Jesus, este jogo foi impróprio para cardíacos. Hoje tive a prova que não o serei , pois se o fosse não estaria, com toda a certeza, a colocar este post. Jogo com duas partes distintas. Uma para o Porto e outra para o Benfica. Felizmente que o resultado não refletiu aquilo que escrevi anteriormente.
Na primeira parte vi um Porto mandão e vi um Porto a jogar bem e bonito. Momentos houve em que o seu futebol mais parecia bilhar. O Benfica nunca conseguiu reagir à rapidez do futebol portista e ia defendendo como podia. Não foi de estranhar o primeiro golo portista que, embora feliz, não deixou de ser justo. Depois, bem depois apareceu Quaresma que marcou um golo de fazer levantar os 50 mil adeptos portistas e um golo que vai constar com toda a certeza no top 3 do campeonato deste ano. Mesmo sendo uma primeira parte completamente controlada pelo FCP, o Benfica conseguiu dois lances arrepiantes. Helton justificou o porquê de ser internacional da canarinha. Nesta primeira parte, o Benfica padeceu do exagerado jogo reservado que fez. O 4-2-3-1 tinha como principal objectivo controlar o meio campo, não deixando que o Porto construísse o seu jogo ofensivo. Quando o Fernando Santos diz que veio ao Dragão jogar com dois pontas de lança, discordo totalmente. Jogou apenas com o Fonseca entre os centrais, sendo o Nuno Gomes uns dos três jogadores (os outros eram Simão e Paulo Jorge) que o apoiavam nas jogadas atacantes.
Se na primeira parte o Benfica foi reservado, na segunda coube ao Porto esse papel. Por isso, este jogo serve para eu atirar a primeira crítica ao Jesualdo. O Porto não pode estar a ganhar por dois a zero em casa e encolher-se como se encolheu. O Benfica entrou com vontade de alterar o rumo dos acontecimentos. E aqui sim, aqui o Benfica passou a jogar em 4-1-3-2. Nuno Gomes adiantou-se no terreno, Nuno Assis veio reforçar o meio campo, Katsouranis juntou-se a Simão e Nuno Assis e Petit ficava para ajudar os centrais. Mesmo com a boa entrada do Benfica, o Porto conseguiu equilibrar o jogo até ao golo Benfiquista. E aí, foi ver os jogadores portistas completamente perdidos e descontrolados. Por esta altura o Porto acusava a sua juventude e por outro lado, o Benfica favorecia da sua maior maturidade. Do 2-1 ao 2-2 foi um passo. Nessa altura, confesso, desejei que o jogo terminasse rapidamente, pois temia por um novo Artmédia. E é esta a minha crítica ao Jesualdo. O Porto não pode em nenhumas condições permitir uma igualdade, depois de estar a ganhar por 2-0.
Em suma, apesar do Porto ter tido a estrela do jogo, a vitória acaba por ser justa porque conseguiu ser mais mandão no seu reino (1ª parte) do que o Benfica no seu (2ª parte).
Notas fnais para o golo decisivo do Bruno Moraes (que mais uma vez deu excelentes indicações), mau jogo defensivo de Fucile, lesão do Anderson, mais um golo do Postiga e a má arbitragem sob o ponto de vista disciplinar. Que tremenda dualidade de critério!
Na primeira parte vi um Porto mandão e vi um Porto a jogar bem e bonito. Momentos houve em que o seu futebol mais parecia bilhar. O Benfica nunca conseguiu reagir à rapidez do futebol portista e ia defendendo como podia. Não foi de estranhar o primeiro golo portista que, embora feliz, não deixou de ser justo. Depois, bem depois apareceu Quaresma que marcou um golo de fazer levantar os 50 mil adeptos portistas e um golo que vai constar com toda a certeza no top 3 do campeonato deste ano. Mesmo sendo uma primeira parte completamente controlada pelo FCP, o Benfica conseguiu dois lances arrepiantes. Helton justificou o porquê de ser internacional da canarinha. Nesta primeira parte, o Benfica padeceu do exagerado jogo reservado que fez. O 4-2-3-1 tinha como principal objectivo controlar o meio campo, não deixando que o Porto construísse o seu jogo ofensivo. Quando o Fernando Santos diz que veio ao Dragão jogar com dois pontas de lança, discordo totalmente. Jogou apenas com o Fonseca entre os centrais, sendo o Nuno Gomes uns dos três jogadores (os outros eram Simão e Paulo Jorge) que o apoiavam nas jogadas atacantes.
Se na primeira parte o Benfica foi reservado, na segunda coube ao Porto esse papel. Por isso, este jogo serve para eu atirar a primeira crítica ao Jesualdo. O Porto não pode estar a ganhar por dois a zero em casa e encolher-se como se encolheu. O Benfica entrou com vontade de alterar o rumo dos acontecimentos. E aqui sim, aqui o Benfica passou a jogar em 4-1-3-2. Nuno Gomes adiantou-se no terreno, Nuno Assis veio reforçar o meio campo, Katsouranis juntou-se a Simão e Nuno Assis e Petit ficava para ajudar os centrais. Mesmo com a boa entrada do Benfica, o Porto conseguiu equilibrar o jogo até ao golo Benfiquista. E aí, foi ver os jogadores portistas completamente perdidos e descontrolados. Por esta altura o Porto acusava a sua juventude e por outro lado, o Benfica favorecia da sua maior maturidade. Do 2-1 ao 2-2 foi um passo. Nessa altura, confesso, desejei que o jogo terminasse rapidamente, pois temia por um novo Artmédia. E é esta a minha crítica ao Jesualdo. O Porto não pode em nenhumas condições permitir uma igualdade, depois de estar a ganhar por 2-0.
Em suma, apesar do Porto ter tido a estrela do jogo, a vitória acaba por ser justa porque conseguiu ser mais mandão no seu reino (1ª parte) do que o Benfica no seu (2ª parte).
Notas fnais para o golo decisivo do Bruno Moraes (que mais uma vez deu excelentes indicações), mau jogo defensivo de Fucile, lesão do Anderson, mais um golo do Postiga e a má arbitragem sob o ponto de vista disciplinar. Que tremenda dualidade de critério!
Não concordo com a "tremenda dualidade de critérios".
ResponderEliminarProvavelmente terás ficado com apreciações incorrectas dos lances, por estares a vêr o jogo ao vivo.
Tirando o caso do Andersson (considero polémico), referes-te concretamente a que casos?
sim parece que para o vitor uma parte do jogo passou a ter só 25m, que considero ser o tempo de dominio do fcp,mas pronto até se compreende o jogo ao vivo parece que corre mais rapido,e o vitorprovavelmente terá ido mais cedo para a fila das sandes.
ResponderEliminarBem para começar eu vi o jogo em casa. Na minha opinião o porto foi muito superior ao Benfica na primeira parte, com alguns altos e baixos mas superior, não poderíamos pedir muito se sai lesionado Anderson e tiram Quaresma…
ResponderEliminarO Benfica só tinha de saber tirar proveito da situação e foi isso que tentou fazer, sem sorte felizmente para nós.
Quanto a saída de Anderson… vamos lá ver se somos todos pessoas minimamente inteligentes… se um jogador toca primeiro na bola do que no adversário não é falta agora não sejamos cegos e tenhamos noção da realidade, foi uma entrada muito dura e violenta Katsouranis sabia muito bem onde ia acabar, porque se eu vi o mesmo jogo, ele toca na bola e deixa-se escorregar portanto nem vale a pena falar muito no assunto.
Achei o Benfica superior ao Porto logo após a saída de Quaresma, mas nunca de uma forma esmagadora por isso, na minha opinião o Benfica não merecia mais do que o porto esta vitória!
deixou-se escorregar?por amor de deus rita ve lá se consegues ser um pouco mais imparcial,naquelas condições era impossivel evitaro contacto e todos viram que não houve intenção do jogador do benfica magoar o do fcp
ResponderEliminarTodos quem?
ResponderEliminarEu não fiquei e tentei ao máximo ser imparcial!