quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

À Leia da Bola - Pedro Ribeiro

3 comentários:

  1. Versando com e sobre humor...

    O monólogo da treta !
    O texto é um descarado plágio a tantos outros e actor é 'fraquinho'...
    Apesar de se conseguir enganar a si próprio (ou pelo menos tentar, honra lhe seja feita), não consegue prender o público ao enrredo.
    Digamos que é uma história já contada, e muito mal contada.
    Há quem goste... e quanto a isso, nada a fazer ou opor.
    É também assim que se faz e constrói a liberdade, pela diferença, entre outras coisas, de opinião.

    Eu respeito-a, com ou sem humor.
    Assim me acompanhassem todos os demais, independentemente do credo, orientação sexual, filiação partidária e clube...

    Infelizmente, nos dias que correm, é bem provável que esteja a pedir de mais !!!

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  2. Eu acho piada.

    Primeiro por que é um discurso apaixonado, bem disposto e popular.

    Repare que é o discurso do adepto comum, que não ambiciona ser verdadeiro, absoluto ou rigoroso, mas antes é uma visão que à partida sabemos que é enviesada pela cor clubística de forma assumida.

    São estes argumentos que ouvimos no nosso dia-a-dia quando falamos de futebol com os nossos amigos, colegas ou conhecidos.

    Pelas razões que enumerei, prefiro muito mais o facciosismo do Pedro Ribeiro do que do Miguel Sousa Tavares. Este sim, elaborado, sério, que se tenta confundir com a verdade absoluta, e sem nunca pôr em causa que as suas opiniões possam ter origem no seu facciosismo primário.

    Mas gostos não se discutem.

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  3. Caro Luís Marques, permita-me, antes de mais, que assim me dirija a si, mau grado não tenha o prazer de o conhecer (digo-o eu, obviamente).
    Tenho 38 anos (não diferimos pois muito na idade), sou nascido e criado na 'mui nobre e invicta' e sou (não decorrendo da minha origem) um apaixonado adepto e sócio do (para mim enorme) 'FCP'.
    Sou casado há 10 anos com uma apaixonada adepta do seu enorme 'Benfica', e pai de um pequeno anjo que, para minha alegria, se assume ferverosa adepta do meu FCP, e que, veja bem, no eventual insucesso do FCP, fica feliz se o 'Benfica' vencer.
    É nesta inocência que habitualmente pensamos insana, que baseio a minha avaliação do quanto devemos medir o nosso fervor, e do quanto respeito nos devem merecer os outros, aqueles que ocasionalmente (e apenas, digo eu) não partilham o nosso sentir, o nosso pensar.
    Apesar de ser eu próprio um habitual e activo frequentador deste mundo dos 'blogs', nunca me habituei a participar (salvo raríssimas e honrosas excepções), comentando ou opinando, naqueles que se dirigem especificamente a este fenómeno viciante e apaixonante (aqui coincidimos, estou certo), que é o futebol.
    Descobri há pouco tempo, como poderá verificar, este espaço (o Vosso) que me vem merecendo particular atenção (porque diverso da generalidade), e no qual venho humildemente contribuindo (assim espero) com comentários que espero sejam sempre atendidos na exacta medida do respeito que lhes imputo, mau grado aqui ou ali possam encerrar, passe a veleidade, alguma ironia, humor e até uma certa 'clubite'.
    Creiam-me pois alguém, que aqui vem sempre por bem.

    Quanto ao presente artigo, meu anterior comentário e seu comentário sobre a peça do 'Pedro Ribeiro':
    Verificará que comecei por indicar "Versando COM e sobre humor...".
    Também eu acho piada.
    O mais que acrescento é uma pequena nota de ironia sobre o contexto, daquelas que tantas vezes deixamos (como bem refere) aos nossos amigos de 'cor' diversa: "Eh pá! As coisas não são bem assim... mas ok! Se queres acreditar, acredita! Vai-te enganando!!!"
    Daí o "Há quem goste..." que ali menciono.
    Pena é, como refiro, que nem todos tenham este olhar desembargado, e todavia super apaixonado, sobre o fenómeno.

    Já agora, permita-me uma última nota: os juízos que estabelece (e não é o único) relativamente ao 'MST', resultam a meu ver da conotação habitualmente atribuida a quem fala ou escreve, do juízo prévio que constituímos sobre os seus argumentos, sejam eles facciosos ou não.
    Ele é, na minha opinião, tão faccioso, tão primário, tão senhor de si, das suas convicções, das suas certezas e das suas verdades, quanto os demais.
    Também aqui temos de saber descurtinar a paixão para além das palavras e do argumentário. Será porventura um sentir diferente, porque um pouco mais (por dever) elaborado, mas sempre e ainda assim apaixonado, como o nosso, afinal.

    Aceite pois, por favor, conjuntamente com os demais autores do 'blog', desde logo os meus agradecimentos, mas também e principalmente os meus melhores e AZUIS cumprimentos.

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