Um-dó-li-tá… BENFICA!
Há quem diga que o Benfica ainda não começou a jogar esta época e que no próximo jogo é que é. Eu cá também estou em que sim, no próximo jogo é que vai ser.
Porquê? Ora, boa pergunta.
Levanto-me e vou até à janela. Da janela vejo o céu. Céu que não tem fim. Pode-se desvendar as mais variadas cores. Do azulinho risonho cá para sul ao cinzento muito escuro lá para norte. Tudo depende da alma que nele se reflecte. Aqui o dia é claro, o horizonte é nítido. Benfica é Luz. Por isso as lembranças afluem em laivos de azul-dragão-desmaiado, com tons secos (aliás, 2 secos) fashion Outono-Inverno 2005.
Já se viu que este Benfica é como a dieta e como o deixar de fumar, começa sempre amanhã. E quando começa é de apetite: 4 ao Aves, 4 ao Leiria, 3 (um penálti roubado, atenção) contra o Estrela. Portanto, com ou sem Anderson, quanto à equipa do Porto só temos uma coisa a recear: é o árbitro. Não vou à bola com Xistras!
Nem sequer vêm ao caso solavancos passados, com o Boavista e com o Paços de Ferreira. Foram meros incidentes de percurso, qualquer deles com a sua explicação. No Bessa, a derrota imprevista foi por motivo de uma «órrivel» desigualdade de condições competitivas. Petrovich (a primeira «chicotada» da época) era já o terceiro treinador da temporada no Bessa. Ora no futebol como na matemática: 3 é superior a 1. Logo, fatal desvantagem para o Benfica, que só podia dar no que deu.
Contra o Paços foi o azar dos Távoras. Vitória a fugir-nos ao cair do pano, quando os nossos jogadores (e até o árbitro) já iam, uns mentalmente outros pelo próprio pé, a caminho dos balneários. Não devia valer.
Os comentarista-detractores, para quem «Benfica = Bayern ou +» (obrigado, senhores detractores) comprazem-se em apontar perfidamente fragilidades à equipa; em realçar o descolorido das exibições em Copenhaga e em Glasgow. Problema de automatismos, dizem eles. Não sei ao certo o que quererá dizer «automatismos». Mas se, como parece, tem a ver com «tomates», pergunto: como é que eles sabem? Será que o Mantorras…
Diz-se também que é uma questão de concentração. Tretas: se «concentração» ganhasse jogos, os presos seriam sempre campeões.
Enfim, há quem diga que sim, há quem diga que não. Todos têm razão e no final todos perdem, quanto mais não seja tempo. É como a modernização do Estado. Fala-se, fala-se, é agora, é amanhã, já devia ter sido, nunca mais é… Afinal, não se sabe se, nem como será. Mas isto agora não importa. O que interessa é o Benfica.
Tenho para mim que vai ser.
Há quem diga que o Benfica ainda não começou a jogar esta época e que no próximo jogo é que é. Eu cá também estou em que sim, no próximo jogo é que vai ser.
Porquê? Ora, boa pergunta.
Levanto-me e vou até à janela. Da janela vejo o céu. Céu que não tem fim. Pode-se desvendar as mais variadas cores. Do azulinho risonho cá para sul ao cinzento muito escuro lá para norte. Tudo depende da alma que nele se reflecte. Aqui o dia é claro, o horizonte é nítido. Benfica é Luz. Por isso as lembranças afluem em laivos de azul-dragão-desmaiado, com tons secos (aliás, 2 secos) fashion Outono-Inverno 2005.
Já se viu que este Benfica é como a dieta e como o deixar de fumar, começa sempre amanhã. E quando começa é de apetite: 4 ao Aves, 4 ao Leiria, 3 (um penálti roubado, atenção) contra o Estrela. Portanto, com ou sem Anderson, quanto à equipa do Porto só temos uma coisa a recear: é o árbitro. Não vou à bola com Xistras!
Nem sequer vêm ao caso solavancos passados, com o Boavista e com o Paços de Ferreira. Foram meros incidentes de percurso, qualquer deles com a sua explicação. No Bessa, a derrota imprevista foi por motivo de uma «órrivel» desigualdade de condições competitivas. Petrovich (a primeira «chicotada» da época) era já o terceiro treinador da temporada no Bessa. Ora no futebol como na matemática: 3 é superior a 1. Logo, fatal desvantagem para o Benfica, que só podia dar no que deu.
Contra o Paços foi o azar dos Távoras. Vitória a fugir-nos ao cair do pano, quando os nossos jogadores (e até o árbitro) já iam, uns mentalmente outros pelo próprio pé, a caminho dos balneários. Não devia valer.
Os comentarista-detractores, para quem «Benfica = Bayern ou +» (obrigado, senhores detractores) comprazem-se em apontar perfidamente fragilidades à equipa; em realçar o descolorido das exibições em Copenhaga e em Glasgow. Problema de automatismos, dizem eles. Não sei ao certo o que quererá dizer «automatismos». Mas se, como parece, tem a ver com «tomates», pergunto: como é que eles sabem? Será que o Mantorras…
Diz-se também que é uma questão de concentração. Tretas: se «concentração» ganhasse jogos, os presos seriam sempre campeões.
Enfim, há quem diga que sim, há quem diga que não. Todos têm razão e no final todos perdem, quanto mais não seja tempo. É como a modernização do Estado. Fala-se, fala-se, é agora, é amanhã, já devia ter sido, nunca mais é… Afinal, não se sabe se, nem como será. Mas isto agora não importa. O que interessa é o Benfica.
Tenho para mim que vai ser.
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