Este é o típico jogo onde os treinadores gostam de utilizar a frase “perdemos o jogo, mas ganhamos uma equipa”. No caso particular do Porto, não digo que ganhamos uma equipa, pois o Porto nunca a perdeu. Posso é dizer que ganhamos um jogador de seu nome Guarin. Quando vi a equipa titular comentei com amigos qualquer coisa do género: “lá está o Jesualdo a inventar. Vai colocar em campo um gajo que nunca jogou este ano a não ser pela sua selecção. Pois bem, o jogo tratou de nos calar. O Colombiano fez um grande jogo, sem dúvida o melhor que vi desde que chegou ao Porto. Quem também esteve bem foi o Helton. Desta vez não sofreu o frango que tinha sofrido há uns anos atrás no mesmo estádio.
O Jesualdo arriscou muito ao mudar a equipa da maneira como mudou, mas no fim das contas, acabei por perceber qual foi a sua intenção. Queria segurar a primeira parte com um meio campo mais consistente, para depois arriscar um pouco mais, quando as forças do Chelsea estivessem mais debilitadas. Teve foi o azar de sofrer logo a abrir na segunda parte. Podem também dizer-me que o Porto podia (e talvez merecesse) sofrer na primeira parte. É verdade, mas o que é certo é que lá se aguentou e assim as coisas seguiam segundo o planeado.
A perder por 1 a 0, o Porto arriscou mais e as entradas de Varela e de Falcão fez com que o Porto se tornasse mais perigoso e mais incisivo no ataque. Varela mostrou mais uma vez que é um grande reforço (Obrigado Paulo), fazendo do Ashley Cole um jogador banal (mas não tão banal quanto o Benitez) e impedindo que este subisse no terreno como o tinha feito até então. Embora o Falcão não tivesse feito nada de encher o olho (há aquele penalti maroto do Ricardo Carvalho), vê-se que na realidade o gajo é jogador. Quem ainda lhe falta alguma coisa para poder explodir na Champions é o Hulk. Fez um jogo jeitosinho, mas falta alguma coisa que até sei o que é. Falta-lhe saber esconder a bola como tão bem o faz Varela. Quando souber esconder a bola e escolher a melhor altura para arrancar, então será um caso sério.
Tendo em conta os últimos 40 minutos de jogo, fiquei com uma sensação amarga, uma vez que o Porto fez um grande jogo, sendo que merecia, talvez, melhor sorte. Mesmo assim, este era um resultado esperado e o apuramento não ficou de forma nenhuma em causa, ainda por cima depois do empate do Atlético de Madrid em casa. Estou confiante nesta equipa e estou, obviamente, confiante em mais um apuramento.
O Jesualdo arriscou muito ao mudar a equipa da maneira como mudou, mas no fim das contas, acabei por perceber qual foi a sua intenção. Queria segurar a primeira parte com um meio campo mais consistente, para depois arriscar um pouco mais, quando as forças do Chelsea estivessem mais debilitadas. Teve foi o azar de sofrer logo a abrir na segunda parte. Podem também dizer-me que o Porto podia (e talvez merecesse) sofrer na primeira parte. É verdade, mas o que é certo é que lá se aguentou e assim as coisas seguiam segundo o planeado.
A perder por 1 a 0, o Porto arriscou mais e as entradas de Varela e de Falcão fez com que o Porto se tornasse mais perigoso e mais incisivo no ataque. Varela mostrou mais uma vez que é um grande reforço (Obrigado Paulo), fazendo do Ashley Cole um jogador banal (mas não tão banal quanto o Benitez) e impedindo que este subisse no terreno como o tinha feito até então. Embora o Falcão não tivesse feito nada de encher o olho (há aquele penalti maroto do Ricardo Carvalho), vê-se que na realidade o gajo é jogador. Quem ainda lhe falta alguma coisa para poder explodir na Champions é o Hulk. Fez um jogo jeitosinho, mas falta alguma coisa que até sei o que é. Falta-lhe saber esconder a bola como tão bem o faz Varela. Quando souber esconder a bola e escolher a melhor altura para arrancar, então será um caso sério.
Tendo em conta os últimos 40 minutos de jogo, fiquei com uma sensação amarga, uma vez que o Porto fez um grande jogo, sendo que merecia, talvez, melhor sorte. Mesmo assim, este era um resultado esperado e o apuramento não ficou de forma nenhuma em causa, ainda por cima depois do empate do Atlético de Madrid em casa. Estou confiante nesta equipa e estou, obviamente, confiante em mais um apuramento.
"teve foi o azar de sofrer logo a abrir na segunda parte" - ou a sorte de não ir para intervalo com 2 ou 3 no saco. Depende da perspectiva, não é?
ResponderEliminarDuas notas de um não-portista.
- porque é que Jesualdo inventa sempre que joga com equipas inglesas, e sempre com maus resultados? Ontem ouvi, que nos últimos 11 jogos que o FCP fez em Inglaterra, perdeu 9 e empatou 2.
O que teria sido o comportamento do FCP, se Varela e Facão tivessem jogado de início, como seria lógico? É que até estes jogadores entrarem, o FCP teve muitas dificuldades em jogar cara a cara com o Chelsea.
E depois aquela declaração no final: "dominámos e controlámos o Chelsea". Deve ser para rir, não? Que jogo é que Jesualdo viu?
Será que Ancelloti se sentiu dominado e controlado pelo FCP?!?!
Por isso, e mais uma vez, nota negativa para Jesualdo. Mas como sou suspeito...
Também tens razão, mas prefiro ver o copo meio cheio até porque já estou farto do ditado Português "o Português tem sempre sorte". Já dizia o Camexias, "partiu as pernas, mas até teve sorte".
ResponderEliminarRealmente o Jesualdo inventou, mas desta vez (ao contrário das outras) a coisa até lhe correu bem. Mesmo nas vezes que lhe correu mal, acabou por ficar em primeiro do grupo. Há coisas fantásticas, não há?
Por isso, voto de confiança ao Jesualdo, pois estava a jogar com o Chelsea e não com o Everton (embora também azul).
Termino com o comentário do Ancelotti: "foi dificil controlar o ataque o FCP. O FCP pratica um futebol bonito".
Eis um comentário de um jornalista que vinha no the Guardian:
ResponderEliminar"É bom pensar que há uma equipa portuguesa que pode, uma vez mais, fazer frente aos clubes dos países mais ricos."
"É bom pensar que há uma equipa portuguesa que pode, uma vez mais, fazer frente aos clubes dos países mais ricos."
ResponderEliminarResta saber que equipa é essa :-)
A minha questão não está relacionada com o que o FC Porto fez, mas sim o que podia ter feito.
ResponderEliminarSe fosse portista, tinha ficado com uma sensação de alguma frustração, pelo que podia ter acontecido se Jesualdo não inventasse.
Just that.