É uma sensação nova para mim este ano. Aliás, o à vontade neste jogo foi tão evidente que a segunda parte pareceu uma peladinha, ou se quiserem, um treino conjunto para preparar o jogo de Quarta Feira frente ao Sporting, para a Taça de Portugal.
O Paços entrou em campo com uma estratégia demasiadamente defensiva numa tentativa de parar o meio campo e o ataque da equipa Portista. Porém, o FCP, depois de passar por algumas dificuldades de adaptação nos minutos iniciais, conseguiu desembrulhar a estratégia dos visitantes e começou a criar situações de golo iminente. Ele aconteceu por McCarthy, que parece estar de volta aos golos.

Quando na segunda parte o Paços tentava alterar o rumo dos acontecimentos, eis que o Porto marca e mata o jogo logo no início deste período. Adriando deu seguimento a um passe extraordinário do miúdo. Anderson consegiu, com esta assistência, rasgar a defensiva adversária e Adriano "foi obrigado" a marcar. Aquele que foi considerado o melhor jogador do mundo no último campeonato do mundo sub-17 é como o algodão: Não engana. Acredito que quando tiver mais força naquelas pernas, será com toda a certeza um dos melhores.

A partir deste golo, o jogo ficou sentenciado. A equipa Portista ainda teve tempo de fazer o terceiro golo numa jogada de argentinos, ficando a cargo do Lisandro o momento final.

Lucho mais uma vez mostrou que é um jogador de eleição. O jogo dele faz-me lembrar o mar das Maldivas (se bem que nunca estive lá): límpido e transparente.

Faltam sete jogos!

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